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quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Caso Flordelis: MP compartilha provas com a Câmara dos Deputados


 O Ministério Público do Rio enviou nesta terça-feira (8) para Câmara dos Deputados um ofício referente às investigações sobre a deputada federal Flordelis (PSD).

O ofício foi enviado agora a noite pelo procurador geral de Justiça Eduardo Gussem para o presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ), que poderá repassar o material para instrução do processo de cassação da parlamentar.  

Como há suspeita de prática de “rachadinha” no gabinete da pastora, a documentação também foi enviada para Procuradoria-Geral da República (PGR), a quem cabe abrir investigação sobre o tema. O chefe do MP do Rio enviou ofício nominal ao procurador-geral Augusto Aras. 

Os documentos informam a Câmara e a PGR o compartilhamento integral das provas referentes a apuração sobre a morte do pastor Anderson do Carmo.

Flordelis foi denunciada há duas semanas por orquestrar a morte do marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho do ano passado.

Cinco filhos e uma neta da parlamentar foram presos por envolvimento no dia 24 de agosto. O MP denunciou a política pelos crimes de homicídio, tentativa de homicídio, associação criminosa, e uso de documentação falsa.

(Com CNN)

 

terça-feira, 8 de setembro de 2020

TRE-BA retoma atividades presenciais na próxima terça-feira


O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) retomará as atividades presenciais na secretaria do tribunal e nos cartórios eleitorais da capital e do interior, a partir da próxima terça-feira (8). Esta é a primeira fase do retorno, que será gradual e por etapas. A segunda etapa acontecerá em 5 de outubro e a terceira, em 3 de novembro.

De acordo com o TRE, o atendimento irá continuar, prioritariamente, à distância, por telefone e e-mail. O mínimo de funcionários serão convocados e cumprirão jornada de 6 horas. O atendimento presencial será para casos indispensáveis e não serão atendidas pessoas com sintomas sugestivos de doença respiratória.

Além do uso obrigatório de máscaras, os servidores contarão com Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e álcool em gel. Segundo o TRE, também foram instalados 71 dispensadores de álcool gel nas dependências do Tribunal. De acordo com a Coordenadoria de Serviços Administrativos (Cosad), a partir do dia 15 de setembro, está prevista a chegada de 220 tapetes sanitizantes, que vão ser distribuídos para os Cartórios Eleitorais, da capital e do interior.

metro1

Comida levada por Flordelis para filho em presídio foi apreendida durante visita

 


A deputada federal Flordelis dos Santos foi impedida de levar alimentos para o filho adotivo Lucas Cezar Santos, preso na Cadeia Pública Tiago Telles de Castro, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro.

O jovem é acusado de envolvimento na morte do pastor Anderson do Carmo. Os agentes penitenciários não permitiram que a comida entregue pela deputada chegasse até a cela de Lucas. A tentativa ocorreu em março deste ano, mas foi revelada somente agora à CNN pela empresária Regiane Rabelo, ex-patroa do rapaz. Ela acredita que a refeição estava envenenada.

De acordo com as investigações da Divisão de Homicídio de Niterói, o envenenamento era uma prática usada de forma reiterada para tentar matar o pastor Anderson do Carmo.

A CNN mostrou que entre maio de 2018 e junho de 2019, Flordelis tentou envenenar o marido seis vezes. Anexo ao inquérito policial estão pelo menos quatro laudos com diversos atendimentos de Anderson em um hospital em Niterói, também na região metropolitana do RJ.

Regiane Rabelo, que também é uma das testemunhas do caso, conta que Flordelis agiu meses antes do crime já pensando em atribuir o assassinato do pastor ao filho adotivo.

Família de faz-de-conta

Segundo a empresária, Lucas relatava para ela como era viver naquela família de faz-de-conta, criada pela deputada. Desde que o ex-funcionário foi preso, Regiane tem dado assistência ao jovem, inclusive levando material de higiene pessoal.

