Translate

Compartilhe

https://www.facebook.com/deltan.dallagnol/videos/1384339188276453/

search este blog

  • Saiu!

    Novo Single: História de Amor

  • Entrevista com Wallas Silva

    "Lutador de Muay Thai""

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Taxa de desemprego no Brasil sobe a 14,6% e bate recorde

O desemprego bateu um novo recorde no país, diante da crise instalada pela pandemia do novo coronavírus. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego avançou para 14,6% no terceiro trimestre deste ano. Com isso, subiu para 14,1 milhões o número de brasileiros que estão sem trabalho.

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do IBGE, 1,3 milhão de brasileiros entraram na fila do desemprego no terceiro trimestre deste ano. Isso porque, no segundo trimestre deste ano, o desemprego era de 13,1% e atingia 12,8 milhões de pessoas.


A Pnad Contínua também revelou uma taxa recorde de 30,3% de subutilização, mostrando que, além de 14,1 milhões de desempregados, o Brasil tem 33,2 milhões de trabalhadores subutilizados. De acordo com a pesquisa, ainda existem 5,9 milhões de desalentados no país, outro recorde da série histórica, iniciada em 2012.

Criação de empregos


A Pnad Contínua foi divulgada nesta sexta-feira (27/11) pelo IBGE, apenas um dia depois de o governo comemorar o resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que apontou a criação recorde de 394.989 vagas com carteira assinada no país em outubro, pelo quarto mês consecutivo.

A diferença entre os dados se explica porque o Caged considera apenas o mercado de trabalho formal. Já a Pnad Contínua analisa também a situação dos trabalhadores sem carteira assinada, dos trabalhadores por conta própria, dos trabalhadores domésticos e dos funcionários públicos.
 
A pesquisa do IBGE mostrou ainda que, apesar da geração positiva de vagas do Caged, o número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado caiu 2,6% em relação ao segundo trimestre, o que representa uma redução de 788 mil vagas de trabalho entre julho e setembro. Além disso, a Pnad Contínua constatou que só a construção civil e a agricultura conseguiram ampliar o contingente de trabalhadores entre julho e setembro. Todas as outras atividades econômicas mostraram redução ou estabilidade do nível de emprego.

Fim do isolamento


Analista da pesquisa, Adriana Beringuy diz que a flexibilização do isolamento social também contribui com a alta do desemprego. "Em abril e maio, as
medidas de distanciamento social ainda influenciavam a decisão das pessoas de não procurarem trabalho. Com o relaxamento dessas medidas, começamos a perceber um maior contingente de pessoas em busca de uma ocupação”, explicou.

A pesquisadora do IBGE ainda ressaltou que o avanço do desemprego foi sentido em quase todo o país. “A taxa de desocupação, na comparação trimestral, subiu em dez unidades da Federação, permanecendo estável nas demais. Ou seja, nenhuma unidade da Federação do país conseguiu mostrar uma retração dessa taxa no terceiro trimestre. Isso mostra que todos os estados tiveram, de alguma forma, o mercado de trabalho bastante afetado”, apontou.

No Distrito Federal, por exemplo, o índice de desocupação bateu 15,6%, acima da média nacional. Os maiores índices de desocupação, contudo, estão no Nordeste. Por isso, a taxa de de desemprego da região é ainda maior: 17,9%. A menor taxa regional é a do Sul: 9,4%.

Ainda de acordo com o IBGE, o desemprego também afeta de forma mais intensa os pretos (19,1%), as mulheres (16,8%) e os jovens (31,4% entre os jovens de 18 a 24 anos de idade). Para Adriana, os dados mostram que "a diferença permanece" no mercado de trabalho. "Pretos e pardos têm taxa de desocupação maior e isso pode estar ligado à questão da baixa escolaridade dessa população e também de um maior nível de pessoas fora da força nessa população", comentou.
 

 EM

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

STF decide que adventistas podem fazer concurso fora do sábado

Por 7 votos a 4, o Supremo decidiu hoje que adventistas que guardam o sábado têm direito de realizar exames de concurso público em outros dias da semana.

Votaram a favor os ministros Edson Fachin, Alexandre de Mores, Cármen Lúcia, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux e Ricardo Lewandowski e contra os ministros Dias Toffoli, Kassio Nunes Marques, Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello.

