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quinta-feira, 15 de novembro de 2018

"CREIO EM DEUS, CREIO NA JUSTIÇA E UM DIA A VERDADE VAI PREVALESCER" - diz Lula em depoimento

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi interrogado nesta quarta-feira, 14, no processo da Operação Lava Jato que investiga se ele recebeu cerca de 1 milhão de reais em propina das empreiteiras Odebrecht e OAS e do pecuarista José Carlos Bumlai por meio de reformas e obras de benfeitoria em um sítio em Atibaia (SP), frequentado por ele e sua família. Preso há pouco mais de sete meses em Curitiba para cumprir pena no processo do tríplex do Guarujá, Lula é réu pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do sítio. Informações Veja

O depoimento iniciou de forma conturbada, passada a tensão, o ex-presidente narrou em uma de suas falas "que tudo não passa de uma farsa; uma mentira do ministério público, e estou pagando esse preço, e vou pagar porque sou um homem que crê em Deus, creio na justiça e um dia a verdade vai prevalecer". Confira o trecho da fala a partir dos 13:45 mts assistidos no vídeo.
Vídeo reprodução YouTube - Canal Veja

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Como explicar a adesão evangélica ao bolsonarismo?

Muito ainda será pesquisado e analisado o apoio religioso à eleição de Jair Bolsonaro e sobre ele ser o primeiro candidato, em campanha e depois da vitória, com um discurso identificado como cristão, marcadamente evangélico.

O capitão foi vitorioso entre cristãos, com peso maior entre os evangélicos. A estimativa é de 69% dos votos deste grupo, segundo pesquisa Datafolha de 25 de outubro. Neste ponto, há que se considerar que, apesar de se declarar católico, Bolsonaro tem alianças estreitas com políticos e outras lideranças evangélicas.

Seria muito raso atribuirmos a vitória significativa de Bolsonaro entre evangélicos à publicidade em torno da fé cristã, cristalizada no slogan de sua campanha “Deus acima de todos”.

Ou ainda às falsidades disseminadas sobre uma vitória do seu oponente Fernando Haddad ameaçar a existência das famílias e das igrejas. É fato que são componentes significativos na persuasão de fiéis, mas é importante também considerar outros elementos, como o perfil socioeconômico do segmento.
Segundo os dados do IBGE, boa parte dos evangélicos vive em áreas urbanas e periféricas e em grande medida entre a população pobre e de baixa renda.

Neste contexto, independentemente de religião, está o sofrimento consequente das ações violentas de facções do crime organizado, das milícias e das polícias. As propostas imediatistas e vingativas da campanha de Bolsonaro para pôr fim à violência urbana possivelmente encontraram abrigo nesta população sofrida.

É preciso considerar, no entanto, os elementos do mundo e da cultura evangélica que parecem determinantes para a adesão ao bolsonarismo. Um deles é a moralidade sexual alimentada pela teologia protestante puritana, que descarta a dimensão da corporeidade e da sexualidade relacionada à realização plena do indivíduo e ao prazer, e a classifica como pecado e desvio do objetivo maior, a formação das famílias para procriação.

O resultado é a submissão da mulher ao poder do homem/patriarca (pai, marido, irmãos, tios, filhos, pastor), a repressão do corpo e a condenação da homoafetividade.
O mote da campanha pela “salvação da família”, contra a suposta ditadura dos governos do PT e seu “kit-gay”, certamente obteve ressonância no segmento evangélico. Por mais que se desmentisse a distribuição de um “kit-gay” pelo PT de Haddad e se explicasse o projeto da Câmara dos Deputados, apoiado pela Unesco, de produção de um material para adolescentes para a superação da homofobia nas escolas, o “clique” na elaboração mental e emocional do imaginário evangélico puritano e moralista havia sido acionado.

Este aspecto está relacionado a outro muito fortemente presente no imaginário evangélico, o combate a inimigos. A teologia de um Deus guerreiro e belicoso, o Senhor dos Exércitos, sempre esteve presente na formação fundamentalista dos evangélicos brasileiros, compondo o seu imaginário e criando a necessidade da identificação de inimigos a serem combatidos.

Exércitos precisam de inimigos. Historicamente a Igreja Católica Romana sempre foi identificada como tal e combatida no campo simbólico e também no físico-geográfico. Da mesma forma, as religiões afro-brasileiras também ocupam este lugar, especialmente no imaginário dos grupos pentecostais. O comunismo e seus derivativos são outra forte expressão inimiga desde os anos 1940, com altos e baixos na escala imaginária.

Desde 2010, quando emergiu intensa oposição de líderes evangélicos à candidatura de Dilma Rousseff, muito por conta das pautas progressistas que ela defendia e que integravam a terceira versão do Plano Nacional de Direitos Humanos, aprovado em 2009, estava atualizado o grande inimigo a ser combatido: cidadãos, grupos e partidos defensores da justiça de gênero, considerados ameaças à família e à moralidade sexual evangélica.

Somam-se a este elemento os quase 30 anos de cultura gospel, construída via tríade música, mercado e entretenimento, disseminada pelas mídias religiosas e seculares, que tem como uma de suas âncoras teológicas e doutrinárias a “guerra espiritual”.

