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terça-feira, 9 de abril de 2019

Senado aprova repasse de emendas a estados e municípios sem intermediação de governo federal

Com Brasília repleta de prefeitos endividados que participam da Marcha dos Prefeitos, senadores aprovaram em dois turnos nesta terça-feira (9) uma proposta de emenda à Constituição que permite o repasse de emendas parlamentares diretamente a estados e municípios sem intermediação do governo federal.

Sob o argumento de desburocratizar a liberação de ajuda às suas bases, o dinheiro de emendas individuais impositivas poderá chegar aos caixas de prefeituras e governos estaduais sem uma destinação específica e sem a fiscalização e o cumprimento de exigências feitas atualmente pela Caixa Econômica Federal e órgãos federais de controle.

A nova legislação permite que a verba seja utilizada para pagamento de pessoal. Além disso, o projeto tira da União a possibilidade de remanejar recursos que eventualmente ficam retidos por falhas nos convênios ou restrições feitas pela Caixa.

"Hoje, nós fazemos as emendas ao Orçamento, elas precisam ser aprovadas, o governo federal pode contingenciar. O governo federal, através da Caixa, faz uma série de exigências de haver convênio para poder destinar aquele recurso. Qualquer filigrana jurídica trava a destinação e a utilização do recurso. O que estamos fazendo é uma ligação direta, sem a Caixa Econômica Federal", explica o relator da proposta, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

A PEC foi aprovada no Senado, em primeiro turno, com 62 votos a favor, 4 contra e 1 abstenção. No segundo turno, foram 62 votos a favor, 3 contra e 1 uma abstenção. A proposta ainda precisa passar pela Câmara.

Apesar de o senador Major Olímpio (PSL-SP), líder do partido do governo, ter votado a favor da emenda, as senadoras do PSL Juíza Selma (MT) e Soraya Thronicke (MS) votaram contra, assim como Eduardo Girão (PODE-CE). O senador Plínio Valério (PSDB-AM), votou contra no primeiro turno e não votou no segundo. O senador José Serra (PSDB-SP) se absteve.

Pelo texto, as emendas de cada parlamentar, que são de pagamento obrigatório, podem chegar a estados e municípios por doação ou com finalidade de despesa definida.

Na primeira modalidade, os recursos são repassados independentemente da celebração de um convênio e passam a pertencer ao estado ou município. Ou seja, o prefeito ou o governador pode usar este dinheiro como bem entender, sem que o parlamentar defina uma obra.

Como o texto não faz nenhuma ressalva, o relator entende que este dinheiro pode ser usado no pagamento de despesas com pessoal.

Nos casos de doação, a fiscalização ficará a cargo dos órgãos de controle interno dos estados e municípios e pelos TCMs (Tribunais de Contas dos Municípios) e TCEs (Tribunais de Contas dos Estados).

Já quando a transferência se der com finalidade definida, o deputado ou senador estabelece para onde vão os recursos e os gestores municipais e estaduais não podem utilizá-los com folha de pagamento.
Neste caso, a fiscalização será feita pelos órgãos de controle interno federais e pelo TCU (Tribunal de Contas da União).

"O problema é que o recurso de uma emenda é destinado ao município que, às vezes, deixa de cumprir as formalidades, às vezes está com negativações, às vezes a Caixa impõe uma série de restrições. A Caixa, inclusive, cobra valores muito elevados para fazer o monitoramento e o repasse desses recursos. O que esta emenda faz é simplificar esta relação", argumenta o relator.

Além de perder um instrumento de negociação, o governo federal deixará de administrar recursos que, pela legislação atual, são liberados de acordo com o andamento de cada obra ou programa.
"[A União] Perde um pouco da possibilidade de fazer remanejamento diante de alguma falha de convênio ou alguma obstrução da Caixa Econômica  Federal", diz Pacheco.

Em busca de apoio para aprovar a reforma da Previdência, o presidente Jair Bolsonaro havia dito de maneira genérica, no evento com prefeitos pela manhã, que garantiria o repasse de mais recursos da União às cidades.

"Conversei com o Paulo Guedes ontem. Dei o sinal verdade. Vamos apoiá-los na majoração do fundo de participação dos municípios com uma emenda constitucional", disse Bolsonaro.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse que conversaria com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para que a votação na Casa vizinha se desse ainda nesta quarta-feira (10). Maia, no entanto, viajará para Nova York neste mesmo dia.

Senadores que passaram o dia atendendo a prefeitos de seus estados comemoraram a aprovação da emenda constitucional.

"Esta PEC, sem nenhuma dúvida, é a mão estendida ao pacto federativo. Vossa excelência dá o primeiro grande passo e atende a 5.570 prefeitos que hoje estavam numa marcha com o pires na mão", disse o senador Telmário Mota (PROS-RR).

