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sexta-feira, 26 de abril de 2019

Lula: “Fico preso cem anos. Mas não troco minha dignidade pela minha liberdade” (vídeo)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entra em um pequeno auditório da superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Lá dentro, é esperado pelos jornalistas do EL PAÍS e do jornal Folha de S. Paulo. Chega de tênis, camisa social, calça jeans e paletó cinza, e um calhamaço de papeis embaixo do braço. Senta-se numa mesa ao centro com alguns poucos microfones. Não está feliz nem triste. Nem tampouco envelhecido. Mas está diferente. “Tudo bem?”, diz ele aos presentes, ainda com o rosto um pouco fechado, e se dirige para uma mesa improvisada ao centro, onde fica de frente para o repórter do EL PAÍS e para Mônica Bergamo da Folha, que vão conduzir a entrevista. “Antes de vocês fazerem a primeira pergunta... quero fazer um micropronunciamento para tratar especificamente do meu caso, e depois do caso do Brasil”, diz ele, em tom grave.
Suas mãos tremem um pouco quando começa a ler. Seu rosto fica vermelho olhando para o texto que traz um rosário de críticas contra seus julgadores. “Sei muito bem qual lugar que a história me reserva. E sei também quem estará na lixeira.” Lula critica o ex-juiz Sergio Moro, responsável pela sua condenação, a Operação Lava Jato, e o procurador Deltan Dallagnol. “Reafirmo minha inocência, comprovada em diversas ações”. O silêncio é absoluto, apesar da presença de delegados da Polícia Federal e de três oficiais armados, todos a serviço da PF, que está sob o guarda-chuva do Ministério da Justiça, conduzido por Sergio Moro.

Lula está engasgado e sabe que esta entrevista é a oportunidade para falar depois de um ano silenciado pela prisão em abril de 2018. A conversa tem início e o ex-presidente ainda mantém um semblante sério. Mas uma pergunta quebra a rigidez. Quando é questionado sobre a morte do irmão Vavá, em janeiro deste ano, e o neto, Arthur Araújo Lula da Silva, de 7anos, dois meses depois.

“Esses dois momentos foram os mais graves”, lembra ele, citando também a perda do ex-deputado Sigmaringa Seixas, morto no final do ano passado. “O Vavá é como se fosse um pai pra família toda. E a morte do meu neto foi uma coisa que efetivamente não, não, não… [pausa e chora]. Eu às vezes penso que seria tão mais fácil que eu tivesse morrido. Porque eu já vivi 73 anos, eu poderia morrer e deixar meu neto viver."

“Não tem problema que eu fique aqui para o resto da vida. Quem não dorme bem é o Moro”
Lula diz que há outros momentos que o deixam triste, com uma mágoa profunda. “Quando vejo essa gente que me condenou na televisão, sabendo que eles são mentirosos, sabendo que eles forjaram uma história, aquela história do powerpoint do Dallagnol, aquilo nem o bisneto dele vai acreditar naquilo. Esse messianismo ignorante, sabe? Então eu tenho muitos momentos de tristeza aqui. Mas o que me mantém vivo, e é isso que eles têm que saber, eu tenho um compromisso com este país, com este povo”, completa.

Começa a entrevista, que virou caso de Justiça. Só foi realizada após a interferência do Supremo Tribunal Federal. Uma conversa que vai durar duas horas. E o ex-presidente começa a relaxar. É o Lula de sempre. Ele está igual. Quem esperava vê-lo envelhecido ou derrotado, se frustra. Ele tem fúria. E obsessão para provar sua inocência. “Não tem problema que eu fique aqui para o resto da vida. Quem não dorme bem é o Moro, Dallagnol e o juiz do TRF-4 [que confirmou sua condenação em segunda instância].”

Os detalhes desta conversa serão publicados ao longo do dia no site e nas redes sociais do EL PAÍS.


