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domingo, 9 de dezembro de 2018

Militantes do MST são assassinados em acampamento na Paraíba, diz polícia

Dois militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foram assassinados no sábado em acampamento na cidade de Alhandra (PB), a cerca de 45 quilômetros de João Pessoa, afirmaram o grupo e a polícia.

Segundo o MST, bandidos entraram encapuzados no acampamento e metralharam a área onde jantavam os agricultores.

A polícia em Alhandra confirmou as mortes e informou que dois policiais de João Pessoa foram enviados para ajudar a investigar as mortes e estavam ouvindo testemunhas neste domingo.

Nenhum suspeito foi identificado ou preso, informou a polícia, e os corpos dos ativistas ainda estavam no acampamento.

O MST afirmou que os homens assassinados eram José Bernardo da Silva e Rodrigo Celestino, coordenadores do acampamento, “o que evidencia o caráter de crime para intimidar a luta pela terra”. O grupo cobrou uma investigação rápida do crime e prisão dos assassinos e disse que o acampamento abriga 450 famílias, que produzem “numa terra que foi encontrada abandonada, totalmente improdutiva e que havia se tornado apenas um bambuzal”. O proprietário, segundo o MST, é o grupo Santa Tereza.

Ainda segundo o MST, Silva era irmão de Odilon da Silva, membro do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e também assassinado na Paraíba, há nove anos.

Segundo a Comissão Pastoral da Terra, os assassinados relacionados a disputas de terra no Brasil somaram 70 no ano passado. A entidade afirmou em relatório divulgado em abril que o número é o mais alto desde 2003, quando 73 pessoas foram assassinadas em conflitos fundiários no país.

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, considera o MST como um grupo terrorista. Grupos como o MST temem que a posição de Bolsonaro sobre a questão possa estimular ainda mais violência em regiões rurais do país. Informações Exame

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