A ideia de que o ex-presidente Lula (PT) é vítima de uma prisão
política foi disseminada pela militância de esquerda e abraçada por
setores do meio evangélico. Uma amostra é o caso do pastor Daniel Elias,
38 anos, que viajou a Curitiba (PR) para ungir o cadeado do portão da
sede da Polícia Federal, onde o presidiário é mantido.
Lula,
condenado por corrupção e lavagem de dinheiro nos casos do triplex no
Guarujá (SP) e do sítio em Atibaia (SP). A soma das duas penas chega a
21 anos e nove meses de prisão. A segunda condenação ainda será avaliada
pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) em segunda
instância.
Nesse contexto, Elias saiu de Duque de Caxias (RJ) para ungir o
cadeado da Superintendência da PF em Curitiba, num “ato profético” para a
liberação de Lula, que já soma mais de 400 dias preso.
“Irmãos a
paz do senhor Jesus, eu estou aqui em Curitiba, no Paraná, na Polícia
Federal, aonde nós temos aqui um preso, que é um preso político que é o Lula.
Foi uma grande injustiça, uma grande covardia, e eu entendi que existe
uma forma de Lula sair daqui. É Deus abrindo a porta da prisão”, afirma o
pastor em um vídeo que se tornou viral na região da Baixada Fluminense.
“Eu
creio que muito em breve, Lula vai sair como um sinal pra todos verem
que o que [o ex-juiz Sérgio] Moro fez foi uma grande covardia e [o
procurador Deltan] Dallagnol, que essa aliança dos evangélicos com
Bolsonaro está reprovada por Deus”, acrescenta o religioso.
De acordo com informações do 1News,
Daniel Elias afirmou que após a divulgação do vídeo tem recebido
diversas críticas de pessoas que discordam de seu gesto e avaliação do
cenário.
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