A preocupação de Bernd é com a falta de experiência completa dos novos membros do Ministério da Saúde.
“Os militares que chegam não têm absolutamente nenhuma experiência histórica na Saúde. O próprio Teich não tem experiência em gestão pública", afirma Bernd, em entrevista ao jornal.
O agora ex-funcionário também reagiu à declaração de Teich sobre os militares realizarem “uma coisa organizada”.
“A crise então é por culpa de desorganização do ministério?", questiona Bernd, que era diretor de programa na secretaria-executiva da Saude. Quem assume seu posto no momento é o coronel Jorge Luiz Kormann.
Bernd diz torcer pelo sucesso da gestão Teich, bem como dos militares, mas prevê dificuldades.
“Como vão administrar a engrenagem dos repasses para estados e municípios? Como vão lidar com o planejamento do orçamento e com as compras chegando agora?", questiona Bernd, que já foi secretário-adjunto de Saúde no Rio Grande do Sul.
Diante da repercussão de suas trocas, Teich afirmou que a substituição não será definitiva. Segundo ele, conforme a normalidade for retornando, os militares voltarão aos seus lugares e pessoas não militares serão recolocadas nos cargos.
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