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quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Assembleia de Deus e Universal são as principais denominações na bancada evangélica

O crescimento da bancada evangélica nas eleições 2018 foi superior a 10%, registrando um aumento de 75 parlamentares eleitos em 2014 para 84 no último pleito. As duas principais denominações representadas entre os eleitos são a Assembleia de Deus e a Igreja Universal do Reino de Deus.

O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) realizou um estudo sobre os parlamentares eleitos e destacou o crescimento na Câmara dos Deputados e também no Senado, onde o grupo dobrou de tamanho, apesar da derrota de Magno Malta (PR-ES).

“O DIAP classifica como integrante da bancada evangélica, além dos que ocupam cargos nas estruturas das instituições religiosas — como bispos, pastores, missionários e sacerdotes — e dos cantores de música gospel, aquele parlamentar que professa a fé segundo a doutrina evangélica ou que se alinha ao grupo em votações de temas específicos”, explica o relatório do levantamento.

O ritmo de crescimento diminuiu, segundo o DIAP, em comparação com as eleições anteriores a 2010. Porém, o número de parlamentares evangélicos alcançou seu maior patamar na história, com destaque para campeões nacionais de votos, como os deputados Eduardo Bolsonaro e Joice Hasselman, ambos ligados à Igreja Batista e filiados ao PSL-SP, que juntos somaram quase três milhões de votos.

“Apesar de o aumento no quantitativo ter sido de apenas 9 nomes, entre os 40 reeleitos e 44 novos parlamentares, há campeões de votos em seus estados”, destaca o DIAP.

Rival de Trump chama Haddad para “luta contra a direita”

Derrotado no segundo turno das eleições presidenciais, Fernando Haddad foi convidado pelo senador americano Bernie Sanders e pelo ex-ministro das Finanças da Grécia, Yanis Varoufakis, para integrar a Frente Progressista Internacional. O movimento tem intenção de se contrapor ao que eles chamam de “avanço da extrema-direita por toda a parte”. O petista irá participar do lançamento da coalizão internacional no dia 1º de dezembro, em Nova Iorque.

O convite foi feito a Haddad no dia 16 de novembro por Varoufakis. Na carta enviada, o ex-ministro afirmou que ficaria muito feliz e honrado em encontrar alguém com imenso respeito por suas lutas no Brasil. A cerimônia de lançamento da Frente Progressista Internacional servirá para fortalecer o nome de Bernie Sanders como candidato às eleições de 2020, nos Estados Unidos, pelo Partido Democrata.

Denunciado pelo Ministério Público por lavagem de dinheiro, Fernando Haddad tenta a disputa para assumir a presidência do Partido dos Trabalhadores no lugar de Gleisi Hoffmann. Entretanto, o ex-prefeito de São Paulo deverá disputar espaço com a ex-presidente Dilma Rousseff, que promete aliança até com o diabo contra Bolsonaro, e o senador pelo Rio de Janeiro, Lindbergh Farias. E é quase certo que Gleisi tentará a reeleição. Informações pleno.news

EXPLOSÃO DE MILAGRES : Ev. Maria Lorena em Vitória da Conquista.

A Igreja Pentecostal Deus é Amor , estará completando  no dia 25 de Novembro, 41 anos em Vitória da Conquista, e na oportunidade realizará um grande culto de explosão de milagres, com o tema: O Dia Do Meu Milagre.

Local : Ginásio de Esportes Raul Ferraz  ( próximo ao hospital Samur)
Horário : 13:00Hs ( Uma hora da tarde)
Preletora :  Evangelista Maria Lorena , de São Paulo (SP).

Maiores informações ligue : 77-3421-0501

Conheça sobre a Irmã Maria Lorena
Irmã Lorena é uma fervorosa missionária cristã evangélica descendente de alemães, sua família fugiu da Europa durante a ascensão de Hitler na Alemanha nazista e se refugiou em terras curitibanas no Brasil.

Ainda na sua juventude ela foi diagnosticada com uma doença incurável que lhe fez entrar em profundo combate entre a vida e a morte, segundo os médicos, sua enfermidade era fatal e não havia recursos para cura. A jovem então resolveu fazer um voto a Deus, que se ele a curasse ela entregaria sua vida a ele para sempre.

