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terça-feira, 3 de abril de 2018

Case Wanderlino Nogueira Neto será implantada em Vitória da Conquista

O secretário de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social – SJDHDS, Carlos Martins, e a diretora geral da Fundação da Criança e do Adolescente, Regina Affonso, assinaram na tarde desta segunda-feira (02), em Salvador, a ordem de serviço para elaboração e apresentação dos projetos básico e executivo da Case – Comunidade de Atendimento Socioeducativo Wanderlino Nogueira Neto, no município de Vitória da Conquista. A unidade será a primeira do Brasil construída pelo RDC – Regime Diferenciado de Contratação.

A obra terá um investimento de R$ 22 milhões, fruto de convênio entre os Governos Estadual e Federal, e atende às orientações do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase), que organiza e executa as medidas socioeducativas aplicadas a adolescentes que cometem atos infracionais.  A unidade terá 90 vagas masculinas para aplicação de Medida Socioeducativa de Internação e Internação Provisória, e atenderá adolescentes da região Sudoeste, Sul e Baixo Sul do estado.

Para o secretário Carlos Martins, a construção da unidade demonstra o forte compromisso social do Governo do Estado com as crianças e adolescentes. “A construção desta unidade em Vitória da Conquista é uma conquista fruto de muitas lutas, e acontece num momento histórico extremamente importante para aqueles que atuam todos os dias em defesa de um sistema mais humanitário e com respeitos aos direitos das nossas crianças e adolescentes”, afirmou.
De acordo com Regina Affonso,  projeto arquitetônico da nova Case atende às exigências do Sinase e vai ofertar um atendimento mais humanizado e respeitoso para os adolescentes que cometeram atos infracionais, com estímulo a ações pedagógicas que integrem a arte educação, profissionalização, a escolarização formal educandos  para que eles possam ressignificar suas histórias e construírem um novo projeto de vida”.

O secretário Carlos Martins registrou ainda a contribuição dos deputados federais Jorge Solla (presente na assinatura desta segunda-feira), Nelson Pelegrino, Antônio Brito, Waldenor Pereira, Luiz Caetano e Daniel Almeida, que alocaram recursos de emendas para as obras. Os deputados estaduais Zé Raimundo e Fabrício Falcão também estiveram presentes, bem como o diretor de Edificações da Conder, Anxieta Moita, e o diretor do consórcio vencedor da licitação, Mauro Prates. O consórcio Sudoeste, que foi o vencedor do processo licitatório, será o responsável pela construção da unidade.
Homenagem – A escolha do nome da Case de Vitória da Conquista é uma homenagem ao jurista baiano Wanderlino Nogueira Neto, que faleceu em fevereiro deste ano. Conhecido internacionalmente como defensor dos direitos das crianças e adolescentes, Wanderlino Nogueira Neto chefiou o Ministério Público do Estado da Bahia de 1987 a 1989, tendo sido o primeiro promotor a ocupar o cargo de procurador-geral de Justiça. O jurista tornou – se referência na luta pelos direitos infanto juvenil, como consultor especial para os escritórios do representante do Unicef no Brasil, Cabo Verde, Angola e Paraguai.

Em 2011, recebeu da presidente Dilma Rousseff o maior reconhecimento do governo brasileiro sobre direitos humanos: o Prêmio Direitos Humanos, na categoria Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente.

 Fonte: Fundac.ba.gov.b


Entrevista com Mateus Santana (P2) - Marielle Franco e o Feminismo - Cê Viu?

A segunda parte da entrevista com Mateus Santana, já está disponível no canal "Cê Viu?" na plataforma do YouTube. O primeiro vídeo gerou bastantes comentários tendo boa aceitação dos internautas que esperavam ansiosos pela continuação.

Nesse segundo momento, assuntos relacionados a Marielle Franco, e sua representatividade para o feminismo (essencialmente para o movimento da esquerda) foram pontos discutidos durante a entrevista.

