"A maioria dos parlamentares entende que podemos ter o adiamento, mas não devemos ter a prorrogação de nenhum mandato", falou.
Ele acrescentou que essa posição é de "quase unanimidade" atualmente. O primeiro turno das eleições municipais está marcado para 4 de outubro deste ano. O segundo, se houver necessidade e somente em municípios com mais de 200 mil eleitores, está marcado para 25 de outubro.
Segundo Maia, o presidente do Congresso e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), vai montar um grupo, possivelmente comissão mista com deputados e senadores, para discutir o tema entre si e, depois, com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luis Roberto Barroso assume a presidência do TSE na próxima segunda-feira (25) no lugar da também ministra do STF Rosa Weber.
O posicionamento do Congresso coincide com o de
Barroso. Em declarações anteriores, o ministro afirmou que, se tiver de
adiar as eleições, o ideal é que o pleito seja feito no máximo em
dezembro, sem que se prorrogue mandatos.
Ele é contra a realização das eleições municipais junto à eleição
nacional, prevista para 2022. Nesse caso, em tese, atuais vereadores e
prefeitos teriam os mandatos prorrogados em dois anos. UOL
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