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sábado, 6 de abril de 2019

Mourão nega ser contraponto a Bolsonaro: “Eu complemento o presidente”

O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, rechaçou neste sábado (6/4) críticas de que estaria atuando como um contraponto ao presidente Jair Bolsonaro (PSL). “Jamais. Eu sou complementar ao presidente, eu complemento ele”, disse Mourão, ao ser questionado se adotava um antagonismo ao estilo do chefe do Executivo.

Aliados do presidente têm se incomodado com o que consideram agendas do vice-presidente que “destoam da linha do governo” e declarações recentes de Mourão que “parecem contrariar ou desautorizar posições prévias do presidente”, segundo fontes do governo.
A fala de Mourão aconteceu nos Estados Unidos, onde ele tem agenda criticada por ala do governo. Os encontros do vice-presidente na manhã deste sábado incluíram, por exemplo, uma reunião de cerca de uma hora com o ex-ministro Mangabeira Unger, que já criticou o governo Bolsonaro. Mangabeira foi também o guru de Ciro Gomes (PDT) durante a campanha eleitoral de 2018.
Nessa sexta (5), no evento organizado por alunos brasileiros de Harvard e do MIT, Ciro afirmou que Mourão quer “de forma descarada” ocupar o lugar de Bolsonaro e chamou o presidente de “idiota”.

O vice-presidente entrou na mira de ala do governo mais alinhada com o escritor Olavo de Carvalho. Mourão minimizou os incômodos e disse não se importar com críticas. “A crítica faz parte do jogo político, eu não me importo com crítica”, disse Mourão neste sábado.

Segundo ele, Mangabeira Unger falou a ele sobre “a proposta que ele tem hoje de economia do conhecimento, que é a visão que ele tem do mundo moderno”. “A produção industrial começa a atingir seu limite e o conhecimento passa a ser algo que vale muito dinheiro”, explicou Mourão.

Encontro com Mike Pence
O vice-presidente também se reuniu com o empresário Jorge Paulo Lemann e com a comunidade de imigrantes brasileiros na reunião de Boston. Mourão está nos EUA para participar da Brazil Conference, evento organizado pelos alunos de Harvard e do MIT. Nesta segunda (8), ele participará de um encontro com o vice-presidente dos EUA, Mike Pence, na capital dos Estados Unidos.
Por incomodar uma ala do governo, a viagem de Mourão é encarada como uma “viagem pessoal” dentro do governo. Apenas a visita a Pence teria contado com o intermédio da área internacional do Planalto.
A agenda de Mourão prevê ainda uma entrevista à rede de televisão CNN. A emissora é crítica ao presidente dos EUA, Donald Trump, que já chamou jornalistas da CNN de “fake news”. Quando esteve em Washington, há pouco mais de 15 dias, Bolsonaro decidiu dar uma entrevista à FOX News, a emissora que é geralmente elogiada por Trump e frequentemente escolhida pelo governo americano para entrevistas exclusivas. O governo Bolsonaro tem feito um movimento de aproximação da gestão de Trump. Metropoles

Operação na BR-163/PA avança em 2018 com conclusão em 2019

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT, em parceria com o Exército Brasileiro e a Polícia Rodoviária Federal, implantou algumas ações na BR-163/PA para manter a trafegabilidade no trecho não asfaltado da rodovia durante o inverno amazônico, período de intensas chuvas na região, que coincide com o escoamento da safra de grãos da região Centro-Oeste para os portos da região Norte. Dentre as principais iniciativas na operação, estão: inspeção diária da rodovia para atuação preventiva ou emergencial; monitoramento e controle de tráfego para garantir a segurança dos motoristas; sistema de informação com ampla divulgação.

Dos 710 quilômetros da BR-163/PA localizados desde a divisa com Mato Grosso até a entrada para o Porto de Miritituba, 654 quilômetros já foram pavimentados pelo DNIT, representando um investimento de mais de R$ 2 bilhões de reais do Governo Federal. Os quase 56 quilômetros a serem asfaltados estão divididos em dois lotes de obras, sendo um deles, ao sul da Vila do Caracol, sob a responsabilidade do Exército. No período de chuvas intensas, as obras concentram-se basicamente em serviços de manutenção para garantir a trafegabilidade na rodovia. São realizadas ações de recomposição do revestimento primário da pista e de drenagem, além de colocação de rocha. O próximo período chuvoso está previsto para iniciar em novembro/2018.