O gospel tem comunicado e ensinado que inimigos da fé, encarnações das potestades do mal, devem ser constantemente combatidos, e eles assumem as identidades bem concretas aqui listadas.
Canções como “O nosso general é Cristo... nenhum inimigo nos resistirá...” foram e ainda são frequente e repetidamente cantadas em boa parte das igrejas, numa educação não-cristã para a eliminação dos diferentes e dos discordantes.

Este discurso se alinha diretamente àquele pregado por Bolsonaro em sua cruzada moral e bélica. Sem falar no discurso autoritário do capitão, que encontra identificação com posturas de autoridades no mundo evangélico, mas isto é tema para outro artigo.

Há ainda muito o que refletir, mas uma coisa é certa. A minoria evangélica que sempre trafegou na contramão desta onda necessitará de muita fé e perseverança. Precisará manter-se firme para ecoar a mensagem da cruz, de doação, humildade, martírio e misericórdia, numa sociedade marcada pela banalização da violência e por intensas expressões de deterioração das relações humanas nas próprias igrejas.

por Magali do Nascimento Cunha - www.cartacapital.com.br

Pintura em ruína de templo em Israel traz detalhes do rosto de Jesus

As ruínas de uma antiga cidade israelense guardavam uma representação artística de Jesus Cristo, e o trabalho foi descoberto por um grupo de arqueólogos no que seria um antigo templo. Essa representação retrata Jesus com aparência diferente do que se habituou a desenhar no mundo ocidental.

A historiadora de arte Emma Maayan-Fanar comentou a descoberta da pintura, encontrada nas ruínas de Shivta, na vila agrícola bizantina no deserto de Negev, em Israel. “Seu rosto está bem ali, olhando para nós”, disse a especialista, sobre a pintura encontrada nas ruínas de uma igreja, feita com o propósito de retratar o batismo de Jesus.

Em entrevista ao portal israelense Haaretz, Emma explicou que a percepção ocidentais em relação à aparência de Jesus, geralmente com cabelos longos e soltos, é o oposto do que a pintura registra. Nela, o nazareno tem cabelo curto e encaracolado, rosto comprido e nariz comprido.

Embora a descoberta ainda careça ser melhor estudada para, por exemplo, apontar uma datação histórica mais precisa, acredita-se que ela possa pertencer ao século II, já que a cidade de Shivta teria sido fundada nessa época.

Indicativos

A pintura descoberta mais recentemente corrobora as impressões que arqueólogos já haviam tido quando outra pintura relativa a Jesus foi descoberta na mesma cidade. Esta, porém, não se dedica à aparência, mas a registrar o momento da transfiguração.

Emma Maayan-Fanar acredita que foi a primeira a descobrir que os resquícios da pintura são uma representação da imagem de Cristo: “Eu estava lá no momento certo, no lugar certo com o ângulo direito de luz e, de repente, eu vi os olhos. Era o rosto de Jesus no Seu batismo, olhando para nós”, contou.

O marido da historiadora, Dror Maayan, participava da expedição e registrou os indícios da pintura com fotos. Agora, a descoberta tem sido classificada como “extremamente rara”, uma vez que registros sobre a aparência de Jesus sejam praticamente inexistentes em Israel.

Embora seja um ponto irrelevante no aspecto teológico, a aparência de Jesus tem sido alvo do interesse de diversos historiadores: “As representações iniciais de Jesus continuam a ser usadas atualmente. Elas foram baseadas na imagem de um imperador e influenciadas por apresentações de deuses pagãos”, comentou o historiador Joan E. Taylor em um artigo do portal The Irish Times em fevereiro deste ano. “O cabelo comprido e barba são importados especificamente a partir da iconografia do mundo greco-romano. Algumas das mais antigas representações de Jesus o retratam como uma versão mais jovem” informações gospel+

Jovens evangelistas aproveitam 2º dia de provas do ENEM e levam palavra a estudantes

O segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), realizado no último domingo, 11 de novembro, se mostrou mais uma oportunidade para grupos evangelísticos levarem a mensagem do Evangelho para os estudantes que participaram da prova.

Em Fortaleza, um grupo de jovens evangelistas foi a um dos locais de prova na capital cearense e realizou um pequeno culto ao ar livre, com louvores e palavras de apoio e incentivo aos estudantes.

Os jovens são membros da Igreja Comunidade das Nações, e escolheram a entrada da Universidade de Fortaleza (Unifor) para receber os participantes do ENEM com animação e música agitada. Segundo informações do portal Diário do Nordeste, os evangelistas levaram dois violões e um cajón para tocar e recepcionar os estudantes com boa música.
 
O repertório escolhido foi completamente gospel, com canções de artistas como Renato Mimessi, Kleber Lucas e outros, os jovens evangelistas deixavam clara sua intenção ao abordarem os alunos: “Viemos trazer uma palavra de ânimo, boas novas, de boa sorte, de bom desempenho para eles, que estão definindo o futuro deles aqui. Viemos trazer uma palavra de alegria”, resumiu Wesley, um dos organizadores da ação. Informações gospel+

Bolsonaro dará continuidade ao programa Mais Médicos

Com a saída de Cuba do programa Mais Médicos do Brasil, nesta quarta-feira (14), o Ministério da Saúde vai lançar um edital nos próximos dias. A oportunidade será para médicos que queiram ocupar as 8.332 vagas deixadas pelos profissionais. 