Em qualquer caso, o órgão público deve avaliar o pedido, mas não necessariamente atendê-lo; a recusa deverá ser justificada. Todos consideraram que a data só pode ser mudada para o candidato adventista quando isso não afetar a igualdade de chances entre os candidatos.

A maioria também admitiu que servidores adventistas em estágio probatório não sejam dispensados caso se recusem a trabalhar entre o por do sol de sexta-feira e o de sábado.

Eles poderão compensar a falta em horários alternativos caso isso não desvirtue a natureza do trabalho nem cause prejuízo à administração pública.

 OAntagonista

CONQUISTA | Abaixoassinado para criação e efetivação de políticas públicas para geração de emprego e renda

Participe do abaixoassinado para criação e efetivação de políticas públicas para geração de emprego e renda no município de Vitória da Conquista. 

Para participar clique aqui

Apenas 4,7% dos filhos de pais sem ensino superior chegam à faculdade

O grau de escolaridade dos pais diz muito sobre as chances de ascensão social de um cidadão no Brasil. Em um grupo de 100 pessoas com familiares sem nenhuma instrução, 70 chegam no máximo ao fim do ensino fundamental e só entre 4 e 5 (ou 4,7%) concluem o ensino superior. Já se os pais terminaram a faculdade o mais provável é que os filhos também sigam esse caminho.

Esses dados são de estudo do economista Paulo Tafner, fundador e diretor-presidente do recém-criado Instituto de Mobilidade e Desenvolvimento Social (IMDS). Para ele, a falta de mobilidade social no Brasil é um fator de perpetuação da pobreza, mesmo após anos de crescimento econômico e de programas de transferência de renda. Basicamente, trata-se da dificuldade que um filho de família pobre tem para ascender na pirâmide e ter melhores salários.

As barreiras são principalmente educacionais, mas também estão na saúde e na assistência social, e são agravadas quando se trata da população negra.

No ano passado, um em cada quatro brasileiros viviam com menos de US$ 5 (R$ 26) por dia, o que caracteriza a condição de pobreza. Neste ano, com o auxílio emergencial, a fotografia mudou, mas não o filme.

O IMDS sintetiza o problema dizendo que "os pobres de hoje são filhos dos pobres de ontem". O instituto quer apresentar dados e auxiliar na formulação de políticas públicas para combater a falta de mobilidade social, inclusive trazendo experiências bem-sucedidas no Brasil e no exterior.

"Hoje em dia, um filho de classe média disputa uma corrida com seus pares. E o filho de famílias pobres não disputa a mesma corrida, mas, sim, uma diferente, com muito mais obstáculos do que um filho de classe média e muito mais ainda que um filho de rico", afirma Tafner, que teve participação ativa nos debates da reforma da Previdência aprovada no ano passado.

Segundo ele, as políticas públicas hoje são voltadas para aliviar a condição de pobreza no curto prazo, mas não há um investimento efetivo na qualidade do capital humano de crianças e jovens para que eles possam, no futuro, conquistar suas próprias oportunidades.

"Isso independe do dinheiro que você está transferindo para ele. Tem de ter o dinheiro para combater a pobreza, mas tem de ter um conjunto de programas sociais que façam com que essas crianças e jovens adquiram capital humano para disputar a mesma corrida", afirma o economista.

Dados da OCDE compilados pela entidade mostram que, no Brasil, são necessárias em média nove gerações para que alguém nascido em família de baixa renda alcance o rendimento médio da sociedade. É o dobro dos países da OCDE, onde é preciso aguardar quatro gerações e meia.

Para Tafner, o maior problema está na efetividade do gasto. Por isso, o instituto pretende firmar contratos com prefeituras, que têm o contato na ponta com a população, para dar apoio técnico na formulação de políticas que ajudem a melhorar os gastos com educação e saúde. No futuro, pode-se atuar propondo mudanças legais para lançar bases nacionais de uma política bem-sucedida. O IMDS tem hoje quatro integrantes, incluindo Tafner, e pretende lançar bolsas para incentivar pesquisas sobre o tema em cursos de mestrado e doutorado.

