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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Dança das cadeiras no Senado Federal

12 senadores já trocaram de partido desde outubro do ano passado, promovendo uma intensa dança das cadeiras no Congresso.

O troca-troca partidário mudou a dinâmica de forças entre as bancadas do Senado.
Siglas tradicionais, como o PSDB, presenciaram uma redução na sua influência política, enquanto outras, como o PSD e Podemos, saíram fortalecidas da dança das cadeiras.

As trocas partidárias envolvem tanto figuras tradicionais, como o ex-presidente Fernando Collor (AL), como os estreantes Jorge Kajuru (GO) e o Capitão Styvenson (RN).

Segundo o Estadão, com as mudanças, cinco siglas ficaram sem nenhum representante no Senado: PTC, PRP, PHS, PTB e Solidariedade.

Em outubro, o Senado renovou 2/3 de seu plenário – 54 parlamentares foram eleitos. Foi a maior renovação desde o fim da ditadura militar, com a entrada de 46 novos senadores. Dos 32 parlamentares que tentaram a reeleição, somente oito conseguiram novo mandato.

Após nova condenação, esperança para Lula é prisão domiciliar

A jornalista Mônica Bergamo publicou nesta quinta (7) uma coluna informando que a defesa de Lula não teme que o ex-presidente seja transferido para a prisão comum após ter sido condenado no caso Atibaia a 12 anos e 11 meses. Mas o entendimento de Lula dificilmente sairá da cadeia nos próximos anos faz a “esperança” recair, agora, sobre “a possibilidade de uma prisão domiciliar”.

A juíza Gabriela Hardt foi a responsável pela condenação de Lula. Somadas as penas proferidas em Curitiba, Lula foi sentenciado a cerca de 25 anos de prisão.

Em nota à imprensa, a defesa de Lula expôs as fragilidades na sentença da substituta de Moro, que seguiu os passos do antecessor e utilizou majoritariamente delações premiadas para condenar o petista por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

A exemplo do que ocorreu com o apartamento no Guarujá, Hardt admitiu que a Lava Jato não conseguiu provar que Lula era dono do sítio. Mas considerou que o petista foi o beneficiado com reformas feitas pela OAS e Odebrecht.

A força-tarefa não conseguiu provar também o elo direto entre as reformas e 7 contratos das duas empreiteiras com a Petrobras. Porém, Hardt considerou que em outras ações penais, o pagamento de propina ao PT e agentes da estatal, em cima desses contratos, ficou comprovado em delações. E, como era presidente, Lula teve de ser responsabilizado pelo esquema.

Há algumas semanas, a imprensa especulou sobre um eventual pedido de prisão domiciliar por parte de Lula. Mas interlocutores do ex-presidente avisaram que ele não quer ceder à Lava Jato. Jornal GGN

Jucá e Padilha perdem foro e investigações vão para a 1ª instância

Brasília — Duas investigações que tramitavam no Supremo Tribunal Federal (STF) e têm como alvos, separadamente, o ex-ministro da Casa Civil Eliseu Padilha e o ex-senador Romero Jucá foram enviadas à primeira instância da Justiça pelos ministros Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio Mello, em decisões publicadas nesta terça-feira (5).

Com parlamentares não reeleitos e a Esplanada dos Ministérios com chefias renovadas, começaram a ser enviadas à primeira instância investigações que tramitavam até então no STF em função do foro especial.

Na segunda (4), o mesmo aconteceu com o ex-presidente Michel Temer, quando o ministro Luís Roberto Barroso remeteu para a Justiça Federal do Distrito Federal inquérito que apura o envolvimento de Temer em esquema de corrupção que favoreceu empresas do setor portuário.

A investigação envolvendo Jucá, que não conseguiu se reeleger no ano passado, também foi enviada para a Justiça do DF. O caso é uma ação penal que estava sob relatoria do ministro Marco Aurélio Mello, cuja denúncia foi recebida pela Primeira Turma do STF em março do ano passado.

O julgamento marcou o primeiro inquérito aberto com base nas delações da Odebrecht que evoluiu para uma ação penal.

