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domingo, 24 de maio de 2020

Voos do Brasil: Governo Trump deve anunciar restrições neste domingo

O conselheiro para Segurança Nacional da Casa Branca, Robert O'Brien, disse neste domingo (24) que o governo de Donald Trump deve anunciar restrições para voos do Brasil devido à pandemia do novo coronavírus.

Em entrevista à rede CBS, O'Brien declarou que a decisão deve ser tomada neste domingo. "Acho que teremos uma decisão de viagem hoje em relação ao Brasil e, assim como fizemos com o Reino Unido, a Europa e a China, esperamos que seja temporária", afirmou.

Segundo ele, devido à "situação no Brasil", o governo tomará "todas as medidas necessárias para proteger o povo americano". Nas últimas semanas, Trump já havia cogitado proibir voos do Brasil devido à escalada da pandemia no país.

Sem apoio do presidente Jair Bolsonaro - admirador de Trump - às medidas de isolamento social, o Brasil já é o segundo país no mundo em número absoluto de casos do novo coronavírus, com 347,4 mil, de acordo com o Ministério da Saúde, atrás apenas dos Estados Unidos, com 1,6 milhão.

O Brasil também é o sexto com mais mortes (22 mil), depois de EUA (96 mil), Reino Unido (36,7 mil), Itália (32,7 mil), Espanha (28,8 mil) e França (28,2 mil). (ANSA)

EM

Secretário de vigilância do Ministério da Saúde deixará o cargo na segunda-feira

O secretário Nacional de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira, deixará o cargo nesta segunda-feira (25). Ele chegou a pedir demissão no dia 15 de abril, mas o então ministro da Saúde Henrique Mandetta não permitiu sua saída.

Durante a gestão de Mandetta, Oliveira foi uma das autoridades do ministério que mais participaram das ações para enfrentar a pandemia. Assim como o ex-ministro, o secretário defende o isolamento social como estratégia de contenção do coronavírus, medida criticada pelo presidente Jair Bolsonaro, que afirma que esta ação é prejudicial à economia.

Em mensagem enviada à equipe, Wanderson disse que a saída foi definida no dia 15 de abril, mas que permaneceu mais algumas semanas a pedido de Mandetta e de seu sucessor, Nelson Teich, que também já deixou a pasta.

Saída anunciada

Após a saída de Teich, menos de um mês após assumir a pasta, o secretário de Vigilância disse que acordou sua saída com o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, na última quarta-feira (20). Oliveira é servidor do Hospital das Forças Armadas em Brasília e se reapresentará à instituição.

"Apesar de sair da função de Secretário de Vigilância em Saúde, continuarei ajudando ao Ministro Pazuello nas ações de resposta à pandemia. Somos da mesma instituição, Ministério da Defesa e conosco é missão dada, missão cumprida", disse Wanderson.
O Ministério da Saúde confirmou a saída do secretário e disse que o substituto será informado nas próximas edições do Diário Oficial da União

O secretário sai no momento em que o Brasil já registra mais de 22 mil mortes e 349.113 pessoas foram infectadas, segundo o último balanço do Ministério da Saúde.

Oliveira é enfermeiro epidemiologista, doutor em epidemiologia, tem mais de 20 anos de experiência, sendo 15 deles no Ministério da Saúde, segundo a própria pasta. Ele é servidor público federal e tem passagens pelo Ministério da Defesa e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Perfil técnico

Doutor em epidemiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), ele coordenou a resposta nacional à pandemia de influenza e à síndrome da zika congênita e atuou como ponto focal para o regulamento sanitário internacional e eventos de massa, como Copa do Mundo e Olimpíadas, segundo o governo.

Ele tem especialização pelo programa de treinamento em epidemiologia aplicada ao SUS, pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças da Georgia, nos Estados Unidos. É especialista em epidemiologia pela Escola de Saúde Pública Johns Hopkins, também nos Estados Unidos, e é professor da escola da fundação Oswaldo Cruz, em Brasília.G1

sábado, 23 de maio de 2020

107 pessoas infectadas pelo Coronavírus; 59 curados, 44 em recuperação e 4 óbitos

Vitória da Conquista registra 107 pessoas infectadas pelo Novo Coronavírus, com um novo caso confirmado neste sábado (23). Destes, 91 pacientes tiveram resultado positivo por meio de exame laboratorial de RT-PCR e 16 por Teste Rápido associado ao quadro clínico de Síndrome Gripal. Dos casos confirmados, 59 evoluíram para cura, 44 pacientes estão em recuperação (nove estão hospitalizados e 35 em isolamento domiciliar) e quatro pacientes, residentes do município, foram a óbito.

Até o momento, a Secretaria Municipal de Saúde já notificou 1246 pessoas com suspeita clínica e epidemiológica de Infecção pelo Coronavírus, sendo que já foram descartados 846 casos. Além disso, estão sob investigação 293 pacientes notificados: 171 aguardam resultado laboratorial e 122 aguardam coleta de amostra para exame.