As possíveis causas que culminaram na morte de Marielle Franco, e a sua repercussão, também foram desencadeados durante o dialogo. Acompanhe na integra como foi a segunda parte da entrevista com Mateus Santana.

Assista o vídeo

segunda-feira, 2 de abril de 2018

O julgamento que tirou Bolsonaro do anonimato

Áudios inéditos do Superior Tribunal Militar (STM), solicitados pelo Estado, mostram a íntegra de um julgamento de trinta anos atrás: o do então capitão do Exército Jair Messias Bolsonaro, à época com 33 anos, hoje com 63 e bem cotado presidenciável da extrema-direita. Entre 1987 e 1988, Bolsonaro foi julgado duas vezes, por diferentes Conselhos de Justificação, sob a acusação de “ter tido conduta irregular e praticado atos que afetam a honra pessoal, o pundonor militar e o decoro da classe”. Na primeira instância, em janeiro de 1988, foi considerado culpado pela unanimidade dos três julgadores, todos oficiais militares. Na última – o STM, em sessão secreta de 16 de junho de 1988, integralmente gravada - Bolsonaro foi considerado não-culpado por a 9 a 4 (ouça os áudios no final da reportagem). 

Bolsonaro e aliados de Lula trocam acusações durante atos em Curitiba
 
O julgamento do STM foi a última etapa do longo e momentoso caso de rebeldia militar ocorrido durante a presidência de José Sarney – a primeira depois da ditadura – e o desenrolar do segundo ano da Constituinte. O maior derrotado pela absolvição do capitão Bolsonaro foi o general Leônidas Pires Gonçalves, ministro do Exército de Sarney, que avalizara publicamente a decisão da primeira instância, reformada pelo tribunal superior.
São 37 áudios nítidos, uns longos, outros mais curtos. Jogam luz numa história que vai sendo esquecida, tem sido mal contada, e que esclarece uma parte importante na trajetória do polêmico personagem. Foi com esse episódio, cheio de vais e vens, que Bolsonaro saiu do anonimato, virou político e agora se lança à presidência da República. 

Um bom começo é vê-lo, ali pelo final de agosto de 1986, caminhando à paisana em direção à sucursal da revista Veja, no Rio de Janeiro. Levava na bolsa a farda de capitão – e com ela foi fotografado na redação. A foto e o artigo “O salário está baixo” – um petardo inusual contra a autoridade militar e o governo Sarney – foram publicadas na seção “Ponto de vista”, última página de Veja de 3 de setembro de 1986.
Fruto de uma demorada negociação, obtida por iniciativa de Veja, mas francamente colaborativa por parte do capitão, o artigo precisou de mais de uma ida à redação, e de adaptações compatíveis com o estilo da seção. Não era sempre que um oficial do Exército dava a cara pra bater, com nome, sobrenome, clareza, radicalidade e contundência. O pé do artigo – disponível na internet - informava que seu autor era “capitão do 8º Grupo de Artilharia de Campanha, paraquedista, 31 anos, casado e pai de três filhos”.
Foi levado à prisão disciplinar, por quinze dias, a partir de 1º de setembro, determinada em boletim interno pelo comandante da Brigada de Paraquedistas, coronel Ary Schittiny Mesquita. Entre as razões da “transgressão grave” estava “a de ter elaborado e feito publicar em revista semanal de tiragem nacional, sem conhecimento e autorização de seus superiores, artigo em que tece comentários sobre a política de remuneração do pessoal civil e militar da União”. E, também, “a de ter ferido a ética gerando clima de inquietação no âmbito da Organização Militar”.
O rebelde da ocasião ganhou admirações nos quartéis, espaço na mídia, e simpatia da oposição, inclusive à esquerda. Cumprida a prisão, seguiu a carreira no 8º GAC de Paraquedistas. Continuou a receber elogios por desempenho – uma marca de sua trajetória desde que entrou no Exército, como registram os assentamentos militares que constam dos autos do processo guardados no STM, assim como os áudios.
São três volumes, com 1.535 páginas, que o Estado consultou com atenção. É no primeiro deles que consta o que aconteceu em fevereiro de 1987, seis meses depois da prisão: ao sair dos paraquedistas para a Escola Superior de Aperfeiçoamento de Oficiais (ESAO) Bolsonaro recebeu elogios formais por “autoconfiança, combatividade, coragem, idealismo, indivíduo de ideias e de juízo, iniciativa e vigor físico”. 
  