Pedido de Flávio para interromper investigação sobre Queiroz rejeitado

Queiroz é investigado porque o Coaf detectou uma movimentação considerada atípica em sua conta bancária.

A Justiça do Rio de Janeiro negou nesta quinta-feira (25) pedido do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) para interromper a investigação conduzida pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ) contra seu ex-assessor Fabrício Queiroz.

O parlamentar alegou que durante a investigação, a pedido do MP-RJ, seu sigilo bancário foi quebrado sem autorização judicial.

O desembargador Antônio Carlos Nascimento Amado, da 3.ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), negou o pedido alegando que a investigação não se baseia em dados sigilosos obtidos irregularmente.

Em nota divulgada no início da noite, Flávio afirmou que “fica cada vez mais claro para o Brasil que não fez nada de errado”. renovamidia

“Vou recorrer a todas as instâncias para fazer valer meu direito e para responsabilizar aqueles que tentam atacar minha reputação ilibada com acusações absurdas e fantasiosas”, completou o senador, segundo o jornalista Fausto Macedo.

 

Fachin manda arquivar mais um inquérito contra Calheiros no STF

Ministro do STF acatou recomendação da PGR, segundo a qual versão sobre distribuição de US$ 300 mil em propina a Calheiros não se confirmou.

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) se livrou de mais uma investigação no Supremo Tribunal Federal (STF). 

Por decisão do ministro Edson Fachin, foi arquivado mais um inquérito contra o emedebista, que ainda é alvo de outras 13 investigações no Supremo. Este já é o quinto processo contra Renan que acaba engavetado.

O inquérito arquivado por Fachin tem relação com investigações da Operação Lava Jato e tratava de suposta distribuição de US$ 300 mil em propina agentes do MDB a partir de contrato da Petrobras na Argentina

Além de ter como alvo, o inquérito mirava também suspeitas contra o senador Jader Barbalho (MDB-PA) e o ex-deputado Aníbal Gomes (MDB-CE). renovamidia

A decisão de Fachin segue recomendação da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, segundo a qual as acusações feitas pelo lobista Fernando Baiano não puderam ser confirmadas por outros delatores, informa o IG

 

Programa Raul Gil fará homenagem a Yasmim Gabrielle na TV

A próxima edição do Programa Raul Gil, que vai ao ar no sábado 27, terá uma homenagem à ex-apresentadora mirim Yasmim Gabrielle, que morreu no domingo 21, aos 17 anos. 

Segundo a assessoria de imprensa da atração, o apresentador fará um pequeno discurso não-roteirizado em tributo à jovem no início da exibição (o programa começa às 15h15 no SBT), acompanhando imagens da participação da cantora e assistente, com quem dividiu o palco até 2017. A homenagem está prevista para durar entre cinco e sete minutos.

A notícia da morte de Yasmim Gabrielle foi dada pelo diretor do programa, Raul Gil Jr., por meio do Instagram, no domingo. “Infelizmente nesta manhã perdemos nossa Yasmim Gabrielle”, dizia o post. “Depressão é uma doença que está acabando com nossas crianças. Que Jesus a receba com amor e que ela encontre paz”. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo confirmou que se tratava de um caso de suicídio.

Se você precisa de apoio emocional, entre em contato com o serviço gratuito de prevenção do suicídio CVV, o Centro de Valorização da Vida, por meio do telefone 188 ou do site www.cvv.org.br.
 Veja

Carlos empregou idosa que nega ter trabalhado para ele

Nadir Barbosa Goes, de 70 anos, que vive na cidade de Magé, 50 km distante da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, figurava na lista de assessores do vereador Carlos Bolsonaro (PSC), até janeiro. 

Como oficial de gabinete, recebia uma remuneração de R$ 4.271 mensais. A mulher, no entanto, disse em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo que nunca trabalhou para o filho do presidente. “Fala com o vereador que eu não sei de nada”, disse ao final da ligação.

