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quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Escolas serão obrigadas a acionar Conselho Tutelar por faltas de alunos

Senadores defendem aprovação da PEC que torna imprescritível o crime de estupro. Escolas serão obrigadas a acionar o Conselho Tutelar quando as faltas de alunos do ensino fundamental e médio forem superiores a 30% do percentual permitido em lei, é o que estabelece o projeto de lei (PLC 89/18) aprovado pelo plenário do Senado. 

Ouça o áudio do boletim da rádio senado - edição das 10h:

Trabalhador poderá faltar até 3 dias para fazer exames de prevenção de câncer

A Câmara dos Deputados aprovou 1 projeto de lei que permite aos trabalhadores se ausentar do trabalho até 3 dias a cada 12 meses de trabalho para realização de exames preventivos de câncer devidamente comprovada.

A lei (íntegra) depende ainda de sanção presidencial. Proposta inicialmente pelo deputado Daniel Almeida (PC do B-BA) em 2007 continha em sua justificativa índices de mortalidade pela doença no país e ainda a discriminação contra mulheres.

A proposta foi aprovada na 3ª feira (4.dez.2018). Seguiu para sanção presidencial.

Trabalho no próximo governo

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, decidiu extinguir o Ministério do Trabalho. Segundo o futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, as atribuições da pasta serão divididas entre 3 ministérios: Economia, Justiça e Cidadania.

O presidente nega que a mudança vá afetar direitos trabalhistas: [O ministério traz] recordações que não fazem bem à sociedade. Aliás, funcionava como 1 sindicato do trabalho e não 1 Ministério do Trabalho. Nenhum trabalhador vai ser prejudicado com a não existência do ministério”, falou na 3ª feira.

Bolsonaro afirmou ainda estar estudando eventuais mudanças na reforma trabalhista, mas não detalhou quais serão.

Correção: esse texto foi corrigido às 12h21 de 5ª feira (6.dez) porque informava que a lei permitirá aos trabalhadores se ausentar do trabalho “sem prejuízo de salário” para fazer exames preventivos de câncer do colo de útero, da mama ou da próstata. Essa informação diz respeito ao texto original do projeto (íntegra) e não ao que foi aprovado pela Câmara. O texto final não especifica tipos de câncer. Informações poder360

Em despedida, presidente diz que sentirá muita falta do "Fora Temer"

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Em uma espécie de despedida de seu grupo de ministros, o presidente Michel Temer (MDB) fez nesta quarta-feira (19) uma espécie de desabafo das dificuldades que enfrentou nos quase três anos à frente da Presidência da República. 

Na última reunião de seu mandato com a equipe de governo, promovida no Palácio do Planalto, ele lembrou da greve dos caminhoneiros e das acusações feitas pelo empresário Joesley Batista, que acabaram gerando duas denúncias contra ele barradas na Câmara dos Deputados. 

"Havia manifestações no início do nosso governo, mas uma manifestação política. Eu até vou sentir muita falta do 'Fora Temer'. Quando falavam 'Fora' era porque eu estava dentro. Agora estarei fora mesmo", afirmou, arrancando risos dos presentes. 

Em um discurso de quase 40 minutos, no qual citou nominalmente cada ministro e agradeceu as contribuições, ele acusou parte da imprensa de ter feito um "empenho extraordinário" para tentar derrubá-lo e disse que a reforma previdenciária não foi aprovada porque foi vítima do que chamou de "trama". 

"Houve uma trama de tal natureza que foi depois desvendada. Os meus detratores acabaram presos. Pessoal que entrou com gravadorzinho da Feira do Paraguai acabou preso", disse. 

Ele afirmou ainda que o seu governo "sofreu à beça", mas que conseguiu enfrentar as adversidades e que sua equipe é "vitoriosa". Segundo ele, prova disso, é que 16 ministros foram convidados para atuar nos governos federal e estaduais. Só em São Paulo, João Dória (PSDB) chamou seis. 

"Nós estamos encerrando o governo. Eu vou até pedir para servir o café, para mostrar que ele está quente. Sem café também é demais", brincou, referindo-se ao jargão palaciano de que, em final de mandato, o café é servido frio. 