Arma é garantia de nossa liberdade', defende Bolsonaro em Curitiba
 
“Pôr bomba nos quartéis, um plano na ESAO”, publicou a revista Veja na edição de 25 de outubro daquele 1987, terceiro ano do governo Sarney. A reportagem informava que Bolsonaro e seu colega da ESAO, Fábio Passos, prepararam um plano, “Beco sem saída”, para explodir bombas em unidades militares do Rio. Tarde da noite da sexta-feira em que Veja saía, os dois oficiais foram chamados ao comando da ESAO, e escreveram, de próprio punho, textos em que negavam a autoria do “Beco sem saída” e contatos com a revista. Bolsonaro considerou o publicado como “uma fantasia”.
Na edição seguinte, de 1º de novembro, Veja publicou “De próprio punho” – reafirmando a reportagem anterior e reproduzindo o que seria um fac-simile de dois croquis, supostamente desenhados por Bolsonaro, indicando locais em que as bombas seriam detonadas. Inquirido e reinquerido em sindicância da ESAO, Bolsonaro nega. Na questão mais delicada – a autoria dos croquis - dois exames grafotécnicos, um da Polícia Federal, outro do Exército, consideraram impossível determinar. 

 Facebook retira do ar páginas de apoiadores de Bolsonaro
 
Em 13 de novembro, o caso foi levado para um Conselho de Justificação. Nomeado pelo ministro do Exército, Leônidas Pires Gonçalves, o conselho se instala em 8 de dezembro. É composto pelo coronel Marcos Bechara Couto, presidente, e pelos tenentes-coronéis Nilton Correa Lampert, interrogante e relator, e Carlos José do Couto Barroso, escrivão. É quando se formaliza a acusação de “conduta irregular, ter praticado atos que afetam a honra pessoal, o pundonor militar e o decoro da classe”.
O conselho ouviu Bolsonaro meia dúzia de vezes, além de seus advogados. A negativa foi mantida. Ouviu, ainda, jornalistas e editores da revista Veja, oficiais do Exército vizinhos de Bolsonaro, as esposas de alguns deles, incluindo Rogéria Nantes, mulher do capitão, que recusou-se a falar. Ouviu também generais indicados pela defesa – entre eles o general Newton Cruz, linha dura que Bolsonaro admirava superlativamente.
Um novo laudo da Polícia Federal cravou a culpa do acusado: “Não restam dúvidas ao ser afirmado que os manuscritos “promanaram do punho gráfico do capitão Jair Messias Bolsonaro”. Logo depois, a pedido do conselho, um quarto exame grafotécnico dos peritos do Exército que fizeram o primeiro laudo não acusatório, acrescentou um “complemento” contrário, afirmando que os caracteres “promanaram de um mesmo punho gráfico”.  Quatro exames grafotécnicos, portanto, empatando em 2 a 2. 
Em 25 de janeiro, Bolsonaro foi condenado pela unanimidade do conselho com um libelo duro em que se registra “desvio grave de personalidade e uma deformação profissional”, “falta de coragem moral para sair do Exército” e “ter mentido ao longo de todo o processo” ao negar contatos frequentes com a revista Veja.
Em fevereiro de 88, um despacho do ministro do Exército concorda com o parecer do conselho – e ao mesmo tempo encaminha os autos do processo para o Superior Tribunal Militar. É o Conselho de Justificação 129-9 – relatado pelo general Sérgio de Ary Pires, tendo por revisor o jurista e ex-deputado federal Aldo da Silva Fagundes.
