Em documento assinado pela juíza Sonia Maria Alves Lima, da
Primeira Vara Precatória do Distrito Federal, ficou definido para o
próximo dia 5 de fevereiro, o depoimento da deputada federal Flordelis
no caso que apura a morte de seu marido, o pastor Anderson do Carmo. A
parlamentar é uma das testemunhas de defesa de seu filho, Flávio
Rodrigues, acusado de ser o autor dos disparos que mataram Anderson.
Flávio é réu no processo, que apura a morte do pastor, junto com o
irmão Lucas dos Santos, filho adotivo de Flordelis. Lucas vai a júri
popular, ainda sem data definida. Já a situação de Flávio só será
determinada após o depoimento prestado pela mãe. O filho adotivo da
parlamentar teria sido o responsável por negociar a compra da arma usada
no crime.
Procurada, a defesa da deputada confirmou a data e informou que não
irá se pronunciar com mais detalhes por conta do processo correr em
segredo de justiça.
O CASO
O pastor Anderson do Carmo foi assassinado na madrugada do último dia 16 de junho, na garagem de casa, em Pendotiba, Niterói (RJ). O laudo mostrou 30 perfurações pelo corpo, a maior parte nas costas, peito e região da virilha. Anderson era casado há 25 anos com Flordelis, pastora e deputada federal pelo Rio de Janeiro. Sempre ao lado da esposa, ele atuava como secretário-geral do PSD no Estado.
O pastor Anderson do Carmo foi assassinado na madrugada do último dia 16 de junho, na garagem de casa, em Pendotiba, Niterói (RJ). O laudo mostrou 30 perfurações pelo corpo, a maior parte nas costas, peito e região da virilha. Anderson era casado há 25 anos com Flordelis, pastora e deputada federal pelo Rio de Janeiro. Sempre ao lado da esposa, ele atuava como secretário-geral do PSD no Estado.
Um terceiro filho teria afirmado, em depoimento, que não ouviu discussão, barulho de carro ou moto em fuga. Que quando chegou na cena do crime encontrou o irmão Flávio próximo ao pai, caído. Ele garantiu ainda que o celular de Anderson, que está sumido, foi entregue a Flordelis.
Ainda em depoimento, o filho disse que o pastor já recebeu uma mensagem com ameaça de morte e uma das irmãs ofereceu R$ 10 mil a Lucas para que cometesse o crime. Flordelis e três filhas já teriam colocado remédios na comida de Anderson, por isso, sua saúde estava debilitada.
A mãe de Anderson do Carmo, Maria Edna do Carmo, acredita no envolvimento da nora, Flordelis, na morte do pastor. A irmã de Anderson, Michele do Carmo, que recentemente morreu em decorrência de uma anemia, também acreditava que a deputada havia sido a mandante do crime. PN
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