Patrão de Lucas e marido de Regiane, Marcio Rabelo contou à produção da CNN que em abril de 2019, quando Lucas tinha ainda 17 anos, ele foi apreendido por suspeita de vender drogas. Acabou sendo liberado após se comprometer a comparecer todo mês à Justiça com um responsável – no caso, a mãe Flordelis.

O casal Rabelo reforçou que Flordelis nunca aparecia com o menor. Dias após Lucas Cezar completar 18 anos, em junho de 2019, o pastor Anderson foi assassinado. A deputada federal, já sabendo das pendências do filho com a Justiça, não hesitou em culpá-lo pela morte do marido.

Flordelis está proibida de visitar Lucas desde o surgimento de suspeitas de que o rapaz estava sendo coagido a mudar sua versão do assassinato do pastor Anderson. A Justiça determinou que o jovem só poderia receber a visita de um dos irmãos, Daniel dos Santos de Souza, da ex-patroa Regiane Ramos, do marido dela, Márcio Faria, e do defensor público Jorge Mesquita.

Depois da tentativa de Flordelis de entregar a refeição ao filho adotivo, o advogado Ângelo Máximo, assistente de acusação que representa a família do pastor Anderson do Carmo, pediu à Justiça o cancelamento da carteira que autorizava a deputada a visitar os parentes presos. A juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói, determinou o cancelamento do documento.

A CNN tentou contato por telefone e por mensagens com a defesa e com a própria deputada Flordelis, mas não obteve retorno. A Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro não explicou o motivo de ter impedido que a comida fosse entregue a Lucas.

 

Caixa divulga os EXCLUÍDOS do Auxílio Emergencial de R$ 300

 

O Governo Federal publicou no “Diário Oficial da União” na última quinta-feira (3) a edição da Medida Provisória (MP) que trata da prorrogação de pagamento do auxílio emergencial no valor de R$ 300.

De acordo com o texto, alguns dependentes não terão direito ao benefício. Entre eles, estão os detentos em regime fechado e residentes no exterior – que chegaram a receber parcelas de R$ 600 antes de serem excluídos do benefício. 

O presidente Jair Bolsonaro confirmou a prorrogação do auxílio emergencial na última terça-feira (01), após reunião com líderes partidários no Palácio da Alvorada.

“Agora resolvemos prorrogá-lo [o auxílio] por medida provisória até o final do ano. O valor definido agora há pouco é um pouco superior a 50% do Bolsa Família. R$ 300 reais”, disse o presidente.

Veja quem não vai receber as novas parcelas

  1. Conseguiu emprego com carteira assinada após o recebimento do auxílio
  2. Recebeu alguma transferência de renda federal após o recebimento do benefício (exceto Bolsa Família)
  3. Começaram a ter renda superior a meio salário mínimo por pessoa e renda familiar mensal total acima de três salários mínimos
  4. Que esteja morando no exterior
  5. Recebeu no ano passado rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70
  6. Esteja preso em regime fechado
  7. Ainda não completou 18 anos, exceto em caso de mães adolescentes
  8. Possua indicativo de óbito nas bases de dados do governo federal

Auxílio Emergencial pode continuar sendo pago no valor de R$ 600; entenda

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) confirmou a prorrogação do Auxílio Emergencial no valor de R$ 300 até dezembro. Por conta da mudança no valor, o programa do governo deverá ser votado novamente no Congresso Nacional.

Segundo informou Leonardo Sakamoto, colunista do UOL, os parlamentares da oposição e centrais sindicais estão trabalhando contra a proposta. De acordo com os líderes, o trabalho a partir de agora é derrubar a ideia de Jair Bolsonaro e permanecer com parcelas com o valor original de R$ 600. Para as mães chefes de família o valor é em dobro (R$ 1,2 mil por parcela).

