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sexta-feira, 9 de agosto de 2019

Em desespero, mulher faz oração e agressor desiste de estuprá-la

Uma oração num momento de angústia foi a única forma encontrada por uma mulher para suportar o que se desenhava, mas esse gesto de fé surtiu um efeito ainda maior, e ela se viu livre de seu algoz.

Uma mulher de 27 anos que vive em Porto Velho (RO) viveu momentos de terror na última quinta-feira, 08 de agosto. Ela estava fazendo uma caminhada por uma área de lazer do bairro Ronaldo Aragão, zona leste da capital rondoniense, quando foi atacada por um indivíduo.

O homem, que estava de bicicleta e armado com um facão, a obrigou a caminhar até um matagal para estuprá-la. Ele a fez tirar as roupas e passou a esfregar seu órgão genital na mulher, enquanto mantinha o facão em seu pescoço.

Aflita, ela começou a orar para que Deus a ajudasse, quando o homem – descrito por ela como alto, magro e moreno – parou e questionou se ela era evangélica. Quando disse que sim, ele disse pra ela que vestisse suas roupas e fosse embora sem olhar para trás.

Assim que se sentiu segura, ela acionou a Polícia e fez a denúncia, relatando que tem o hábito de fazer caminhadas na região diariamente. Segundo informações do portal News Rondônia, a tentativa de estupro ocorreu nas primeiras horas de ontem.

Pastor é assassinado após reagir a assalto em PE

Um pastor de 48 anos foi assassinado nessa quinta-feira (8) após reagir a um assalto no Residencial Luiz Bezerra Torres, em Caruaru, no agreste pernambucano. De acordo com informações da Polícia Civil, Célio Henrique de Azevedo Bastos era pastor da igreja das Rendeiras e estava em casa quando um suspeito foi roubar a televisão da residência.

Ainda segundo a polícia, na casa estavam o pastor, a esposa, a filha dele e um vizinho. A vítima teria reagido ao assalto e acabou sofrendo disparos de arma de fogo. Ele não resistiu aos ferimentos e faleceu. O suspeito fugiu do local e ainda não foi encontrado.

O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML). A Polícia Civil está investigando o caso.
(Com NE10)

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

STF nega pedido do PSL para endurecer normas a menores infratores

Por unanimidade, o STF (Supremo Tribunal Federal) julgou nesta 5ª feira (8.ago.2019) a improcedência de uma ação (ADI 3446) do PSL (Partido Social Liberal) –sigla do presidente Jair Bolsonaro– que pedia a flexibilização de normas do ECA (Estatuto da Criança e Adolescente), para endurecer as normas aplicadas a menores infratores.
Em resumo, a ação questionava:

Se é constitucional a aplicação de medida de internação no caso de o menor cometer crime infracional, não só os reincidentes ou realizados com grave ameaça ou violência.

No entendimento da Corte, direitos fundamentais da criança e adolescente, entre eles a liberdade, devem ser assegurados pelo Estado e sociedade.

Todos os ministros acompanharam o voto do relator, ministro Gilmar Mendes. A ministra Cármen Lúcia foi a única a não votar, pois não estava presente na sessão.

VOTOS
Em seu voto, Gilmar Mendes rejeitou de forma integral a ação. O ministro disse que cabe ao Supremo coibir condutas que enfraquecem regras do regime democrático.

“Para os autores [da ação], o autoritarismo dos tempos atuais não ocorre mediante rupturas bruscas, mas sim através de progressivas restrições das liberdades civis, incluindo as liberdades de ir e vir, de expressão e associação, razão pela qual é importante que os agentes públicos e as instituições estejam atentas a esses sinais. Nesse sentido, cabe ao STF, enquanto guardião dos direitos e liberdades fundamentais, coibir condutas que, em última análise, enfraquecem as regras do regime democrático e do Estado de Direito”, disse na oportunidade.

Gilmar ainda criticou a “tentativa de demonização” dos menores pelo partido pesselista, além de recomendar que o Supremo sugira ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça) que amplie o monitoramento do cumprimento das medidas socioeducativas a menores.

Segundo a votar, o ministro Alexandre de Moraes acompanhou o relator e disse que o PSL tentou “criminalizar a pobreza”.

“O que se pretende é criminalizar as condutas daqueles que pela Constituição e pelo ECA são sujeitos de direito; o que se pretende é penalizar crianças por ausência de efetiva proteção integral que deveria ser do estado”, declarou.

“Se falham todos esses, vamos então criminalizar as condutas das crianças e adolescentes que vagam pelas praças, internando todas? É uma política de higienização terrível que, ao invés de buscar, a integral proteção, criminalizam”, acrescentou Moraes.

Em seu voto, o ministro Luís Roberto Barroso criticou ideias defendidas pelo governo do presidente Bolsonaro.

“Quem achar que o problema da educação é escola sem partido, ideologia de gênero ou saber se 64 foi golpe, está assustando com a assombração errada… O problema da educação no Brasil é a não alfabetização da criança na idade certa”, declarou Barroso.

