O presidente da República, Jair Bolsonaro
(sem partido) afirmou na tarde de hoje, na porta do Palácio da
Alvorada, que o auxilio a trabalhadores durante a pandemia do novo coronavírus que está em discussão no Congresso pode chegar a R$ 600.
"Pode
ser R$ 500, poder ser R$ 600. Eu estou falando com (o ministro da
Economia) Paulo Guedes", disse o presidente, afirmando que não sabe o
real impacto do aumento da medida. Inicialmente, o governo queria propor
uma ajuda de R$ 200.
Na declaração, Bolsonaro criticou indiretamente o presidente da
Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e disse que alguns
"deputados, senadores e presidentes de poder" estariam fazendo
"politicagem" em torno da crise do coronavírus.
O presidente disse
que a fala de Maia sobre as medidas do governo que estavam querendo
ajudar o mercado financeiro não fazia sentido, e comentou que não tem a
menor familiaridade com o mercado financeiro. "Eu não sei nada de bolsa,
nada de economia, zero", afirmou.
Bolsonaro
disse também que as decisões das medidas econômicas ainda serão tomadas
com o ministro da Economia, e que ele está procurando um apartamento em
Brasília, já que o hotel que o ministro morava foi fechado.
"Não tomo decisão sem falar com Guedes; ele vai vir morar em Brasília", assegurou.
Por
fim, Bolsonaro declarou que a nova MP que vai regulamentar o auxilio
"já está pronta". "Estudamos isso hoje", garantiu. Segundo o presidente,
Paulo Guedes tem dito "que não vai faltar dinheiro para a saúde e
educação". "Não sei se ele falou se pra segurança também." uol
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