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quinta-feira, 9 de maio de 2019

Globo demite 40 jornalistas e âncora ataca Bolsonaro

A Rede Bahia, afiliada da Globo, demitiu na última segunda-feira (6) cerca de 40 jornalistas de duas de suas principais afiliadas no estado: TV Oeste e TV São Francisco.

Segundo reportagem do site Notícias da TV, a agora ex-âncora do BATV, Priscila Guedes, reclamou da demissão e utilizou o Instagram para disparar contra o presidente da República, Jair Bolsonaro:  

“Bolsonaro é o caralho. Lula livre, porra!”

Em outra publicação na mesma rede social nesta terça-feira (7) Priscila aproveitou para agradecer aos quase cinco anos na TV São Francisco, mas frisou as dificuldades que ela a sua equipe passaram na emissora:
“A casa ajudou bastante, foi uma escola… grandes profissionais, grandes amigos e companheiros do dia a dia, dos perrengues (e que perrengues, a gente devia ganhar por insalubridade). Saio com saúde, experiência e muita gratidão a todos os meus amigos de trabalho. No meu último jornal, me despedi como de costume, mas não como queria. Por isso, deixo aqui minha despedida pro povo do Norte da Bahia e Vale do São Francisco, que me acompanhava todos os dias.”
A situação financeira da Rede Globo aparenta não estar muito boa. A emissora vem demitindo funcionários e reduzindo os salários das suas principais estrelas.
O faturamento do veículo da velha imprensa caiu 15% nos últimos cinco anos. Os executivos têm argumentado que a concorrência do streaming e a nova realidade do mercado publicitário fez diminuir as receitas, inviabilizando os rendimentos muito altos,como noticiou a RENOVA.

PF e FBI: israelense morador do DF arrecadou U$ 15 milhões na dark web

O esquema do israelense Tal Prihar, morador do Lago Sul, acumulou 15 milhões de dólares em bitcoins devido a 40 mil transações ilegais realizadas por meio de seu site na dark web – camada da internet que não pode ser acessada por meio de mecanismos de busca comuns, como o Google. Ele foi preso na última segunda-feira (06/05/2019), em Paris, França, na operação conjunta da Polícia Federal e do FBI (o Departamento Federal de Investigação dos Estados Unidos) para combater crimes praticados nas redes.

Os Estados Unidos irão confiscar quatro carteiras virtuais e três contas bancárias que estavam em nome de Prihar e de seu sócio, Michael Phan, também preso na ação policial. A Procuradoria-Geral do estado da Pensilvânia deu mais detalhes, nesta quarta-feira (08/05/2019), de como funcionava o esquema de crimes praticados pela dupla. O endereço que eles comandavam era a porta de entrada para sites de venda de drogas, entre outros negócios ilegais, ao redor do mundo.

“Essa é a ação mais significativa da história contra a dark web”, disse o procurador-geral do estado americano, Scott W. Brady. “A Procuradoria-Geral dos EUA usou todo o seu conhecimento cibernético para atacar a venda de opioides. Esse caso significa o primeiro ataque à grande estrutura que apoia e promove a venda de drogas.”

Segundo as investigações, os israelenses Tal Prihar e Michael Phan controlavam o site DeepDotWeb, responsável não apenas por indicar sites em que é possível comprar drogas, como heroína, cocaína, MDMA e LSD, mas também por ensinar novos usuários a adquirir entorpecentes e outros produtos contrabandeados ou relacionados a fraudes.

O domínio foi criado em novembro de 2014 e ganhava uma porcentagem de todas as compras que mediava. Os pagamentos eram feitos via bitcoin. Tudo era guardado numa carteira virtual e posteriormente transferido para a conta de empresas de fachada controladas pelos dois, para fazer a lavagem do dinheiro. O lucro era divido igualmente entre os compatriotas.
“Sites como DeepDotWeb são ameaças globais que necessitam de parcerias internacionais para serem parados”, disse Robert Jones, agente especial do FBI. “Os esforços feitos por todas as agências investigadoras do mundo mandam a mensagem de que nós estamos indo atrás dos operadores desses sites perigosos.”

