Igrejas, organizações assistenciais e 
clubes esportivos estão na mira da Receita Federal por conta de dívidas 
com a União. Para cobrar R$ 14,4 bilhões que essas entidades devem, a 
Receita está aperta a fiscalização, investigando possíveis 
irregularidades. 
Entre
 as igrejas que estariam com dívidas na União é a Igreja Renascer em 
Cristo, liderada pelo casal Estevam e Sonia Hernandes, segundo 
informações da Folha de São Paulo, é cobrada pelo não cumprimento de 
obrigações trabalhistas, como o pagamento de contribuições Patronais. 
Mesmo motivo da Igreja Internacional da Graça de Deus.  
Outra denominação com débitos é a Igreja 
Cristã Maranata cujos desvios feitos por uma dezena de 
pastores resultaram em dívidas de R$ 23 milhões. O caso foi denunciado 
pelo Ministério Público do Espírito Santo, onde está localizada a sede 
da denominação, mas a liderança nega que houve fraudes. A estimativa é 
que a dívida de todas as igrejas e instituições religiosas somadas é de 
R$ 800 milhões. 
O grupo que mais deve para a União é 
formado por hospitais e escolas beneficentes e por clubes de futebol que
 juntos representam R$ 7,6 bilhões.  Entre os maiores devedores temos a 
Associação Santamarense de Beneficência do Guarujá (SP), Associação 
Beneficente dos Hospitais Sorocabana (SP), entre outras. Já os times com
 dívidas são: Atlético-MG, Flamengo, Botafogo, Vasco da Gama e 
Fluminense. No total são 84 clubes de futebol. 
Os R$ 8,4 bilhões restantes são créditos 
de autuações da Receita em andamento que ainda podem ser discutidas na 
esfera administrativa. Desse grupo em específico, por conta do sigilo 
fiscal, a Receita não detalhou quem são os devedores. As dívidas estão 
sendo cobradas pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN).  
Igrejas, partidos políticos, sindicados e
 organizações assistenciais possuem imunidade tributária garantida na 
Constituição, uma ação que visa estimular o bem-estar social por meio de
 terceiros. Essas entidades com dívidas, devem tributos que não fazem 
parte da isenção, como encargos referentes à contratação de 
trabalhadores como o FGTS e a contribuição previdenciária. 
Para manter a imunidade, as instituições 
contempladas devem investir os ganhos em obras assistenciais. Caso 
contrário, pode sofrer autuação e passar a ser cobrada como uma empresa 
comum. com informações JMnoticias
 
















 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