Na mesma noite, em um sonho, um homem lhe apareceu, com trajes de um médico lhe dizendo que havia ouvido sua oração e que curaria sua enfermidade e a levaria ao mundo inteiro para pregação do evangelho, aquele homem se identificou como Jesus.

Milagrosamente no dia seguinte, Lorena estava completamente curada.
Sem saber como pagar seu voto, ela orou a Deus que direcionasse o seu caminho. Meses depois ela recebeu um convite para pregar a palavra na Índia onde evangelizou pela primeira vez em terras internacionais.

Posteriormente Maria Lorena seria missionária em tempo integral, passando por quase todos os continentes do mundo. Sendo perseguida em Cuba pelo ditador Fidel Castro, perseguida por muçulmanos na África, esteve em meio a guerra civil em Luanda, foi acometida de malária e cólera em terras africanas entre muitos outros fatos, mas ela afirma que nunca desanimou, independente das circunstâncias.

Fazendo um balanço geral, a missionária já percorreu umas 5 voltas ao mundo levando a mensagem de amor aos que mais necessitam de paz em seus mais de 40 anos de dedicação ao trabalho missionário.

Ouça o programa Voz da Libertação na Brasil Fm 107,7 todos os dias -06: 00 da manhã e 13:00Hs.

Por Mateus Araujo – 7799210- 1077

Pastor diz que evangélicos devem se afastar dos extremos da esquerda e da direita no Brasil

O pastor Valdinei Ferreira, titular da Primeira Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo, o mais antigo templo protestante da capital paulista, inaugurado em 1865, concedeu entrevista falando sobre o cenário político que se desenha no Brasil após a vitória de Jair Bolsonaro (PSL), e declarou que os evangélicos precisam evitar extremos da esquerda e também da direita.

Ferreira, que integra o movimento político Reforma Brasil, admitiu que o apoio maciço dos evangélicos ao presidente eleito é legítimo, pois o candidato reuniu propostas que atendiam aos anseios da população em áreas relevantes da sociedade.

“As razões pelas quais as pessoas votaram são legítimas. Querem uma sociedade mais segura, e Bolsonaro canalizou isso. Votaram contra o sistema, e ele também conseguiu personificar isso. Acredito que o fator decisivo foi o discurso em torno da família tradicional. Um negócio que vai demorar muito tempo para se esclarecer é toda essa narrativa a respeito de “kit gay”, discussões de gênero. Isso teve um efeito grande nas igrejas em geral”, declarou o pastor presbiteriano, em entrevista à jornalista Anna Virginia Balloussier, da Folha de S. Paulo.

Sobre as queixas de conservadores contra as exigências de progressistas, a chamada “luta de classes” que a esquerda conseguiu instalar na sociedade em todo o mundo através do discurso de diferenciação de vários segmentos, o pastor descreveu a situação como um verdadeiro desafio que a democracia, enquanto conceito, tem pela frente.

“Parte das minorias não se sente representada, e parte da maioria se sente acuada pela emergência das minorias. É algo novo na sociedade brasileira, e também na Europa, nos EUA. Nossa democracia está buscando jeitos de conciliar interesses conflitantes. Por exemplo, uma fronteira é a questão do papel do Estado, da escola e da família na esfera íntima que é a orientação sexual. A gente não vai sair disso sem bom senso”, alertou.

Confira a íntegra da entrevista, com críticas do pastor ao projeto Escola Sem Partido, lideranças neopentecostais e à bancada evangélica:

Da internet às ruas, há muita hostilidade no ar. Como retomar o diálogo entre quem pensa diferente?

Agostinho diz que a verdade não pode ser minha nem sua, tem que ser nossa. O próprio cristianismo tem recursos para que as partes se ouçam e cedam mutuamente. É voltar para aquilo que é a tradição cristã: tolerância. Difícil é enfrentar esses esquemas conspiratórios.

E quais seriam? 

Pega gente da direita que fala em Ursal, Foro de São Paulo, tudo como se fosse um grande plano em marcha. O mesmo se aplica à esquerda que diz que a Lava Jato é ação do FBI, que o Moro foi treinado pelos americanos. Uma simplificação que faz a pessoa perder a capacidade de entender o que se passa.
O sr. fala em “apoio estridente” do bloco evangélico a Bolsonaro. Seriam cerca de 70%. A que atribui isso?