O decano Celso de Mello disse que a ação movida pelo PSL é “manifestamente inconstitucional”.

“Parece que o PSL, partido que hoje está no poder, formulou, segundo penso, uma postulação, ela própria, manifestamente inconstitucional, porque as normas legais fundadas no ECA são normas plenamente compatíveis com o que se tem no estatuto fundamental da República”, afirmou na ocasião.

Luiz Edson Fachin, Rosa Weber, Luiz Fux e Marco Aurélio também acompanharam Gilmar Mendes.

SUSTENTAÇÃO ORAL
Nessa 4ª feira (7.ago), deu-se início ao julgamento com as sustentações orais de instituições em defesa da criança e adolescente, que manifestaram-se pela improcedência da ação do PSL, uma vez que, segundo as organizações, o pedido é contrário à Constituição e ao sistema de proteção integral da criança e do adolescente.

A PGR (Procuradoria-Geral da República) e a AGU (Advocacia-geral da União) também defenderam a improcedência da ação.

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, disse que o ECA assegura “muito mais do que liberdade, assegura também respeito e dignidade”.

“Na expectativa de poder prender para averiguações, sem o devido processo legal, sem uma acusação formal, sem definição de limite de tempo, de lugar e modo de tratamento, esta ação pretende suprimir essas garantias da Constituição”, disse Dodge. P360

quarta-feira, 7 de agosto de 2019

STF suspende transferência de Lula para Tremembé até julgamento de habeas

Por 10 a 1, o plenário do STF decidiu nesta quarta-feira (7) acolher parcialmente pedidos da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e suspendeu a transferência do petista de Curitiba para um presídio em São Paulo. Dessa forma, o ex-presidente deve permanecer na Sala de Estado Maior onde se encontra preso na superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

A defesa de Lula havia feito três pedidos ao STF. O primeiro era para que fosse concedida liminar para restabelecer a liberdade plena de Lula, o que foi negado pelos ministros.

O plenário atendeu, no entanto, outros dois pedidos subsidiários do petista: para suspender a decisão da juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal de Curitiba, que havia autorizado a transferência do petista de Curitiba para São Paulo, com base em um pedido da Polícia Federal.

A defesa de Lula considerou a transferência para o estabelecimento prisional comum de Tremembé "descabida" e "ilegal".

Os integrantes da Corte também asseguraram ao ex-presidente o direito de permanecer em Sala de Estado Maior na superintendência da PF.

A decisão dos ministros coincidiu com o posicionamento da procuradora-geral da República (PGR), Raquel Dodge, que defendeu o acolhimento parcial dos pedidos de Lula em breve manifestação oral durante a sessão.

Relatoria. Inicialmente, a defesa de encaminhou os pedidos ao ministro Gilmar Mendes, que pediu vista em dezembro do ano passado no julgamento em que o petista acusa o ex-juiz federal Sergio Moro de agir com parcialidade ao condená-lo no caso do tríplex do Guarujá. O habeas corpus, no entanto, é de relatoria do ministro Edson Fachin, que cuida dos processos da Lava Jato no STF.

Diante do impasse, os pedidos da defesa foram encaminhados para o presidente do STF, ministro Toffoli, para que ele definisse quem deveria analisá-los.

Na retomada da sessão desta tarde, Toffoli comunicou aos colegas que os pedidos da defesa de Lula deveriam ser enviados ao relator da Operação Lava Jato na Corte, ministro Edson Fachin. "Eu concluo pela competência de sua Excelência", disse Toffoli, dirigindo-se a Fachin.
Mais cedo, o presidente do tribunal se reuniu com parlamentares do PT, MDB, PSOL, PCdoB, PSD, PP, Solidariedade, entre outros partidos, para tratar do tema. Os parlamentares defenderam na ocasião frear a "escalada autoritária" do Paraná.

Depois que Toffoli definiu que os pedidos deveriam ser apreciados por Fachin, o relator da Lava Jato no STF iniciou a leitura do voto logo depois, acolhendo parcialmente os pedidos da defesa de Lula. Fachin negou colocar Lula em liberdade, mas votou para mantê-lo preso na superintendência da PF em Curitiba na sala de Estado Maior.

"A matéria se revela de indiscutível urgência. Estou trazendo o deferimento à luz do poder geral de cautela. Acolhendo, portanto, o sentido da manifestação da procuradora-geral da República. À luz de poder geral de cautela e também considerando os fatos que estão noticiados nos autos, estou deferindo liminar para conceder os pedidos 2 e 3 da pretensão da defesa técnica do ex-presidente, e ao comunicar este plenário submeto a referendo deste plenário", disse Fachin, ao submeter a sua decisão imediatamente para referendo dos colegas na mesma sessão.

Divergência. A maioria dos ministros se limitou a dizer que acompanhava o relator. A única divergência no julgamento veio do ministro Marco Aurélio Mello, que criticou a "queima de etapas" nas instâncias judiciais.