Apesar de morar em Brasília, Prihar foi preso no Aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, na última segunda-feira (06/05/2019) durante uma viagem. O investigado também é suspeito de crime de pornografia infantil. Já Phan foi encontrado em Israel. Scott Brady preferiu não dar detalhes de como será feita a extradição ou quantos anos os dois podem ficar na cadeia.

A vida de Prihar em BrasíliaTal Prihar mantinha uma rotina discreta na casa em que morava, no Lago Sul. Ele residia com a mulher, também israelense, e quatro filhos pequenos, em uma casa alugada na QL 22 há cerca de um ano. O valor médio do aluguel no mesmo conjunto é R$ 10 mil. O local foi alvo de busca e apreensão, onde os agentes localizaram R$ 1 milhão em espécie, notebooks, smartphones e dispositivos utilizados para a guarda de criptomoedas. Havia dinheiro escondido até mesmo dentro de uma impressora.

A residência possui área de lazer luxuosa com piscina, churrasqueira e sauna. Apesar do conforto, o casal não costumava comprar móveis ou objetos caros. A família tinha um carro modelo SUV e contava com empregada e funcionários para cuidar da piscina e do jardim. As crianças chegaram a estudar em uma escola particular na região, mas desde o início deste ano passaram a ter aulas particulares em casa, que conta com sistema de segurança, como alarme e câmeras.

Segundo uma funcionária, que pediu para não ser identificada, eles eram “pessoas muito simples”. “Tinham aparência humilde. O casal era muito cuidadoso com os filhos. Uma vez nos contaram que o sustento deles vinha de um site. Eu jamais poderia imaginar que ele era envolvido com qualquer tipo de crime”, contou. Ela também disse que a mulher era muito religiosa e seguia os costumes e tradições de Israel. “Fazia muitas orações e respeitava os feriados.”

Discreto, o casal evitava promover festas ou eventos no local. O pouco domínio do português também dificultava a comunicação com os vizinhos. “Ele costumava tomar uma cerveja ou vinho em casa mesmo. Estavam sempre na residência. Quando viajavam, era para Israel ou Europa. Diziam que gostavam de morar no Brasil porque o custo de vida é menor por aqui”, acrescentou outro funcionário.
Nas redes sociais, o suspeito se apresentava como sócio-administrador de uma empresa de marketing. O endereço da firma é o mesmo da residência. Ele também participa de fóruns on-line sobre segurança cibernética.
Ex-morador
Não é a primeira vez que o endereço é alvo da Polícia Federal. Em 2015, os policiais foram ao mesmo local prender o antigo morador José Dirceu. Na época, o ex-ministro cumpria prisão em regime aberto após ter sido acusado no julgamento do mensalão. Ele deixou o imóvel vestindo uma camisa azul, calça social e terno e não foi algemado. Dois carros caracterizados da polícia entraram na garagem da casa para levá-lo.


Deep web e dark web
Professor do Departamento de Informática da Universidade de Brasília (UnB), Jorge Fernandes diz que a dificuldade de rastreamento por parte das autoridades torna as redes obscuras da internet um terreno fértil para criminosos. Segundo o especialista, sem fiscalização, o espaço acaba sendo ocupado por bandidos, pedófilos e traficantes de drogas, armas e, até, órgãos.
Segundo o professor, a deep web é composta por um conjunto de servidores que não são indexados por mecanismos de buscas, como o Google. Por sua vez, a dark web é uma camada ainda mais profunda da rede utilizada por criminosos. “Você tem um submundo de informações e não possui mapeamento completo dele. Eles fazem assim porque gostam de se esconder.”
Jorge Fernandes explica que endereços na zona mais profunda da rede só podem ser acessados por quem conhece o caminho. “Assim como existe em qualquer grupo social, na internet também acabam criando uma estrutura de submundo.”