O processo investiga se Jucá solicitou propina no valor de R$ 150 mil para atuar em favor da Odebrecht na tramitação das Medidas Provisórias 651/2014, conhecida como “Pacote de Bondades”, e da 656/2014, que trata da redução para zero da alíquota de PIS e Cofins.

Por isso, o então parlamentar se tornou réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Advogado do ex-senador, Antônio Carlos de Almeida Castro afirmou que a procuradoria fez uma “leitura mais grave” da delação da Odebrecht.

“A delação não imputa ao Romero nenhuma irregularidade. Apenas relata encontros que ocorreram e que são normais dentro do Parlamento”, disse, afirmando ser um caso de criminalização da política.

Crime ambiental

No caso de Padilha, a decisão foi tomada pelo ministro Ricardo Lewandowski. O inquérito investiga suposto crime ambiental, em função de uma construção de um valo que teria causado degradação ambiental em uma região do Rio Grande do Sul.

O ministro decidiu enviar o inquérito para a 7ª Vara Federal da Seção Judiciária de Porto Alegre.
Por outro lado, a defesa do ex-ministro alega que os fatos investigados já estão prescritos, o que embasou um pedido de arquivamento feito à Corte, corroborado pela PGR.

Isso, no entanto, não foi analisado por Lewandowski, em função da perda de competência. Procurado, o advogado de Padilha, Daniel Gerber, afirmou ser “uma decisão absolutamente correta e esperada, pois a competência realmente cessou ao fim da função”. EXAME

RJ | bombeiros trabalham no resgate de ônibus soterrado (vídeo)

O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro tenta liberar um ônibus que foi soterrado durante a tempestade que atingiu a cidade nesta quarta-feira (6). Eles buscam por desaparecidos que podem estar dentro do veículo.

Duas retroescavadeiras auxiliam a retirada de terra. Os bombeiros usam cabos para tentar tirar uma árvore de cima do ônibus, exatamente no local onde estaria uma pessoa. O motorista conseguiu sair do local e avisou que haviam dois passageiros. Mais cedo nesta quinta, uma mulher foi retirada sem vida.

Além dessa, outras quatro pessoas morreram por causa do temporal. O ônibus foi atingido por terra após o deslizamento de um barranco ao lado da Avenida Niemeyer, próximo à ciclovia. O prefeito Marcelo Crivella foi até o local e afirmou que demorará “mais de um dia inteiro para normalizar”. Pleno.news

Dados da Inspeção do Trabalho revelam perfil dos resgatados

Quase metade dos trabalhadores maiores de 18 anos resgatados pelas equipes de fiscalização nunca teve emprego formal. Em 2018, a fiscalização encontrou 1.723 pessoas trabalhando em condições análogas às de escravo, das quais 1.113 foram resgatadas, e os infratores pagaram R$ 3.4 milhões em verbas salariais e rescisórias.

Dados da fiscalização do combate ao trabalho análogo ao de escravo em 2018, computados pela Inspeção do Trabalho, demonstram que 45% dos trabalhadores maiores de 18 anos resgatados pelas equipes de fiscalização nunca possuíram um emprego formal antes da data do resgate, 57% deles tiveram nenhuma ou apenas uma admissão no mercado de trabalho formal e 72% obtiveram, no máximo, três admissões registradas no histórico laboral. 

As informações, que têm como base dados do seguro-desemprego do trabalhador resgatado e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), revelam também que 87% dos trabalhadores resgatados eram homens e 13%, mulheres; 22% deles tinham apenas até o 5º ano do ensino fundamental; 18% possuíam ensino fundamental completo e 11% eram analfabetos. 
Quanto à origem, 48% residiam no Nordeste, 28% do Sudeste, 13% do Norte, 10% do Centro-Oeste e 1% da região Sul. 

Os dados revelam ainda que 70% dos resgatados eram solteiros; 72% se declararam pardos, 14%, negros, 12%, brancos, 1%, indígenas e menos de 1%, de origem asiática. 

Em relação à naturalidade, os números acompanham a tendência da distribuição por residência: 57% eram naturais do Nordeste, 21% do Sudeste, 9% do Norte, 8% do Centro-Oeste, 2% do Sul e 3% desconheciam o estado onde nasceram. Metade dos resgatados em 2018 nasceu nos estados da Bahia, Minas Gerais, Alagoas, Ceará e Piauí. 

Os estados de maior residência dos resgatados foram Bahia, Minas Gerais, Alagoas, Piauí e São Paulo. Metade do total de resgatados possuía residência nesses estados. O município de maior residência dos resgatados foi Feira Grande (AL), local informado por 78 trabalhadores resgatados. 

Estatísticas – No  ano passado foram encontrados pela fiscalização 1.723 trabalhadores, dos quais 1.113 foram resgatados pelas equipes de fiscalização. Foram pagos R$ 3, 4 milhões aos resgatados em verbas salarias e rescisórias, em decorrência da interrupção imediata dos contratos de trabalho. Ocorreu a emissão de 1.048 guias de seguro-desemprego, que totalizaram R$ 2.505.040,00 de benefício especial concedido aos trabalhadores vítimas de trabalho escravo. 

Segundo o chefe da Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo (Detrae), o auditor-fiscal do Trabalho Maurício Krepsky Fagundes, os resultados indicam que a redução de trabalhadores à condição análoga à de escravo possui forte relação com a informalidade e com o desemprego. 

“Dentre aqueles resgatados que já tinham um histórico de pelo menos uma admissão em emprego formal, 64% das últimas movimentações do Caged foram demissões por iniciativa do empregador. Isso reflete uma considerável entrada de mão de obra em um sistema de exploração abaixo de patamares mínimos de dignidade, originária do desemprego involuntário. Dentre os trabalhadores estrangeiros resgatados, apenas 2% já tinham sido admitidos em um emprego formal”, ressalta Maurício Krepsky. 

Ele ressalta que, em 92% dos casos flagrados em 2018 pela Inspeção do Trabalho como condições análogas à escravidão, havia também informalidade. “A informalidade está inserida como um forte componente inicial de exploração de trabalho análogo à escravidão, sendo desde o início negados os direitos trabalhistas mais básicos, o que culmina em um conjunto de irregularidades que atingem a saúde e a segurança do trabalhador e fere também sua dignidade”. 

Trabalho contínuo – O Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM) atua em todo o território nacional desde 1995, quando o governo brasileiro admitiu a existência de trabalho escravo no país e foi iniciada a implementação da política pública de combate ao trabalho escravo. Desde então são mais de 53 mil trabalhadores e trabalhadoras resgatadas dessa condição e mais de R$ 100 milhões recebidos pelos trabalhadores a título de verbas salariais e rescisórias durante as operações. 

As ações de combate ao trabalho análogo ao de escravo são coordenadas pela Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Polícia Federal (PF), o Ministério Público do Trabalho (MPT), o Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública da União (DPU). 

As Seções de Inspeção do Trabalho, inseridas no âmbito das Superintendências Regionais do Trabalho (SRTs) e das Gerências Regionais do Trabalho (GRTs), desenvolvem atividades permanentes de combate ao trabalho escravo. No ano passado, 12 unidades regionais possuíam atividades de fiscalização formalizadas, com metas anuais: Bahia, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. As demais unidades regionais atuam no combate ao trabalho escravo por meio de denúncias, que pela gravidade do tema, recebem atendimento prioritário. 

Os dados consolidados e detalhados das ações de combate ao trabalho escravo desde 1995 estão no Radar do Trabalho Escravo da SIT, no seguinte endereço: https://sit.trabalho.gov.br/radar/

As denúncias de trabalho escravo podem ser feitas nas unidades de atendimento da Secretaria de Previdência e Trabalho em todo país e também por meio do Disque Direitos Humanos (Disque 100). 
Ministério da Economia

Governo estuda criar modelo em que jovens poderiam abrir mão de férias e 13º salário

A reforma da Previdência que será enviada ao Congresso deve incluir uma alteração profunda no modelo trabalhista vigente. As mudanças seriam destinadas apenas aos mais jovens, que devem ser enquadrados no modelo de capitalização, no qual cada trabalhador contribui para sua própria aposentadoria. Segundo fontes envolvidas nas discussões, o governo avalia deixar de fora direitos trabalhistas, inclusive os que estão previstos no artigo sétimo da Constituição Federal, como FGTS, férias e 13º salário.

Como esses direitos são considerados cláusula pétrea, o Estado não pode simplesmente acabar com eles. A alternativa que vem sendo discutida é criar condições para que o próprio empregado faça a opção, abrindo mão de todos eles, ficando, assim, de fora da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). De acordo com fontes a par do que vem sendo analisado, já existe uma base legal para isso que é a reforma trabalhista. Em vigor há pouco mais de um ano, ela permite que o acordado prevaleça sobre o legislado.

O objetivo do governo é reduzir os encargos para os empregadores e estimular a geração de empregos, sobretudo para os jovens. O governo deve usar a data de nascimento para definir a linha de corte para os trabalhadores que terão a chamada carteira verde e amarela. Os celetistas continuarão com a carteira de trabalho tradicional, a azul.

Segundo uma fonte da equipe econômica, a ideia é copiar o que foi feito com o FGTS no passado, quando os trabalhadores abriram mão da estabilidade no emprego em troca do Fundo. Depois, o FGTS se tornou obrigatório. Como os novos trabalhadores ficarão de fora da CLT, eles poderão procurar a Justiça comum, caso sejam prejudicados. Assim, explicou a fonte, a Justiça Trabalhista tenderia a se tornar obsoleta com o tempo.

O novo regime vai constar no projeto de lei complementar que o Executivo enviará ao Congresso e que vai definir os detalhes do regime de capitalização. Eles terão uma conta individual — uma espécie de poupança, visando a uma renda complementar na aposentadoria. Serão definidas algumas situações de saque em caso de desemprego e doenças. Quem tem FGTS poderá transferir parte do saldo para essa conta.

A ideia é seguir países que já adotaram o regime de capitalização e criar contribuição para os empregadores para ajudar a engordar a poupança dos funcionários. As alíquotas ainda serão definidas e, no caso do empregador, o percentual deverá ficar abaixo dos 20% pagos atualmente sobre a folha.
De acordo com a minuta da reforma da Previdência, o regime de capitalização terá caráter obrigatório, e os trabalhadores poderão escolher no mercado onde aplicarão seus recursos, com liberdade para transferir sem custo e sem carência. Caberá ao governo fazer o credenciamento das instituições que farão a gestão dessas reservas.
O GLOBO

"Querem que Lula morra na cadeia", diz Lindbergh após nova condenação

O ex-senador Lindbergh Farias (PT-RJ) usou o Twitter nesta quarta-feira (6) para se manifestar sobre a condenação do ex-presidente Lula no caso do sítio de Atibaia, anunciada hoje. "Querem que o Lula morra na cadeia. Ele é muito perigoso porque representa e fala no coração do povo pobre desse país. O mundo inteiro sabe que Lula é um preso político", escreveu.

Em outro trecho da mensagem, Lindbergh criticou o que chamou de "justiça partidarizada". "Lula já estava condenado antecipadamente. Alguém tinha alguma dúvida que o desfecho era esse?", completou.

A juíza Gabriela Hardt, da Justiça Federal de Curitiba, condenou o ex-presidente a 12 anos e 11 meses de prisão no processo da Operação Lava Jato sobre obras realizadas por empreiteiras em um sítio de Atibaia (SP). Lula foi punido pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

A presidente nacional do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) também usou a rede social para se manifestar e disse que "a perseguição a Lula não para". "Uma segunda condenação a jato foi proferida, exatamente quando cresce a possibilidade de Lula ser Nobel da Paz. Na memória do povo e na história, Lula será sempre maior do que seus carrascos", escreveu Gleisi.

A ex-presidente Dilma Rousseff afirmou que o petista "é vítima de uma nova condenação sem provas". "Se a condenação no 1º processo tinha por objetivo impedir a candidatura de Lula à Presidência, agora a intenção é retirá-lo definitivamente da vida política. Na prática, as duas condenações somadas tentam lhe impor uma prisão perpétua", escreveu Dilma.

Ela completou o posicionamento dizendo que "a injustiça das duas condenações não vencerá a resistência de Lula nem a daqueles que o apoiam".

Para o coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores sem Teto, Guilherme Boulos, "a cada dia fica mais clara a parcialidade do Judiciário contra Lula", a quem ele chama de "preso político. Uol