As razões pelas quais as pessoas votaram são legítimas. Querem uma sociedade mais segura, e Bolsonaro canalizou isso. Votaram contra o sistema, e ele também conseguiu personificar isso. Acredito que o fator decisivo foi o discurso em torno da família tradicional. Um negócio que vai demorar muito tempo para se esclarecer é toda essa narrativa a respeito de “kit gay”, discussões de gênero. Isso teve um efeito grande nas igrejas em geral.

Como conciliar, numa democracia, direitos de minorias e daqueles que querem preservar um núcleo familiar que veem como biblicamente correto? 

Aí que os extremos atrapalham. Parte das minorias não se sente representada, e parte da maioria se sente acuada pela emergência das minorias. É algo novo na sociedade brasileira, e também na Europa, nos EUA. Nossa democracia está buscando jeitos de conciliar interesses conflitantes. Por exemplo, uma fronteira é a questão do papel do Estado, da escola e da família na esfera íntima que é a orientação sexual. A gente não vai sair disso sem bom senso.

Nesse contexto, como vê o Escola Sem Partido?

Uma bobagem. É legítimo reivindicar que não se tenha doutrinação, no sentido de quase que um aliciamento por partidos ou movimentos sociais. Agora, qual a linha a julgar que o professor, ao passar conteúdo de marxismo, parte da história do Ocidente, induziu o aluno a integrar movimentos de esquerda? Dou aula na nossa faculdade. “Manifesto Comunista” é leitura obrigatória. É entender o papel de Marx no capitalismo. Vamos criar um índex do que não se pode ler? Entrei na Universidade Estadual de Londrina nos anos 1980. Só Marx, tudo Marx. Daí fui para a USP, e a briga maior era para ensinar Max Weber. Quem defende o Escola Sem Partido faria um favor à sociedade se criasse institutos para promover pensamentos que divergem da esquerda. O que vale é o debate de ideias.

Há uma minoria evangélica mais progressista. Como é a divisão no segmento?

O segmento é conservador. Agora, isso não significa ser contra minorias, preconceituoso. Você conserva a manutenção da sua vida, sem que isso tenha que ser imposto aos outros. Uma das bandeiras do protestantismo: não teríamos igrejas protestantes se você não tivesse liberdade de escolher a que igreja pertencer. Conservadorismo não é necessariamente ser intolerante, e progressismo não é necessariamente ser tolerante.

Hoje alas da esquerda avaliam se não trataram mal evangélicos e agora perderam esse eleitorado. É preciso frisar: aqueles que deram apoio estridente a Bolsonaro também estiveram nos palanques de Lula e Dilma [Edir Macedo, Silas Malafaia etc.]. Existe um setor evangélico muito bem articulado politicamente, que tem compromisso com o poder. Agora, a esquerda muitas vezes tem preconceito em relação à religião. Uma coisa que as pentecostais têm muito forte é a sensibilidade social. Há um esforço social forte com viciados, moradores de rua. Nesse sentido, a esquerda poderia manter diálogo muito maior com as igrejas. Quando ela se identificou com essas bandeiras identitárias, sejam mulheres, LGBTs, não fazia uma coisa errada. Mas, ao colocar o acento de uma forma mais forte nisso, criou esse sentimento “olha, [evangélicos] não somos representados por eles adequadamente”.

Recurso usado por pastores de frentes progressistas é frisar que nenhum cristão apoiaria frases como “bandido bom é bandido morto” ou falas de Bolsonaro como “prefiro que um filho meu morra num acidente do que apareça com um bigodudo por aí”. Por que isso não teve impacto no segmento? 

Você tem declarações de natureza anticristã, claramente. Mas precisa separar o seguinte: a igreja enquanto instituição não deve apoiar ou vetar qualquer candidato. Agora, [fiéis], de acordo com sua sensibilidade, filtram esse tipo de declaração, decidem se é impeditivo de votar no candidato ou se merece ser relevado no contexto político. Quem está do outro lado também usa raciocínio para vetar nomes da esquerda, como evocar o “kit gay”. Bolsonaro tem a oportunidade de amadurecer. A Constituição prevê o direito de minorias. Se não conseguir lidar com isso, serão quatro anos terríveis, de turbulência.

Qual papel a igreja deve ter no Estado e na educação? 