Entre brancos

Filha de pai e mãe com ensino fundamental incompleto, a estudante de publicidade Sabrina Mayara Soares de Alencar, de 23 anos, aposta na conclusão da faculdade para conseguir uma renda melhor no futuro. Ela sabe, porém, que sua trajetória não é regra, mas exceção. Entre seus conhecidos, é uma das poucas a conseguir subir o "degrauzinho" do ensino superior. "É muito difícil, principalmente para quem mora na minha cidade, a renda é muito baixa", conta a estudante, que mora em Itapoã, uma das regiões com menor renda per capita do Distrito Federal.

Ao concluir o curso de publicidade, a hoje estudante estará no pequeno grupo de 14,9% de filhos que completam essa etapa e têm pais com fundamental incompleto, segundo dados do recém-criado Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social (IMDS). Pela "lógica" da realidade brasileira, o mais provável seria que ela ficasse pelo meio do caminho, prejudicando não apenas suas próprias chances de ganhar mais, mas também reduzindo o potencial de crescimento da economia como um todo.

Os dados mostram que a situação se agrava quando se considera a população negra. Entre filhos de pais sem instrução, a chance de terminar o ensino superior é de 6,2% para brancos e 3,7% para negros. Mesmo entre filhos de pais com ensino superior completo, a proporção de quem repete o feito é de 71,7% para brancos e de 58,8% para negros.

Para dar esse passo na escalada social, Sabrina começou a trabalhar aos 15 anos, como estagiária, e seguiu como jovem aprendiz em uma agência de publicidade após concluir o ensino médio. A pausa nos estudos foi estratégica para conseguir se preparar financeiramente e pagar a própria faculdade, a partir deste ano. A mensalidade, já com um desconto obtido com uma bolsa parcial, fica em torno de R$ 320 por mês.

Hoje, Sabrina trabalha com carteira assinada como assistente de faturamento na mesma agência de publicidade onde era jovem aprendiz. Ela diz ter convicção de que o ensino superior lhe dará melhores condições de competir no mercado de trabalho.

Para o economista Paulo Tafner, diretor-presidente do IMDS e responsável pelo levantamento, o problema da mobilidade social não está restrito à questão racial, uma vez que atinge também brancos pobres. "Mas, obviamente, que no caso dos negros é um pouco mais grave", afirma ele.

Confira a entrevista  com Paulo Tafner:

De onde veio a ideia do instituto?
Em primeiro lugar, porque são mais de 30 anos de trabalho que envolvem questões sociais, particularmente a persistente pobreza no Brasil e os elevados índices de desigualdade. O Brasil nos últimos anos não cresceu, mas há 30 anos vem crescendo, embora menos do que poderia, e a gente tem situação de persistência de pobreza e de desigualdade. E tem programas sociais fortes, como Bolsa Família. Isso nos levou a questionar o seguinte: por que a gente, apesar de crescer, ainda que moderadamente, apesar de ter feito amplo programa de transferência de renda como o Bolsa Família e outros programas sociais, por que (mesmo) a gente tendo aumentado gasto com educação, saúde, a gente persiste com índices de pobreza e desigualdade tão assustadores? É diferente do que se poderia imaginar depois de tanto ter sido feito.

E qual é a causa?
No Brasil, lamentavelmente, a mobilidade social é baixa. É um país fechado. Pessoas dos estratos mais pobres, com baixa escolaridade, os filhos têm pouquíssimas chances de ascender socialmente, tirando casos excepcionais como jogador de futebol, um cara que é especialmente talentoso em alguma área. É assim que funciona nossa sociedade. Então a gente começou a desenvolver essa ideia e convenceu um conjunto de atores privados, que acharam pertinente um instituto voltado exclusivamente à questão da mobilidade e do desenvolvimento social no Brasil, com foco em levantamento das informações, estruturação desse conhecimento e, mais à frente, a proposição de políticas públicas que aumentem a mobilidade social.

O que pode ser feito?
Há medidas relativamente simples que podem ser adequadas como política pública independentemente de transferência de renda. Mobilidade basicamente é pegar filhos de famílias cujos pais têm baixa instrução e remuneração para que eles possam ter possibilidades maiores de migrar para estratos médios de renda e escolaridade. Assim como será importante ver o extremo oposto. Num país com alta mobilidade, mais igualdade de oportunidade, você tem gente indo dos baixos estratos para o médio, tem do médio indo para rico e tem o contrário, rico indo para o estrato médio. No caso do Brasil, tudo leva a crer que a migração do 1% mais rico é muito baixa. Significa dizer o seguinte: são basicamente as mesmas famílias que controlam a riqueza e os acessos há décadas, e isso não é bom. O bom é ter mobilidade.

