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quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Em carta, Lula exalta legado do PT e pede união contra 'aventura fascista'

Em carta divulgada nesta quarta-feira (24) por sua equipe de comunicação, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu a união dos democratas em torno do candidato do PT ao Planalto, Fernando Haddad, contra uma "aventura fascista", sem no entanto mencionar o nome de Jair Bolsonaro (PSL).

Preso desde abril na Superintendência da PF (Polícia Federal) em Curitiba, Lula disse ter orgulho do legado dos governos petistas e afirmou que isso estaria contrariando "interesses poderosos dentro e fora do país". "Tenho muito orgulho do legado que deixamos para o país, especialmente do compromisso com a democracia. Nosso partido nasceu na resistência à ditadura e na luta pela redemocratização do país, que tanto sacrifício, tanto sangue e tantas vidas nos custou".

O ex-presidente voltou a se dizer alvo de perseguição política, o que teria impedido sua presença na disputa. Em setembro, Lula foi barrado da corrida pelo Planalto em função de sua condenação no processo do tríplex, o que o tornou ficha suja. "Todos sabem que fui condenado injustamente, num processo arbitrário e sem provas, porque seria eleito presidente do Brasil no primeiro turno", escreveu, citando que Haddad substituí-lo como candidato foi uma demonstração de resistência.
Lula, então, conclama "todos e todas que defendem a democracia a se juntar ao nosso povo mais sofrido, aos trabalhadores da cidade e do campo, à sociedade civil organizada, para defender o estado democrático de direito".

"Se há divergências entre nós, vamos enfrentá-las por meio do debate, do argumento, do voto. Não temos o direito de abandonar o pacto social da Constituição de 1988. Não podemos deixar que o desespero leve o Brasil na direção de uma aventura fascista, como já vimos acontecer em outros países ao longo da história", disse.

De acordo com a última pesquisa de intenção de votos, divulgada pelo Ibope na última terça-feira (23), Bolsonaro aparece na liderança com 57% dos votos válidos, enquanto Haddad tem 43%. Nesta quarta, o candidato do PT disse ainda confiar na vitória e que deverá crescer principalmente junto às periferias das grandes cidades.

Leia a íntegra da carta de Lula:

"Meus amigos e minhas amigas,
Chegamos ao final das eleições diante da ameaça de um enorme retrocesso para o país, a democracia e nossa gente tão sofrida. É o momento de unir o povo, os democratas, todos e todas em torno da candidatura de Fernando Haddad, para retomar o projeto de desenvolvimento com inclusão social e defender a opção do Brasil pela democracia.

Por mais de 40 anos percorri este país buscando acender a esperança no coração do nosso povo. Sempre enfrentamos o preconceito, a mentira e até a violência, e, mesmo assim, conseguimos construir uma profunda relação de confiança com os trabalhadores, com as pessoas mais humildes, com os setores mais responsáveis da sociedade brasileira.

Foi pelo caminho do diálogo e pelo despertar da consciência cidadã que chegamos à Presidência da República em 2002 para transformar o país. O povo sabe e a história vai registrar o que fizemos, juntos, para vencer a fome, superar a miséria, gerar empregos, valorizar os salários, criar oportunidades, abrir escolas e universidades para os jovens, defender a soberania nacional e fazer do Brasil um país respeitado em todo o mundo.

Tenho consciência de que fizemos o melhor para o Brasil e para o nosso povo, mas sei que isso contrariou interesses poderosos dentro e fora do país. Por isso tentam destruir nossa imagem, reescrever a história, apagar a memória do povo. Mas não vão conseguir. Para derrubar o governo da presidenta Dilma Rousseff, em 2016, juntaram todas as forças da imprensa, com a Rede Globo à frente, e de setores parciais do Judiciário, para associar o PT à corrupção. Foram horas e horas no Jornal Nacional e em todos os noticiários da Globo tentando dizer que a corrupção na Petrobrás e no país teria sido inventada por nós.

Esconderam da sociedade que a Lava Jato e todas as investigações só foram possíveis porque nossos governos fortaleceram a Controladoria Geral da União, a Polícia Federal, o Ministério Público e o Judiciário. Foi por isso, e pelas novas leis que aprovamos no Congresso, que a sujeira deixou de ser varrida para debaixo do tapete, como sempre aconteceu em nosso país.

Apesar da perseguição que fizeram ao PT, o povo continuou confiando em nosso projeto, o que foi comprovado pelas pesquisas eleitorais e pela extraordinária recepção a nossas caravanas pelo Brasil. Todos sabem que fui condenado injustamente, num processo arbitrário e sem provas, porque seria eleito presidente do Brasil no primeiro turno. E resistimos, lançando a candidatura do companheiro Fernando Haddad, que chegou ao segundo turno pelo voto do povo.