De acordo com o especialista, o conjunto de protocolos de acesso que os frequentadores da deep web usam dificulta o trabalho da polícia. “Até porque tem uma dificuldade de jurisdição no mundo. Por exemplo, se um computador que tem um monte de coisas ligadas ao crime está hospedado em outro país, a polícia daqui não tem como forçá-lo a sair do ar.” metropoles

Justiça determina novamente a prisão de Michel Temer: “foi uma surpresa desagradável”

Por dois votos a um, o TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região) revogou nesta noite o habeas corpus cedido no fim de março a Michel Temer (MDB). O ex-presidente está em São Paulo e disse a jornalistas que se entregará amanhã:

“Sempre sustentei nessas questões todas que não há prova. Pra mim [a cassação do habeas corpus] foi uma surpresa desagradável, mas amanhã eu me apresento voluntariamente”, disse Temer.

Temer também disse que sua defesa entrará com um pedido de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça.”É uma injustiça, mais que injustiça, com a devida vênia, é uma injuridicidade”, completou Temer.

No Rio, o advogado Eduardo Carnelós disse que negociará com o juiz federal Marcelo Bretas, que havia determinado a prisão de Temer em 21 de março, detalhes da reapresentação do ex-presidente.
Responsável pelos processos da Operação Lava Jato no Rio, caberá a Bretas determinar se Temer ficará detido em São Paulo ou será novamente transferido para o Rio.

O advogado de Temer criticou a decisão dos desembargadores. “Eu só posso lamentar, embora respeitando os desembargadores que assim entenderam. . Considero isso uma injustiça”, criticou. “Considero isso mais uma página triste na história recente do Judiciário brasileiro”. jmnoticia

quarta-feira, 8 de maio de 2019

PSOL apresenta projeto para suspender decreto que facilita porte de armas

Nesta quarta-feira (8/5), o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) apresentou um projeto de decreto legislativo (PDL) que visa suspender os efeitos do decreto nº 9.785, assinado nesta terça-feira (7/5) pelo presidente Jair Bolsonaro, que facilita o porte de armas de fogo para uma série de categorias de profissionais. 

Na lista, há advogados, residentes de área rural, profissional da imprensa que atue na cobertura policial, conselheiro tutelar, caminhoneiros e profissionais do sistema socioeducativo. O texto do PDL afirma que o decreto assinado por Bolsonaro é visto como um "inadmissível retrocesso nas políticas públicas de controle de armas de fogo e do seu uso".
Além disso, o texto critica a atuação do chefe do Executivo. "Está evidente que o chefe do Executivo está legislando por decreto, tanto que há projetos de lei em tramitação no Congresso para dar porte de armas para agente socioeducativo, oficial de Justiça."
O PSOL Nacional também vai apresentar um Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir a corte a inconstitucionalidade do decreto de armas assinado por Bolsonaro. Segundo o partido, Bolsonaro não respeitou as próprias competências e "usurpou as competências do Congresso Nacional, que é o único que pode ampliar as pessoas que podem portar e possuir armas".

Audiência com Moro 

Na audiência da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, da Câmara dos Deputados, realizada nesta quarta (8/5) com a presença do ministro da Justiça, Sérgio Moro, o assunto voltou a ser abordado. 

Moro foi questionado pelo deputado Marcelo Freixo, que solicitou a audiência e é autor do projeto de decreto legislativo. "Porque incluir mais 20 categorias? Porque legislar por decreto? O senhor concorda que o presidente substitua esta casa (Congresso Nacional) e faça uma legislação por decreto no que diz respeito ao porte de armas?", questionou Freixo. CB

Déficit da seguridade social somou R$ 171 bi em 2018

O déficit da seguridade social – Previdência Social, assistência social e saúde – somou R$ 171 bilhões em 2018, informou o secretário de Previdência do Ministério da Economia, Leonardo Rolim. Ele explicou que o cálculo desconsidera a Desvinculação de Receitas da União (DRU), dispositivo que permite o livre remanejamento de até 30% das receitas do governo federal.