No encontro, Temer ainda elogiou o ministro de Ciência, Gilberto Kassab (PSD), que foi alvo de operação nesta quarta da Polícia Federal e teve sigilos bancário e telefônico quebrados. Ele é investigado no rastro de suposto esquema de recebimento de recursos ilícitos . 

"[Quero relembrar] O que foi feito por Kassab na área de Ciência, Tecnologia e Comunicação. A área científica não é fácil e houve uma pacificação extraordinária dessas áreas por conta da habilidade extraordinária do Kassab", disse. 

Nos agradecimentos, ele fez ainda uma referência, que reconheceu ser "meio preconceituosa", à ministra-chefe da AGU (Advocacia Geral da União), Grace Mendonça, única mulher no primeiro escalão do governo federal. 

"Não vou fazer uma brincadeira que o Moreira [Franco] faz sempre. Mas, se me permite, Grace, ele de vez em quando diz: 'Nós temos um único homem no governo, que é a Grace”. Uma coisa meio preconceituosa", disse.

Primeiro-ministro de Israel, Netanyahu encontrará Bolsonaro antes da posse

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, fará uma visita considerada "sem precedentes" ao Brasil para selar a aproximação do país com o futuro governo de Jair Bolsonaro. A agenda oficial, que inclui presença na posse do presidente eleito - no dia 1.° de janeiro -, será a primeira de um chefe de governo em exercício de Israel no Brasil. A nova orientação diplomática que o futuro governo pretende adotar já tem provocado reação. Nesta terça-feira, 18, a Liga Árabe aprovou, no Cairo, uma resolução pedindo que o Brasil "respeite o direito internacional" e que abandone a ideia de mudar a embaixada do País de Tel-Aviv para Jerusalém.

A mudança significaria o reconhecimento pelo governo brasileiro da cidade como capital de Israel e romperia com uma postura tradicional da diplomacia nacional, seguindo o mesmo caminho do presidente americano Donald Trump.

Os países árabes ameaçam tomar "medidas políticas, diplomáticas e econômicas necessárias" caso o Brasil confirme a intenção de mudar a embaixada.

Entre os diplomatas árabes, a avaliação é de que a visita de Netanyahu seja uma forma encontrada por Tel-Aviv para pressionar Bolsonaro a manter sua promessa de campanha. O primeiro-ministro israelense disse na segunda-feira, 17, à imprensa local que o presidente eleito irá promover uma "revolução" nas relações dos dois países.

A previsão é que Netanyahu cumpra uma agenda de cinco dias no Brasil, um período considerado como fora dos padrões para as viagens de um primeiro-ministro. O israelense viajará no dia 27 de dezembro para o Rio de Janeiro. No dia seguinte ele se reúne com Bolsonaro na capital fluminense, antes mesmo de o brasileiro tomar posse.

Em uma reunião em seu partido, o Likud, na segunda-feira, Netanyahu disse que o presidente eleito do Brasil indicou que irá promover uma "revolução na relação com Israel".

No dia 31, ele viaja para Brasília, onde será um dos principais convidados para a posse de Bolsonaro. Netanyahu estará em praticamente todos os atos solenes que fazem parte da posse, incluindo a cerimônia. "O Brasil não é simplesmente mais um país", disse Netanyahu. "Esse é um país com quase um quarto de bilhão de pessoas. Uma superpotência. E eles irão mudar completamente suas relações com Israel, incluindo Jerusalém."

Em sua reação, a Liga Árabe pretende enviar uma carta de protesto ao futuro governo. Autoridades palestinas solicitaram uma reunião de emergência do grupo após as declarações do presidente eleito do Brasil.

Outra decisão anunciada pela Liga Árabe no Cairo foi o envio de uma "delegação de alto escalão" ao Brasil para tratar do assunto. O argumento dos árabes contra a mudança está baseado em diversas resoluções aprovadas nos últimos anos na ONU. Em dezembro de 2017, por exemplo, o governo de Michel Temer foi um dos 128 países que apoiou uma resolução na ONU condenando a decisão de Trump de transladar sua capital em Israel para Jerusalém. Segundo o texto aprovado, uma decisão de qualquer governo questionando o status da cidade deve ser considera como "nula e inválida".

