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sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

PT diz que não irá participar da posse de Jair Bolsonaro

Nesta sexta-feira (28), o Partido dos Trabalhadores (PT) anunciou que seus deputados e senadores não irão comparecer à posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro. Para legenda, apesar do resultado das urnas ser legítimo, a “lisura do processo eleitoral de 2018 foi descaracterizada pelo golpe do impeachment”.

Para o PT, a lisura das eleições deste ano também ocorreu por causa da proibição ilegal da candidatura do ex-presidente Lula e pela manipulação criminosa das redes sociais para difundir mentiras contra o candidato Fernando Haddad”.

A nota do partido é assinada pela senadora e deputada federal eleita Gleisi Hoffmann, presidente do PT, por Lindbergh Farias, líder do PT no Senado, e por Paulo Pimenta, líder do PT na Câmara.

Para a sigla, a ausência na cerimônia representa ainda um ato de protesto contra discursos e ações que estimulam o ódio, a intolerância e a discriminação. Não aceitamos que tais práticas sejam naturalizadas como instrumento da disputa política”.

O presidente do PSOL, Juliano Medeiros, também anunciou que o partido não comparecerá à posse. Pelas redes sociais, ele afirmou que “como é de praxe, o TSE convidou toda a bancada do PSOL para a posse do novo presidente. Mas como prestigiar alguém que despreza os direitos humanos, promete colocar o Brasil de joelhos diante dos EUA e destruir os direitos sociais? Não vamos à posse. Nossa resistência já começou”. Informações pleno.news

A posse de Jair Bolsonaro irá acontecer no dia 1º de janeiro.

Inspirado na Bíblia, Gabriel Medina quer que governo Bolsonaro melhore a educação

O bicampeão mundial de surfe Gabriel Medina declarou que sua principal inspiração é a Bíblia Sagrada e que espera uma redução da corrupção e melhora na educação para o Brasil a partir de 2019.

O atleta, evangélico, é frequentador da Igreja Bola de Neve e recentemente conquistou seu segundo título do Circuito Mundial de Surfe. Numa entrevista que ele concedeu sobre as expectativas para o próximo ano, evitou assumir bandeiras políticas, mas enfatizou que espera um país melhor.

“Meu sonho é provavelmente o mesmo de muitos outros brasileiros: uma melhora na educação, mais oportunidades e um País menos violento e menos corrupto”, afirmou Medina ao jornal O Estado de S. Paulo.

Sobre o governo do presidente eleito, a jornalista Sonia Racy questionou se está claro o que Jair Bolsonaro fará no país, e o surfista preferiu adotar cautela: “Vamos esperar o andamento das propostas e, como cidadão, analisar as decisões que serão tomadas. Torço para que tudo possa melhorar no nosso Brasil”.

Gabriel Medina afirmou que espera que as redes sociais sejam uma ferramenta de acesso a “informação de qualidade”, e que a “democratização atinja todos os cantos do país”.

Por fim, o bicampeão enfatizou que prefere “seguir os caminhos em que acredito”, revelou que seu livro de cabeceira é “a Bíblia” e que seu propósito é usar o talento que tem no esporte para inspirar outras pessoas: “Quem sabe, com o surfe, eu possa mostrar principalmente aqueles que estão do lado menos favorável que acreditem em seus sonhos”, disse Gabriel Medina.

O surfista sagrou-se bicampeão há pouco mais de uma semana, quatro anos depois de ter conquistado seu primeiro título. Assim como na primeira vez, agradeceu a Deus pela vitória: “Toda honra e toda glória sejam dadas a Ti, Senhor”, publicou o atleta nas redes sociais.

Evangélica cotada para Secretaria Nacional de Juventude militou em grupo pró-LGBT e Ideologia de Gênero

Cotada para a Secretaria Nacional de Juventude, que a partir de agora estará abrigada no Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, a evangélica Desire Queiroz foi militante do CONJUVE (Conselho Nacional de Juventude), que propõe cotas LGBT e gênero nas escolas.

Após sofrer resistência de vários setores cristãos conservadores em razão da sua conhecida militância em organizações com perfil progressista, algumas das quais ligadas à defesa da ideologia de gênero, Desire Queiroz apagou suas redes sociais e passou a se afirmar “conservadora” e “evangélica de berço”.