O que assistimos desde então foi escandaloso caixa 2 para impulsionar uma indústria de mentiras e de ódio contra o PT. De onde me encontro, preso injustamente há mais de seis meses, aguardando que os tribunais façam enfim a verdadeira justiça, minha maior preocupação é com o sofrimento do povo, que só vai aumentar se o candidato dos poderosos e dos endinheirados for eleito. Mas fico pensando, todos os dias: por que tanto ódio contra o PT?

Será que nos odeiam porque tiramos 36 milhões de pessoas da miséria e levamos mais de 40 milhões à classe média? Porque tiramos o Brasil do Mapa da Fome? Porque criamos 20 milhões de empregos com carteira assinada, em 12 anos, e elevamos o valor do salário mínimo em 74%? Será que nos odeiam porque fortalecemos o SUS, criamos as UPAS e o SAMU que salvam milhares de vidas todos os dias?

Ou será que nos odeiam porque abrimos as portas da Universidade para quase 4 milhões de alunos de escolas públicas, de negros e indígenas? Porque levamos a universidade para 126 cidades do interior e criamos mais de 400 escolas técnicas para dar oportunidade aos jovens nas cidades onde vivem com suas famílias?

Talvez nos odeiem porque promovemos o maior ciclo de desenvolvimento econômico com inclusão social, porque multiplicamos o PIB por 5, porque multiplicamos o comércio exterior por 4. Talvez nos odeiem porque investimos na exploração do pré-sal e transformamos a Petrobrás numa das maiores petrolíferas do mundo, impulsionando nossa indústria naval e a cadeia produtiva do óleo e gás.

Talvez odeiem o PT porque fizemos uma revolução silenciosa no Nordeste, levando água para quem sofria com a seca, levando luz para quem vivia nas trevas, levando oportunidades, estaleiros, refinarias e indústrias para a região. Ou talvez porque realizamos o sonho da casa própria para 3 milhões de famílias em todo o país, cumprindo uma obrigação que os governos anteriores nunca assumiram.

Será que odeiam o PT porque abrimos as portas do Palácio do Planalto aos pobres, aos negros, às mulheres, ao povo LGBTI, aos sem-teto, aos sem-terra, aos hansenianos, aos quilombolas, a todos e todas que foram discriminados e esquecidos ao longo de séculos? Será que nos odeiam porque promovemos o diálogo e a participação social na definição e implantação de políticas públicas pela primeira vez neste país? Será que odeiam o PT porque jamais interferimos na liberdade de imprensa e de expressão?

Talvez odeiem o PT porque nunca antes o Brasil foi tão respeitado no mundo, com uma política externa que não falava grosso com a Bolívia nem falava fino com os Estados Unidos. Um país que foi reconhecido internacionalmente por ter promovido uma vida melhor para seu povo em absoluta democracia.

Será que odeiam o PT porque criamos os mais fortes instrumentos de combate à corrupção e, dessa forma, deixamos expostos todos que compactuaram com desvios de dinheiro público?
Tenho muito orgulho do legado que deixamos para o país, especialmente do compromisso com a democracia. Nosso partido nasceu na resistência à ditadura e na luta pela redemocratização do país, que tanto sacrifício, tanto sangue e tantas vidas nos custou.

Neste momento em que uma ameaça fascista paira sobre o Brasil, quero chamar todos e todas que defendem a democracia a se juntar ao nosso povo mais sofrido, aos trabalhadores da cidade e do campo, à sociedade civil organizada, para defender o estado democrático de direito.
Se há divergências entre nós, vamos enfrentá-las por meio do debate, do argumento, do voto. Não temos o direito de abandonar o pacto social da Constituição de 1988. Não podemos deixar que o desespero leve o Brasil na direção de uma aventura fascista, como já vimos acontecer em outros países ao longo da história.

Neste momento, acima de tudo está o futuro do país, da democracia e do nosso povo. É hora de votar em Fernando Haddad, que representa a sobrevivência do pacto democrático, sem medo e sem vacilações".

Luiz Inácio Lula da Silva

Fonte: noticias.uol.com.br

Jovem se rende a Cristo no banheiro da balada: “O próprio Deus falou comigo”

Foi no banheiro de uma balada que Débora Santos, de 22 anos, se reconciliou com Deus e recomeçou uma nova vida, depois de se envolver com drogas e bebidas.
Débora foi criada por sua família na Igreja, mas a partir dos 16 anos começou a incluir em sua rotina as baladas e drogas de todos os tipos, como lança-perfume, maconha, haxixe e bebidas alcoólicas.