O secretário Rolim ressaltou que o déficit da seguridade foi avalizado por três órgãos do próprio Poder Legislativo: Tribunal de Contas da União, Instituição Fiscal Independente (órgão consultivo do Senado) e Consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados. Ele respondeu a questionamento da líder do PCdoB na Câmara, deputada Jandira Feghali (RJ), que afirmara que o déficit da Previdência correspondia a cerca de R$ 50 bilhões em 2018.

Ao considerar apenas a Previdência, Rolim explicou que o déficit do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) somou R$ 195,2 bilhões no ano passado. Ao considerar o regime próprio dos servidores federais e as pensões dos militares, o resultado negativo atingiu R$ 264,4 bilhões em 2018. “Isso equivale a 38% da despesa federal, mais que um terço dos gastos”, explicou.

O secretário ressaltou que a própria Constituição estabelece que tanto o INSS como a previdência dos servidores federais deverão ter equilíbrio atuarial (equilíbrio para cobrir os benefícios no futuro). “A Constituição fala que não deveria ter déficit em nenhum dos dois regimes”, explicou.

Confusão

A audiência, que vinha ocorrendo em clima de tranquilidade, teve seu primeiro momento de confusão quando o ministro da Economia, Paulo Guedes, respondeu a uma cobrança da deputada Jandira Feghali sobre quando a economia voltará a crescer e a gerar empregos. Guedes respondeu que o desemprego atual é reflexo de erros de governos passados e que a reforma da Previdência representa apenas o primeiro passo para reequilibrar a economia.

“Quem fica 16 anos no poder não tem o direito de virar agora, com cinco meses [de governo], e dizer que tem um desemprego enorme e perguntar de onde virá o crescimento. O crescimento virá assim que nós repararmos os rombos, porque os rombos foram amplos, gerais e irrestritos”, disse Guedes, citando em seguida, problemas em fundos de pensões de estatais.

“Para quem estava tão seguro do que está fazendo, temos um aceno. Estamos indo para o caminho da prosperidade, não do da Venezuela. Estou falando do ponto de vista econômico, não político”, acrescentou o ministro. Nesse momento, deputados da oposição começaram a reclamar. O presidente da comissão especial, deputado Marcelo Ramos (PR-AM), chamou a atenção de Guedes e pediu que o ministro se atenha a tratar de questões relativas à reforma da Previdência.

A sessão voltou à normalidade assim que Ramos conclamou aos deputados que não debatessem o desempenho de governos anteriores. Nesse momento, o presidente da comissão foi aplaudido, e a audiência foi retomada.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, acompanhado de vários secretários, participa de audiência pública da comissão especial da Câmara dos Deputados que discute a reforma da Previdência. Essa é a primeira de 11 audiências que serão promovidas pela comissão, que pretende convidar cerca de 60 especialistas para debaterem o mérito da proposta.

“O racismo é uma coisa rara no Brasil”, diz Bolsonaro em entrevista a Luciana Gimenez

Na noite desta terça-feira (7), em entrevista a Luciana Gimenez, apresentadora da RedeTV contratada pelo governo para fazer propaganda da reforma da Previdência, o presidente Jair Bolsonaro voltou a minimizar o racismo estrutural que existe no Brasil.

Durante a entrevista, que muito se assemelhou àquelas feitas em revistas de fofocas, com trocas de afagos e conversas sobre amenidades, o capitão da reserva disse que não é racista pois, na década de 70, teria “salvado” um colega negro do Exército de se afogar. Na sequência, disparou: “No Brasil é uma coisa rara o racismo. O tempo todo tentam jogar o negro contra o branco”.

No início da conversa, Bolsonaro chegou a agradecer Luciana Gimenez pelo espaço que teve em seu antigo programa, o “Superpop”, no passado, quando ganhou projeção nacional. “Agradeço a liberdade que me deu lá”.