Carlos fez uma limpeza em seu gabinete na Câmara assim que o pai assumiu o Palácio do Planalto — de janeiro a fevereiro, exonerou nove funcionários. Nadir está entre eles. Ela é irmã do militar Edir Barbosa Goes, 71 anos, assessor atual de Carlos Bolsonaro. A esposa dele, Neula de Carvalho Goes, 66 anos, também foi exonerada pelo vereador logo após a posse do pai.

A carga horária prevista para assessores comissionados da Câmara Municipal do Rio é de seis horas diárias, que não precisam ser cumpridas no espaço físico da Casa. Esses funcionários não batem ponto e têm a frequência assinada pelo próprio vereador.

À reportagem o chefe de gabinete de Carlos Bolsonaro, Jorge Luiz Fernandes, negou que Nadir recebesse salário sem prestar serviços. Ele disse que Nadir, Neula e outras duas funcionárias exoneradas por Carlos trabalhavam em um núcleo chefiado por Edir, o militar irmão de Nadir. 

Segundo o chefe de gabinete, esses funcionários entregavam mala direta para a base eleitoral do vereador em Campo Grande, na zona oeste do Rio, e anotavam as reivindicações dos eleitores, principalmente de militares. Istoé

Enem 2019 não terá ‘questões ideológicas’, avisa ministro da Educação

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou nesta quinta-feira, 25, que não há risco de não acontecer a edição deste ano do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A fala aconteceu durante transmissão ao vivo pelo Facebook ao lado do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
 
“O risco de não ter Enem nesse ano está totalmente afastado”, disse Weintraub. O ministro criticou as notícias que indicam atraso na preparação da prova, mas não comentou o fato de ainda não estar contratada a nova gráfica que fará a impressão da prova após a falência da fornecedora anterior.
 
Abraham Weintraub aproveitou para dar um recado aos estudantes e dizer que “questões ideológicas, como ocorreram no passado, não ocorrerão neste ano”, reproduzindo o discurso de Bolsonaro, que em 2018 criticou questões da prova por considerá-las dirigidas ideologicamente. “Foque mais nas técnicas de escrita, interpretação de texto, matemáticas e ciências”, completou o ministro. JMnoticia

quinta-feira, 25 de abril de 2019

Bolsonaro diz que levou multa após andar de moto em Guarujá

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou nesta quinta-feira (25/04/2019) que foi multado por ter circulado de moto em Guarujá, no litoral de São Paulo, com o capacete levantado. A informação foi confirmada pelo Palácio do Planalto.

O caso teria ocorrido por volta das 18h35 de sábado (20/04/2019), quando Bolsonaro deixou o hotel militar no qual estava hospedado durante a Semana Santa para passear pela cidade. Ele chegou a postar no Twitter parte do passeio e o momento em que desce da motocicleta para falar com moradores do Guarujá. 

Confira:
Durante café da manhã com jornalistas, nesta quinta-feira, o chefe do Executivo federal informou que a aventura terminou em multa. O jornal Folha de São Paulo, que inicialmente registrou o caso, destacou que o Departamento de Trânsito do município paulista não tinha recebido até a publicação desta matéria auto de infração do caso emitido pela Polícia Militar.
O órgão disse não ter recebido ainda todos os registros do feriado. A PM, por sua vez, não havia retornado os contatos da publicação.
Consultado pela reportagem, o advogado especialista em trânsito Maurício Januzzi, que já foi presidente da comissão de direito viário da OAB-SP, andar com o capacete levantado é o mesmo que estar sem o equipamento de proteção. Uma infração considerada gravíssima e que resulta em perda de 7 pontos na carteira.
Dois dias depois do episódio no litoral, o porta-voz do governo, general Otávio Rêgo Barros, afirmou que o presidente possui habilitação necessária para conduzir o veículo. “O presidente compreende a importância de estar adequado à legislação do código nacional de trânsito”, declarou. Questionado novamente sobre o documento, respondeu: “Ele tem carteira de moto”. metropoles