Trinta e quatro procuradores renunciaram às atividades
que desempenhavam em grupos de trabalho, comitês e subcomitês
no Ministério Público Federal até a noite desta segunda-feira, 11. A
medida, que teve o apoio da Associação Nacional dos Procuradores da
República (ANPR), visa pressionar a procuradora-geral da República,
Raquel Dodge, a compensar os procuradores pela perda do auxílio-moradia.
Os procuradores querem receber 16% a mais nos salários para
participar de grupos de trabalho ou comissões temáticas para os quais
hoje são voluntários. O adicional representa cerca de R$ 4.377 a mais no
contracheque, mesmo valor do auxílio-moradia que era pago
indistintamente até o Supremo Tribunal Federal extinguir o benefício no
ano passado.
Esses procuradores atuavam em 73 funções, como grupos de
trabalho, coordenação de estágio e coordenação de comissões
administrativas. Eles pertenciam às unidades do MPF no Rio Grande do
Sul, no Paraná, em Alagoas, em Pernambuco, no Distrito Federal, no Rio
de Janeiro, em São Paulo e em Tocantins. Há atualmente 1.151
procuradores em atividade nos três níveis da carreira. Estadão
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