O trecho da BR-163/PA mais afetado pelas chuvas, próximo à Vila do Caracol, que estava em leito natural, hoje está com os serviços de terraplenagem e drenagem realizados e de pavimentação em execução, o que elevou o nível da rodovia. Somente entre junho e outubro de 2018 já foram pavimentados mais de 33 quilômetros no trecho ao norte da Vila do Caracol, e o objetivo principal da Autarquia é concluir 100% deste trecho pavimentado em 2018. O principal empecilho para não atingir o planejamento deste ano são as chuvas atípicas que estão acontecendo na região. Com o avanço físico das obras neste trecho agora restam sete quilômetros, que estão com as camadas preliminares de pavimentação realizadas e com previsão para receber o pavimento asfáltico no período de novembro de 2018, a depender das chuvas.

Já em relação às obras sob responsabilidade do Exército Brasileiro houveram grandes avanços com a eliminação dos principais pontos de gargalos na trafegabilidade, que são as serras da Anita e do Moraes. Por ter um greide elevado para contornar as serras, e por estar em revestimento primário, estes trechos são constantes alvos de bloqueios neste período pelo tráfego pesado de carga. A serra do Moraes já foi 100% concluída e a previsão é de eliminação integral da serra da Anita neste mês de novembro, com a conclusão da mudança do traçado da rodovia com tráfego no novo trecho construído e pavimentado, que já está em operação na serra do Moraes sem o elevado greide, que dificultava a passagem dos caminhões na região.
Além destes, outro ponto da rodovia no trecho do Exército está em vias finais de pavimentação para permitir melhorias sensíveis na qualidade da via para o transporte de cargas, reduzindo assim o custo da produção agrícola do país. No total, dos 51 quilômetros faltantes do início do ano de 2018 existe um planejamento de avançar 15 quilômetros no trecho. Já foi possível a conclusão de três quilômetros de pavimentação no trecho, que tem duas frentes de serviço de pavimentação com objetivo de cumprir a meta planejada. Este corredor vem se consolidando como rota alternativa ao escoamento da produção para o Porto de Santos, em São Paulo, que já se encontra bastante saturado. A carga teria rota para o Porto de Miritituba, no Pará, através da pavimentação completa da BR-163.

A conclusão integral da pavimentação do trecho entre a divisa dos estados de Mato Grosso e Pará até a cidade de Santarém/PA está estimado em R$ 2,55 bilhões de reais. O DNIT planeja a conclusão da pavimentação do corredor até o distrito de Miritituba para o ano de 2019. ASCOM/DNIT
29/10/2018

Pastor é indicado para chefiar Secretaria de Esportes de Alto Rendimento

A Secretaria Especial de Esporte terá um pastor evangélico ocupando a chefia do cargo considerado mais importante da autarquia. A indicação foi feita pelo ministro da Cidadania, Osmar Terra (MDB).

O pastor João Manoel Santos Souza (MDB-MA) foi escolhido para chefiar a Secretaria Nacional de Esporte de Alto-Rendimento (SNEAR). Ele tem ligações com o ex-senador e ex-presidente José Sarney.
A definição do nome aconteceu após um longo e intenso diálogo entre Terra e o general Marco Aurélio Vieira, secretário especial de Esporte, de acordo com informações do portal Lance!.

Segundo informações do blog Olhar Olímpico, o pastor não tem histórico de atuação no esporte, tendo atuado exclusivamente em suas funções eclesiásticas, além de ligações políticas com Sarney.

Uma das atribuições da SNEAR é o direcionamento dos recursos para eventos realizados no Brasil, gerir a Lei de Incentivo ao Esporte, o Bolsa Atleta e tratar das relações com comitês como o COB e as confederações das diferentes modalidades.

Achado arqueológico inédito revela antigo vilarejo judaico onde viveu Abraão

Arqueólogos do departamento de Autoridade de Antiguidades de Israel disseram ter encontrado um antigo vilarejo judaico, de aproximadamente 2 mil anos, localizado na cidade de Beersheba, no sul de Israel, local onde viveu o patriarca da fé Abraão e onde Jesus Cristo realizou milagres.

