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quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Bolsonaro defende idade mínima para aposentadoria de 62 anos para homens e 57 para mulheres

Na primeira entrevista depois de sua posse, dada ao SBT, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que cogita a reforma da Previdência com idade mínima de 62 anos para homens e 57 para mulheres, de maneira gradativa.

De acordo com o presidente, seu governo irá aproveitar a reforma que está na Câmara e começou com Michel Temer. Ele não desconsiderou, porém, a possibilidade de algumas mudanças.
"A boa reforma é aquela que passa na Câmara e no Senado, e não a que está na minha cabeça ou da equipe econômica", afirmou.

Bolsonaro disse que não quer fazer maldade com o povo, acrescentando que a idade mínima de 65 anos é um pouco pesada para algumas profissões. Ele disse que a idade poderá diminuir novamente no próximo governo, em 2023. 

Ele afirmou que a previdência pública é a que mais pesa no orçamento público. O presidente não negou a ideia proposta pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, de uma idade mínima maior para os servidores públicos do que para os trabalhadores da iniciativa privada. 

"Como regra, tirando o segurança, a maioria dos servidores não trabalha em risco", afirmou. 
O presidente ainda defendeu o fim da Justiça do Trabalho.

“Qual país que tem [Justiça do Trabalho]? Já temos a Justiça normal”, afirmou.
De acordo com o presidente, o país tem mais ações trabalhistas que todo o mundo. Ele voltou a dizer que há no Brasil um excesso de proteção ao trabalhador. Também comparou a relação entre patrão e empregado ao casamento: “É como um casal, se tem excesso de ciúmes não dá certo”.

O presidente afirmou que não irá acabar com o Consolidação de Leis Trabalhistas (CLT), mas que, assim como foi feito com a reforma trabalhista, irá atuar para flexibilizar os contratos de trabalho. Ele disse que no país há “muitos direitos e pouco emprego”.

“Quando eu disse que era difícil ser patrão no Brasil, os sindicatos disseram que difícil é ser empregado. A eles, eu responderia que mais difícil é ser desempregado”, afirmou.

Bolsonaro voltou a comparar o Brasil com os Estados Unidos em relação às leis trabalhistas. “Olha lá nos EUA, eles não têm direito do trabalho e têm emprego”, disse. Informações folha.uol.com.br

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