Porém, em entrevista ao jornal do CRA do Mato Grosso do Sul, seu estado Natal, Desire Queiroz reconhece, triunfante, sua militância no CONJUVE: “Sou a primeira mulher e negra a ocupar a se tornar conselheira no CONJUVE e com muito orgulho de ocupar esses espaços […] O CONJUVE é um Conselho Deliberativo e Fiscalizador das atividades da Secretaria Nacional da Juventude (SNJ)”.

O CONJUVE, de matriz progressista e que já teve a comunista Manuela D’Avila (filiada ao PCdoB e candidata a vice na chapa derrotada de Fernando Haddad) no seu quadro de membros, participou da elaboração do Plano Nacional de Juventude, cujo objetivo era de “apresentar ao Congresso Nacional um conjunto de objetivos e metas para serem analisadas e consolidadas como política pública de Estado para a juventude brasileira”.

O CONJUVE, ao lado de várias entidades, encaminhou ao Congresso uma versão do Plano Nacional de Juventude repleto de referências à Política de Gênero e toda uma plataforma voltada às minorias da nomenclatura LGBTQI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Transgêneros, Queer, Intersexuais).

No capítulo intitulado “Do direito à profissionalização, ao Trabalho e à Renda”, por exemplo, o Plano Nacional de Juventude sugere: “Promover parcerias entre as escolas […] para direcionar os jovens para as oportunidades de bolsas, projetos de extensão acadêmica, estágios e emprego, com recorte racial, de gênero, juventude rural, PCT’s, LGBTI […]”.

Na página 53 há também um aceno aos direitos LGBT, entre eles de que casais homoafetivos possam adotar crianças: “Respeitar todas as formas de orientação sexual e o direito do jovem à livre expressão da sexualidade, combatendo comportamentos discriminatórios e intolerantes em relação à sexualidade dos jovens, bem como assegurar aos casais homoafetivos e à população LGBTI o direito à união civil, herança, adoção, pensão e plano de saúde, entre outros”.

O Plano Nacional de Juventude concebido pelo CONJUVE e outras entidades da sociedade civil também sugere a “efetivação das cotas para mulheres, pessoas com deficiência, negros, PCT’s, indígenas, LGBTI, para o acesso em todos os programas que tenham por objetivo a formação educacional técnica para o mercado de trabalho”.

No CONJUVE, Desire Queiroz fez gestão para estabelecer uma política de cotas para mulheres dentro do próprio Conselho, procedimento que abre espaço para cotas sexuais de todo tipo. E fez gestão ainda para que o SINAJUVE focasse em Políticas Públicas de Gênero: “Pela primeira vez o Conjuve estabelece cláusula de paridade de Gênero em seu regimento. É um orgulho ter participado desta conquista ativamente. […] Além disso, fiz a solicitação de que o SINAJUVE rediga um instrumento de análise e base de Políticas Públicas de Gênero”.

Militância pró-ideologia de gênero

Em 2015 o CONJUVE protestou oficialmente contra a dissolução do Comitê de Gênero no interior do Ministério da Educação, criticando a “onda conservadora” e uma suposta bancada [evangélica] fundamentalista no Congresso: “O Governo Federal, sob pressão da onda conservadora e da bancada fundamentalista da Câmara Federal, extinguiu o Comitê de Gênero, instituído pela Portaria 916/2015 […] uma ação que mais uma vez busca invisibilizar e silenciar as discussões sobre gênero, orientação sexual, identidade de gênero, direitos sexuais e reprodutivos e sobre todos a famílias”.

Diz ainda a nota do CONJUVE: “Temos compromisso com a educação crítica, emancipatória e cidadã, com a educação em Direitos Humanos, com a educação para a igualdade de gênero, com a educação efetivamente inclusiva”.

“Eu também sou Marielle”

Na condição de representante do CONJUVE, Desire Queiroz discursou no evento de assinatura do decreto do presidente Michel Temer (MDB) que viabilizou o Sistema Nacional de Juventude, enfatizando que a luta de Marielle Franco era a sua própria, segundo informações do jornal O Globo.
“Hoje foi um dia histórico para a Juventude brasileira. Foi assinado o decreto que institui o Sistema Nacional de Juventude […] Não pude deixar de citar o assassinato da vereadora Marielle France e seu motorista. Uma mulher guerreira, sem medo […] Falei sobre minha filha, minha luta que é a de muitas outras mulheres. Eu também sou Marielle”, declarou na ocasião.