A pesquisa foi realizada em parceria com a Universidade Ben-Gurion do Negev, e liderada pelo Dr. Peter Fabian e o Dr. Daniel Varga, da Autoridade de Antiguidades de Israel, segundo informações do Breaking Israel News.

Nas escavações foram possíveis identificar uma lâmpada decorada com um candelabro de sete braços, vasos de rochas calcário, na época considerados recipientes imunes à contaminação por bactérias e restos de uma torre de observação.

Com isso, os pesquisadores concluíram que na região havia uma atividade típica de comunidade judica, entre século I dC até a Revolta de Bar Kochba em 135 dC.

“Restos do assentamento cobrem uma área de c. 2 dunams (aproximadamente meio acre) e incluem várias estruturas e instalações, como as fundações de uma grande torre de vigia, instalações de panificação, antigos poços de lixo e um sistema subterrâneo que provavelmente foi usado como um banho ritual judaico (mikveh)”, disseram os arqueólogos.

Os cientistas também destacaram os “sinais de uma conflagração descobertos em algumas das estruturas”, o que para eles “evidenciam uma crise que o assentamento experimentou, provavelmente a da Primeira Revolta Judaica em c. 70 CE.”.

Uma pequena peça com a imagem de um menorá de nove braços, isto é, um candelabro, empolgou bastante os arqueólogos, pois se trata de algo muito raro evidenciando a cultura religiosa naquela época. “Esta é provavelmente uma das primeiras representações artísticas de uma menorá de nove ramos já descoberta”, disse Fabian e Varga.

“É interessante notar que das poucas lâmpadas encontradas representando uma menorá, estas nunca são de sete ramificações. Isso estava de acordo com uma decisão do Talmud babilônico [escrita durante o exílio babilônico no século 6 aC] afirmando que apenas a menorá no Templo poderia ter sete ramos e, portanto, as lâmpadas usadas em contextos domésticos comumente tinham de oito a onze ramos”, concluem.

Lula completa um ano de prisão com finanças deterioradas

Na noite da última quarta-feira (3), em um bar da zona oeste de São Paulo, o Instituto Lula promoveu um leilão de 50 lotes de fotos doadas por diferentes fotógrafos profissionais que registraram imagens do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas últimas décadas. Cada peça continha o autógrafo do autor da foto e do próprio ex-presidente.

O evento rendeu ao caixa do instituto cerca de R$ 624 mil, e o dinheiro arrecadado servirá para tapar buracos nas finanças do instituto e também capitalizar a defesa do ex-presidente, que reclama da falta de recursos. Lula está preso desde 7 de abril de 2018 em um cela especial da Polícia Federal em Curitiba.
O ex-juiz federal Sergio Moro, que era o responsável pela Operação Lava Jato, bloqueou mais de R$ 600 mil de contas bancárias e cerca de R$ 9 milhões que estavam depositados em dois planos de previdência privada do ex-presidente. Além do dinheiro, apreendeu quatro imóveis e dois veículos. 

Também sofreu bloqueio o espólio da ex-primeira-dama Marisa Letícia, morta em fevereiro de 2017.
O Instituto Lula vai usar boa parte do dinheiro obtido no leilão de fotos para pagar uma dívida que tem com a empresa Lils Palestras, que pertence ao ex-presidente, e que tem custeado os advogados que o defendem nos processos oriundos da Operação Lava Jato.

“A empresa de palestra [Lils Palestras] não tem nenhum recurso mais. Todo recurso que ela tinha se gastou para pagar a defesa do Lula”, diz Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula e sócio minoritário da Lils Palestras (Okamoto tem 2% da empresa, e Lula, 98%).

“Então a gente está estudando usar uma parte deste dinheiro [da venda das fotos] para pagar os advogados e a Lils. Devolver o dinheiro para a Lils do empréstimo que ela tinha feito para o instituto, para pagar os advogados”, completa Okamotto.

Por lei, o Instituto Lula não pode custear a defesa do ex-presidente, mas sua empresa de palestras, sim. “A Lils doou bastante dinheiro, uns R$ 700 mil para o Instituto Lula. Emprestou mais uns R$ 700 mil. Desde que começou a Lava Jato o instituto começou a ter mais dificuldade para arrecadar [com empresários]”.
Advogados de Lula disseram à Folha que estão com dificuldades para exercer a defesa do petista, desde o bloqueio das contas e dos bens do ex-presidente, decretado por Moro no início de 2018. 
Falta dinheiro para custear deslocamentos (Lula responde a processos em Curitiba e Brasília, além de São Paulo, onde ficam os advogados) e até para contratar pareceristas. 