Falando pouco de política e de seu governo, o presidente, estimulado pelas perguntas amigáveis da apresentadora, falou sobre intimidades como, por exemplo, o que faz quando bate a fome de madrugada. Ele contou ainda sobre como se interessou pela carreira militar e revelou que atualmente é difícil “escapar” sem ser reconhecido.

Foi neste momento que citou sua recente visita à cidade do Guarujá, no liroral paulista. Na ocasião, o capitão da reserva fez um passeio fora da agenda oficial de motocicleta à noite e chegou a dirigir com o capacete levantado. Aos risos, ele confessou a infração de trânsito. “Cometi uma infração de trânsito, levantei o capacete, mas é muito bom”, afirmou.

Entre assuntos típicos de programas como o de Luciana Gimenez, o presidente explicou ainda o motivo pelo qual chama seus filhos pelos apelidos de “01”, “02” e “03”. “Nome de filho a gente confunde”, disse, mais uma vez, aos risos.

Um dos poucos momentos em que Bolsonaro falou sobre política foi quando Luciana Gimenez, contratada para isso, mencionou a reforma da Previdência. Sem se aprofundar muito sobre o assunto, foi categórico: “Se não aprovar, o Brasil quebra, infelizmente”.

Para selar a “conversa entre comadres”, a apresentadora fez com Bolsonaro, no último bloco, uma espécie de “game” de programa de auditório: propôs que o presidente inventasse legendas para fotografias no formato do Instagram que ela apresentava. As imagens eram de fotos oficiais de seu governo e algumas de seu passado e sua família. Fórum

Ao final, Luciana Gimenez ainda presenteou o capitão da reserva com uma camiseta oficial do Palmeiras.

59% dos brasileiros consideram reforma da Previdência necessária, diz pesquisa CNI/Ibope

BRASÍLIA - A reforma da Previdência é considerada necessária por seis em cada dez brasileiros, ou 59% dos brasileiros. Isso é o que revela a pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira - Reforma da Previdência, divulgada nesta quarta-feira, 8, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Outros 36% discordam sobre a necessidade da reforma.  

A percepção de que as mudanças são imprescindíveis é maior entre os homens, os que têm ensino superior e renda familiar superior a cinco salários mínimos, revela o levantamento feito pela CNI/Ibope.  

Entre os homens, 63% dizem que é preciso fazer a reforma da Previdência. Entre as mulheres, o porcentual cai para 54%. As mudanças são necessárias para 68% dos entrevistados com ensino superior e para 73% dos que têm renda familiar acima de cinco salários mínimos. 

A pesquisa revela ainda que a reforma tem o apoio da maioria dos que ganham menos e com menor grau de escolaridade: 52% dos que concluíram até a quarta série do ensino fundamental e 51% dos que recebem até um salário mínimo acreditam que é preciso mudar o sistema previdenciário do País.  

"A maioria da população já reconhece que a reforma da Previdência é indispensável para o País", afirma o presidente da CNI em exercício, Paulo Afonso Ferreira. "As mudanças no sistema atual de aposentadorias são essenciais para incentivar o retorno dos investimentos, do crescimento sustentado e da necessária modernização do País", acrescenta. 

Para o executivo, se o País não resolver o problema do déficit da Previdência, a sociedade terá de arcar com os custos da alta carga tributária e falta de recursos para áreas em que a atuação do setor público é fundamental.  

Apesar de a maioria ver necessidade da reforma, o nível de conhecimento da atual proposta apresentada pelo governo de Jair Bolsonaro ao Congresso é baixo. Apenas 36% da população conhece a proposta do governo em tramitação. Entre esses, só 6% dizem ter amplo conhecimento do texto e 30% conhecem os principais pontos. Entre os que dizem conhecer o texto, 51% são contra e 39% são a favor da proposta do governo.  

A edição da pesquisa foi feita entre os dias 12 e 15 de abril e entrevistou 2.000 eleitores com 16 anos ou mais, em 126 municípios. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais, para cima e para baixo, com 95% de confiança. Estadão