Nesta terça-feira (30), a Polícia Militar de São Paulo
prendeu oito pessoas durante uma manifestação contrária ao presidente
eleito Jair Bolsonaro (PSL) na Avenida Paulista, na capital de São
Paulo.
Duas delas foram flagradas por roubo e outras seis por vandalismo a
uma agência bancária do Bradesco e uma do Itaú. Os casos aconteceram nos
momentos finais do protesto. Além da depredação às agências bancárias,
os criminosos também montaram uma barricada no meio da via, que foi
retirada pela polícia.
O ato, acionado nas redes sociais, foi acionado pelas entidades Povo
Sem Medo, MTST, UNE e sindicatos contrários ao presidente. Mesmo sem ter
tomado posse ainda, Bolsonaro enfrenta cobranças para respeitar a
Constituição e os valores democráticos.
Um dos organizadores era o candidato derrotado Guilherme Boulos
(PSOL). Ele acusou, em seu Twitter, o eleito de ameaçar os movimentos
sociais e afirmou fazer “resistência”.
– Bolsonaro foi eleito presidente. Mas não imperador. Não pode passar
por cima dos valores democráticos, da liberdade de manifestação e
expressão. Precisa respeitar a oposição e os movimentos sociais, não
ameaçá-los. Por isso estaremos nas ruas, pelas liberdades democráticas e
por nossos direitos. Essa resistência é legítima e não iremos silenciar
diante de qualquer ataque. Vamos sem medo! – escreveu Boulos. Informações pleno.news
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