"Qual é o ato que está sendo apreciado pelo Supremo, última instância do Judiciário? É um ato único da juíza de execuções penais de Curitiba, os atos não estão submetidos à jurisdição do Supremo, os atos da juíza devem ser impugnados no foro próprio. Já ouvi que o Supremo tudo pode, porque não há acima dele um órgão para revisar as decisões", criticou Marco Aurélio.

"Não posso conceber que este tribunal endosso queima de etapas, e nós aprendemos desde sempre que no direito, o meio justifica o fim, não o fim justifica o meio. O que dá base ao Supremo pronunciar-se a respeito da matéria? Nada, absolutamente nada. Deveria a defesa ter recorrido ao órgão revisor do juízo de Curitiba, da Vara das Execuções Penais. No entanto, diante deste contexto, dentro de uma decisão de primeira instância, acolhe-se pleito de pronunciamento imediato do Supremo, menosprezando-se a organização judiciária, menosprezando-se a existência de um órgão revisor, competente para apreciar decisões da primeira instância", complementou Marco Aurélio.
__________________Estadão

Bolsonaro diz que não vai taxar igrejas: “justiça para os pastores”

Líderes evangélicos se reuniram com o presidente Jair Bolsonaro para tratarem sobre a reforma Tributária. O encontro foi intermediado por deputados da Frente Parlamentar Evangélica.

A conversa foi “preventiva” a fim de mostrar para o presidente que os religiosos desejam que a Constituição continue valendo e que as igrejas não sejam taxadas com a nova reforma tributária.

Após o encontro com evangélicos, como a Bancada Evangélica, o missionário R.R. Soares, fundador da Igreja Internacional da Graça de Deus, e o deputado e pastor Marco Feliciano (Podemos-SP), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) descartou a possibilidade de estabelecer taxas para igrejas, que atualmente possuem imunidade tributária no Brasil. 

“Se chegarmos à conclusão que tem amparo legal para você acabar com alguma taxa, então acaba. Chega de taxar os outros”, disse , referindo-se também a impostos de outros setores. Segundo ele, o assunto “vem sendo discutido com vários setores da sociedade”, e não apenas com os religiosos.

“Uma coisa importante também é descomplicar. Não pode cada igreja ter que ter um contador, ninguém aguenta isso”, comentou, defendendo a simplificação da prestação de contas de entidades religiosas. Questionado se quer facilitar a vida de pastores, Bolsonaro afirmou que quer “fazer justiça para os pastores”.

Evangélicos reclamam da obrigação de organizações religiosas pagarem imposto sobre a renda dos pastores e também pedem que as entidades sejam liberadas de determinadas demonstrações contábeis. Embora protegidas por lei de tributação na sua arrecadação, as igrejas possuem obrigações acessórias para obter a isenção, o que pode gerar multas.JM

Defesa pede ao STF suspensão de transferência e liberdade imediata de Lula

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou com um pedido nesta quarta-feira para conseguir a “liberdade plena” do político. O advogado Cristiano Zanin fez três requisições ao ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes. O primeiro é para conceder a liberdade imediata ao seu cliente. Se este não for acatado, ele pede para que o ministro suspenda a decisão da Justiça Federal de Curitiba de transferi-lo da Superintendência da Polícia Federal de Curitiba para um presídio de São Paulo. E, por último, caso este ainda não seja atendido, que Lula permaneça em uma sala de Estado Maior pelo fato de ser ex-chefe da República e das Forças Armadas.

“Nessa hipótese — de reconhecida incapacidade do Estado de assegurar os direitos previstos na Constituição da República e nas Leis —, cabe conceder ao Paciente o restabelecimento de sua liberdade plena, jamais coloca-lo em situação de maior vulnerabilidade jurídica e pessoal”, escreveu o advogado, na petição.

A solicitação foi endereçada a Gilmar Mendes porque está na mão dele um processo de habeas corpus, que começou a ser julgado no STF em dezembro de 2018 e foi interrompido a pedido de vista do ministro.

Para corroborar a argumentação, a defesa de Lula apela para os diálogos privados de integrantes da força-tarefa da Operação Lava Jato e do ex-juiz federal Sergio Moro obtidos pelo site The Intercept Brasil. O advogado disse “estranhar” o pedido de transferência feita pela Polícia Federal neste momento. veja

Lula vai para mesmo presídio de Nardoni e outros presos famosos

A Justiça Estadual de São Paulo definiu nesta quarta-feira, 07, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será transferido para a Penitenciária 2 do Complexo de Tremembé. A decisão foi tomada pelo juiz corregedor Paulo Eduardo de Almeida Sorci, em cumprimento ao despacho emitido anteriormente pela juíza Carolina Lebbos, da Justiça Federal do Paraná.

Lebbos é responsável pela execução penal do caso envolvendo o ex-presidente. Ao acatar a transferência, a juíza disse que não tinha competência para escolher um estabelecimento em São Paulo para Lula cumprir a sentença de 12 anos e um mês à qual foi condenado em segunda instância no processo do tríplex do Guarujá. Ela havia determinado que cabia à Justiça paulista a escolha de um local que garantisse a “preservação de sua integridade física e moral, bem como de sua imagem”. Veja