O que está por trás do problema?
Basicamente, uma primeira constatação é que não falta dinheiro. A gente gasta com educação mais do que gastam muitos países no mundo, e a gente não produz educação boa para as crianças. E educação é o mais potente fator para mobilidade social. Gastamos com saúde a média de outros países como proporção do PIB, mas a nossa saúde em geral é ruim. O resultado efetivo do gasto é muito precário no Brasil. Isso significa ter mudança importante de política pública. Na área de educação, é necessário não só que haja manutenção do gasto, mas também um controle da qualidade do gasto.

Como?
Ter conteúdo mínimo obrigatório para todas as escolas públicas, independentemente da região, da renda média. Pobre e rico vão ter que aprender. É difícil? Então aí tem que ter um acompanhamento, por exemplo, com reforço escolar. Tem que diminuir o número de aulas perdidas na escola, que é enorme. Em alguns lugares isso chega a 20%, 22% das aulas. Isso ocorre nas localidades de renda baixa, com famílias mais pobres. Não adianta só gastar, é necessário cuidar da política pública, acompanhar, gerar mecanismos que gerem resultados efetivos.

Do ponto de vista racial, tem essa diferenciação na mobilidade social?
Tem, em que pese o fato isso ser um recorte. Obviamente eu não poderia dizer que o problema de mobilidade no Brasil está restrito à questão racial. Vale para todo mundo. Obviamente que no caso dos negros é um pouco mais grave. Em alguns casos, se assemelham muito.

Como fica o discurso da meritocracia?
Acho que temos que privilegiar a meritocracia, mas temos que dar condições para que as crianças filhas de ricos e de pobres, de instruídos e de analfabetos, participem da mesma corrida. Uma vez que eu crio essas condições, aí o mérito predomina. É claro que igualdade (total) é a meta, mas é uma meta que nunca vai ser atingida. Filho de rico vai ter acesso a coisas que o Estado jamais poderá prover, como networking social. Mas ele vai ter o mesmo conteúdo na escola. Se eu colocar para disputar na universidade em pé de igualdade em termos de conhecimentos gerais, matemática, física, química, português, um preto pobre e um branco rico têm condições iguais de ir bem no vestibular e fazer faculdade com mérito, inclusive sem precisar de cotas.


Agência Estado/DomTotal

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Brasil tem segunda maior alta de preços no atacado no mundo, mostra estudo


 O aumento dos preços no atacado no Brasil é o segundo maior do mundo, atrás apenas da alta de preços na Argentina, mostra um levantamento da economista-chefe da gestora de investimentos Armor Capital, Andrea Damico. A comparação foi feita com base nos índices de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) de 82 países.

 No caso brasileiro, foi considerado o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que está dentro do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), da Fundação Getulio Vargas (FGV). No acumulado em 12 meses até setembro (que é o dado que consta no estudo), o aumento de preços chega a 26,03%. Mas a FGV (FGV) já publicou o resultado de outubro, o que levou o acumulado a 31,05%, não muito distante do resultado da Argentina no mesmo período (39,2%).

Os índices de preços no atacado captam basicamente o custo dos processos de produção - como os preços das matérias-primas e de produtos intermediários usados pelas indústrias, por exemplo. Esses custos têm subido por vários motivos, sendo um dos principais a desvalorização do real, que torna mais caros os insumos importados.

Por conta das condições atuais da economia brasileira, principalmente o desemprego em alta, tem sido difícil repassar a totalidade desse aumento de custos aos consumidores. Daí a diferença entre os indicadores: enquanto o IGP-DI acumula mais de 30% de aumento em 12 meses, o IPCA, índice oficial de inflação do País, está em 3,92% nesse mesmo período. A preocupação dos analistas é por quanto tempo será possível segurar esse repasse do atacado para o varejo, se as condições econômicas se mantiverem deterioradas por um período muito longo.