“Bolsonaro surfou na produção da oposição e do Congresso Nacional e ganhou popularidade. Mas, agora, se revela através da proposta dos R$ 300, que não resolve o problema das famílias e nem ajuda a mudar a realidade da economia em retração”, disse Rogério Carvalho, líder do PT no Senado.

Para o senador, os parlamentares tentarão manter o auxílio a R$ 600 até o fim de estado de calamidade no Brasil. “O povo precisa entender que Bolsonaro não tem apreço pela vida e nem compromisso em evitar a miséria no Brasil”, disse Carvalho.

 Brasil123

sábado, 5 de setembro de 2020

Concurso do IBGE vai abrir 208 mil vagas; confira cargos e salários

Depois de  suspenso neste ano, o concurso do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) será realizado em 2021. Ele atenderá a demanda do Censo Demográfico do ano que vem e vai oferecer 208 mil vagas temporárias. O edital deve sair em março de 2021.

A confirmação do concurso para o ano que vem foi dada durante a apresentação do Projeto da Lei Orçamentária Anual (PLOA), o  Orçamento 2021 do governo, na última segunda-feira (31).

Na segunda, o Orçamento 2021 foi apresentado com a previsão de abertura do concurso do IBGE com valor de cerca de R$ 43 milhões, confirmando a seleção e a coleta de dados do Censo.

São previstas, ao todo, 208.695 vagas no concurso para o Censo Demográfico.

Veja vagas e salários:

Recenseador – 180.557 vagas – nível fundamental
Salários: variáveis de acordo com a região

Agente censitário municipal – 5.462 vagas – nível médio
Salários: R$ 2.558, sendo R$ 2.100 + R$ 458 (auxílio-alimentação)

Agente censitário supervisor – 22. 676 vagas – nível médio
Salários: R$ 2.158, sendo R$ 1.700 + R$ 458 (auxílio-alimentação)

Outro concurso

O IBGE tem outro concurso previsto, para abril de 2021. O concurso já foi autorizado pelo Ministério da Economia e deve abrir 192 vagas, entre elas para agente censitário de pesquisa por telefone (180 vagas) e supervisor censitário de pesquisa e codificação (12 vagas). As vagas são para o Censo do Rio de Janeiro.

Provas do concurso do IBGE

As provas objetivas do concurso do IBGE devem ser aplicadas no Distrito Federal e nos 26 estadose é possível se inscrever para vagas de outros estados ou municípios. Neste caso, o candidato realizará a prova em sua cidade e estado e será convocado para trabalhar na região de interesse.

Confira as disciplinas e número de questões por prova: 

Prova para vaga de agente – 60 questões:
Língua Portuguesa – 10 questões
Raciocínio Lógico Quantitativo – 10 questões
Ética no Serviço Público – 5 questões
Conhecimentos técnicos – 20 questões
Noções de Administração/Situações Gerenciais – 15 questões

Prova para vaga de recenseador – 50 questões:
Língua Portuguesa – 10 questões
Ética no Serviço Público – 5 questões
Matemática- 10 questões
Conhecimentos técnicos – 25 questões

O contrato dos agentes durá cinco meses, já os recenseadores deverão, inicialmente, atuar por três meses.

IG

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Aumento da validade da CNH é aprovado no Senado

 "O Senado Federal aprovou em sessão nesta quinta-feira (3) projeto de lei nº 3.267/2019, de autoria do poder Executivo, que modifica o Código de Trânsito Brasileiro. Foram 46 votos a favor e 21 contra. Entre as alterações estão o aumento da validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e um novo sistema de pontuação que vincula a suspensão do direito de dirigir à gravidade da infração. A proposta já tinha sido aprovada pela Câmara, em junho último, mas como foi modificado no Senado irá voltar para nova apreciação dos deputados.