“Eu não tinha paz nem conseguia dormir. Então, ia para as baladas, usava drogas e ficava com vários homens para tentar preencher um vazio. Eu era uma jovem cheia de complexos e não me dava nenhum valor”, ela contou ao site Universal.
Por causa do excesso de bebidas, a jovem foi se transformando em uma pessoa agressiva e passou a prejudicar sua saúde e seus relacionamentos. Como consequência, ela passou a ser bombardeada por pensamentos ruins.

“Nutria o desejo de me matar, de matar minha família e me enxergava como um caso perdido”, revela. Débora se desesperou ainda mais depois de ser alvo de uma traição. “Aquilo foi o fim para mim”, relembra.

No entanto, a experiência mais marcante de sua vida aconteceu em um lugar inesperado. “Quando estava no banheiro de uma balada, o próprio Deus falou comigo. Eu não tenho dúvidas de que foi Ele. Estava muito drogada e bêbada, fui ao banheiro e percebi uma voz que dizia no meu íntimo: ‘É a última balada em que você pisa’. E eu cri naquilo. Desde então, senti nojo de tudo aquilo”.

Para se firmar nos caminhos da fé, Débora precisou abrir mão de hábitos, lugares e pessoas que fizeram parte do passado. “Se a pessoa tem um problema, tem de fazer algo para solucioná-lo. Como iria receber o Espírito Santo se não estava bem? Então, primeiro, me esvaziei, para depois ser preenchida. Hoje sei dos meus valores e os de Deus para a minha vida”, afirma. Informações Gospelgeral

14ª Edição da Semana da Cultura Evangélica foi lançada no último sábado, veja a programação!

Foi lançada neste último sábado (20), a Semana da Cultura Evangélica em Vitória da Conquista, que está na sua 14° edição, que acontecerá de 01 a 10 de Novembro. Num momento com a presença de vários líderes da Cidade, houve na Igreja Comunidade Cristã, o detalhamento dos 16 projetos que acontecerão em uma semana intensa de programações de congraçamento, ensino, esportes, e envolvimento na sociedade pela comunidade evangélica conquistense, que hoje representa mais de 26% da população segundo dados do IBGE e da Associação Evangélica Conquistense (ASSECON).
Quando Começa ?

A abertura será dia 02/11 com o Corridão Stop na Avenida Olívia Flores e as 12h de Adoração que será realizada na 2° Igreja Batista das 9 às 21h. Neste edição da SCE terá também: Copa de jiu-jitsu, Evangelismo Cidade Unida, Adesivaço, Ceia entre Igrejas, Casa do Julgamento, Seminário Jardim Secreto, Stop Social, Seminário Liderar, Copa de Futsal, Noite de Adoradores, Fórum Cidade Unida, Bike Nigth, Marchinha de Crianças e a Marcha para Jesus, que em 2017 alcançou a participação de 35.000 pessoas no percurso e concentração, e que este ano acontecerá no Centro Cultural Glauber Rocha, como parte de comemoração dos 178 de Vitória da Conquista no dia 09/11.Este ano participarão da SCE com o tema Unidade, Marquinhos Gomes (RJ) , Discoprase (DF), Avivah (SC) e mais de 18 ministérios de música e teatro da cidade. A Realização é do STAFF STOP, Assecon e Projeto Cidade Unida.
Informações BlitzConquista/PortalConquistaGospel

Fernando Haddad admite: ‘Mano Brown tem toda a razão’

Nesta quarta-feira (24), o presidenciável Fernando Haddad (PT) admitiu que concorda com o discurso do rapper Mano Brown, feito durante comício do PT no Rio de Janeiro. Em sua fala, o artista detonou o partido e criticou suas ações, afirmando que “tem que perder mesmo”.

Pelo Twitter, o candidato petista disse que Brown “tem toda a razão”. Além disso, confirmou a informação de que antigos eleitores do PT migraram para outras legendas.

– O Mano Brown tem toda a razão. Precisamos voltar pra periferia de coração aberto porque a periferia não votou com a gente no primeiro turno. Vamos voltar para a base para governar o Brasil, como sempre fizemos – escreveu.
Haddad também publicou parte de sua fala no palanque nos Arcos da Lapa, quando concordou com a crítica de Brown. Informações Pleno.News

Pregador da prosperidade é idolatrado e visto como “Jesus em carne e osso”


Ele é um jovem do Texas, nos Estados Unidos, chamado Joshua Holmes, visto por muitos como um “profeta”, enquanto por outros como o próprio Jesus Cristo, “em carne e osso”. Seu ministério, no entanto, não tem como característica caminhar com pessoas excluídas da sociedade e ter uma vida simples, mas exatamente o contrário disso tudo.

