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sexta-feira, 30 de março de 2018

Sem público, Bolsonaro desmarca evento no Centro de Curitiba

O deputado federal e pré-candidato à presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), cancelou o ato que iria realizar na praça Santos Andrade, no Centro de Curitiba, nesta quinta-feira (29).
Nenhum dos apoiadores do político compareceu ao local marcado. O ato estava previsto para começar às 10h30 e a imprensa havia sido convidada pela assessoria na noite anterior, enquanto ainda acontecia o ato de encerramento da caravana do ex-presidente Lula pelo sul do país.  Às 11h, Bolsonaro passou pelo local.

Bolsonaro prometia lavar as escadarias da UFPR: “A ideia é esta mesmo, lavar a praça que foi usada por Lula, que deveria estar na cadeia e não fazendo caravanas pelo país. Vamos lavar esta sujeira que o PT fez e deixou no Brasil”, disse o político.
De acordo com a assessoria de imprensa, o evento acabou sendo cancelado para evitar conflito com estudantes da Universidade Federal do Paraná (UFPR) que assistiam a uma peça de teatro do Festival de Curitiba, apresentada na praça.
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Bolsonaro seguiu para um almoço no tradicional restaurante Madalosso, no bairro Santa Felicidade, em Curitiba.
Durante a coletiva de imprensa, o deputado Fernando Franscischini, que cuida da agenda do candidato à presidência, reafirmou que o ato foi cancelado em respeito a peça. “Não poderíamos atrapalhar a apresentação, seria uma imensa falta de respeito com os atores e o público”, afirmou.

Feminicídio e “Fim dos privilégios”

Questionado sobre como acabaria com o feminicídio caso seja eleito, Jair Bolsonaro cravou: “lei do feminicídio não funciona; melhor é arma na bolsa”, disse.
Sobre notícias falsas nas redes sociais, o deputado afirmou que não se importa se espalharem notícias falsas e positivas sobre ele. “Se forem notícias boas está tudo bem”, disse.
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Outro tema abordado por Bolsonaro foi o projeto de lei apresentado na Câmara dos Deputados que ficou conhecido como “Fim de Privilégios”. A proposta, de autoria de Bolsonaro e Fernando Francischini (PSL), prevê a revogação da lei que concede benefícios aos ex-presidentes da República.
Bolsonaro falou ainda que caso eleito terá uma equipe de técnicos compondo os Ministérios, e que extinguirá por exemplo o Ministério da Cultura, anexando como secretaria ao Ministério da Educação.

Ataque à caravana foi “factóide”

Jair Bolsonaro chegou a acusar o próprio PT de ter criado “um factóide” sobre o ataque à caravana, em que um ônibus teria sido atingido por três tiros, no interior do Paraná, na terça-feira. “Eles são especialistas nisso né… em se vitimizar. O PT vive de mentiras e factóides”, disse.
Em coletiva à imprensa, nesta quinta, o presidente do PT do Paraná, ex-deputado federal Doutor Rosinha, rebateu. Para Rosinha,  somente “uma pessoa com problema mental” diria que o próprio partido atentaria contra a caravana.
“Eu estava lá, imediatamente nós chamamos a polícia, saíamos dali, eu fui à delegacia junto quando foi tomado o depoimento de um jornalista e do motorista do ônibus. Solicitamos que no mesmo dia a perícia se fizesse presente porque nós não queríamos ser vítimas de ilações e mentiras… Acho que deve ser alguma pessoa que tem um problema mental ou muita má-fé imaginar que um de nós vamos dar um tiro em um ônibus que tem dentro dele gente nossa. Eu repudio em nome do PT esse tipo de argumento e espero o mais rápido possível que o laudo fique pronto”, afirmou Rosinha. cominformaçõesparanaportal

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