A jornalista Mônica Bergamo publicou nesta quinta (7) uma coluna
informando que a defesa de Lula não teme que o ex-presidente seja
transferido para a prisão comum após ter sido condenado no caso Atibaia a
12 anos e 11 meses. Mas o entendimento de Lula dificilmente sairá da
cadeia nos próximos anos faz a “esperança” recair, agora, sobre “a
possibilidade de uma prisão domiciliar”.
A juíza Gabriela Hardt foi a responsável pela condenação de Lula.
Somadas as penas proferidas em Curitiba, Lula foi sentenciado a cerca de
25 anos de prisão.
Em nota à imprensa, a defesa de Lula expôs as fragilidades na
sentença da substituta de Moro, que seguiu os passos do antecessor e
utilizou majoritariamente delações premiadas para condenar o petista por
corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
A exemplo do que ocorreu com o apartamento no Guarujá, Hardt admitiu
que a Lava Jato não conseguiu provar que Lula era dono do sítio. Mas
considerou que o petista foi o beneficiado com reformas feitas pela OAS e
Odebrecht.
A força-tarefa não conseguiu provar também o elo direto entre as
reformas e 7 contratos das duas empreiteiras com a Petrobras. Porém,
Hardt considerou que em outras ações penais, o pagamento de propina ao
PT e agentes da estatal, em cima desses contratos, ficou comprovado em
delações. E, como era presidente, Lula teve de ser responsabilizado pelo
esquema.
Há algumas semanas, a imprensa especulou sobre um eventual pedido de
prisão domiciliar por parte de Lula. Mas interlocutores do ex-presidente
avisaram que ele não quer ceder à Lava Jato. Jornal GGN
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