Ao estabelecer a criação do Estado de Israel, depois da Segunda Guerra Mundial, a ONU também indicou que Jerusalém deveria ser mantida como "corpus separatum", uma espécie de status internacional. Na guerra entre 1948 e 1949, a cidade foi dividida entre o setor Ocidental e Oriental, esta com uma população palestina. Em 1967, Israel ocupou Jerusalém oriental, incluindo locais santos para as três religiões monoteístas. Uma eventual decisão de Bolsonaro de transferir a embaixada significaria que o Brasil aceita a ideia de que Jerusalém é a capital israelense, e não mais uma reivindicação palestina.

Em meio à polêmica, o vice-presidente eleito, Hamilton Mourão, recebeu na terça integrantes da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira e postou uma foto em sua conta no Twitter. "Conversamos sobre as possibilidades de comércio e investimentos no Brasil dos 22 países árabes representados pelo órgão", escreveu Mourão.

A Casa Branca anunciou na noite de segunda-feira que a delegação dos Estados Unidos para a posse de Bolsonaro será chefiada pelo Secretário de Estado, Mike Pompeo. O presidente dos EUA, Donald Trump, e o vice-presidente, Mike Pence, não vão comparecer. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Cuba desiste de mudança na Constituição que abriria caminho para casamento gay

Cuba abandonou as mudanças que faria em sua Constituição que abririam caminho para o matrimônio homossexual na ilha. A decisão foi tomada depois da discussão sobre o tema durante em assembleias populares em que a opinião pública foi majoritariamente contrária à alteração. 

"O projeto de Constituição de Cuba não definirá que sujeitos integram o matrimônio, com o qual esta discussão sai do universo constitucional", declarou o secretário do Conselho de Estado e coordenador da redação do projeto, Homero Acosta, citado pela imprensa oficial na nesta terça-feira (18). 

A proposta inicial da nova Carta Magna, aprovada pelo Congresso em julho, incluía o artigo 68, que definia o matrimônio como a união "entre duas pessoas", substituindo o conceito vigente de "entre um homem e uma mulher", estabelecido na Constituição de 1976. 

O texto da nova Constituição foi submetido a debate popular entre agosto e novembro passados e a questão do casamento gay dominou as discussões. 

"O artigo 68 foi o mais abordado pelo povo na consulta, em 66% das reuniões. Das 192.408 opiniões, 158.376 defendem substituir a proposta pela atual legislação", informou a Assembleia Nacional no Twitter. 

Diante desta situação, "como forma de respeitar todas as opiniões", o novo projeto de Constituição não incluirá a definição prevista no artigo 68.  

A comissão encarregada do texto constitucional propôs um novo artigo, o 82, que define o matrimônio "como uma instituição social e jurídica", que ficará nas mãos do Código de Família. Neste código, deverá ser estabelecido quais podem ser "os sujeitos deste matrimônio" a partir de uma "consulta popular e referendo". 

O novo rascunho, já com as alterações realizadas, será levado nesta sexta-feira (21) à Assembleia Nacional para sua aprovação. Em seguida, será submetido a referendo popular, no dia 24 de fevereiro de 2019. 

Em setembro passado, o próprio presidente cubano, Díaz-Canel, declarou-se partidário do casamento entre pessoas do mesmo sexo. 

Após os primeiros anos do triunfo da revolução de 1959, os homossexuais foram hostilizados em Cuba, um fato pelo qual o próprio líder histórico Fidel Castro pediu perdão e esclareceu que não se tratava de uma política de Estado. 

Uma das principais promotoras da inclusão de pessoas LGBT em Cuba tem sido a deputada Mariela Castro, filha de Raúl Castro. 

Fonte: G1

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Ministério do trabalho lança seguro desemprego 100% pela WEB

O Ministério do Trabalho divulgou no Twitter que trabalhadores poderão realizar a solicitação do seguro-desemprego integralmente pela internet a partir deste mês. A proposta é garantir a eficiência no serviço e redução de custos. 