Desses casos que estão sendo investigados, 17 encontram-se internados em unidade hospitalar com quadro de Síndrome Gripal ou Síndrome Gripal Aguda Grave e 276 estão em isolamento domiciliar.

Neste sábado (23), a taxa de ocupação dos leitos clínicos é de 10,9%, enquanto que dos leitos de UTI é de 30%. Neste momento, estão internados pacientes de Vitória da Conquista, Caturama, Jequié, Jacaraci, Macarani, Gandu e Ipiaú. O município disponibiliza 114 leitos (64 enfermarias e 50 Unidades de Terapia Intensiva) destinados ao tratamento da Covid-19.

Desde o dia 20 de março, a transmissão do novo coronavírus é considerada comunitária em todo o território nacional e, por esse motivo, as definições operacionais passaram a ser definidas na Atualização da Nota Técnica COE Saúde Nº 54 de 8 de abril de 2020, da Secretaria de Saúde do Estado.

Call Center – A Secretaria Municipal de Saúde disponibiliza um Call Center para tirar dúvidas da população sobre a Covid-19 e atender pessoas que apresentem febre de início súbito, acompanhada de tosse ou dor de garganta ou dificuldade respiratória, na ausência de outro diagnóstico específico. Em crianças com menos de 2 anos de idade, considera-se também a coriza e a obstrução nasal, na ausência de outro diagnóstico específico.

Contatos:

  • Telefones fixos: (77) 3429-7451/3429-7434/3429-7436
  • Celulares: (77) 98834-9988/98834-9900/98834-9977/98834-9911

sexta-feira, 22 de maio de 2020

Celso de Mello: presidente que desobedece à Justiça pode sofrer impeachment


Na decisão que retirou o sigilo sobre a reunião ministerial do dia 22 de abril, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Celso de Mello afirmou que o presidente da República deve cumprir as decisões judiciais "como qualquer cidadão" e que desobedecer ordens judiciais é uma das causas do processo de impeachment.

A afirmação do ministro foi feita ao se referir à entrega do vídeo da reunião pelo Planalto, seguindo determinação do próprio Celso.

"Vale assinalar que o Senhor Chefe do Poder Executivo da União, ao assim proceder, submeteu-se, como qualquer autoridade pública ou cidadão deste País, à determinação que lhe foi dirigida pelo Poder Judiciário, cujas decisões - como todos sabemos - devem ser fielmente atendidas por aqueles a quem elas se dirigem, cabendo observar, neste ponto, por relevante, que eventual inconformismo com ordens judiciais confere a seus destinatários o direito de impugná-las mediante recursos pertinentes, jamais se legitimando, contudo, a sua transgressão, especialmente em face do que prevê o art. 85, inciso VII, da Constituição Federal, que define como crime de responsabilidade o ato presidencial que atentar contra 'o cumprimento das leis e das decisões judiciais'", escreveu o ministro na decisão.

O artigo da Constituição citado na decisão específica os atos que configuram crime de responsabilidade do presidente da República, hipótese que autoriza a deflagração do processo de impeachment.

Hoje, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que não entregará seu celular à Justiça se assim for determinado.

"Acham que eu sou um rato para entregar meu celular nessas circunstâncias?", questionou. "Como eu vou entregar um celular em que eu falo com líderes mundiais? Alguns falam que é praxe, eu não sou diferente de ninguém, a lei me atinge, mas sou presidente da República e vou lutar pelo meu país. Eu farei valer a posição do presidente. Jamais pegarão meu telefone. Seria uma afronta", disse o presidente, em entrevista à Jovem Pam.

Bolsonaro se referia a outra decisão do ministro Celso de Mello, que enviou para análise da PGR (Procuradoria-Geral da República) notícias-crime apresentadas por partidos de oposição relacionadas à investigação sobre a suposta interferência de Bolsonaro na Polícia Federal.

Entre as medidas solicitadas estão a busca e apreensão do celular do presidente e de seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro, para perícia.

Caberá ao procurador-geral da República, Augusto Aras, analisar as notícias-crime e se manifestar sobre os pedidos. Depois, a decisão final sobre permitir ou não a apreensão dos aparelhos será do ministro do STF. As notícias-crime foram apresentadas pelos partidos PDT, PSB e PV.

O ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Augusto Heleno, atacou o pedido de apreensão dos celulares e afirmou que uma decisão nesse sentido poderia "ter consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional".

A decisão de Celso de Mello sobre o sigilo da reunião ministerial de abril também foi proferida no âmbito do inquérito no inquérito que investiga as acusações do ex-ministro Sergio Moro (Justiça) de que o presidente Jair Bolsonaro ameaçou interferir politicamente na Polícia Federal.

Segundo Moro, Bolsonaro teria pressionado por trocas na PF nessa reunião. O presidente nega, e diz que se referia a trocas na sua segurança pessoal e de sua família.

