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terça-feira, 19 de setembro de 2017

Justiça determina fim da encenação de peça que retratava Jesus Cristo como travesti

Uma peça de teatro voltada que retrataria Jesus como travesti na cidade de Jundiaí, interior de São Paulo, foi cancelada por ordem da Justiça após um pedido impetrado na 1ª Vara Cível da Comarca da cidade. Uma denúncia sobre encenações teatrais na mesma cidade, com o propósito difundir a homossexualidade entre crianças, já havia sido feita pelo sociólogo Thiago Cortês, colunista do Gospel+ e militante do projeto Escola Sem Partido.

A peça “O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu”, estava em cartaz no Serviço Social do Comércio (SESC), e o juiz Luiz Antonio de Campos Júnior acatou o pedido da advogada Virginia Bossonaro Rampin Paiva para que a exibição fosse interrompida.
De acordo com informações do jornal O Estado de S. Paulo, a decisão judicial foi tomada em caráter de urgência na sexta-feira, 15 de setembro. “As circunstâncias jurídicas alegadas (…) corroboram o fato de ser a peça em epígrafe atentatória à dignidade da fé cristã, na qual Jesus Cristo não é uma imagem e muito menos um objeto de adoração apenas, mas sim o filho de Deus”, escreveu o juiz.
Campos Júnior estabeleceu multa diária de R$ 1 mil em caso de descumprimento, e salientou que “não se olvida a liberdade de expressão”, “mas o que não pode ser tolerado é o desrespeito a uma crença, a uma religião, enfim, a uma figura venerada no mundo inteiro”.
“De fato, não se olvide da crença religiosa em nosso Estado, que tem Jesus Cristo, como o filho de Deus […] Em se permitindo uma peça em que este homem sagrado seja encenado como um travesti, a toda evidência, caracteriza-se ofensa a um sem número de pessoas”, acrescentou o magistrado.
O SESC emitiu um comunicado oficial dizendo que recorreu da decisão da Justiça, e a diretora da peça afirmou, em uma página no Facebook, que a medida partia de pressupostos equivocados.
“Afirmar que a travestilidade da atriz representa em si uma afronta à fé cristã ou concluir, antes de assistir o trabalho, que é um insulto à imagem de Jesus é, do nosso ponto de vista, negar a diversidade da experiência humana […] Cria-se categorias onde algumas experiências são válidas e outras não, algumas vidas tem valor e outras não”, protestou a diretora.
“O espetáculo, escrito por Jo Clifford, busca resgatar a essência do que seria a mensagem de Jesus: afirmação da vida, tolerância, perdão, amor ao próximo […] Para tanto, Jesus encarna em uma travesti, na identidade mais estigmatizada e marginalizada da nossa sociedade. A mensagem é de amor”, resumiu a diretora, protestando contra o cancelamento.

Fonte: Gospel+

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