Precisa participar. A laicidade é vista como “todos os argumentos valem, menos o religioso”. Isso empobrece a diversidade. O desafio das igrejas é aprender a separar o que, do ponto de vista da doutrina, é imoral do que é ilegal. Você não pode, numa sociedade plural, se apropriar de mecanismos do Estado para impor determinado conteúdo. E não faz sentido nenhum, todo tipo de obediência só faz sentido se for livre, se for de coração, e não por constrangimento de qualquer natureza.

O sr. diz que, após a eleição de Bolsonaro, cabe zelar “de modo intransigente” pela “institucionalidade democrática”. Até aqui, acha que ele dá sinais disso? 

Bolsonaro e os filhos agem como o sujeito que atira usando um simulador. Agora ele é o presidente, o filho é senador [Flavio], o outro, deputado [Eduardo]. O que falam produz estragos reais. Tenho a impressão de que não conseguem avaliar a dimensão disso e continuam fazendo discurso como se fosse o da simulação, da campanha. Mas a fala do presidente tem peso no mundo inteiro. Exemplo foi a transferência da embaixada para Jerusalém. Imediatamente o Egito reagiu. Espero que Bolsonaro amadureça e aprenda que não há mais espaço para falas que agradam a determinado setor da população.

O que achou da ideia de transferir a embaixada, elogiada por muitos evangélicos? 

Tem que ser avaliado com cautela. O Brasil não tem o peso dos EUA. O ato atrapalha negociações sobre o status final de Jerusalém, fundamental para pacificar a região. Não contribui para uma solução que faça justiça aos palestinos.
A bancada evangélica crescerá em 2019. É um sinal da pluralidade no Brasil, que sempre teve uma cultura de esconder diferenças, a ideia do caldeirão onde se mistura tudo. Nos anos recentes, tivemos pessoas colocando a identidade: sou negro, mulher, gay. Alguém se identificar como evangélico e ter uma bancada alinhada a isso não é o problema, o problema é o que você defende enquanto evangélico.

O que quer dizer o painel “Fé Pública” em frente à igreja? 

A fé em Deus é pessoal, mas nunca individualista. Como disse Jesus: “Amarás o Senhor, teu Deus, e o teu próximo como a ti mesmo’”. A fé sempre diz respeito ao modo como trato os outros. Num segundo painel, citamos o teólogo Karl Barth: a igreja atravessa a história obedecendo e desobedecendo. Contamos quando Billy Graham [um dos maiores evangelizadores americanos, morto em fevereiro] foi convidado a pregar na África do Sul. Queriam que fizesse um encontro para brancos e outro para negros. Ele se recusou. Claro, há muitos erros por trás dos acertos. A ideia não é camuflar, dizer que a igreja sempre esteve do lado certo. Mas quem lê o Evangelho com profundidade tem capacidade de autocrítica. Nem sempre acompanhar a maioria significa ser fiel ao Evangelho.

E onde a igreja errou? 

Apoiou a escravidão, teve dificuldade em lidar com o papel das mulheres. É histórico.

CCJ da Câmara vota hoje porte de armas para advogados

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados vai votar nesta terça-feira (20), o PL 704/15, de autoria do deputado Ronaldo Benedet, que insere nos direitos dos advogados o porte de arma de fogo para defesa pessoal. Na justificativa, o deputado afirma que o que o “exercício da profissão do Advogado possui os mesmo riscos daquela desenvolvida por Juízes de Direito e Promotores de Justiça, ainda que figurem em polos diversos nas demandas judiciais” e que “o porte de arma de fogo para defesa pessoal não é obrigação e sim faculdade, podendo o cidadão, no gozo de sua profissão advocatícia, fazer tal requerimento“.

Em outubro do ano passado, o deputado Alceu Moreira, relator, apresentou parecer pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do PL e das emendas nº 1, nº 2 e nº 3, da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado e, no mérito, pela aprovação das referidas proposições, na forma do substitutivo oferecido. No relatório, o parlamentar afirmou:

“A conclusão a que se chega é que a proposta de concessão de porte de arma de defesa para advogados, constante do PL nº 704/2015, é plenamente constitucional, amparando-se tanto nos arts. 5º e 133 da Constituição Federal como no art. 6º da Lei nº 8.906/1994. Por sua vez, o substitutivo ora apresentado respeita a ideia central do projeto, apenas aprimorando seu conteúdo a fim de possibilitar maior controle e evitar o esvaziamento da norma jurídica por meio de interpretações restritivas que, no texto ora oferecido, são expurgadas pela previsão expressa na lei.

Demais disso, a igualdade tem de se aplicar naquilo que é possível, pois as funções essenciais à justiça e o exercício da jurisdição possuem diferenças, especialmente porque a carreira da advocacia pode ser pública ou privada, bem como os advogados podem também seguir pela defensoria pública. O que se quer é assegurar igualdade de tratamento no que couber, que é o direito de poder portar armas de fogo para defesa.”
 
A FAVOR


“O porte de armas para o advogado é uma necessidade, pois constantemente  o profissional da advocacia corre o risco  de vida  nas diversas situações em que  se depara no exercício da profissão”. Esta foi uma das posições apresentadas por Mansour Elias Karmouche  atual presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional de Mato Grosso do Sul que concorre a reeleição na disputa  eleitoral da entidade. Informações JMnoticias

Telegramas detalham drible no Congresso para Brasil e Cuba criarem o Mais Médicos


​Telegramas da embaixada brasileira em Cuba reconstituem a negociação com o Brasil para a criação do Mais Médicos. Classificados como reservados e mantidos em sigilo por cinco anos, eles mudam parte da história oficial contada aos brasileiros.​

Mostram, por exemplo, que o programa foi proposto por Cuba e já era negociado um ano antes de a então presidente Dilma (PT) apresentá-lo como resposta às ruas em 2013.
As negociações foram sigilosas para evitar reações da classe médica. Foi nesses encontros que Cuba fez as exigências criticadas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) e cuja possibilidade de reversão fez com que Cuba anunciasse a saída do programa.

Para não precisar de aval do Congresso, o Brasil decidiu na última hora triangular o negócio: o país paga à Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), que contrata Cuba, que contrata os médicos. Na prática, quando médicos cubanos processam o Brasil, o governo responde que não tem relação com eles.

Em outubro de 2011, Cuba criou sociedades anônimas, empresas privadas ligadas ao governo. Uma é a Comercializadora de Servicios Médicos Cubanos (SMC), que exporta mão de obra e insumos médicos. Serviços médicos são um dos principais itens da pauta de comércio exterior cubana, com acordos em 60 países.
Cinco meses depois, em março de 2012, uma delegação da SMC prospectou o mercado brasileiro. Visitaram Amapá, Bahia, Paraíba e Distrito Federal. Em 20 de abril, Tomás Reynoso, vice-presidente da SMC, ofereceu à embaixada brasileira “desde o envio de médicos e enfermeiras até a assessoria para construção de hospitais e para elaboração de sistemas de saúde”, a “preços vantajosos”, conforme anotou Alexandre Ghisleni, então encarregado de negócios do Brasil em Havana.

Em seguida, a vice-ministra de saúde cubana, Marcia Cobas, veio ao Brasil. Em reunião em maio no Ministério do Desenvolvimento, ofereceu mil médicos ainda em 2012 e mostrou ter feito a lição de casa.

Citou vagas ociosas para médicos na Amazônia, “com salário inicial de R$ 14 mil”, por falta de interesse de brasileiros. Lembrou da cooperação no governo FHC e disse que só faria nova parceria se o Brasil impedisse os médicos de ficarem ao final, como houve com 400 profissionais da ilha nos anos 90.

Em junho de 2012, o Ministério da Saúde preparava visita a Havana para tratar do tema. Para a embaixada, o projeto foi “iniciado de modo reservado, em vista da preocupação com a repercussão da entrada dos médicos junto à comunidade médica brasileira”.
A delegação foi chefiada pelo secretário Mozart Sales, do Ministério da Saúde. Também participava da comitiva Alberto Kleiman, então assessor internacional da pasta. Hoje, Kleiman é diretor de relações internacionais e parcerias da Opas.

Os documentos mostram que a delegação brasileira aceitou todas as exigências de Cuba, mas esbarrou na negociação de valores. Brasil e Cuba só concordaram no valor que cada médico receberia, com as referências em dólar.

“O lado brasileiro propôs a quantia de USD 4.000 (USD 3.000 para o governo cubano e USD 1.000 para o médico)”, diz o despacho sobre a reunião. “A parte cubana, por sua vez, disse que contava receber USD 8.000 por médico e contrapropôs USD 6.000 (USD 5.000 para o governo cubano e USD 1.000 para o médico).”

