Translate

Compartilhe

https://www.facebook.com/deltan.dallagnol/videos/1384339188276453/

search este blog

segunda-feira, 11 de março de 2019

Juíza concorda com Bolsonaro sobre vídeo do carnaval: “A exposição nua e crua do estado de degradação moral de um povo”

Por meio do Twitter, a  juíza Ludmilla Lins Grillo explicou o acerto do presidente Jair Messias Bolsonaro ao expor um vídeo de dois homens cometendo crime contra o patrimônio público, durante o Carnaval deste ano.

Ela escreveu:
“‪A exposição nua e crua do estado de degradação moral de um povo é meio legítimo e eficiente de elevação do nível de consciência coletiva, na medida em que escancara as entranhas carcomidas do ambiente cultural em que estamos inseridos. ‬

Nos processos judiciais, a prova documental (vídeos, gravações, etc.) tem muito maior poder persuasivo do que a mera prova testemunhal. A oitiva de uma testemunha leva o juiz para a cena do crime de forma indireta, enquanto um vídeo é capaz de transportá-lo diretamente para lá.‬

‪Expor a realidade ao grande público pela via visual faz com que haja um deslocamento da posição estratégica do povo no processo de tomada de consciência de sua condição histórica: de mero receptor inerte de discursos políticos ou morais, passa a ser testemunha ocular dos fatos.‬

‪É possível despir-se de discursos ideológicos, mas não do ambiente, imagens e influências estéticas a que se é exposto todo o tempo. Os engodos progressistas sobrevivem assim, pois não se trata da adesão racional a uma DOUTRINA, mas da atuação afetiva e profunda em uma CULTURA.‬

Nesse processo, evidencia-se correta a afirmação de Olavo de Carvalho quando diz que a guerra não é ideológica, mas sim, cultural. O processo de persuasão racional, ou seja, o simples discurso ideológico é absolutamente impotente para lidar com tais fenômenos. ‬
 
Lutar contra o estado de coisas tem menos a ver com convicções e crenças do que com a linguagem, não somente a verbal, mas também a pictórica – a comunicação através de imagens – que domina sonhos e imaginação. Nessa esfera profunda do imaginário atua a guerra cultural.

Por isso, torna-se essencial deslocar a questão do campo da guerra ideológica (persuasão racional ou argumentativa), para o da guerra cultural, mostrando cabalmente a realidade nua e crua, sem tarjas, em vez de apenas discursar sobre ela de forma elegante, polida e aristocrática”, finalizou.

Após a publicação dos tweets sobre o tema, o professor e filósofo Olavo de Carvalho concordou com a juíza.

“O Miguel Reale Junior tem de tomar umas aulas com a dra. Ludmilla Lins Grilo”, respondeu Olavo. Conexaopolitica

0 comentários:

Postar um comentário