Recentemente os juristas Lenio Streck e Geraldo Prado fizeram pareceres para Lula, mas de graça.
O escritório de advocacia também mantinha uma página na internet para divulgar as posições da defesa de Lula sobre os andamentos da Lava Jato, um canal de resposta às divulgações feitas pela força tarefa da Lava Jato. Sem verba, o contrato com a equipe de quatro pessoas que cuidava do site foi rescindido.

Segundo Okamotto, Lula já gastou de R$ 4 milhões ou R$ 5 milhões em sua defesa.
Com o estrangulamento financeiro o Instituto Lula precisou se readequar ao novo momento. "Demitimos gente", diz Okamotto. Segundo o presidente do instituto, houve cortes de pessoas na faxina, na manutenção e também na direção do instituto.

Petistas que acompanharam Lula desde a fundação do PT e que exerciam cargos remunerados na direção da instituição foram desligados, caso de Clara Ant, que cuidava da agenda e de subsídios, Luiz Dulci, que tratava de movimentos sociais, e Paulo Vanucchi, que fazia ações na área de direitos humanos.

Hoje eles só atuam de maneira voluntária e esporadicamente, segundo Okamotto. O salário de um diretor do Instituto Lula era de cerca de R$ 20 mil.

Com o instituto e a empresa de palestras sem dinheiro, sobrou para o PT bancar um auxiliar para Lula em Curitiba. Um funcionário do partido, chamado Marco Aurélio, mudou-se para para a capital paranaense para dar suporte às necessidades do ex-presidente.

A principal função do petista é receber emails de familiares, amigos e correligionários do petista, imprimir e levar para os dois advogados visitam Lula diariamente. Eles entregam para o ex-presidente, que responde em cartas escritas à mão. Esses manuscritos, então, são levados para Marco Aurélio, que tira uma cópia e envia por email para os destinatários.

Além de Marco Aurélio, Lula tem quatro seguranças que se revezam em tarefas básicas como compra de materiais de higiene, roupa e alimentos para o petista, além de escoltar a família durante a visita. Por lei, todos os ex-presidentes têm direito a esses quatro seguranças, além de dois motoristas, dois carros oficiais à disposição e dois assessores.

A Folha revelou que o governo federal desembolsa cerca de R$ 50 mil mensais em salários há quase um ano para custear a assessoria e a segurança do ex-presidente Lula, mesmo ele estando preso em Curitiba.

O benefício de Lula chegou a ser cassado um mês após a prisão por decisão de um juiz federal de Campinas (SP). A defesa do petista recorreu e o TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) restabeleceu o direito do ex-presidente a ter os assessores.

Segundo os advogados, entre as funções dos seguranças de Lula está a de catalogar as mais de 30 mil cartas que o ex-presidente recebeu desde que foi preso. Boa parte das correspondências chega até Lula na prisão. O ex-presidente também recebe presente de admiradores.

O material foi enviado para um grupo de professores, estudantes e pesquisadores de universidades europeias, liderados pela historiadora francesa Maud Chirio, professora da Universidade de Marne La Vallée e doutora pela Universidade Paris I, que prepara o lançamento de um site com essas cartas traduzidas para o inglês, italiano, francês e espanhol. Folha

'É incrível como a nossa elite é passiva', diz Luciano Huck nos EUA

Cotado antes das eleições de 2018 para uma candidatura à Presidência da República, o apresentador Luciano Huck, da Rede Globo, disparou contra a elite brasileira: "Adora reclamar, mas na hora de botar a mão na massa, todo mundo sai correndo".

Em palestra no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, por sua sigla em inglês), em Cambridge (EUA), Huck convocou elites a "colocarem a mão na massa" e não "torcerem o nariz" em discussões sobre o abismo social que divide brasileiros ricos e pobres.

"A gente não pode fugir dessa discussão da redução da desigualdade. Muitas vezes você fala e as pessoas fazem cara feia. 'Ah, mas não é assim, não pode usar esse termo'. Claro que pode."

O "ex-quase-presidenciável" repetiu diversas vezes que já viajou o Brasil inteiro nos últimos 20 anos - "dois ou três Estados por semana".

