Jornalistas e políticos presentes no ato estimaram mais de 500 corinthianos. Eles carregaram faixas com dizeres pró-democracia (assista no vídeo acima).
Entre os cantos da marcha corinthiana, foram entoadas palavras de ordem da Gaviões da Fiel. Procurada pela reportagem do Meu Timão, a principal torcida organizada do clube negou participação oficial. Uma fonte afirmou se tratar de "manifestação legítima, porém não oficial" pois "pode haver confrontos e não temos responsabilidade pela massa".
No decorrer do ato, torcedores do Palmeiras e do São Paulo se juntaram à maioria corinthiana e aos demais grupos que protestavam pela democracia.
Também na Avenida Paulista, uma outra manifestação ocorria em defesa do presidente da República. Em determinado momento, os grupos pró-democracia e pró-Bolsonaro se aproximaram e trocaram ofensas. A Polícia Militar mantinha um cerco para afastá-los.
Imagens aéreas da CNN Brasil mostram o momento em que um homem se desloca da manifestação pró-Bolsonaro carregando bandeira preta e vermelha e se dirigindo para onde torcedores corinthianos e demais manifestantes pró-democracia estavam.
A partir de então, a Polícia Militar usou bombas para evitar conflito entre os manifestantes. Manifestantes pró-democracia estouraram fogos de artifício para o alto. Após a chegada da Tropa de Chope, a manifestação pró-democracia foi dispersa com mais bombas da polícia.
"Um grupo com bandeiras neonazistas, bandeiras contra a democracia. Foi aí que começou o conflito", disse o coronel Álvaro Batista Camilo, explicando a origem do conflito.
"Onde houver quebra da ordem,
haverá intervenção policial. É isso que lamentavelmente está acontecendo
de um dos lados", acrescentou, explicando a ação policial no protesto.
Meutimão
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