Treze ministros participaram da sessão secreta de julgamento de quatro meses depois, em 16 de junho de 88. Bolsonaro em princípio não aceitou advogado – ele próprio fez sua defesa escrita -, mas, no julgamento, foi defendido pela advogada Elizabeth Diniz Martins Souto, que segue atuando em Brasília.
A sessão começa com o relatório do general Sérgio Pires, que lê o libelo acusatório do primeiro Conselho de Justificação. Passa muito tempo às voltas com uma questão de ordem sobre se o representante do Ministério Público Militar poderia ou não poderia falar – acabou não falando. Depois de um intervalo, já pelo meio da tarde, falou a defesa. “Este processo constitui uma aberração jurídica terrível”, diz a dra. Martins Souto no áudio 16, com 32 minutos. A posição do Ministério Público Militar, lida pelo relator, diz que os autos colocam Bolsonaro “na inconfortável posição de incompatibilidade para o oficialato”.
“Não culpado”, vota o relator, general Sérgio Pires. Argumenta, no essencial, 1) que o capitão já pagou a pena pelo artigo na revista Veja – os quinze dias de prisão; 2) carência de prova testemunhal e 3) “profundas contradições existentes nos quatro exames grafotécnicos, dos quais dois não apontam a autoria dos croquis” e dois apontam, o que chama o princípio in dúbio pro réu
Oito ministros seguiram o relator: Ruy de Lima Pessoa, Antônio Carlos de Seixas Telles, Roberto Andersen Cavalcanti, Paulo Cesar Cataldo, Raphael de Azevedo Branco, Alzir Benjamin Chaloub, George Belham da Mota e Aldo Fagundes, o revisor. Quatro votaram pela culpa e pela reforma do capitão: Antônio Geraldo Peixoto, José Luiz Clerot, José Luiz Leal Ferreira e Haroldo Erichsen da Fonseca. Aldo Fagundes, pelos primeiros, entendeu que Bolsonaro se deixara levar pela vaidade – “essa caminhada do anonimato à notoriedade é muito difícil” – e que isso era “muito pouco” para afastá-lo do Exército. José Luiz Clerot, pelos últimos, considerou que o que estava em jogo era “a mentira do capitão Bolsonaro”, a quem atribuiu a autoria dos croquis, “o que o leva às profundezas do inferno de Dante”.
Já era perto de onze da noite quando o julgamento terminou. O presidente mandou entrar a imprensa, e anunciou: “Estando em sessão pública, vou declarar o resultado dessa sessão secreta: por maioria de votos o capitão Bolsonaro foi julgado não-culpado”.
Em dezembro de 1988, Bolsonaro foi para a reserva remunerada com a patente de capitão. Já era, desde novembro, vereador eleito do Rio de Janeiro pelo Partido Democrata Cristão. Bolsonaro não quis dar entrevista. 

Fonte: Estadão

sábado, 31 de março de 2018

Entrevista com Mateus Santana - Evangelicalismo Político - Cê Viu?


Mateus Santana, é convidado para abertura do canal "Cê Viu?" dirigido por Ezequiel Porto e Simião Célio, na plataforma do YouTube. O vídeo inicial tratou sobre a recente experiência de Mateus, no Uruguai, onde apresentou um trabalho científico voltado para o campo da ciências sociais, cuja temática abordava o Evangelicalismo Político.

Em um paralelo de comparação cultural político entre Brasil X Urugai, Mateus Santana pode esclarecer durante a entrevista alguns pontos que contribuíram para o crescimento representativo da bancada evangélica no senado, e os motivos que de certa forma tem impedido a atuação de outras religiões (principalmente as de matrizes africanas) na esfera política brasileira.