O texto aprovado foi relatado pelo senador Ciro Nogueira (PP-PI) e estabelece a validade de dez anos da CNH para condutores com até 50 anos de idade. Atualmente, o prazo é de cinco anos, independentemente da idade do motorista. A validade da habilitação continuará de cinco anos para aqueles com idade entre 50 anos e 70 anos. E a renovação a cada três anos, atualmente exigida para aqueles com 65 anos ou mais, passa a valer apenas para os motoristas acima de 70 anos.

O projeto determina ainda que os exames de aptidão física e mental sejam realizados por médicos e psicólogos peritos examinadores, com a titulação de especialista em medicina do tráfego ou em psicologia de trânsito, respectivamente. Pelo texto, médicos e psicólogos terão três anos a partir da publicação da lei para obterem essa especialização."

"O projeto também faz alterações em regras para o uso da cadeirinha ou do assento de elevação, cria o cadastro positivo de condutores e estabelece prazo para o condutor atender ao recall convocado por montadora.

A aprovação da matéria foi polêmica. Há duas semanas, o projeto já havia sido retirado de pauta, por falta de consenso em torno do texto. Os senadores Fabiano Contarato e Mara Gabrilli (PSDB-SP) apresentaram um requerimento para que o projeto fosse debatido nas comissões de Assuntos Sociais (CAS), Direitos Humanos (CDH) e de Infraestrutura (CI).

O senador Antonio Anastasia (PSD-MG), que presidia a sessão, rejeitou o requerimento, alegando que, conforme as normas para a pandemia, as matérias são apresentadas diretamente no plenário.

Outro requerimento, do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), pediu o adiamento da votação, mas o pedido foi rejeitado por 39 votos a 30."

"Como ficou a pontuação para suspender a CNH

Um dos pontos mais polêmicos do projeto era o que muda a pontuação a partir da qual o motorista tem o direito de dirigir suspenso. Até agora, ao atingir 20 pontos, independentemente do tipo de infração, a CNH é suspensa.

O projeto aprovado define uma escala com três limites pontuação para que a CNH seja suspensa: com 20 pontos, se o condutor tiver duas ou mais infrações gravíssimas; com 30 pontos, se tiver apenas uma infração gravíssima; ou 40 pontos, se não constar entre as suas infrações nenhuma infração gravíssima.

A proposta original do governo alterava, de 20 para 40, o limite máximo de pontos que um motorista pode acumular, em até 12 meses, sem perder a licença para dirigir.

O texto estabelece multa para quem transportar criança de até 10 anos, que ainda não atingiram 1,45 m de altura, sem a cadeirinha de segurança. Pelo texto, o descumprimento desta regra ocasionará uma multa correspondente a uma infração gravíssima.

Também torna a convocação de concessionárias para o reparo de defeitos nos veículos uma condição para o licenciamento anual do veículo a partir do segundo ano após o chamamento para o recall. A ideia é reduzir o tempo em que o veículo circulará com recall pendente, minimizando o risco de acidentes de trânsito.

O texto cria ainda o Registro Nacional Positivo de Condutores (RNPC), no qual deverão constar os dados dos condutores que não cometeram infração de trânsito sujeita a pontuação, nos últimos doze meses. Entre os objetivos do cadastro está a possibilidade de concessão de descontos na contratação de seguros.
Regras para o tráfego de motocicletas nas grandes cidades

A proposta permite a passagem de motocicletas, motonetas e ciclomotores entre veículos de faixas adjacentes no mesmo sentido da via quando o fluxo de veículos estiver parado ou lento. Entretanto, o texto define os seguintes critérios:

    Havendo mais de duas faixas de circulação, a passagem somente será admitida no espaço entre as duas faixas mais à esquerda.
    Havendo faixa exclusiva para veículos de transporte coletivo à esquerda da pista, esta será desconsiderada para passagem de motocicletas.
    Não será admitida a passagem entre a calçada e os veículos na faixa a ela adjacente.
    A passagem de motocicletas, motonetas e ciclomotores entre veículos de faixas laterais deve ocorrer em velocidade compatível com a segurança de pedestres, ciclistas e demais veículos.
    Os órgãos locais poderão implementar áreas de espera específicas para esses tipos de veículos  junto a semáforos, imediatamente  à frente da linha de retenção dos demais veículos, na forma definida pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

Emendas acatadas pelo relator que forçaram retorno do projeto à Câmara

O relator Ciro Nogueira fez ajustes redacionais no texto e informou que foram apresentadas 101 emendas ao projeto, das quais ele acatou nove: três de redação e outras seis de mérito.