Além de investigar as acusações contra Bolsonaro, a PGR também sinalizou no pedido de abertura do inquérito que vai apurar se Moro cometeu crimes caso tenha mentido em suas acusações.

O sigilo sobre o vídeo da reunião foi levantado hoje. Na decisão, Celso de Mello determinou que seja liberada a maior parte da reunião, exceto trechos em que são mencionados dois países e não estão relacionados ao inquérito que investiga se Bolsonaro efetivamente atuou politicamente na PF.

O vídeo é considerado uma das principais provas para sustentar a acusação feita por Moro de que o presidente tentou interferir no comando da PF e na superintendência do órgão no Rio, fatos esses investigados no inquérito que tramita no STF. UOL

Governo confirma prorrogação do Auxílio Emergencial, ministro fala em R$ 200

O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, confirmou na tarde desta quinta-feira (21), em coletiva de imprensa, que o governo vai prorrogar o Auxílio Emergencial, a trabalhadores informais.

Segundo ele, o desenho do ‘coronavoucher’ será outro e o valor, deu a entender, ficará próximo da média paga ao beneficiários do Bolsa Família, que é cerca de R$ 200.

“Chegaremos a uma solução intermediária, não com o mesmo perfil de hoje e com o referencial o valor trazido pelo Bolsa Família”, explicou Waldery.

“Nós estamos atentos para que o auxílio emergencial siga, mas de uma forma adequada a cada momento, atendendo os mais vulneráveis e respeitando as restrições fiscais que temos”. Gazeta

PGR avalia que divulgação integral deu tom político à investigação criminal

O procurador-Geral da República, Augusto Aras Foto: Jorge William / Agência O Globo
O procurador-Geral da República, Augusto Aras Foto: Jorge William / Agência O Globo

BRASÍLIA - A avaliação da Procuradoria-Geral da República (PGR) é que a divulgação integral do vídeo nesta sexta-feira provocou um viés político em uma investigação que deveria se ater ao campo criminal. O procurador-geral da República, Augusto Aras, já tinha pedido ao ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), que divulgasse apenas os trechos do vídeo que citavam a Polícia Federal para evitar a antecipação de um clima eleitoral.

Para a PGR, essa divulgação não mudou o teor dos fatos sob investigação, mas fortaleceu o discurso político do presidente Jair Bolsonaro. Apesar de haver declarações consideradas desastradas por parte dos ministros do presidente, ainda não há uma avaliação de que exista registro de outros crimes nesta reunião.

O vídeo é considerado relevante para as investigações porque corrobora as acusações do ex-ministro da Justiça Sergio Moro, de que Bolsonaro o ameaçou demiti-lo caso não conseguisse trocar o superintendente da PF do Rio. Porém, apenas os dois trechos que dizem respeito a esse assunto são provas a serem usadas no inquérito. As demais declarações são assuntos estranhos ao objeto da investigação, por isso a PGR foi contra a divulgação.

Em sua manifestação enviada anteriormente a Celso de Mello, Aras escreveu: "A divulgação integral do conteúdo o converteria, de instrumento técnico e legal de busca da reconstrução histórica de fatos, em arsenal de uso político, pré-eleitoral (2022), de instabilidade pública e de proliferação de querelas e de pretexto para investigações genéricas sobre pessoas, fatos, opiniões e modos de expressão totalmente diversas do objeto das investigações".

O Globo

"Verdade foi dita", afirma Sergio Moro após divulgação de vídeo de reunião

O ex-ministro da Justiça Sergio Moro se manifestou pouco tempo depois da divulgação do vídeo sobre a reunião ministerial, ocorrida no dia 22 de abril, e disse que "verdade foi dita". O vídeo teve sigilo retirado hoje pelo ministro Celso de Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), relator de inquérito que apura suposta interferência de Bolsonaro na Polícia Federal.

"A verdade foi dita, exposta em vídeo, mensagens, depoimentos e comprovada com fatos posteriores, como a demissão do Diretor Geral da PF e a troca na superintendência do RJ. Quanto a outros temas exibidos no vídeo, cada um pode fazer a sua avaliação", escreveu ele, em seu perfil no Twitter.

Sergio Moro acusa o presidente Jair Bolsonaro de tê-lo pressionado por trocas em postos de comando na Polícia Federal. Bolsonaro nega a acusação e diz ter se referido a mudanças na segurança pessoal e de sua família.

O vídeo está sendo analisado no inquérito aberto no STF a pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República) para investigar as acusações de eventual interferência política do presidente sobre a Polícia Federal.

O vídeo foi entregue pela Polícia Federal ao gabinete do ministro na última segunda-feira, em um pen drive. Celso de Mello assistiu à gravação de sua casa em São Paulo, por meio de um sistema que realizou a transmissão das imagens direto de seu gabinete no STF, em Brasília.

O ministro retirou o sigilo do vídeo (com cerca de duas horas de duração) e divulgou quase na íntegra —apenas dois trechos que citavam outros países teriam sido retirados. UOL