– Será respeitada a convocação prioritária dos candidatos brasileiros formados no Brasil seguida de brasileiros formados no exterior. O governo federal está adotando todas as medidas para garantir a assistência dos brasileiros atendidos pelas equipes da Saúde da Família que contam com profissionais de Cuba – informou o ministério através de comunicado oficial.

O governo de Cuba justificou a saída do programa por considerar inaceitáveis as exigências feitas por Jair Bolsonaro e disse que as mesmas violam acordos anteriores. O presidente eleito disse que a permanência dos cubanos está condicionada à realização do exame aplicado aos médicos que se formam no exterior e querem atuar no Brasil.

Em conversa com a imprensa, na sede do governo de transição, Bolsonaro declarou que não irá acabar com o programa Mais Médicos.

– Estamos formando, tenho certeza, em torno de 20 mil médicos por ano, e a tendência é aumentar esse número. Nós podemos suprir esse problema com esses médicos. O programa não está suspenso, médicos de outros países podem vir para cá. A partir de janeiro, pretendemos, logicamente, dar uma satisfação a essas populações que serão desassistidas – afirmou o presidente eleito. Informações pleno.news

Lula é declarado preso político por entidade internacional de direitos humanos

A Fundação Internacional dos Direitos Humanos, organismo não-governamental sediado em Madri (Espanha) e presença em 15 países, emitiu uma declaração no domingo (8) em que diz que passa a considera o ex-presidente Lula como “prisioneiro de consciência” em razão do não cumprimento do habeas corpus concedido ao pelo desembargador plantonista Rogério Favreto.

A entidade destaca que levou em consideração a total ausência de genuínas e inequívocas provas, a violação do devido processo, a falta de garantias para a defesa do acusado e a parcialidade manifesta de uma parte dos juízes do processo em contra do acusado.

Confira a íntegra da nota:

A Fundação Internacional dos Direitos Humanos concede o estatuto de prisioneiro de consciência em prisão arbitrária ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Diante dos acontecimentos que se sucederam hoje, 8 de julho de 2018, nos quais: PRIMEIRO. Tem se avaliado a solicitude de Habeas Corpus, n.º 5025614-40.2018.404.0000, por meio da qual o juiz Rogério Favreto ordenou a imediata liberdade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva; SEGUNDO. 

O juiz Sérgio Fernando Moro tentou suspender a ordem de liberação, mesmo se encontrando de férias e não tendo autoridade jurisdicional para tal ato; e TERCEIRO. O juiz João Pedro Gebran Neto, que também se encontrava de férias, tem ordenado suspender a resolução do juiz Rogério Favreto e manter em prisão o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Considerando, as circunstâncias do presente caso judicial: a total ausência de genuínas e inequívocas provas, a violação do devido processo, a falta de garantias para a defesa do acusado e a parcialidade manifesta de uma parte dos juízes do processo em contra do acusado, o Patronato da Fundação Internacional dos Direitos Humanos, reunido de urgência em sessão telemática, concordou em conceder o estatuto de prisioneiro de consciência em prisão arbitraria ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Informações www.redebrasilatual.com.br

Com eleição de Bolsonaro, Cuba anuncia fim da parceria com Brasil no Mais Médicos

O governo de Cuba anunciou, nesta quarta-feira (14), o fim de sua participação do programa Mais Médicos no Brasil.

Em nota divulgada pelo Ministério da Saúde do país caribenho, a decisão é atribuída a questionamentos feitos pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), à qualificação dos médicos cubanos e à exigência de revalidação de diplomas no Brasil.

Pelas regras do Mais Médicos, profissionais sem diploma revalidado só podem atuar nas unidades básicas de saúde vinculadas ao programa "nos primeiros três anos", como "intercambistas".
A renovação por igual período só pode ser feita caso esses profissionais tenham o diploma revalidado e o aval de gestores nos municípios. No ano passado, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu que a ausência de revalidação do diploma era constitucional.

Um dos programas mais conhecidos na saúde, o Mais Médicos foi criado em 2013, na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) para ampliar o número desses profissionais no interior do país.
Cerca de 18 mil médicos atuam no programa —destes, 45% são brasileiros e 47% são cubanos, vindos ao Brasil por meio de cooperação com a Opas (Organização Pan-Americana de Saúde). Os demais são intercambistas estrangeiros.

Na nota, o governo cubano afirma que, desde sua implantação, 20 mil profissionais atenderam a mais de 113 milhões de brasileiros, residentes, especialmente, em regiões carentes. O Ministério de Saúde de Cuba lista a atuação de seus médicos em países da América Latina e África.
O governo cubano chama de inaceitáveis as ameaças de alterações no termo de cooperação firmado com a Opas e diz que o povo brasileiro saberá a quem responsabilizar pelo fim do convênio. Informações www1.folha.uol.com.br