Com base em uma sugestão do senador Lucas Barreto (PSD-AP), o relatório acatou a diferenciação de regras específicas para os pneus de utilitários, como os jipes. Outra sugestão acatada, do senador Jean Paul Prates (PR-RN) e também de Lucas Barreto, estabelece que a penalidade de advertência, em substituição à multa, somente será aplicada uma única vez no período de 12 meses. Não havia limite no texto original."

"Validade da CNH para motoristas de até 50 anos passa a ser de dez anos, segundo o projeto aprovado.
Validade da CNH para motoristas de até 50 anos passa a ser de dez anos, segundo o projeto aprovado.|


O Senado Federal aprovou em sessão nesta quinta-feira (3) projeto de lei nº 3.267/2019, de autoria do poder Executivo, que modifica o Código de Trânsito Brasileiro. Foram 46 votos a favor e 21 contra. Entre as alterações estão o aumento da validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e um novo sistema de pontuação que vincula a suspensão do direito de dirigir à gravidade da infração. A proposta já tinha sido aprovada pela Câmara, em junho último, mas como foi modificado no Senado irá voltar para nova apreciação dos deputados.

O texto aprovado foi relatado pelo senador Ciro Nogueira (PP-PI) e estabelece a validade de dez anos da CNH para condutores com até 50 anos de idade. Atualmente, o prazo é de cinco anos, independentemente da idade do motorista. A validade da habilitação continuará de cinco anos para aqueles com idade entre 50 anos e 70 anos. E a renovação a cada três anos, atualmente exigida para aqueles com 65 anos ou mais, passa a valer apenas para os motoristas acima de 70 anos.

O projeto determina ainda que os exames de aptidão física e mental sejam realizados por médicos e psicólogos peritos examinadores, com a titulação de especialista em medicina do tráfego ou em psicologia de trânsito, respectivamente. Pelo texto, médicos e psicólogos terão três anos a partir da publicação da lei para obterem essa especialização.

O projeto também faz alterações em regras para o uso da cadeirinha ou do assento de elevação, cria o cadastro positivo de condutores e estabelece prazo para o condutor atender ao recall convocado por montadora.

A aprovação da matéria foi polêmica. Há duas semanas, o projeto já havia sido retirado de pauta, por falta de consenso em torno do texto. Os senadores Fabiano Contarato e Mara Gabrilli (PSDB-SP) apresentaram um requerimento para que o projeto fosse debatido nas comissões de Assuntos Sociais (CAS), Direitos Humanos (CDH) e de Infraestrutura (CI).

O senador Antonio Anastasia (PSD-MG), que presidia a sessão, rejeitou o requerimento, alegando que, conforme as normas para a pandemia, as matérias são apresentadas diretamente no plenário.

Outro requerimento, do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), pediu o adiamento da votação, mas o pedido foi rejeitado por 39 votos a 30.
Como ficou a pontuação para suspender a CNH

Um dos pontos mais polêmicos do projeto era o que muda a pontuação a partir da qual o motorista tem o direito de dirigir suspenso. Até agora, ao atingir 20 pontos, independentemente do tipo de infração, a CNH é suspensa.

O projeto aprovado define uma escala com três limites pontuação para que a CNH seja suspensa: com 20 pontos, se o condutor tiver duas ou mais infrações gravíssimas; com 30 pontos, se tiver apenas uma infração gravíssima; ou 40 pontos, se não constar entre as suas infrações nenhuma infração gravíssima.

