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terça-feira, 14 de abril de 2020

"Você não pode colocar um preço na vida dos indianos" afirma 1º ministro ao ampliar isolamento na Índia

O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, estendeu, nesta terça-feira (14), o decreto de quarentena geral no país por mais três semanas. A medida impede mais de 1 bilhão de pessoas de saírem das suas casas e é considerada o caso de isolamento de maior número de pessoas no mundo.

Segundo o The New York Times, Modi afirmou que a ampliação da medida até o dia 3 de maio é necessária para evitar a disseminação do vírus no país, que poderia ser catastrófica diante da precariedade do sistema de saúde indiano e da alta densidade demográfica dos centros urbanos.

O primeiro-ministro ainda agradeceu a população por seguir as medidas “como soldados dedicados”, e admitiu ainda que a manutenção do isolamento custa caro para os cofres públicos. “Mas você não pode colocar um preço na vida dos indianos”, afirmou.

Modi sugeriu que, até o dia 20 de abril, ainda podem ser implantadas medidas de flexibilização pra aspectos específicos, mas ressaltou que, a princípio, todos devem ficar em casa. “Se tivermos paciência, derrotaremos o coronavírus”, disse.

A quarentena foi decretada no dia 25 de março na Índia, que hoje registra cerca de 10 mil casos confirmados e 339 mortes pela Covid-19.
No último dia 9, o presiente Jair Bolsonaro agradeceu à Índia no Twitter pelo “carregamento de insumos” para a cloroquina, substância que defende como solução para o tratamento de casos de coronavírus.
 Fórum

Governo Trump ajudará Brasil com equipamento só quando crise do coronavírus nos EUA melhorar, diz Pompeo


Mike Pompeo, secretário de Estado americano, participa de entrevista coletiva diária sobre o coronavírus Foto: Kevin Lamarque / REUTERS/08-04-2020
 Mike Pompeo, secretário de Estado americano, participa de entrevista coletiva diária sobre o coronavírus Foto: Kevin Lamarque / REUTERS/08-04-2020
WASHINGTON  —  O Brasil poderá contar com o apoio dos Estados Unidos para conseguir itens importantes no combate ao coronavírus, mas terá de esperar que a situação melhore em território americano antes. A informação é do secretário de Estado,  Mike Pompeo.

O chefe da diplomacia americana afirmou hoje que o “povo brasileiro pode contar com os Estados Unidos” para conseguir equipamentos de proteção individual, respiradores e testes, cuja produção industrial está crescendo internamente nos EUA. Isso acontecerá, segundo Pompeo, quando os Estados Unidos tiverem “começado a melhorar”.

— Quando chegarmos lá,  acho que o Brasil deve saber que nós faremos tudo o que pudermos para garantir que tenham o que precisam.

A expressão que o secretário usou para se referir a quando o país começará a ajudar o Brasil com equipamento foi turn the corner, utilizada em inglês para se referir a momentos em que começa a recuperação a partir de uma situação difícil.
 
Durante conversa telefônica com jornalistas nesta terça-feira, da qual O GLOBO participou, o secretário Pompeo afirmou que “todos nós estamos tentando garantir que tenhamos tudo o que precisamos nestes tempos desafiadores”.

Há duas semanas, o ministro da Saúde, Henrique Mandetta, afirmou que compras brasileiras haviam sido canceladas depois que os Estados Unidos negociaram o envio de mais de 20 aviões à China para buscar suas próprias aquisições de equipamentos de proteção.

Houve também uma denúncia do governo da Bahia de que  600 respiradores comprados da China por governadores do Nordeste ficaram retidos em Miami e foram desviados para estados americanos.

Pompeo negou que Washington esteja impedindo que recursos do combate ao coronavírus cheguem ao Brasil.

—  Não ouvi falar de nenhum esforço por qualquer pessoa no governo dos Estados Unidos para impedir que qualquer coisa seja levada ao Brasil —  disse o secretário.

Na conversa com jornalistas, Pompeo afirmou que falou com o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araujo, há poucos dias sobre a colaboração entre os dois países e sobre ajuda humanitária ao Brasil.
 
Segundo ele, há mais temas sendo discutidos para a cooperação bilateral no combate ao coronavírus, já que  os EUA querem  “coisas boas para o povo brasileiro também”.
 
— Nós estamos tentando ajudar a todos. Os Estados Unidos estão tentando garantir que terão equipamento para seu próprio povo, é isso que todos os líderes estão fazendo, é isso que o presidente Bolsonaro está fazendo, é isso que os países da América Latina estão fazendo. Eles (os países) querem garantir que tenham tudo que seus países precisam.

Pompeo pôs o foco na resposta sobre as compras brasileiras canceladas na China sobre o governo daquele  país. O secretário afirmou que a crise do coronavírus permitiu identificar um risco que é “depender do Partido Comunista Chinês para tantos dos nossos recursos, tantas das coisas de que precisamos em tempos de crise”.

—  Eu acho que todos os países, que os Estados Unidos, o Brasil, os países europeus... todos precisarão garantir que, caso este dia chegue de novo, que nós tenhamos indústrias manufatureiras, que não tenhamos que depender de um país ou do Partido Comunista Chinês. Esta é uma lição importante que será aprendida a partir desta crise.