Assista ao vídeo e fique por dentro da questão


sexta-feira, 30 de março de 2018

Pastor responde a mulher que diz ter ‘visitado o inferno (vídeo)

Na última segunda-feira (26), o programa Superpop (RedeTV!) recebeu líderes e estudiosos de diferentes religiões para falar sobre a possível “comunicação com os mortos” e outras experiências espirituais, como por exemplo, revelações e o dom de línguas.
Entre os convidados do programa estiveram Roberto de Ogun, o padre Jader, a pastora Yonara Santo, pastor Amós e o pastor e teólogo Bruno dos Santos.
Em uma conversa com o pastor Amós, que diz ter revelações, fazendo uso do dom de línguas, a apresentadora questionou o que seria a “língua dos anjos”, que Amós afirmava falar e o pastor Bruno dos Santos esclareceu a questão.
“A Bíblia relata um acontecimento no livro de Atos, que Lucas escreveu, lá no capítulo 2, onde as pessoas receberam o dom de línguas. Na verdade, é como se você fizesse um upgrade de inglês, por exemplo, e passasse a falar inglês de uma maneira repentina. Mas na Bíblia, a realidade de línguas eram de línguas conhecidas”, explicou Bruno, afirmando que o dom descrito em Atos não se refere estritamente à língua dos anjos.
Roberto de Ogun propôs um acréscimo ao debate, lembrando que Chico Xavier tinha uma experiência espiritual ao psicografar, mas não era exatamente pelo Espírito Santo e pastor Bruno novamente tentou esclarecer o assunto de forma discreta.
“Deus não é evangélico, Deus é Deus. Eu acredito que o Chico Xavier realmente foi uma grande pessoa. Eu não acredito, particularmente na doutrina que ele pregava, mas isso não desmerece quem ele era. Eu acho que a gente precisa separar as coisas”, destacou.
“Obviamente ele estava influenciado por alguma força espiritual. Nas nossas doutrinas cristãs nós vamos acreditar que aquilo que o influenciava não era necessariamente Deus ou divino, mas era de fundo espiritual. Então eu acho que a gente precisa também ter um pouco de longanimidade para entender”, acrescentou.

“Visitando o inferno”

Diante do testemunho da pastora Yonara Santo, que disse ter visitado o inferno 15 vezes – “sempre levada por Deus, para que pudesse voltar e alertar as pessoas na terra” – pastor Bruno destacou o perigo de se transformar uma experiência pessoal em doutrina.
“A experiência é válida para você, mas ela não pode ser uma base para todas as pessoas. Por exemplo, a Bíblia relata que o inferno não existe ainda”, afirmou.
Yonara tentou replicar, citando o episódio em que Jesus conta a história do “Rico e o Lázaro”, mas o pastor voltou a explicar que esta foi uma parábola contada por Cristo.
“O Rico e o Lázaro’ é uma parábola. O fato de Jesus citar um nome dá uma importância a essa parábola, mas ela não deixa de ser uma história que irá acontecer. O inferno ainda é uma realidade que não existe no mundo espiritual”, acrescentou.
“Quando a gente passa uma experiência como uma verdade absoluta, a gente cria uma doutrina em cima disso. A experiência dela é dela. O fato é que esta experiência não pode ser transformada em uma doutrina e as pessoas passarem a acreditar em uma mentira”, finalizou.
Confira o programa completo no vídeo acima. cominformaçõesgospelgeral


Sem público, Bolsonaro desmarca evento no Centro de Curitiba

O deputado federal e pré-candidato à presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), cancelou o ato que iria realizar na praça Santos Andrade, no Centro de Curitiba, nesta quinta-feira (29).
Nenhum dos apoiadores do político compareceu ao local marcado. O ato estava previsto para começar às 10h30 e a imprensa havia sido convidada pela assessoria na noite anterior, enquanto ainda acontecia o ato de encerramento da caravana do ex-presidente Lula pelo sul do país.  Às 11h, Bolsonaro passou pelo local.

Bolsonaro prometia lavar as escadarias da UFPR: “A ideia é esta mesmo, lavar a praça que foi usada por Lula, que deveria estar na cadeia e não fazendo caravanas pelo país. Vamos lavar esta sujeira que o PT fez e deixou no Brasil”, disse o político.
De acordo com a assessoria de imprensa, o evento acabou sendo cancelado para evitar conflito com estudantes da Universidade Federal do Paraná (UFPR) que assistiam a uma peça de teatro do Festival de Curitiba, apresentada na praça.
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Bolsonaro seguiu para um almoço no tradicional restaurante Madalosso, no bairro Santa Felicidade, em Curitiba.
Durante a coletiva de imprensa, o deputado Fernando Franscischini, que cuida da agenda do candidato à presidência, reafirmou que o ato foi cancelado em respeito a peça. “Não poderíamos atrapalhar a apresentação, seria uma imensa falta de respeito com os atores e o público”, afirmou.

Feminicídio e “Fim dos privilégios”

Questionado sobre como acabaria com o feminicídio caso seja eleito, Jair Bolsonaro cravou: “lei do feminicídio não funciona; melhor é arma na bolsa”, disse.
Sobre notícias falsas nas redes sociais, o deputado afirmou que não se importa se espalharem notícias falsas e positivas sobre ele. “Se forem notícias boas está tudo bem”, disse.
  • Prefere um papel com a lei, ou uma pistola na bolsa?”, afirmou Bolsonaro em Curitiba
Outro tema abordado por Bolsonaro foi o projeto de lei apresentado na Câmara dos Deputados que ficou conhecido como “Fim de Privilégios”. A proposta, de autoria de Bolsonaro e Fernando Francischini (PSL), prevê a revogação da lei que concede benefícios aos ex-presidentes da República.
Bolsonaro falou ainda que caso eleito terá uma equipe de técnicos compondo os Ministérios, e que extinguirá por exemplo o Ministério da Cultura, anexando como secretaria ao Ministério da Educação.

Ataque à caravana foi “factóide”

Jair Bolsonaro chegou a acusar o próprio PT de ter criado “um factóide” sobre o ataque à caravana, em que um ônibus teria sido atingido por três tiros, no interior do Paraná, na terça-feira. “Eles são especialistas nisso né… em se vitimizar. O PT vive de mentiras e factóides”, disse.
Em coletiva à imprensa, nesta quinta, o presidente do PT do Paraná, ex-deputado federal Doutor Rosinha, rebateu. Para Rosinha,  somente “uma pessoa com problema mental” diria que o próprio partido atentaria contra a caravana.
“Eu estava lá, imediatamente nós chamamos a polícia, saíamos dali, eu fui à delegacia junto quando foi tomado o depoimento de um jornalista e do motorista do ônibus. Solicitamos que no mesmo dia a perícia se fizesse presente porque nós não queríamos ser vítimas de ilações e mentiras… Acho que deve ser alguma pessoa que tem um problema mental ou muita má-fé imaginar que um de nós vamos dar um tiro em um ônibus que tem dentro dele gente nossa. Eu repudio em nome do PT esse tipo de argumento e espero o mais rápido possível que o laudo fique pronto”, afirmou Rosinha. cominformaçõesparanaportal

quarta-feira, 28 de março de 2018

Marco Feliciano, Samuel Ferreira e Abílio Santana estão confirmados no Gideões 2018

Milhares de evangélicos de diversas partes do país participarão do 36º Congresso Gideões Missionários da Última Hora que acontecerá entre os dias 21 e 30 de abril na cidade de Camboriú (SC).
 
A lista de preletores traz dezenas de nomes entre pastores com ministério no Brasil, e também no exterior. Entre eles temos os nomes do pastor José Wellington Júnior, presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CAGADB); o pastor Marco Feliciano, da Catedral do Avivamento; o pastor Samuel Ferreira, da Assembleia de Deus Madureira de São Paulo; o pastor Abílio Santana, da Bahia; o pastor Adão Santos, do Pará; entre outros.
Presidido pelo pastor Reul Bernardino, o Gideões Missionários se mantém como o maior congresso pentecostal da América Latina, atraindo uma quantidade significativa de fiéis que saem de todos os estados brasileiros para participarem deste evento.
A edição de 2018 tem o seguinte tema: Desperta, ó tu que dormes, levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá”, texto de Efésios 5:14. informaçõesjmnoticias