A proposta original do governo alterava, de 20 para 40, o limite máximo de pontos que um motorista pode acumular, em até 12 meses, sem perder a licença para dirigir.

O texto estabelece multa para quem transportar criança de até 10 anos, que ainda não atingiram 1,45 m de altura, sem a cadeirinha de segurança. Pelo texto, o descumprimento desta regra ocasionará uma multa correspondente a uma infração gravíssima.

Também torna a convocação de concessionárias para o reparo de defeitos nos veículos uma condição para o licenciamento anual do veículo a partir do segundo ano após o chamamento para o recall. A ideia é reduzir o tempo em que o veículo circulará com recall pendente, minimizando o risco de acidentes de trânsito.

O texto cria ainda o Registro Nacional Positivo de Condutores (RNPC), no qual deverão constar os dados dos condutores que não cometeram infração de trânsito sujeita a pontuação, nos últimos doze meses. Entre os objetivos do cadastro está a possibilidade de concessão de descontos na contratação de seguros.
Regras para o tráfego de motocicletas nas grandes cidades

A proposta permite a passagem de motocicletas, motonetas e ciclomotores entre veículos de faixas adjacentes no mesmo sentido da via quando o fluxo de veículos estiver parado ou lento. Entretanto, o texto define os seguintes critérios:

    Havendo mais de duas faixas de circulação, a passagem somente será admitida no espaço entre as duas faixas mais à esquerda.
    Havendo faixa exclusiva para veículos de transporte coletivo à esquerda da pista, esta será desconsiderada para passagem de motocicletas.
    Não será admitida a passagem entre a calçada e os veículos na faixa a ela adjacente.
    A passagem de motocicletas, motonetas e ciclomotores entre veículos de faixas laterais deve ocorrer em velocidade compatível com a segurança de pedestres, ciclistas e demais veículos.
    Os órgãos locais poderão implementar áreas de espera específicas para esses tipos de veículos  junto a semáforos, imediatamente  à frente da linha de retenção dos demais veículos, na forma definida pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

Emendas acatadas pelo relator que forçaram retorno do projeto à Câmara

O relator Ciro Nogueira fez ajustes redacionais no texto e informou que foram apresentadas 101 emendas ao projeto, das quais ele acatou nove: três de redação e outras seis de mérito.

Com base em uma sugestão do senador Lucas Barreto (PSD-AP), o relatório acatou a diferenciação de regras específicas para os pneus de utilitários, como os jipes. Outra sugestão acatada, do senador Jean Paul Prates (PR-RN) e também de Lucas Barreto, estabelece que a penalidade de advertência, em substituição à multa, somente será aplicada uma única vez no período de 12 meses. Não havia limite no texto original.

O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) também teve sua sugestão acatada e o projeto passou a estabelecer como a infração o ato de transportar ou manter embalagem de bebida alcoólica aberta no interior do veículo. Outra emenda acatada, do senador Jorginho Melo (PL-SC), assegura ao médico credenciado que, até a data de 10 de dezembro de 2012, tenha concluído e sido aprovado em Curso de Capacitação, o direito de exercer o cargo de perito.

O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) também teve uma emenda acatada, mantendo a pena de prisão hoje prevista na legislação para os casos de motorista embriagado que tenha provocado acidente grave. O texto do governo previa substituição de pena.

Os senadores Lasier Martins (Podemos-RS) e Eliziane Gama (Cidadania-MA) apresentaram destaques para tentar aprovar suas emendas, também para evitar abrandamento da legislação no caso de infrações de trânsito. Submetidos a votação, porém, os destaques foram rejeitados."

Gazeta

quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Nota de R$ 200: Banco Central lança cédula com lobo-guará

 Conheça a nova cédula com lobo-guará lançada pelo Banco Central, nota de R$ 200. saiba como fazer a analise de segurança como demonstra as imagens abaixo: