Translate

Compartilhe

https://www.facebook.com/deltan.dallagnol/videos/1384339188276453/

search este blog

  • Saiu!

    Novo Single: História de Amor

  • Entrevista com Wallas Silva

    "Lutador de Muay Thai""

quinta-feira, 21 de março de 2019

Vídeo: Filho homossexual de pastor canta na TV música sobre inclusão LGBT no céu

Um programa de TV americano deu destaque para um filho de pastor que, se declarando homossexual, compôs uma música onde questiona se há lugar para o público LGBT no céu, conseguindo chamar atenção dos jurados por sua apresentação.

Jeremiah Lloyd Harmon disse que se percebeu homossexual desde os nove anos, quando se sentiu atraído por um rapaz, mas que por pertencer a uma família cristã, tendo seu pai como pastor, não é fácil conciliar sua sexualidade com eles, visto que a Bíblia condena o homossexualismo.

O programa onde Harmon se presentou foi o “American Idol”, onde candidatos se apresentam e são julgados por três jurados, entre eles a cantora e compositora Katy Perry, que é conhecida também por ser uma ativista em prol do movimento LGBT.

“Há momentos em que me sinto sozinho. A parte mais difícil para mim é ver como é difícil para minha família. Espero que seja uma experiência em que possamos aprender a crescer juntos”, disse Harmon.

A música cantada pelo rapaz, também composta por ele e acompanhada com um piano, questiona se não haveria no céu espaço para o público LGBT, o que para Harmon foi uma oportunidade de mostrar suas intenções a milhões de pessoas.

“Sentindo o amor hoje à noite. Obrigado @americanidol por me ajudar a levar a minha música e história para o mundo e para todos que me apoiaram na minha jornada ao longo do ano passado. Eu sou eternamente grato”, disse ele em sua rede social.


Assista abaixo o vídeo da apresentação:

Universidades criam cotas para travestis, transexuais e transgêneros no Brasil

Segundo a Constituição Federal Brasileira (CFB), em seu artigo 5°, “todos são iguais perante à lei, sem distinção de qualquer natureza”. Apesar disso, várias universidades públicas no Brasil estão optando pela criação de cotas para travestis, transexuais e transgêneros, estabelecendo, assim, critérios desiguais para acesso ao ensino superior.

Até mesmo o surgimento de cotas raciais e para pessoas de baixa renda não é unanimidade entre os juristas, mas, apesar disso, possui maior aceitação, por se tratar de questões objetivas facilmente observadas e já reconhecidas por lei, conforme decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em 2012.

Entretanto, o que dizer sobre a identidade de gênero? “A Constituição prevê igualdade de acesso. O que estão fazendo é reengenharia social, e sem critério”, explica Antonio Jorge Pereira Júnior, doutor em direito pela Universidade de São Paulo e professor da Universidade de Fortaleza.

O jurista cita o artigo 211 da CFB para justificar que a criação de cotas para o público “trans” é inconstitucional, visto que a lei determina a “equalização de oportunidades educacionais”, ou seja, tratamento harmônico para todos, e não a criação de privilégios.

No caso de transexuais, travestis e transgêneros há outro agravante, que é a subjetividade de tais condições, visto que se fundamenta na ideologia de gênero. Assim, qualquer pessoa pode declarar arbitrariamente que é “trans”, sem haver qualquer necessidade de comprovação, já que a lei não obriga a realização de cirurgias para tal.

“Quantas pessoas não estariam dispostas a assumir uma simulação temporária para ingressar [na universidade]?”, questiona Glauco Barreira, professor de direito da Universidade Federal do Ceará, segundo informações da Gazeta do Povo.

Em um caso ocorrido na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), por exemplo, um pastor evangélico identificado como Tupirani da Hora Lopes, entrou na justiça contra a instituição, porque ela reservou para travestis ou transexuais duas das 25 vagas do Mestrado em Programa de Políticas Públicas em Direitos Humanos.

O juiz Antonio Henrique Correa da Silva deu ganho de causa ao pastor, reconhecendo o tratamento desigual dado pela UFRJ em seu edital de seleção.

“A desproporcionalidade que resulta desse aspecto evidencia possível comprometimento do caráter público da seleção, desbordando, com excesso, da finalidade de promover a equalização das oportunidades educacionais e esvaziando o critério universal do acesso aos níveis superiores do ensino segundo a capacidade de cada um”, justificou o juiz.

Já em segunda instância, o desembargador Marcelo Pereira da Silva também manteve a decisão anterior, reconhecendo a ilegalidade do sistema de cotas criado pela URFJ em seu edital.

Apesar da inconstitucionalidade, várias universidades brasileiras já adotaram cotas para “trans” no último ano, justificando a iniciativa como reparo aos “preconceitos” vivenciados por esse público.

Entre elas estão a Universidade Federal do Grande ABC (UFABC), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade do Estado da Bahia (UNEB), a Universidade Federal da Bahia (UFBA), a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e a Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS).

Mulher que salvou 60 crianças de massacre é evangelista da Assembleia de Deus

No meio das situações de pânico, onde a solidariedade e amor ao próximo são mais colocados à prova, é possível observar pessoas que se destacam pela capacidade de olhar para os que estão ao seu redor, e ajudá-los, mesmo que a sua vida esteja em perigo.

Esse é o caso de Silmara Moraes,  de 49 anos, a mulher que salvou cerca de 60 alunos durante o massacre de Suzano, na Escola Estadual Professor Raul Brasil, na quarta-feira 13 de março.

Silmara trabalha há 10 anos na escola, como merendeira, e no momento do ataque utilizou um freezer e mesas para bloquear a passagem dos criminosos no lugar onde havia dezenas de alunos. Caso ela não tivesse tal iniciativa, o número de mortos poderia ter sido muito maior.

Vista como uma verdadeira heroína pelos alunos e familiares, a “Silmara Maravilha”, como foi apelidada, dedica sua vida ao Reino de Deus como obreira na igreja Assembleia de Deus. Ela disse que não se enxerga assim, porque tudo o que fez foi por amor.

“Ainda não caiu a ficha. Eu não vejo por esse lado, como uma heroína. Eu vejo assim, como um coração de amor. Eu faria isso em qualquer lugar que estivesse, acho que seria essa a minha reação, pelo amor que tenho àquele lugar”, disse ela ao Estadão.

Silmara Moraes contou que ao retornar para a Raul Brasil na segunda-feira, foi recebida com emoção pelos alunos, que fizeram questão de demonstrar carinho e consideração pelo gesto de coragem da humilde evangelista.

“Segunda não foi bom chegar ali, deu um apertinho no coração. Mas hoje, quando chegaram os alunos, foi bom. Uns vinham, choravam, abraçavam, agradeciam. Foi um momento muito bom, saber que vão voltar”, disse ela.

Uma heroína aos pés da cruz

Silmara é casada com um pastor da Assembleia de Deus há 27 anos, em Guaianases, distrito do extremo leste da cidade de São Paulo. Além da sua iniciativa em querer proteger os alunos no massacre de Suzano, a vida religiosa da evangélica também ganhou destaque na mídia.

Além de já ter sido regente de louvor, ela também atuou na “Obra de Amor”, grupo que presta auxílio para mães carentes que não possuem condições de comprar enxoval para seus filhos. Atualmente ela ajuda como evangelista na igreja, ao lado do esposo.

O testemunho cristão de Silmara também é convertido nas merendas do colégio.
“Determinei que iria entrar como merendeira. Mas o meu objetivo não é morrer como merendeira, é algo mais. A gente vai ficando, se envolvendo”, disse ela, que hoje faz do seu trabalho uma forma de ajudar os alunos mais carentes que não podem levar comida suficiente para se alimentar no colégio.

“A gente vê muito isso, que tem crianças carentes. Como o potinho geralmente é transparente, dá para ver. Quando a gente vê que não tem mistura, a gente abre e coloca mistura lá dentro e deixa para a hora que eles vêm comer”, diz Silmara.


Como fica Marcela Temer após prisão do marido?

Após a prisão do marido, o ex-presidente Michel Temer, a paulista Marcela Tedeschi Temer pode estar mesmo em “estado de choque”. Antes de ver o esposo sendo levado pela Polícia Federal, as redes sociais de Marcela apontavam uma rotina tranquila. Em uma foto postada em seu Instagram, a ex-primeira-dama revelou um encontro com o marido e com amigas em Paulínia, cidade onde nasceu. Mas o baque da acusação sobre o marido chegou nesta quinta-feira (21). Marcela estava na residência da família, no bairro de Alto de Pinheiros, em São Paulo, enquanto Michel Temer era interceptado pelo GPI (Grupo de Pronta Intervenção), armado com fuzil.

Mesmo discreta entre os bastidores do poder quando foi primeira-dama do país, Marcela chamou a atenção do Brasil por sua beleza e ainda pelos 42 anos de diferença que separam a idade dela da do marido. Nascida em 16 de maio de 1983, ela já foi eleita Miss Campinas em 2002, mesmo ano em que conheceu Temer, quando tinha 19 anos. Marcela Temer é formada em Direito, sem nunca ter exercido a profissão e também não prestou o exame da OAB.

Alguns pontos da biografia da ex-primeira-dama:
  • Conheceu Michel Temer em uma convenção em Paulínia, onde estava com seu tio e a mãe, que pediram para tirar fotos com Temer, presidente do PMDB na ocasião. Temer pediu o telefone de Marcela, perguntou se podia ligar e ela disse que sim.
  • Marcela Temer casou-se aos 20 anos com Michel Temer e com ele teve um filho, hoje com nove anos. O menino tem o mesmo nome do pai, mas é chamado de Michelzinho.
  • Prestou Vestibular para Direito depois de casada.
  • Em homenagem ao marido, fez uma tatuagem na nuca com a inscrição Michel Temer.
  • Em 2011, Marcela chegou a ocupar o terceiro lugar entre os tópicos mais comentados no Twitter mundial.
  • Em 2016, chamou a atenção do Brasil por ter sido descrita em reportagem da revista Veja como “bela, recatada e do lar”.
A vida de Marcela Temer não terá dias tranquilos pela frente. Sua mãe, Norma Tedeschi, viajou para São Paulo para dar apoio à filha. Nesta tarde de quinta-feira (21), a Polícia Federal realizou uma coletiva com a imprensa, na qual relatou as negociações fraudulentas e criminosas em que Temer esteve envolvido por 40 anos. Sua prisão foi decorrente de todos os crimes que ele praticou ao longo de toda uma vida, com pagamentos em espécie e contratos fictícios, péssimo exemplo para o filho de nove anos.

Desde 2016, o pequeno Michel Temer vinha publicando vídeos com brincadeiras em seu canal Vood02, sem identificação pessoal. O menino sempre finaliza as filmagens pedindo likes para o seu canal, que tem aproximadamente 3 mil inscritos. 

por: Virgínia Martin - pleno.news

Bolsonaro apaga tuíte do 'golden shower' após revelação de ação no STF

O presidente Jair Bolsonaro apagou de seu perfil no Twitter a publicação que mostrava duas pessoas praticando o chamado "golden shower" no carnaval.

A exclusão do controverso tuíte, 16 dias após a publicação na conta oficial do presidente, acontece um dia depois de a BBC News Brasil revelar que os advogados da dupla retratada nas imagens ingressaram com pedido de um mandado de segurança ao Supremo Tribunal Federal (STF) exigindo que a postagem fosse excluída da conta de Bolsonaro.

O pedido foi protocolado nesta terça-feira. Na quarta, o ministro Marco Aurélio Mello foi escolhido como relator do caso.

Procurada, a Advocacia-Geral da União informou que a Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República) seria a responsável pelo caso. A BBC News Brasil entrou em contato com a Secom, que limitou-se a dizer, em nota, que "a Presidência da República informa que não vai comentar o assunto".

A reportagem também entrou em contato com os advogados da dupla do "golden shower". 

Em nota, os advogados Flavo Grossi e Cynthia Almeida Rosa disseram que tomaram conhecimento da exclusão "aparentemente voluntária do tuite".
"Em que pese a atitude republicana do mandatário da nação, consideramos que, processual e tecnicamente, ainda há questões jurídicas a serem enfrentadas pelo Supremo Tribunal Federal", dizem os defensores, sem dar detalhes sobre o processo, que corre em segredo de justiça.

"É preciso destacar que a atitude do Presidente é uma grande vitória para os artistas, para a democracia e para o pleno respeito e fruição dos direitos fundamentais, que são inalienáveis, irrenunciáveis e invioláveis, inclusive por ações do Presidente da República", prosseguem os advogados.

Argumentação

Até hoje, a Justiça brasileira nunca determinou a nenhum presidente da República que apagasse postagens feitas em redes sociais.

O pedido explora uma área ainda nebulosa e pouco discutida da legislação, ao abordar no STF os limites da atuação do chefe de Estado em suas redes sociais.
A peça, à qual a BBC News Brasil teve acesso, aponta que o presidente teria extrapolado suas funções como chefe de Estado ao expor as pessoas que aparecem no vídeo, colocando-as em risco e desrespeitando direitos garantidos na Constituição, como respeito à imagem, à honra e à livre expressão artística.

No texto, os advogados argumentam que um presidente "criticar um Senador da República porque este tem uma determinada visão da política econômica é uma coisa, criticar um artista de enorme exposição midiática é outra, a qual é bem diferente de criticar um cidadão comum".

A dupla retratada nas imagens, segundo seus representantes legais, "não tem poder político, econômico ou imagético para fazer frente à poderosa máquina de comunicação em torno do Presidente da República". 

Ainda segundo o texto, eles teriam sido obrigados a abandonar suas casas em São Paulo e buscar abrigo em outro Estado após serem "vítimas de retaliações desproporcionais e absurdas nas ruas de São Paulo e nas redes sociais".

Relembre o caso

Postado pelo presidente da República no Twitter em 5 de março, o vídeo que mostrava duas pessoas dançando em cima de um ponto de táxi durante a passagem de um bloco de Carnaval em São Paulo.
Nas imagens, elas praticam atos obscenos, incluindo uma cena em que um urina no outro - prática fetichista conhecida como "golden shower".

Junto às imagens, Bolsonaro escreveu: "Não me sinto confortável em mostrar, mas temos que expor a verdade para a população ter conhecimento e sempre tomar suas prioridades. É isto que tem virado muitos blocos de rua no carnaval brasileiro. Comentem e tirem suas conslusões (sic)".

O presidente tem, atualmente, quase 3,8 milhões de seguidores apenas no Twitter. Horas antes de ser apagado, o tuíte de Bolsonaro havia sido compartilhado 13,4 mil vezes, comentado por 65 mil perfis e curtido por 87 mil pessoas na rede social.

As imagens também foram replicadas em portais e outras redes sociais como o YouTube e o Facebook.

A publicação do vídeo gerou controvérsia imediata, com milhares de pessoas criticando o que consideraram "falta de decoro", postagem de imagens escatológicas que não representam o Carnaval e uma tentativa de desviar a atenção dos protestos de foliões contra o presidente nos blocos de rua.

Apoiadores do presidente, por sua vez, defenderam o uso do vídeo para fazer o que consideram uma denúncia. Para a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), por exemplo, o vídeo teria exposto a hipocrisia de parte da esquerda.

"Essa esquerda que mostra bundas e peitos nas ruas, que usa símbolos religiosos pra cometer atos profanos em praça pública, que apoia exposições com adultos pelados para crianças tocarem, agora está 'chocada' com o vídeo compartilhado pelo presidente", escreveu a política, atual líder do governo no Congresso.

Em meio ao debate, o presidente tuitou novamente, fazendo uma pergunta: "O que é golden shower?". A referência foi ao termo em inglês que define um fetiche sexual que envolve a prática de urinar sobre o parceiro. BBC

Dia Internacional da Síndrome de Down é celebrado no Senado

O Dia Internacional da Síndrome de Down, celebrado nesta quinta-feira, 21 de março, foi marcado por um seminário no Senado. O encontro, no Auditório Petrônio Portella, teve a presença de autoridades como o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffolli, e representantes de associações e instituições de ensino direcionadas a pessoas com síndrome de Down.

Promovido pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) por iniciativa do presidente da colegiado, o senador Romário (Pode-RJ), o evento se repete há oito anos no Senado. Desta vez, contou com a colaboração dos senadores Eduardo Girão (Pode-CE) e Flávio Arns (Rede-PR) e do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis).

Romário disse que poucos dias no ano são tão importantes como essa data. Pai de Ivy Faria, de 13 anos, que tem síndrome de Down, o senador ressaltou que continuará empenhado nas causas das pessoas com doenças raras nos próximos anos de mandato.

— Aqui, onde centenas de pessoas se reúnem, eu vejo o futuro que eu desejo: o de cidadãos com toda a diversidade humana convivendo perfeitamente em harmonia. Podem contar com todo o meu empenho — destacou Romário, na abertura do seminário.

Já Dias Toffoli fez um discurso emocionado e citou a relação com seu irmão mais novo, José Eduardo, que completa 50 anos de idade neste ano e também tem síndrome de Down. O ministro disse que trabalhará para que a magistratura tenha leis exclusivas sobre essa temática, a fim de beneficiar juízes que têm filhos com Down.

— Vamos atuar para que o juiz, ou a juíza, possa ter preferência de escolha do local onde vai exercer a magistratura e, assim, dar o devido apoio a seu filho.

Alteração genética

A síndrome de Down é uma alteração genética na divisão celular do óvulo, resultando em um par a mais no cromossomo 21, chamado trissomia. Há cerca de 300 mil pessoas com Down no Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Dia Internacional da Síndrome de Down está incluído no calendário da Organização das Nações Unidas (ONU) e é comemorado pelos 193 países-membros.

Intitulado Ninguém Fica para Trás, o seminário teve exposição de palestras, peça teatral, dança e música com integrantes do projeto Inclusive Danço, do Centro de Ensino Especial 01 de Brasília, além de homenagens e do lançamento de um vídeo produzido pela TV Senado que traduz em Libras a Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13.146, de 2015). De acordo com Romário, o tema do evento deste ano traz uma reflexão sobre como garantir autonomia para crianças, jovens e adultos com a síndrome de Down, tendo sido inspirado no tema da Agenda 2030 da ONU, Leave No One Behind (“Não deixe ninguém para trás”, em tradução livre).

Amanda Áurea Albuquerque Marques, de 40 anos, tem síndrome de Down e foi homenageada no seminário. Ela disse que se expressa bem com a dança, mas que também adora nadar. Já são 68 medalhas de ouro conquistadas nessa modalidade.

Impressões

Para a coordenadora geral da Associação Pestalozzi em Brasília, Luciana Pinho, eventos como o seminário no Senado ajudam a dar visibilidade às pessoas com Down, deixando mais claro para a sociedade que eles têm a mesma capacidade de desenvolvimento de outras pessoas.

— A gente fica muito feliz com essa ação, em que fica claro o quão satisfeitos nossos alunos se mostram por serem valorizados e reconhecidos nas pessoas que são.

A professora Ana Cíntia Rezende, do Centro de Ensino Especial 01 de Brasília, explicou que a dança auxilia na busca pela autonomia dos alunos com Down. No seminário, os alunos se apresentaram ao som de É Preciso Saber Viver, composta por Roberto e Erasmo Carlos. As coreografias foram desenvolvidas pelos próprios alunos.

— A gente tem essa preocupação de que eles não sejam meros reprodutores de movimentos. Eles fazem parte de todo esse desenvolvimento coreográfico, com movimentos deles, e a gente estimula, dá possibilidades para que eles descubram as possibilidades que têm.

Já a professora Joelma Capiberibe apontou a junção da educação física, da pedagogia e da música como uma das ferramentas para o desenvolvimento de pessoas com Down. Segundo ela, a dinâmica e a interação proporcionadas por essa atividade auxilia na socialização, no desenvolvimento cognitivo e no estímulo à criatividade.

— A gente trabalha também com músicas de autoria dos próprios alunos. A gente cria as músicas, trabalha com elas e apresenta ao final de cada ano.

Joelma também ressaltou a importância do seminário no Senado dizendo que o evento ajuda a demonstrar o potencial das pessoas com Down. Ela elogiou os alunos, destacando que são “determinados, perseverantes e disciplinados”.

— Neste ano o tema da nossa escola é “Fazer o bem sem olhar a quem”. Trabalhamos virtudes como o amor, o respeito e a tolerância. E é impressionante como eles sabem o momento certo de brincar e de levar suas atividades a sério.

Fotografia

Paralelamente ao seminário, uma exposição de fotos dos principais pontos turísticos de Brasília feitas por pessoas com Down foi inaugurada no Espaço Cultural Senador Ivandro Cunha Lima e permanecerá aberta à visitação até 28 de março. Intitulado “Um olhar especial para a natureza”, o trabalho faz parte do projeto Galera do DIS — Diário da Inclusão Social.

Uma das idealizadoras, Thalita Damião explicou que a missão do grupo é preparar jovens e adultos com síndrome de Down para que se tornem fotógrafos profissionais.

— A exposição tem 55 fotos, 5 fotos de cada fotógrafo do projeto. A gente inaugurou neste mês por ser mais significativo para a causa, mas vale lembrar que todo tipo de deficiência precisa ter visibilidade, a fim de mostrar que eles têm capacidade como qualquer outra pessoa.

Um dos autores das imagens, Carlos Henrique, de 23 anos, disse que gosta de fotografar animais, como elefantes, e flores, além do melhor amigo, Mateus. Outro integrante do Galera do DIS presente no seminário foi Wagner Rodrigo, de 25 anos, que gosta de registrar palmeiras.
Com a colaboração de Fernando Oliveira, sob supervisão de Sheyla Assunção
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Força Tática prende dupla que abusou de menina de 14 anos na Aldeia Ipegue

Uma adolescente de 14 anos denunciou quatro homens após ser estuprada por eles na Aldeia Ipegue, no Distrito de Taunay, em Aquidauana. O abuso ocorreu na noite deste domingo (17) e o pai da menor acionou a Polícia Militar, que prendeu dois suspeitos.

De acordo com informações da PM, a Força Tática se deslocou para Aldeia e no local o pai da adolescente relatou que sua filha desapareceu na noite de domingo e foi informado por uma pessoa que a jovem estaria na casa de uma homem chamado Denival. O homem então foi até a casa e pegou a menina, que chorava muito, se queixava de dores abdominais e disse ao pai que sofreu abuso por parte de alguns homens, se lembrando de Denival e outro chamado Lucas.

A menina relatou que foi a convite de Lucas tomar tereré na casa de Denival, mas que acabou ingerindo bebida alcoólica e a fizeram fumar um cigarro de maconha, momento em perdeu a consciência e só se lembra que foi trancada em um quarto e abusada por Denival, Lucas e mais dois por nomes de Isaias e Ezequiel, que não foram localizados. Segundo a menor, eles não a deixavam sair do local.

A guarnição saiu em buscas pela Aldeia e avistou a dupla, que correu para o meio do mato ao ver a viatura, mas foi alcançada e imobilizada pelos militares. Os dois amigos, segundo os policiais, estavam bem agitados, mas confessaram o ato.

Vítima e suspeitos foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil de Aquidauana. Na Unidade Policial, o Conselho Tutelar foi acionado para atender a família. A participação dos outros dois acusados será investigada. jnediario