O lançamento do produto será feito pelo ministro do trabalho, Caio Vieira de Mello, amanhã (19) às 14h, no auditório do Ministério do Trabalho.

Plenário aprova afastamento obrigatório das mulheres gestantes e lactantes em trabalhos insalubres

Mulheres gestantes e lactantes poderão se afastar de trabalhos insalubres com direito a pagamento de adicional de insalubridade. De acordo com o Projeto de Lei do Senado (PLS) 230/2018, aprovado pelo Plenário nesta terça-feira (18), essas trabalhadoras terão a prerrogativa de decidir se retornam à atividade em casos de insalubridade leve ou média. O texto segue para a análise da Câmara dos Deputados.

O projeto modifica a reforma trabalhista de 2017, que determinou que o afastamento de gestantes e lactantes de trabalhos insalubres só acontecerá mediante apresentação de atestado médico. Com a nova proposta, o afastamento passa a ser a regra. Nos casos de situações de insalubridade leve ou média, a trabalhadora poderá optar por permanecer no cargo. Ela receberá o adicional de insalubridade em qualquer situação.

O texto aprovado pelo Plenário foi um substitutivo da senadora Simone Tebet (MDB-MS) à proposta original, do senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO). Na primeira versão o afastamento obrigatório não incluía as lactantes, e o adicional era perdido nos casos em que a trabalhadora se mantivesse fora da função.

Lacuna

Ataídes explicou que o projeto foi elaborado com o objetivo de suprir lacuna deixada pelo fim da vigência da Medida Provisória 808/2017, editada para aperfeiçoar algumas disposições da reforma trabalhista. A MP modificava dispositivos polêmicos da reforma, mas não chegou a ser votada e acabou não sendo convertida em lei. Para o autor do PLS 230, o Congresso precisava “corrigir uma falha” que cometeu.

Simone Tebet afirmou que o texto tem chances de ser votado de imediato pela Câmara dos Deputados e de ser sancionado ainda nesta semana pelo presidente da República, Michel Temer. Para ela, a nova regra é um avanço tanto em relação à reforma trabalhista quanto à versão anterior da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que não previa a possibilidade de retorno ao trabalho por iniciativa própria da trabalhadora.

— Ficamos devendo uma resposta às mulheres. Não tivemos sequer tempo para analisar a reforma trabalhista e a situação ficou numa penumbra. Podemos agora honrar o compromisso que fizemos — disse a senadora.

O senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) foi o relator da matéria para a Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Ao dar o seu parecer favorável, ele disse que o texto tem o mérito de evitar a “discriminação” das mulheres em idade reprodutiva, protegendo a sua empregabilidade ao dar-lhes a opção de continuar trabalhando em casos de menor risco à saúde.

O presidente do Senado, Eunício Oliveira, parabenizou o Plenário pela aprovação e também destacou a aprovação conflituosa da reforma trabalhista, que passou pelo Senado sem modificações sob a justificativa de que os pontos polêmicos seriam corrigidos depois – o que não aconteceu. Eunício ressaltou que o resultado permite ao Congresso “resgatar o que foi prometido pelo governo e que não foi cumprido”.

Votos contrários

A proposta teve votos contrários da senadora Rose de Freitas (MDB-ES) e do senador Paulo Rocha (PT-PA). Para Rose de Freitas, o texto representa uma “solução esdrúxula” para o problema criado pela reforma trabalhista, pois deixa nas mãos das trabalhadoras o ônus de decidir sobre a própria saúde.

— Transferimos [para as mulheres] a responsabilidade de um cuidado explícito que as leis deveriam ter — criticou a parlamentar.

O senador Humberto Costa (PT-PE) votou a favor e disse que o projeto é uma “melhoria considerável” em relação à reforma. No entanto, ele observou que nem sempre a trabalhadora que optar por permanecer trabalhando estará agindo por vontade própria.

— Quando falamos em decisão da própria trabalhadora, deixamos de levar em consideração pressões escamoteadas que habitualmente acontecem — afirmou Humberto Costa.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)