Houve quem apontasse que a PEC afrouxa a fiscalização.

"Indo diretamente para o município, apenas com o controle do Tribunal de Contas do Estado e do Município, eu acredito – e tirando a Caixa Econômica, que faz um controle, que tem também um trabalho de obras sociais – que não é, no meu modo de entender, em princípio, salutar para a transparência, para a fiscalização correta do dinheiro público que nós nos propomos fazer", disse Eduardo Girão.

"Podemos fazer questionamentos, colocar em dúvida a eficiência da fiscalização sem a presença do Tribunal de Contas da União e da CGU [Controladoria-Geral da União], mas, indiscutivelmente, nós estaremos eliminando burocracia que causa ineficiência administrativa e desperdício do dinheiro público", ponderou Alvaro Dias (PODE-PR).

Outros senadores procuraram rebater as críticas sobre a fiscalização.
"Vamos encaminhar [os recursos] diretamente a quem vai executar as obras. E não assiste verdade que vai facilitar ou vai relaxar a fiscalização. Há fiscalização demais! O dinheiro precisa ir direto para o município", disse Jorginho Mello (PR-SC). Folha

Deputados acusam líder do PSL na Câmara de entrar armado em sessão da CCJ

Uma grande confusão entre parlamentares governistas e de oposição tomou conta da Câmara dos Deputados nesta terça. A sessão em que o relator da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça, deputado Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG), apresentaria o seu parecer, foi interrompida por 15 minutos após o deputado Bismarki (PDT-CE) acusar o deputado Delegado Waldir (PSL-GO) de estar armado. Waldir afirmou que só portava o coldre, sem o revólver. Veja a confusão:Vídeo via @mateusferraz

Pessoas valorizam fé, em vez de estudo e trabalho, para melhorar de vida

A fé religiosa é o aspecto mais importante para melhorar de vida para 28% dos brasileiros, segundo uma pesquisa divulgada pela ONG Oxfam Brasil. Esse percentual supera até mesmo aqueles que consideram os estudos (21%), o trabalho (11%) e ganhar mais dinheiro (8%) como o mais importante para ter uma vida melhor.

Ter acesso à saúde foi citado como o mais importante para a melhoria de vida de 19% dos entrevistados na pesquisa da Oxfam, ocupando a terceira posição.

Outros itens apontados na pesquisa como prioritários para a melhoria de vida foram: ter acesso à aposentadoria (6%), apoio financeiro da família (5%) e cultura e lazer (2%).

Veja abaixo o que os brasileiros consideram mais importante para melhorar de vida, segundo a Oxfam:
  • Fé religiosa: 28%
  • Estudar: 21%
  • Ter acesso a atendimento de saúde: 19%
  • Crescer no trabalho: 11%
  • Ganhar mais dinheiro: 8%
  • Ter acesso à aposentadoria: 6%
  • Apoio financeiro da família: 5%
  • Cultura e lazer: 2%
Importante apontar como a renda, pura e simples, não é vista como aspecto prioritário para uma vida melhor. Oxfam Brasil

Pesquisa ouviu 2.086 pessoas em todo o país

A Oxfam encomendou a pesquisa ao Instituto Datafolha, que entrevistou pessoalmente 2.086 pessoas em 130 cidades de todos os estados brasileiros. As entrevistas foram feitas entre os dias 12 e 18 de fevereiro. A margem de erro para a amostragem geral é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%.

Por ser uma pesquisa amostral realizada em locais de grande circulação de pessoas, o Datafolha definiu uma amostra que busca refletir o perfil da sociedade brasileira conforme o último Censo, informou a Oxfam.
informepolicial

Índio manda recado pra Bolsonaro em show de lollapalooza (vídeo)

Em show do lollapalooza, que reúne milhares de pessoas de diversos países, uma oportunidade foi dada a um índio representante dos povos Guaranis, que de maneira indireta mandou um recado para o presidente Jair Bolsonaro.
"A população indígena no mundo é 5% da população. Nós povos indígena, protegemos 82% da biodiversidade do mundo. Falam que é muita terra pra pouco índio, mas é pouco índio protegendo a vida pro mundo inteiro sobreviver. Nós povos indígenas estamos sendo perseguidos, estamos sendo assassinados e muitos. Nós estamos lutando pela vida, o homem mais poderoso do mundo no meio da floresta sem nada, ele não vai sobrevivência. O poder da vida tá na natureza. Salve o planeta! Salve a Terra!  Não ao genocídio dos povos indígenas. Vamos lutar pela sobrevivência das futuras gerações."