Desire também é uma ilustre militante do RAPS (Rede de Ação Política pela Sustentabilidade), que tem como “entidades parceiras” a Fundação Lehmann, Fundação FHC, Humanistas, Instituto Alana, Sustainable Development Solutions Network da ONU.

Ainda de acordo com o portal Crítica Nacional, seu nome teria sido indicado por “um candidato derrotado de Mato Grosso do Sul, sobre o qual pesam acusações de desvio de recursos públicos em uma estatal daquele Estado”. O nome dela vem sofrendo resistência de lideranças cristãs que atuam na política por conta de sua simpatia a figuras da extrema esquerda.

“A ativista Desire Queiroz, por sua vez, é conhecida por sua simpatia por figuras públicas da esquerda como Marielle Franco, a deputada eleita do PSOL Sâmia Bomfim, além de lideranças da UNE. Em suas postagens nas redes sociais, a ativista exibe um discurso recheado de clichês esquerdistas como transformação social e laivos de vitimismo racialista, além do endosso à proposta comunista de candidaturas coletivas”, destaca o portal.

Desire Queiroz foi candidata a deputada federal pelo Mato Grosso do Sul no PRB (Partido Republicano Brasileiro), legenda popularmente tratada como o “partido da Igreja Universal” e que integrou a base de Dilma Roussef até 2016.

O Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos será comandado pela pastora Damares Alves, que teria descartado o nome de Desire Queiroz para a função por conta de sua atuação junto a grupos de esquerda, segundo informações do Diário Republicano.

No entanto, fontes que atuam nos bastidores da equipe de transição de governo indicam que Desire continuaria fazendo lobby, com ajuda de seus padrinhos políticos, para que seu nome seja o escolhido para a Secretaria Nacional de Juventude no governo Bolsonaro.

A mensagem de Jesus é atual e necessária, diz rainha Elizabeth II

Em tempos de incredulidade, secularismo e humanismo, a rainha Elizabeth II usou sua tradicional mensagem de Natal para enfatizar que a mensagem de Jesus Cristo é atual e deve ser apreciada em todas as épocas.

A monarca britânica, ocupante do trono desde 1952, está com 92 anos de idade e desde que assumiu a posição de liderança do Reino Unido transmite uma mensagem de Natal aos cidadãos. Este ano ela enfatizou que o Evangelho “nunca está fora de moda” e sua mensagem “é necessária mais do que nunca”.

“A história do Natal mantém o seu apelo, uma vez que não contém explicações teóricas para os enigmas da vida”, disse a rainha do Reino Unido. “Em vez disso, é sobre o nascimento de uma criança e a esperança que o nascimento há dois mil anos trouxe ao mundo. Apenas alguns poucos reconheceram Jesus quando Ele nasceu, agora bilhões o seguem”, acrescentou.

“Eu acredito que Sua mensagem de paz na Terra e boa vontade com todos nunca está fora de moda. Pode ser atendida por todo mundo. É necessária mais do que nunca”, reiterou a rainha, que viu sua família crescer – foram realizados dois casamentos: príncipe Harry e Meghan Markle, e a princesa Eugenie e Jack Brooksbank — e o nascimento do terceiro bebê real, filho do príncipe William e da duquesa de Cambridge, Kate Middleton.

“Dois casamentos, dois bebês e outra criança que virá em breve. Isso ajuda a manter uma avó ocupada”, disse Elizabeth II em tom descontraído. “Também tivemos outras celebrações, incluindo o 70º aniversário do Príncipe de Gales [seu filho, Charles, herdeiro do trono]”. Informações gospel+

DIA HISTÓRICO|| Bolsonaro se encontra com Netanyahu e ministro fala em ‘terra da promessa’

RIO DE JANEIRO – O presidente eleito, Jair Bolsonaro, fará visita oficial a Israel até março, conforme pronunciamento conjunto após uma reunião com o primeiro-ministro israelense, Binjamin Netanyahu, na tarde desta sexta-feira, 28, no Rio. Bolsonaro e Netanyahu almoçaram e se reuniram no Forte de Copacabana, na zona sul do Rio.

Após o encontro, os dois líderes fizeram um pronunciamento – apenas a imprensa israelense e as TVs puderam acompanhar a declaração. Bolsonaro começou dizendo que Brasil e Israel, mais do que parceiros, são “irmãos no futuro, na economia, em tecnologia, em tudo aquilo que possa trazer benefícios para os dois países”.