Em seu levantamento, com dados compilados pela plataforma CEIC, ligada ao grupo ISI Emerging Markets, Andrea só comparou os países que tinham dados para os meses de setembro ou outubro. Isso porque, a depender do local, esse indicador é informado com defasagem. Na União Europeia, por exemplo, o último número disponível é o de setembro. A Venezuela é, disparado, o país com maior alta de preços (258%) - mas o último dado disponível é de janeiro.

"Na comparação com os PPIs dos países do mundo, o Brasil perde para Venezuela e Argentina. O que a gente tem aqui é diferente do resto do mundo, mesmo dos emergentes. Depois do Brasil, tem a Turquia, com 18%, que subiu praticamente 5 pontos porcentuais de juros na semana passada. A maioria dos emergentes está oscilando entre zero e 5% de PPI. Não existe paralelo do nosso choque de preços do atacado no mundo emergente razoável, retirando Venezuela e Argentina."

Diante disso, a economista relata preocupação com a dinâmica inflacionária em 2021. Depois do anúncio do reajuste de planos de saúde referente a 2020 (8,14%) pela Agência Nacional de Saúde (ANS), houve revisão na projeção do IPCA do ano que vem, de 3,75% (centro da meta) para 4,0%. Ela espera que o IPCA em 12 meses atinge um pico de 5,75% em maio de 2021.

Choque do câmbio e do preço das commodities

Andrea Damico afirma que o Brasil vive hoje um choque duplo na inflação, de câmbio e de commodities, pois o aumento desses produtos no mercado internacional não se traduziu, como ocorre historicamente, em valorização do real, sobretudo por conta das preocupações fiscais no Brasil. O choque é quase triplo quando se considera também o aumento das exportações para a China neste ano.

Ainda há alta da demanda por causa do auxílio emergencial e, principalmente, na visão da economista, da poupança circunstancial de famílias de classe média, que deixaram de consumir serviços durante o período de isolamento social.

"Tenho muita preocupação com a inflação. O choque ainda não acabou. Se daqui em diante o IGP fosse zero, ainda assim o início de 2021 mostraria os preços de industriais pressionados. Mas o IGP segue elevado", diz, mencionando ainda que o preço do minério de ferro voltou a acelerar.

Ela aposta que o Banco Central deve começar a elevar a taxa Selic no segundo trimestre do ano que vem, levando os juros no fim do ano a 4,0%. A economista lembra que o BC pode usar o fiscal como álibi, já que muito dificilmente haverá algum avanço nas reformas estruturais no Congresso, mas que a questão da inflação também seria um argumento. Para ela, se a mediana do Boletim Focus - atualmente em 3,40% - chegar a 3,50% para 2021, já estaria próximo o suficiente do centro da meta para o BC retirar a prescrição futura.

Terra

Conquista: Empresa terceirizada oferece diversas vagas de emprego, confira


 Uma empresa está selecionando candidatos para ocuparem várias vagas de emprego em Vitória da Conquista. Confira as oportunidades:

– Auxiliar de limpeza;

– Serviços gerais;

Jardineiro;

– Auxiliar de depósito;

– Controlador de acesso;

– Motorista;

– Assistente administrativo.

Para concorrer a uma dessas vagas é preciso ter ensino fundamental ou médio completo. Quem estiver interessado pode encaminhar currículo para RH@PRATICASERVICE.COM.BR .


Blog do Rodrigo Ferraz

Morre Diego Maradona após parada cardiorrespiratória, diz jornal


O ex-jogador argentino Diego Maradona morreu nesta manhã em sua casa após sofrer uma parada cardiorrespiratória, segundo o jornal Clarín.

Maior jogador da história do futebol argentino, Diego Armando Maradona morreu nesta quarta-feira (25) aos 60 anos.

Maradona sofreu uma parada cardiorrespiratória em sua casa em Tigre, segundo o jornal argentino "Clarín".

O ex-jogador sofreu uma delicada cirurgia no cérebro no começo do mês e recebeu alta oito dias depois.

O campeão mundial nas Copas de 1978 e 1986 passou por uma cirurgia para drenar uma pequena hemorragia no cérebro.

O médico Leopoldo Luque afirmou na ocasião que a cirurgia era considerada simples, mas havia preocupação pela condição de saúde do ex-jogador.

G1