Nas viagens, ele diz, aprendeu a se "preocupar com a geladeira das pessoas". 

"Eu super apoio teses liberais para a economia. Mas acho que as teses liberais por si só não vão puxar para a sociedade a dona Marlene, de 46 anos, semi-analfabeta, morando com 6 filhos no sertão do Cariri", afirmou.  

"Ela vai precisar de rede de proteção social."

Ministro da Educação

Um ano depois de causar frisson com uma pré-candidatura ao Planalto que acabou não se confirmando, Huck criticou a polarização do país à plateia de estudantes e autoridades que participa do seminário Brazil Conference, organizado por alunos das universidades de Harvard e do MIT.

"A gente tem que derrubar os muros ideológicos, ainda mais num pais tão machucado como é o Brasil hoje em dia", disse. "A gente tem que construir novos modelos econômicos que sejam adequados corretos e coerentes com o tempo que a gente está vivendo."
"Para mim, seria muito mais confortável ficar protegido nos muros do Projac (complexo de produções da Rede Globo) ou da minha casa", diz. "Mas não é isso que vou fazer e estou fazendo. Quero ser um cidadão cada vez mais ativo."

Apesar do discurso totalmente pautado em políticas públicas, o apresentador não comentou abertamente possíveis pretensões de concorrer a cargos eletivos.

Ele se limitou a comentar sua atuação nos bastidores, como articulador do grupo Renova, que nas últimas eleições elegeu 17 dos 123 candidatos novatos que patrocinou. 

"Quando a gente abre a caixinha para pensar políticas públicas, é difícil voltar atrás", disse.
Em sua principal menção ao governo de Jair Bolsonaro, criticou o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez, enquanto comentava as próprias visitas a escolas públicas pelo país.

"Quando você conversa com pessoas e institutos e fundações, tem tanta gente legal. É só colocar em prática", disse. 

E completou: "Não é o que a gente está vendo do nosso ministro da Educação. Não vou entrar em política, mas não dá."

Em outra breve referência ao governo, ele criticou a defesa à posse ou porte de armas.
"Isso não vai resolver problema nenhum de violência, só vai matar mais gente."

Capitalismo e favelas

Huck contou que costuma passar por pelo menos três favelas no trajeto entre sua casa, no bairro do Joá, no Rio de Janeiro, e o aeroporto.

"Pessoalmente, não sei vocês, não tem nenhum país no mundo que eu admire profundamente ou que entenda como país de excelência que ainda tenha favelas", afirmou.
"Tem solução? Claro que tem. Cingapura não tem mais favela."
Em meio às críticas à passividade das elites, o apresentador ressaltou que "não tenho nada contra os apartamentos de milhões de dólares, está tudo certo". 

"Quando falo de redução de desigualdades, eu falo de puxar as pessoas lá de baixo."
O apresentador fez ressalvas em meio a um elogio ao sistema capitalista.

"Eu desconheço qualquer sistema que tenha sido mais eficiente que o capitalismo para resgatar gente da pobreza. Comunismo não deu certo. O capitalismo é incrível, mas é que nem uma fera, um leão. Se você não domar ele direito, ele vai nos devorar." bbc

Bolsonaro garante transferência da embaixada para Jerusalém

 
A transferência da embaixada brasileira foi uma promessa de campanha do presidente Bolsonaro.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, reforçou sua intenção de transferir integralmente a embaixada brasileira em Israel de Tel Aviv para Jerusalém.

Em conversa com jornalistas, nesta segunda-feira (1º), Bolsonaro disse que a “autonomia” do Brasil para definir onde instalar sua representação diplomática deve ser respeitada.

Questionado sobre as críticas da Palestina após o anúncio da abertura de um novo escritório brasileiro em Jerusalém, Bolsonaro afirmou ser “direito deles reclamar”.
Segundo a VEJA, o chefe do Executivo declarou:
“Se eu fosse abrir negociações com Israel agora, eu botaria a embaixada onde? Seria em Jerusalém. Eu não quero ofender ninguém. Agora, eu quero que respeitem a nossa autonomia.”
Bolsonaro acrescentou:
“Eu tenho um compromisso, mas meu mandato vai até 2022. A gente tem que fazer as coisas devagar, com calma.” renovamidia