Netanyahu agradeceu pela “gentilíssima recepção” e destacou que o momento era histórico, já que esta é a primeira visita de um primeiro-ministro de Israel ao Brasil na história. “Israel é a terra prometida. E o Brasil é terra da promessa (para o futuro)”, afirmou Netanyahu.

Segundo o primeiro-ministro, a cooperação entre os dois países poderá trazer “benefícios tremendos aos nossos dois povos, na economia, no emprego, na segurança, na agricultura, recursos hídricos, na indústria, em todos os domínios da atividade humana”.

“Convidei presidente Bolsonaro para visitar Israel, e ele aceitou, e ele será bem-vindo como um grande amigo, um grande aliado, um irmão”, disse Netanyahu.

Bolsonaro respondeu dizendo que pretendia visitar Israel até março, com “uma comitiva de vários setores da sociedade”. “O que for acertado entre nós será muito bom para brasileiros e israelenses. E, por que não dizer?, também para grande parte do mundo, porque estamos demonstrando que essas parcerias trazem o bem-estar para seus povos. Queremos que mais gente faça parceria com Israel, bem como conosco também”, disse Bolsonaro.

O presidente eleito fez apenas uma breve referência à política nacional, ao dizer que seu governo será “difícil”. “Começamos um governo difícil a partir de janeiro, mas o Brasil tem potencialidades, tem massa humana, como a formada em nosso ministério, para que possamos vencer esses obstáculos. Em parte, precisamos, sim, de bons aliados, de bons amigos, de bons irmãos, como Benjamin Netanyahu”, afirmou Bolsonaro.

Após o encontro no Forte de Copacabana, a agenda oficial de Netanyahu inclui um encontro com a comunidade judaica carioca na sinagoga Kehilat Yaacov, também em Copacabana. Bolsonaro deverá acompanhar o primeiro-ministro no evento.

Netanyahu desembarcou no Brasil por volta das 11h15 desta sexta-feira, no Aeroporto Tom Jobim-Galeão. O primeiro-ministro ficará no Rio até o dia 1º, quando seguirá para Brasília, onde acompanhará a cerimônia de posse de Bolsonaro.

Na quinta, Netanyahu informou pelo Twitter que pretendia discutir os laços de Israel “com o maior país da América Latina, o quinto país mais populoso do mundo”, e afirmou que o Brasil é “um país enorme, com enorme potencial para o Estado de Israel, economicamente, diplomaticamente e com relação a segurança”. Na mesma rede social, Bolsonaro disse que pretende “discutir novos rumos para nossas nações”.

O presidente eleito deixou sua casa, na Barra da Tijuca, sob gritos de “mito” — cerca de 20 pessoas aguardavam a saída do comboio na portaria. Ele recebeu apoio também durante sua chegada ao Forte de Copacabana.

Aproximação com Israel

Nos últimos dias, houve dúvidas sobre se Netanyahu participaria da solenidade de posse de Bolsonaro. Cogitava-se que o primeiro-ministro poderia antecipar o retorno para o país do Oriente Médio em razão da crise política que obrigou a coalizão de governo a antecipar para abril as eleições legislativas programadas para novembro.

Desde que foi eleito presidente, Bolsonaro passou a ensaiar uma aproximação com Israel, histórico aliado dos EUA. O presidente eleito gerou polêmica no Brasil e no exterior ao anunciar que, após assumir o comando do Palácio do Planalto, iria transferir a embaixada brasileria em Israel de Tel Aviv para Jerusalém, a exemplo do que decidiu o presidente norte-americano Donald Trump.

A embaixada dos EUA em Jerusalém foi inaugurada em maio. A transferência da chancelaria representa o reconhecimento de Jerusalém – cidade considerada sagrada por várias religiões – como capital israelense.

Israel considera Jerusalém a “capital eterna e indivisível” do país, mas os palestinos não aceitam e reivindicam Jerusalém Oriental como capital de um futuro Estado palestino.

Diante das manifestações públicas de apoio a Israel do presidente eleito brasileiro, Netanyahu confirmou presença na cerimônia de posse de Bolsonaro. Ele será o primeiro chefe de Estado israelense a visitar o Brasil.

Nesta semana, Bolsonaro anunciou nas redes sociais que o futuro ministro de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, irá em janeiro a Israel com o objetivo de visitar estações de dessalinização.

Segundo o presidente eleito, em parceria com o governo israelense, será estudada a realização de testes de produção de água a partir da umidade do ar.

“Poderemos, inclusive, negociar a instalação de fábrica no Nordeste para venda desses equipamentos no nosso mercado”, escreveu o presidente eleito no Twitter. Com informações Globo/ Estadão –  

BOLSONARO: Validade da CNH passará de 5 para 10 anos

Na manhã desta sexta-feira o presidente eleito, Jair Bolsonaro, parabenizou o governo do Rio de Janeiro, por extinguir a vistoria anual de veículos e informou aos brasileiros que fará gestões no sentido de passar para 10 anos, o prazo de validade da CNH (Carteira Nacional de Habilitação), hoje o seu prazo é de 5 anos.


sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Youtuber eleito deputado se diz arrependido: “Era mais fácil ter ficado em Miami”

O empresário Luis Miranda alimenta um canal no YouTube com 741 mil inscritos e uma página no Facebook com quase 3 milhões de seguidores. Morador de Miami desde 2014, ele publica vídeos em que mostra as diferenças entre o Brasil e os Estados Unidos e tenta atrair brasileiros para realizar, assim como ele, o “sonho americano”.

“O Brasil sempre quis me abraçar, mas sabe aquele marido violento que algumas mulheres têm? É maravilhoso quando quer, o problema é que ele é violento, ele te bate e te xinga. O Brasil fez isso comigo”, diz em um vídeo que soma mais de 820 mil visualizações.

Aos 38 anos, Luis Miranda tem nova chance de recomeçar sua relação com o país. Com 65 mil votos, o youtuber conquistou uma vaga na Câmara pelo DEM do Distrito Federal. O empresário desembarcou em Brasília quando faltavam 25 dias para a eleição e investiu R$ 435 mil do bolso para bancar a campanha, que custou oficialmente R$ 530 mil. Apostou pesado na contratação de pessoal para se tornar mais conhecido nas ruas.

Antes mesmo de assumir, porém, já se diz arrependido do projeto político. “Se fosse hoje, eu não disputaria, era mais fácil ficar lá, com a vida estabelecida. Eu ganhei honestamente e estão dizendo que dei iPhone para ganhar voto, mas eles próprios mostraram que o ganhador é de Miami. Estão tentando desconstruir minha imagem”, afirma em entrevista à Revista Congresso em Foco, cuja nova edição começa a circular e já está disponível para assinantes. Por causa do sorteio dos aparelhos, ele virou alvo de uma ação na Justiça eleitoral.

No Congresso, Luis Miranda promete trabalhar para trazer o que, segundo ele, há de melhor nos Estados Unidos: carga tributária reduzida, políticas de capacitação profissional e incentivo ao empreendedorismo, tolerância zero contra a criminalidade e sistema eficiente de educação.

O empresário, que declarou possuir patrimônio de mais de R$ 7 milhões, conta que deixou o Brasil há quatro anos porque enfrentava problemas com sócios em uma clínica e estava desiludido com o país. Nos Estados Unidos ele mantinha desde 2011 uma firma. O negócio cresceu e reúne hoje sete empresas, que oferecem de reforma, aluguel e venda de carros e imóveis a cursos de marketing digital, passando pela importação e exportação de suplementos alimentares e eletroeletrônicos.

Sonho americano
O sonho americano é recorrente nos vídeos de Luis. Em um deles, com mais de 1 milhão de visualizações, o deputado eleito presenteia o filho de 16 anos com um Ford Mustang. O jovem cogita, então, levantar até US$ 3 mil por mês alugando o veículo durante o dia. E é incentivado pelo pai. O modelo de luxo da Ford é vendido atualmente nos Estados Unidos por cerca de US$ 40 mil (R$160 mil) e no Brasil por quase R$ 300 mil.

“Alguns sonhos não se pode realizar no Brasil”, afirma Luis na gravação.

Eleitor de Jair Bolsonaro, ele defende a liberação de armamentos no Brasil. Em uma série de vídeos, o youtuber faz um tutorial para quem quer viver no país – desde dicas para financiar imóveis com juros mais baixos até como empreender em terra estrangeira.

Desde que se candidatou, Luis Miranda virou alvo na internet. Após a eleição recorreu à polícia contra três youtubers que o acusavam de dar golpe em investidores. Ele diz que é vítima de extorsão e que entregou comprovantes de pagamento aos policiais. Informações congressoemfoco