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domingo, 31 de maio de 2020

Pesquisadores defendem taxar ricos para estender auxílio

Um grupo de pesquisadores da Rede de Pesquisa Solidária declarou em um parecer que a prorrogação do auxílio emergencial pago a trabalhadores de baixa renda atingidos pela crise do coronavírus se tornará inevitável.

A Rede sugere a criação de uma contribuição emergencial que taxe a renda dos mais ricos para sustentar a renovação do programa sem aprofundar o desequilíbrio das contas públicas.

A Rede de Pesquisa Solidária é iniciativa que reúne dezenas de instituições acadêmicas públicas e privadas. O grupo aponta que o governo já gastou R$ 75 bilhões dos R$ 152 bilhões destinados ao auxílio. O número de beneficiários atingiu 58 milhões, segundo a Caixa Econômica Federal.

Os pesquisadores estimam que a prorrogação do auxílio por mais três meses custaria R$ 121,5 bilhões, ou R$ 40,5 bilhões por mês, num cenário em que seriam mantidos o valor mensal do auxílio e os limites que restringem o acesso ao benefício, como fazem diversos projetos em discussão no Congresso.

– Mesmo com um aprofundamento da crise, o custo mensal do programa não seria muito diferente do que observamos agora, por causa das restrições impostas pela lei – diz o sociólogo Ian Prates, pesquisador do Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento) e um dos coordenadores do grupo.

Em abril, a Rede de Pesquisa Solidária aponta como opção para financiar a prorrogação do auxílio emergencial nos moldes atuais a criação de uma contribuição que atingiria temporariamente pessoas que têm renda mais elevada, com alíquotas de 10% a 20% para os que tiverem renda mensal superior a R$ 15.675.

*Folhapress

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