Antes de morrer por coronavírus, jornalista acusou SBT de negligência e ameaçou processo

A morte por coronavírus do editor de imagens José Augusto Nascimento Silva, de 58 anos, funcionário há mais de 30 anos no SBT Rio, acendeu o alerta para as condições de trabalho na emissora. No final de março, três semanas antes de falecer, o jornalista enviou áudios pelo WhatsApp a colegas acusando a TV de negligência por não afastar os profissionais que apresentam sintomas da covid-19. Fórum

No áudio, José Augusto acusa a emissora de ser o “epicentro” do coronavírus na capital fluminense. “Nenhum lugar no Rio de Janeiro tem mais casos suspeitos que no SBT. (…) Eu agora estou sob suspeita, inclusive com atestado de 14 dias que o doutor deu porque me calcei, sabe que não sou burro. Se tiver que processar essa turma eu vou processar. Acho de uma irresponsabilidade tremenda”, denuncia na mensagem.

“Estou revoltado, não só por mim, mas também pelos meus colegas. E ela continua apresentando o jornal. Dane-se os merchans, dane-se os comerciais, dane-se tudo. Ela tá com corona, pode ser assintomática, mas vai matar uma porção de gente”, continuou o jornalista no áudio.

Ainda no áudio, o jornalista diz estar preocupado com a apresentadora Isabele Benito, que havia informado seus superiores de que seu marido estava com suspeita da doença, mas mesmo assim foi obrigada a trabalhar por uma semana. Em 28 de março, ela se submeteu ao teste e somente três dias depois recebeu a confirmação de que também estava infectada.

Com a demora no afastamento de Benito, diversos outros funcionários da emissora também foram diagnosticados com a doença. De acordo com a Folha de S.Paulo, dos 75 funcionários do Jornalismo, 35 foram afastados com suspeita de covid-19.

Pastor que recusou suspender cultos foi infectado pelo novo coronavírus e morreu

Morreu no último sábado, 11 de abril, um pastor que havia resistido às orientações para suspensão dos cultos. Ele foi infectado pelo novo coronavírus e não resistiu.

Gerald Glenn liderava a igreja evangélica New Deliverance, na cidade de Chesterfield, na Virgínia (EUA), e inicialmente manteve os cultos na congregação.

No dia 22 de março, o pastor se direcionou aos membros de sua congregação e expressou o que pensava a respeito da pandemia de coronavírus. Veículos de imprensa locais relataram que o pastor encorajou os fiéis a continuarem participando dos cultos.

“Eu acredito firmemente que Deus é maior que esse vírus amedrontador”. Segundo o portal Bem Estar, os jornais da região também relataram que Glenn disse que seguiria pregando “a não ser que estivesse na cadeia ou no hospital”.

No dia 30 de março, por ordem do governo do estado da Virgínia, o pastor foi obrigado a ficar em casa, isolado. Sua esposa também foi infectada pelo novo coronavírus, e no último domingo, 12 de abril, sua congregação – de doutrina pentecostal – divulgou nota informando a morte de seu pastor em uma rede social.

Nas redes sociais, a filha do casal publicou um texto falando sobre a situação e pediu para que as pessoas entendam a gravidade e severidade da doença: “Não é só sobre você, é sobre cada um ao redor de nós”, declarou, sugerindo uma reflexão a respeito da pandemia. G+

Mandetta acha que errou em entrevista ao Fantástico. Bolsonaro pode demiti-lo a qualquer momento

O ministro Luiz Henrique Mandetta (Saúde) afirmou a interlocutores ter cometido um erro ao dar a entrevista ao Fantástico no domingo (12), com várias críticas indiretas à postura do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido-RJ) com relação à crise do coronavírus.  Mandetta reconheceu que, por conta disto, foi avisado que o seu cargo volta a estar ameaçado.

Bolsonaro considerou nesta segunda-feira que, ao contrário da semana passada, quando os militares garantiram a permanência de Mandetta na equipe, houve menor movimentação em defesa do ministro desta vez.

O presidente levou em conta que até mesmo alguns líderes do Congresso criticaram o tom adotado na entrevista.

Além disso, a falta de fortes mobilizações nas redes sociais em defesa do titular da Saúde também foi lida pelo presidente como uma brecha para efetuar a demissão.
Os interlocutores que conversaram com o ministro na segunda disseram que ele reafirmou que não pedirá demissão, mas reconheceu que está numa situação de maior debilidade do que na semana passada.

Mourão

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou, nesta terça, em entrevista ao Estadão, que Mandetta, “cruzou a linha da bola”, quando disse que a população não sabe se deve acreditar nele ou no presidente Jair Bolsonaro. 