Jair Bolsonaro em entrevista ao programa Pingo nos IS da JovemPan, afirmou que irá restringir e corrigir demarcações de terras indígenas, pois, segundo ele, é muita terra pra pouco índio e que deveria ser revisto.


PR diz ser favorável à reforma da Previdência, com "alguns ajustes"

Presidente de honra do PR, o ex-ministro Alfredo Nascimento afirmou  nesta terça-feira, após reunião com o presidente Jair Bolsonaro, que o partido é favorável a aprovação da reforma da Previdência "com alguns ajustes". "Vamos votar com o governo, mas não vamos fechar questão", afirmou.

Segundo ele, os ajustes devem ser feitos na proposta de mudança da aposentadoria rural, no Benefício de Prestação Continuada (BPC) e também na proposta para os professores. "Não abrimos mão de defender os professores e também aposentadoria rural", declarou.

Nascimento disse ainda que o PR não quer participar do governo e é independente. "Vamos avaliar a cada votação", disse. "Temos 39 deputados e é um partido que conta para essa reforma. Estamos conversando porque entendemos que é importante para o país", completou.

O presidente de honra do PR citou a ideia de Bolsonaro de criar um conselho político com a participação de líderes partidários. "Eu sugeri que se faça então uma pauta prévia", afirmou.

A reunião com o PR foi a primeira desta semana de Bolsonaro com os partidos, desde que ele resolveu entrar pessoalmente na articulação pela reforma da Previdência. Na semana passada, Bolsonaro recebeu líderes e presidentes do MDB, PP, PSDB, PSD, PRB e DEM. Nesta semana, além do PR, presidente marcou encontros com membros do Solidariedade, Avante, Novo, Podemos e PSL. valor

EMICIDA | Era pra esse país está pegando fogo hoje (vídeo)

O rapper Emicida, fez uma declaração ao participar do programa GNT fazendo um apanhado de alguns acontecimentos sociais nos últimos dias.

Ele afirma: "Se o Brasil tivesse respeito pelos seus cidadãos era pra este país está pegando fogo hoje. 80 tiro no carro de uma família que estava indo prum chá de bebê, o pai morreu na frente de um filho de 7 anos. Tá ligado! O militar que atirou debochou quando a mulher desceu do carro. Saca! A gente é do país, em que o segurança do mercado, ele se sente livre pra asfixiar um cara e assinar aquele cara e não acontece nada. Tá ligado! Isso ai é um soco no estômago é um tapa na cara do brasileiro. Pra mostrar como o nosso estado é genocida e a gente precisa urgentemente fazer alguma coisa com respeito a isso."

Bloqueio de R$ 8,2 milhões “inviabiliza sustento da família”, diz Temer

O ex-presidente Michel Temer (MDB) afirmou ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio, que o bloqueio de R$ 8,2 milhões de suas contas no âmbito da Operação Lava Jato “inviabilizou o próprio sustento de sua família”. O magistrado havia ordenado ao Banco Central (BC) um confisco total de R$ 62 milhões de contas e bens de Temer, alvo da Operação Descontaminação, desdobramento da Lava Jato que põe o ex-presidente no papel de líder de organização criminosa para suposta arrecadação de propinas.

Temer teve valores bloqueados em três de suas contas. O BC encontrou e sequestrou R$ 491.889,14 da empresa Tabapuã Investimentos e Participações – controlada pelo ex-presidente.

“A constrição integral dos bens e ativos de Michel Temer, à par de qualquer questionamento acerca de sua legalidade/ilegalidade, inviabilizou o próprio sustento de sua família, tornando-a, por conseguinte, insustentável de ser mantida na extensão em que foi decretada por Vossa Excelência”, afirmou a defesa a Bretas.

“Por mais que se queira resguardar o patrimônio do peticionário de sorte a assegurar, nos dizeres Ministerial, a ‘reparação dos danos materiais e morais causados pelos delitos’, a toda evidência que isso não pode ser feito à custa de sua sobrevivência e de sua família.”

Temer solicitou ao juiz da Lava Jato do Rio que “module o alcance” do bloqueio. O ex-presidente apresentou à Justiça um detalhamento de seus gastos mensais e afirmou que paga, em média, R$ 96.766,31 em despesas.

Os advogados do emedebista argumentaram a Marcelo Bretas que os gastos “não tem como escopo o custeio/manutenção de despesas com luxos e, portanto, supérfluas”. Segundo a defesa, os valores asseguram a Temer “condições de arcar com as suas despesas domésticas mensais”.

“O quantum acima fixado se limita ao necessário para fazer frente às despesas fixas mensais do peticionário e, ainda, aquelas de natureza extraordinárias, as quais não são passíveis de serem arbitradas neste momento, justamente em razão desta característica”, apontaram os defensores. Exame