 As autoridades cubanas exigiram que toda avaliação dos médicos fosse feita em Cuba e que o Brasil se restringisse a “familiarizar os médicos, sobretudo, ao idioma, a práticas processuais e administrativas e à legislação”.

Uma minuta do contrato, que não consta dos documentos obtidos mas é comentada em despacho do embaixador José Eduardo Felício, prevê que divergências só poderiam ir a juízo na “Corte Cubana de Arbitragem Comercial Internacional, sob suas normas processuais, na cidade de Havana, e no idioma espanhol”.

O Brasil cedeu em todos os pontos. A ideia era assinar um contrato comercial de compra de serviços médicos, e não um acordo entre governos. Segundo Felício, um acordo formal “talvez tenha de ser submetido ao Congresso, onde, por certo, geraria polêmica”.

Em novembro, a embaixada anotou que 20 brasileiros iriam a Cuba “dar cursos de duas semanas, na área de organização do sistema de saúde brasileiro, aos médicos cubanos”. Às vésperas da viagem a Cuba do ministro Alexandre Padilha, em dezembro de 2012, até o nome Mais Médicos era usado.

Quase tudo estava acertado, exceto por dois pontos. Um era o preço. Cuba já aceitava US$ 5 mil mensais por médico, mas o governo brasileiro não topava mais de US$ 4 mil. O segundo era o marco jurídico. Sem um acordo aprovado pelo Congresso, seria difícil.
Foi então que a Opas entrou como intermediária, “caracterizando a contratação dos serviços como cooperação na área médica”, anota Ghisleni. Cuba não gostou: os recursos passariam por Washington, sede da Opas. Padilha então propôs que os recursos fossem transferidos entre os escritórios da organização, sem passar pelos Estados Unidos.

As primeiras pistas do Mais Médicos no Brasil vieram no começo de 2013. Em janeiro, o líder do governo, senador Eduardo Braga (MDB), disse a prefeitos amazonenses que Dilma permitiria por medida provisória que médicos estrangeiros trabalhassem no país. Em março, Padilha disse, no programa de Jô Soares, que poderia contratar médicos estrangeiros.

A reação das entidades de médicos, como previa o telegrama, não tardou.
Em 4 de abril, representantes do Conselho Federal de Medicina, da Associação Médica Brasileira e da Federação Nacional dos Médicos foram ao Planalto protestar contra as tratativas. Segundo participantes ouvidos pela reportagem, Dilma nada confirmou ou negou. Estavam presentes Padilha e Mozart Sales, que negociaram em Cuba.
De volta a Havana, houve em 23 de abril uma reunião para dar forma final ao contrato. Ela foi documentada em novo despacho do Itamaraty. Participaram representantes do Brasil, de Cuba e da Opas —o representante no Brasil, Joaquín Molina, e uma funcionária da área jurídica vinda de Washington. Na mesma noite, em reunião com a Frente Nacional dos Prefeitos, Dilma defendeu o recrutamento de médicos estrangeiros para trabalhar no Brasil.

Três dias depois, seria assinada a primeira versão do 80º termo de cooperação entre o Brasil e a Opas, base do Mais Médicos, mas ainda sem o nome —este só viria depois de julho. Até dezembro, ainda se falava em contratações. Agora, ao menos no papel, o programa era classificado como um projeto educativo.

Agora, cinco anos depois, o programa vive um impasse. Cerca de 8.000 vagas ficarão ociosas com a saída dos cubanos, e o governo federal tentará convencer médicos brasileiros a ocuparem esses lugares, em geral em áreas periféricas e isoladas do país. Informações Folhauol.com.br

Fernanda Brum e Pamela fazem dueto em aplicativo

Um vídeo divulgado pela Mk Music Oficial  no facebook, mostra dueto entre a cantora Fernanda Brum e a cantora Pamela, cantando pelo aplicativo Smule, a música O Que Sua Glória Fez Comigo. A Mk, divulgou a novidade e convida você a cantar com Fernanda Brum.

Você já pode cantar "O Que Sua Glória Fez Comigo" com Fernanda Brum, no Smule! Olha só como ficou superlegal o dueto com a Pamela! Corre no aplicativo e faça o seu também! Se não tem, é só baixar e fazer sua conta! #MKéMaisDigital

O vídeo já ultrapassa a marca de 57.000 visualização e 420 compartilhamentos. aperte o play confira: