A segunda morte em decorrência da covid-19, doença respiratória causada pelo novo coronavírus,
foi confirmada no início da tarde desta quinta-feira pela Secretaria de
Estado de Saúde do Rio de Janeiro. A vítima foi um homem de 69 anos
morador de Niterói.
Ele era diabético e hipertenso e apresentou os primeiros sintomas, como febre, tosse e mialgia, no último dia 11 de março.
Segundo as informações divulgadas, o senhor teve contato com uma
pessoa que havia viajado para o exterior e que também foi diagnosticada
com a nova doença.
Mais cedo, a morte de uma mulher de 63 anos,
que apresentava comorbidades e fazia parte do grupo de risco para a
covid-19, também foi confirmada. Ela também era diabética e hipertensa.
Os primeiros sinais da doença surgiram último dia 15. Ela faleceu na
última terça (17).
O Estado do Rio de Janeiro já registrou 65 pessoas infectadas. A
maioria dos casos foi registrada na cidade do Rio (55), seguido por
Niterói (7), Barra Mansa (1), Miguel Pereira (1) e Guapimirim (1).
Desde
que os casos no Estado começaram a crescer, o governo determinou
algumas restrições, como o fechamento de escolas públicas e privadas, a
redução de horário em shoppings e a recomendação para que o atendimento
em bares e restaurantes sejam reduzidos. uol
Após a polêmica sobre a recusa em determinar o fechamento dos templos
nas congregações da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC), o
pastor Silas Malafaia recuou e orientou os pastores da denominação a
acatarem as determinações de autoridades municipais ou estaduais e
suspenderem os cultos.
Na última quarta-feira, 18 de
março, Malafaia publicou um vídeo em que dizia que só aceitaria
suspender a realização de cultos nas congregações da ADVEC com ordem
judicial. “Gostaria de avisar ao governador de Santa Catarina e de
Pernambuco, onde eu tenho igrejas – e qualquer cidade, qualquer prefeito
onde eu tenho igrejas – que se os senhores quiserem fechar as igrejas
em que eu sou pastor tratem de ir à Justiça”, declarou.
“Os
senhores não têm autoridade. Os senhores têm que proteger o local de
culto. E eu aprendi que decisão da Justiça se obedece e depois discute.
Essa é a verdade. […] Eu andei hoje 45 quilômetros da minha casa até a
igreja. Os ônibus lotados, abarrotados. Será que o governador de Santa
Catarina e de Pernambuco acabou com as linhas domésticas? Não! Ele
acabou com interestadual de Santa Catarina”, argumentou o líder
pentecostal.
Recuo
Sua postura inflexível, até então, vinha
gerando enorme polêmica na sociedade, ao ponto em que um formador de
opinião alinhado à ideologia de esquerda tenha se manifestado
publicamente para que as autoridades pedissem a prisão preventiva de Malafaia na Justiça por, supostamente, colocar a saúde pública em risco.
Diante do cenário, Malafaia usou sua conta no Twitter
para fazer duas publicações, reiterando sua contrariedade com as
medidas de restrição de circulação e reunião determinadas por diversos
governadores. Na primeira, criticou a percepção dos próprios evangélicos
sobre o assunto, e na segunda, instruiu seus pastores a obedecerem as
determinações das autoridades.
“Para alguns evangélicos: eles
querem que fechem as igrejas por causa do pedido do governo e do risco
da doença, mas oram para que as igrejas perseguidas fiquem abertas com
proibição do governo e com um risco de morte muito maior. Pimenta no
olho dos outros é refresco!”, escreveu Malafaia, referindo-se aos
cristãos perseguidos em muitos países que desafiam leis que impedem a
prática da fé cristã e formam congregações consideradas clandestinas.
Em seguida, o líder da ADVEC recuou de sua postura: “Atenção,
pastores! Qualquer estado ou cidade que decretar estado de emergência,
independente se tem ônibus circulando ou não, tem que parar o culto. O
máximo que você pode fazer é dar atendimento aos necessitados dentro da
igreja”, escreveu o pastor, repetindo a orientação que já havia dado em
vídeos anteriores para o caso de os cultos serem suspensos.
Todo o
episódio ganhou muito mais visibilidade desde que foi anunciada a
primeira morte no Brasil em decorrência do coronavírus. As medidas
governamentais de contenção à pandemia foram intensificadas, e
paralelamente, empresas passaram a determinar que seus funcionários
administrativos atuassem de suas residências, colaborando para a redução
da possibilidade de exposição ao vírus.
O governo do estado declarou nesta quinta-feira (19) situação de
emergência em todo o território baiano em virtude do coronavírus
(Covid-19). A medida foi publicada em decreto publicado no Diário
Oficial. Segundo a publicação, "a situação demanda o emprego urgente de
medidas de prevenção, controle e contenção de riscos, danos e agravos à
saúde pública, a fim de evitar a disseminação da doença".
Além das medidas de combate ao coronavírus já
anunciadas pelo governo, como a suspensão do transporte coletivo
intermunicipal público e privado, o decreto determina a suspensão, a
partir de segunda-feira (23), dos atendimentos presenciais do Serviço de
Atendimento ao Cidadão (SAC) em Salvador, Feira de Santana, Prado,
Porto Seguro, Lauro de Freitas e Simões Filho.
Também fica autorizada pelo decreto a mobilização de
todos os órgãos estaduais, no âmbito de suas competências, para
empregar esforços no intuito de apoiar as ações de resposta ao desastre,
reabilitação do cenário e reconstrução.
Produtos médicos
Outro decreto também publicado no
Diário Oficial desta quinta-feira (19) determina a requisição
administrativa de bens e serviços, como máscaras cirúrgicas, máscaras de
proteção, luvas, aventais hospitalares, óculos de proteção e
antissépticos para higienização. Este decreto tem prazo de 180 dias e
pode ser prorrogado. correios
O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre, está internado no hospital Sírio-Libanês, em Brasília.
Alcolumbre foi testado duas vezes para o coronavírus, sendo que o
primeiro resultado havia dado negativo. Refez o teste na noite de
terça-feira (17) e, na quarta-feira (18), saiu o resultado apontando a infecção da covid-19. Ele está internado com um quadro leve da doença.
Nelsinho Trad
O senador Nelsinho Trad
também testou positivo para coronavírus e está em observação médica
numa ala do hospital Sírio-Libanês. Segundo um dos médicos, "ele está
consciente e orientado, mas com insuficiência respiratória, além do
quadro infeccioso".
Em nota divulgada na quarta-feira (18), a assessoria disse que Trad
"durante consulta de rotina esta tarde, foi solicitado pelo
infectologista que o atendeu, que o senador permanecesse no hospital por
conta da febre, que não estava cedendo. O senador não está entubado e
respira normalmente".
Trad está com Síndrome Respiratória Aguda Grave, quadro mais severo da covid-19. R7
A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro e a prefeitura do município de Miguel Pereira confirmam a primeira morte por coronavírus no estado. A vítima é uma mulher de 63 anos, que apresentava comorbidades e fazia parte do grupo de risco para a covid-19. Outro caso de óbito revelado hoje, de um homem de 69 anos em Niterói, ainda esta sendo analisado, segundo a secretaria.
"Estamos
todos consternados e tristes. Meus sentimentos a familiares e amigos.
Esse vírus nos atinge a todos. É momento de reflexão e de pensarmos nos
que mais amamos. É por isso que reforço para que as pessoas não saiam de
casa, que orem e que acompanhem todas as orientações do Ministério da
Saúde e da nossa Secretaria de Saúde, para que sigamos juntos unidos
contra esse mal que assola o mundo", lamenta o governador Wilson Witzel.
A vítima era diabética e hipertensa e apresentou sintomas no último
dia 15. Ela deu entrada em uma unidade de saúde do município no dia 16.
Seu estado de saúde piorou e ela morreu na última terça, mesmo dia que o
material chegou para a análise do Lacen. Ela teve contato com um
paciente que teve o diagnóstico de coronavírus confirmado após voltar do
exterior.
"Quero também expressar a minha solidariedade a essa
família. Faço um apelo à população que acredite na gravidade da situação
e siga as orientações das autoridades de evitar sair de casa e ir a
unidades de saúde sem necessidade", diz o secretário de Saúde, Edmar
Santos.
De
acordo com o último balanço, o estado do Rio de Janeiro registra 64
casos, sendo 55 na capital, 6 em Niterói, um em Barra Mansa, um em
Miguel Pereira e um em Guapimirim.
Para tentar conter a
transmissão no estado, desde a última semana, o governo impões medidas,
entre elas, limitar o atendimento ao público em bares e restaurantes,
redução de horário em shoppings centers, além da suspensão de aulas em
escolas públicas e privadas. uol
A Caixa informou hoje redução de algumas taxas de juros e que adiará
por 60 dias o prazo para famílias que têm dívida de empréstimo pessoal e
empresas que buscarem capital de giro. No caso de financiamento
imobiliário, não cobrará duas parcelas.
Veja abaixo mais detalhes das medidas para famílias e para empresas.
Medidas para famílias (cliente pessoa física)
Possibilidade de pausa de até 60 dias no pagamento de crédito pessoal
Ampliação das linhas de crédito consignado, incluindo as linhas para aposentados e pensionistas do INSS
Crédito
consignado com juros a partir de 0,99% ao mês, penhor a partir de 1,99%
ao mês e crédito pessoal automático (CDC) a partir de 2,17% ao mês
Quem
tem conta-corrente ou poupança na Caixa terá direito gratuitamente ao
cartão virtual de débito Caixa para fazer compras online. O cliente pode
habilitar o uso do cartão diretamente no Internet Banking Caixa
Contrato de penhor poderá ser renovado diretamente no site da Caixa ou pelo telefone, sem precisar ir a uma agência
Medidas para financiamento imobiliário
Para famílias, será possível pedir a pausa estendida do pagamento de até duas prestações pelo Aplicativo Habitação Caixa, sem precisar ir às agências
Para empresas, será possível pedir a pausa estendida de até duas prestações
Medidas para empresas
Para micro e pequenas empresas, a
redução de juros será de até 45% nas linhas de capital de giro, com
taxas a partir de 0,57% ao mês
Carência de até 60 dias nas operações parceladas de capital de giro e renegociação
Linhas
de crédito especiais, com até seis meses de carência, para empresas que
atuam nos setores de comércio e prestação de serviços.
Linhas de crédito para aquisição de máquinas e equipamentos com até 60 meses para pagamento
Medidas para hospitais
Liberação de R$ 3 bilhões em
linhas destinadas a santas casas e hospitais filantrópicos que prestam
serviço ao SUS (Sistema Único de Saúde), para reestruturação de dívidas e
novos recursos
Taxa de juros de 0,80% ao mês para prazos de até 60 meses (redução de 14%)
Taxa de juros de 0,87% ao mês para prazos de até 120 meses (redução de 23%)
Prazo de pagamento de até 120 meses e carência de até seis meses
Atendimento aos clientes
Para minimizar os riscos de contaminação e exposição dos nossos clientes ao coronavírus, a Caixa recomenda o uso dos canais digitais em vez de ir às agências. uol
O Ministério da Economia anunciou nesta quarta-feira (18) um benefício
financeiro temporário ao trabalhador informal: é uma espécie de cupom
dado às famílias desassistidas, desalentadas e totalmente fora da
economia formal em meio à pandemia da Covid-19, doença causada pelo novo
coronavírus. Informalmente, o benefício está sendo chamado de
“coronavoucher”.
Paulo Guedes, ministro da Economia, informou que o voucher começará a
ser distribuído dentro de duas semanas e será de R$200 por mês,
equiparado a duas cestas básicas, a serem distribuídos pelos próximos
três meses.
O benefício deve ser oferecido a cerca e 18 milhões de
famílias durante quatro meses e é uma medida emergencial considerando o
momento turbulento com a proliferação do coronavírus que está deixando
muitas pessoas em isolamento. A medida custará R$ 15 bilhões aos cofres
públicos.
Guedes disse que o sistema será montado rapidamente, sem burocracia e
o valor será pago aos cidadãos que não estiverem recebendo nenhum outro
tipo de assistência financeira.
“A Caixa Econômica Federal tem 26
mil postos de atendimento. Já estão sendo preparados. O interessado no
voucher vai se apresentar e dizer o nome e dar alguma identificação. O
atendente checará se o nome já consta como beneficiário do Bolsa Família
ou do BPC (Benefício de Prestação Continuada). Se não estiver recebendo
nada, estará habilitado para receber o voucher e já recebe o dinheiro”,
afirmou Guedes ao jornal Poder 360.
A equipe da Caixa será
treinada e terá uma checagem para identificar quem se inscreveu e quem
não deveria receber a fim de evitar fraudes, disse o ministro.
“Não é um programa de renda universal, nem renda básica, como alguns
erroneamente disseram. O Brasil não tem condição de dar dinheiro para
todo mundo agora. Não vamos dar dinheiro para ricos.
No segundo mês em
que as pessoas forem receber na Caixa, já terá sido realizada uma
checagem adicional. Aí, quem se inscreveu sem ter direito não receberá
mais”, explica o ministro.
Em outras ocasiões, o ministro já disse
que o aumento no valor do benefício do Bolsa Família é uma
possibilidade e que cerca de 1,2 milhão de famílias estão sendo
incluídas no programa. infomoney