“Cruzar a linha da bola é uma falta grave no polo. Nenhum cavaleiro pode cruzar na frente da linha da bola”, explicou o vice. “Ele fez uma falta. Merecia um cartão”.”
Com informações da Folha

Netflix anuncia auxílio de R$ 5 milhões para trabalhadores do audiovisual no Brasil

A Netflix anunciou nesta terça-feira (14) a doação de R$ 5 milhões para trabalhadores do setor audiovisual brasileiro que foram afetados pelo isolamento durante o coronavírus. A iniciativa vai beneficiar produtores, assistentes, operadores de câmera, maquiagem, figurino, entre outros, com um depósito único no valor do salário mínimo nacional (R$ 1.045). 

O valor faz parte de um fundo criado pela plataforma de streaming junto com o Instituto de Conteúdos Audiovisuais Brasileiros (ICAB). Segundo a Netflix, a ajuda é direcionada aos países que têm a maior “base de produção” da empresa.

“A comunidade criativa brasileira sempre recebeu muito bem a Netflix e agora queremos fazer nossa parte para ajudar quem precisa de apoio neste momento sem precedentes que vivemos”, disse no comunicado desta terça o vice-presidente de produções para América Latina da Netflix, Francisco Ramos.

O fundo será gerenciado pelo ICAB, que receberá, a partir de 28 de abril, as inscrições dos profissionais que precisam da ajuda. Solicitação deverá ser realizada pelo site do ICAB (icabrasil.org). A escolha pelos beneficiados será feita por um comitê formado por membros do instituto, da Bravi (Brasil Audiovisual Independente) e da Netflix.

Países que melhor lidam com pandemia de coronavírus são governados por mulheres, diz Forbes

A Forbes apontou, em matéria publicada na última segunda (13), que os lugares que estão lidando melhor com a crise do coronavírus são liderados por mulheres. Islândia, Tailândia, Alemanha e Nova Zelândia, Finlândia, Islândia e Dinamarca foram apontados como exemplos de gestão de crise de saúde. “Muitos dirão que estes são pequenos países, ilhas ou outras exceções. Mas a Alemanha é grande e líder, e o Reino Unido é uma ilha com resultados muito diferentes”, escreveu a colaboradora Avivah Witternberg-Cox.

Angela Merkel disse: “É sério, leve a sério”. Os testes começaram cedo e a Alemanha pulou as fases de negação. Os números do país estão muito abaixo de seus vizinhos europeus e há sinais de que eles poderão começar a afrouxar as restrições em breve.

Tsai Ing-wen, da Tailândia, ao primeiro sinal de uma nova doença, introduziu 124 medidas para bloquear a disseminação, sem ter que recorrer aos bloqueios que se tornaram comuns em outros lugares e agora está enviando 10 milhões de máscaras para os EUA e a Europa. Ing-wen manteve a epidemia sob controle e foram relatadas apenas seis mortes.

Jacinda Ardern, na Nova Zelândia, começou cedo o confinamento e sendo clara sobre o nível máximo de alerta em que estava colocando o país. Ela impôs o auto-isolamento às pessoas que entraram na Nova Zelândia quando havia apenas 6 casos em todo o país e proibiu totalmente a entrada de estrangeiros logo depois. Até abril, houve apenas quatro mortes e em vez de afrouxar as restrições como estão considerando outros países, Ardern está aumentando, deixando neozelandeses que estão retornando em quarentena em locais específicos por 14 dias.

A Islândia, sob comando da primeira-ministra Katrín Jakobsdóttir, está oferecendo testes gratuitos de coronavírus a todos os seus cidadãos e se tornando um estudo de caso sobre as taxas de disseminação e mortalidade do Covid-19. A maioria dos países tem testes limitados para pessoas com sintomas ativos; em proporção à sua população, a Islândia já examinou cinco vezes mais pessoas do que a Coréia do Sul e instituiu um sistema de rastreamento completo, não precisando fazer lockdown ou fechar escolas.
A primeira-ministra da Noruega, Erna Solberg, usou a TV para conversar diretamente com as crianças: fez uma coletiva de imprensa em que nenhum adulto era permitido, e respondeu às perguntas de crianças de todo o país, explicando por que não havia problema em sentir medo.
Sanna Marin se tornou a mais jovem chefe de estado do mundo quando foi eleita em dezembro passado na Finlândia. Ela usou influenciadores digitais para informar a população sobre o novo coronavírus. Reconhecendo que nem todo mundo lê a imprensa, ela vem convidando influenciadores de qualquer idade a divulgar informações baseadas em fatos sobre o gerenciamento da pandemia. 

“Agora, compare esses líderes e histórias com os homens fortes que usam a crise para acelerar uma terrível ameaça de autoritarismo: culpar os ‘outros’, capturar o judiciário, demonizar os jornalistas e cobrir seu país como eu nunca remover a escuridão (Trump, Bolsonaro, Obrador, Modi, Duterte, Orban, Putin, Netanyahu …)”, diz o texto.
Avivah, que é especialista em igualdade de gênero, escreveu que houve anos de pesquisa sugerindo que os estilos de liderança das mulheres podem ser diferentes e benéficos, mas, em vez disso, muitas organizações e empresas políticas ainda querem que mulheres se comportem mais “como homens”, se quiserem liderar ou ter sucesso. Mas essas líderes mostram que há outras formas de governar.
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