“Para todos os que odeiam, se você não conhece o Profeta Joshua Holmes, você não tem o Espírito Santo. É tudo o que tenho a dizer”, escreveu uma jovem ao comentar um vídeo viral postado no Facebook, rejeitando críticas a Holmes.

“Ele está mudando vidas todos os dias. Ele é Jesus em carne e osso. Ele é muito tangível. Ele tem o poder de Deus sobre ele”, acrescentou a jovem. Ela é apenas um exemplo entre muitos, onde pessoas estão enxergando nas ações de Holmes a própria Pessoa de Cristo.
Em um vídeo divulgado no Facebook que já ultrapassou a marca dos 3 milhões de visualizações, onde Holmes prega sobre a “unção da riqueza” e profetiza “milagres de dinheiro”, pessoas aparecem desmaiando ao serem sopradas por ele.

Apelo comercial

No site do ministério Joshua Holmes é vendido um livro na casa dos US$ 100 e uma breve apresentação sobre o rapaz é apresentada, sem maiores detalhes acerca da sua vida pessoal, destacando que ele teria recebido “visitas” de Cristo durante a infância.

“O profeta Josué é um vaso do Senhor Jesus, que é ungido com poder do Espírito Santo para libertar e trazer multidões para a salvação de Cristo. Ser chamado aos 5 anos de idade e ter visitas do Senhor Jesus com a idade de 6 e 14, o Profeta Josué recebeu a designação no Profético, caminhando no Ofício de um Profeta”, diz um trecho do site.

Um dos elementos mais comuns na doutrina de grandes seitas e heresias é justamente o relato dos seus fundadores sobre supostas visitas de “seres iluminados”, “anjos” ou o próprio Jesus Cristo. Ao que parece, a doutrina de Joshua Holmes se aproxima desse padrão.
Apesar disso, milhares de pessoas o seguem, especialmente pela ênfase do seu trabalho na solução dos problemas financeiros.

O “Profeta Josué tem viajado ao redor do mundo”, diz o seu site, destacando que através das suas pregações “muitos foram curados de suas doenças, libertados de várias fortalezas, cancelaram dívidas e receberam milagres financeiros inexplicáveis”.

“Unção da riqueza”

O próprio Joshua Holmes declarou no mês passado, em uma entrevista ao programa “Greg Davis Live”, do Word Network, que seu trabalho está fundamentado no que ele chama de “unção da riqueza”.
“Eu tenho um ministério de milagres e muitas pessoas foram curadas, mas tenho visto que muitas mulheres e homens ignoram a unção da riqueza em Deuteronômio, capítulo 8, versículo 18″, disse ele, lembrando que passou a acreditar nisso quando foi, supostamente, desafiado “por Deus” a doar ao ministério do pregador Mike Murdock.

“No começo deste ano fui desafiado por Deus. Semeie uma semente importante. Eu tinha um lugar onde morava. Agora moro em uma mansão com essa semente importante que semeei. Em 48 horas, mudei-me para a mansão”, contou Holmes.
Após doar milhares de dólares, então, Deus teria resolvido abrir “as comportas do Paraíso” para Holmes, segundo o Christian Post.

“As comportas do Paraíso abriram minha vida financeiramente”, disse ele, ainda falando o que ocorreu após “semear” no ministério de Murdock. “Eu acho que muitas pessoas no corpo de Cristo recebem milagres em dinheiro e então não são fiéis a Ele, então perdem mesmo a unção por riqueza”, conclui. Informações Gospel+

terça-feira, 23 de outubro de 2018

Pastor e militar, deputado da Bahia muda de opinião e declara apoio a Haddad

O deputado estadual Pastor Sargento Isidório (Avante), que vai assumir um mandato na Câmara ano que vem, é conhecido por suas declarações polêmicas na Assembleia Legislativa da Bahia. Porém, quando o assunto é a corrida para a presidência, ele parece mudar de opinião.

Segundo matéria publicada pelo site Congresso em Foco, o parlamentar acha que não tem como conciliar o discurso de Bolsonaro com a fé cristã. “Quem lê a Bíblia sabe que Jesus disse ‘amai-vos uns aos outros’. Não tem lugar nenhum Jesus dizendo pra matar. Tem um bocado de evangélico defendendo isso”, afirmou.
Segundo o pastor, ele está preocupado com o que pode acontecer no segundo turno destas eleições. “Existe a possibilidade de ganhar a eleição quem está pregando que a polícia que não mata não é polícia, derramamento de sangue e tortura”, disse. Isidório também criticou a ausência de Jair Bolsonaro (PSL) nos debates. “Eu tinha tudo pra apoiar o Bolsonaro, mas quando vi ele não ir a debate e fazer discurso que ofende jornalista e mulheres, tudo isso fez eu decidir meu voto”, argumentou.

Mesmo dizendo ter ressalvas em relação à Fernando Haddad (PT), o pastor militar afirmou que mudou de ideia sobre o candidato quando o conheceu melhor. “Votarei no Haddad, ele não é o homossexual que eu pensava. É casado há 30 anos com a mesma mulher, tem filhos. Tudo que eu pensava foi desconstruído. Procurei ver os vídeos, a gente sabe que é tudo fake news”, disse. Informações revistaforum

ANÁLISE-Bolsonaro pode ser acusado de abuso de poder econômico e ter candidatura impugnada

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 “Se confirmada, a prática pode configurar abuso de poder econômico, levando à inelegibilidade nessa própria eleição. A jurisprudência diz que, mesmo que não tenha sido ele ou a campanha, a candidatura pode responder pelo ilícito”, disse Daniel Falcão, coordenador do curso de pós-graduação em Direito Eleitoral do Instituto Brasiliense de Direito Público. 

O advogado especialista em legislação eleitoral Francisco Emerenciano acrescenta que o caso pode ainda configurar omissão de despesas, o popular caixa 2, além do abuso de poder econômico, se as acusações forem verdadeiras.
“Em se configurando isso, no mínimo, se houver o conhecimento prévio da campanha —e não tem como o beneficiário não ficar sabendo em valores como esse— eu poderia ter um questionamento de que houve omissão de despesa de campanha”, disse Emerenciano. 

Segundo reportagem publicada nesta quinta pela Folha, empresários têm bancado a compra de distribuição de mensagens contra o PT por WhatsApp, em uma prática que se chama pacote de disparos em massa de mensagens, e estariam preparando uma ação para a próxima semana, antes do segundo turno.
O jornal relata que cada pacote de disparos em massa custaria cerca de 12 milhões de reais, para o envio de centenas de milhões de mensagens. Ao menos quatro empresas podem ter usado essa prática, segundo a reportagem. 

Quatro especialistas ouvidos pela Reuters concordam que, em tese, mesmo a campanha alegando que não tem relação com a decisão de empresários que agiram em prol de Bolsonaro, o candidato poderá ser responsabilizado por crime eleitoral, já que o resultado da eleição pode ser alterado por ações em seu benefício.
“A responsabilização é objetiva. Não está sendo avaliado a conduta pessoal de Bolsonaro. A responsabilidade do abuso de poder é objetiva, não importa se a campanha agiu com culpa (sem intenção) ou dolo (propositalmente). Vai ser avaliado se conduta teve ou não influência na campanha”, diz Guilherme Salles Gonçalves, especialista em Direito Eleitoral e membro fundador da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político. 

Os advogados explicam que a suposta ação de empresários a favor do candidato do PSL infringe diversos pontos da lei eleitoral. Se a ação foi feita pelas empresas, configura doação ilegal, já que uma decisão do Supremo Tribunal Federal proibiu empresas de doarem a partidos, campanhas ou candidatos a qualquer tempo, não apenas em período eleitoral.
Se tiverem sido feitas em nome dos empresários, as doações não apenas tem limites que podem ter sido ultrapassados, como teriam sido feitas por meio do pagamento de serviço de terceiros, o que também é proibido. 

A ação ainda infringe outra norma, a de que o impulsionamento de propagandas em mídias sociais só pode ser feito pelo candidato, a campanha ou a coligação e deve ser identificado como propaganda. Apoiadores ou eleitores são proibidos de agir em benefício de seu candidato.
“É um caso clássico de caixa 2 duplamente qualificado. Primeiro é um caso de gasto a favor da candidatura vindo fora do orçamento da campanha. Depois, é feito por fonte vedada. A decisão do Supremo Tribunal Federal proibiu doação de empresa a partidos e candidatos em qualquer momento, sobretudo em campanha eleitoral”, explicou Guilherme Salles Gonçalves. “A punição não tem gradação. Ou caça ou não pune.” 

No início da tarde, sem mencionar a reportagem da Folha, Bolsonaro afirmou no Twitter que “apoio voluntário é algo que o PT desconhece e não aceita”. Informações br.reuters.com