O presidente eleito afirmou que a reforma da Previdência em seu governo
poderá ser aprovada em diferentes fases; segundo ele, há uma "forte
tendência" de começar a votação pela idade mínima; "Não adianta você ter
uma proposta ideal que vai ficar na Câmara ou no Senado. Acho que o
prejuízo será muito grande. Então, a ideia é por aí, começar pela idade,
atacar os privilégios e tocar essa pauta pra frente. [O déficit da]
previdência realmente é uma realidade. Cresce ano após ano, e não
podemos deixar o Brasil chegar a uma situação como a da Grécia para
tomar providência", disse
Agência Brasil - O presidente eleito, Jair
Bolsonaro, afirmou hoje (4), em Brasília, que a reforma da Previdência
em seu governo poderá ser aprovada em diferentes fases. Segundo ele, há
uma "forte tendência" de começar a votação pela idade mínima. "É menos
dificil de aprovar", afirmou.
"Não adianta você ter uma proposta ideal que vai ficar na Câmara ou
no Senado. Acho que o prejuízo será muito grande. Então, a ideia é por
aí, começar pela idade, atacar os privilégios e tocar essa pauta pra
frente. [O déficit da] previdência realmente é uma realidade. Cresce ano
após ano, e não podemos deixar o Brasil chegar a uma situação como a da
Grécia para tomar providência", disse.
Ele falou que deverá manter a proposta do atual governo, que é a de
uma idade mínima para a aposentadoria de 65 anos para homens e 62 anos
para mulheres.
Reforma trabalhista
Bolsonaro também falou da possibilidade de aprofundar a reforma
trabalhista, aprovada em 2016, que flexibilizou direitos previstos na
Consolidação da Leis do Trabalho (CLT). Ele disse que sua equipe ainda
estuda o que mais poderia ser modificado.
"Não quero entrar em detalhes, estamos estudando. Agora, não basta
você ter só direitos e não ter emprego, esse é o grande problema que
existe. (...) Alguns falam até que poderíamos nos aproximar da
legislação trabalhista que existe em outros países, como os Estados
Unidos, acho que é aprofundar demais, mas a própria reforma trabalhista,
a última que eu votei favorável, já tivemos algum reflexo positivo: o
número de ações trabalhistas praticamente diminuiu à metade. E hoje em
dia continua sendo muito dificil ser patrão no Brasil, não há dúvida",
afirmou.
Ministério do Trabalho
O presidente eleito disse ainda que a extinção do Ministério do
Trabalho e redistribuição de suas atribuições entre outras três pastas,
no seu governo, não vai prejudicar os trabalhadores.
"Essa pasta do Trabalho são de recordações que não fazem bem à
sociedade, ali funcionava como um sindicato do trabalho e não como
Ministério do Trabalho. Nenhum trabalhador vai perder seus direitos, até
porque todos estão garantidos no Artigo 7 da Constituição", afirmou. Informações Brasil247
0 comentários:
Postar um comentário