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quinta-feira, 7 de março de 2019

Para especialistas, post de vídeo publicado por Bolsonaro representa quebra de decoro e da liturgia da Presidência

RIO - Especialistas ouvidos pelo GLOBO nesta quarta-feira classificaram como inadequadas as publicações feitas pelo presidente Jair Bolsonaro em relação a atos obscenos no carnaval de rua. 

Bolsonaro compartilhou na noite de terça-feira um vídeo em que dois foliões do Blocu, em São Paulo, praticavam o fetiche chamado de "golden shower" (chuva dourada, que envolve o ato de urinar no parceiro ou na parceira) ao ar livre — no dia seguinte, ele perguntou a internautas do que se tratava a expressão em inglês . Junto às imagens, o presidente fez ponderações sobre as manifestações carnavalescas e disse que era preciso "expor a verdade" sobre o que têm "virado muitos blocos de rua". 

Segundo o jurista Miguel Reale Júnior, a publicação do post  configura quebra do decoro e poderia até mesmo justificar um pedido de processo de impeachment do presidente. Em 2015, Reale foi um dos autores do pedido que levou à saída de Dilma Rousseff (PT) do cargo. 

Para Roberto Romano, professor de Ética e Filosofia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a postura do presidente revela uma falta de conhecimento dele sobre o cargo para o qual foi eleito em outubro do ano passado. O filósofo compara as postagens de Bolsonaro a declarações dos ex-presidentes Fernando Collor de Mello (que em 1991 disse que tinha nascido com "aquilo roxo") e Luiz Inácio Lula da Silva (em 2000, quando chamou a cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul, de "exportadora de veados"). 

— Bolsonaro cometeu um atentado ao decoro público, ao decoro do cargo e da República brasileira. Foi um dos atentados mais violentos que um chefe de Estado já fez à moralidade pública. É ainda pior, para além das imagens, ele ter afirmado que esse comportamento é comum nas festas de carnaval do país. Ele atribuiu o comportamento de duas pessoas a milhões e milhões delas. Com que direito ele faz isso? — questiona Romano. 

O especialista disse ainda que o presidente repetiu o comportamento do ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, que em entrevista à revista "Veja" classificou turistas brasileiros no exterior como "canibais" que roubam objetos de hotéis e aviões.

— Um chefe de Estado não pode caluniar o próprio povo. A suposição de que todos o Brasil vive à beira de uma eclosão obscena não pode ser provada. Bolsonaro precisa ter cuidado com as próximas publicações, ou vai conseguir conquistar a antipatia da população — projetou Romano.

Liturgia do cargo

Professor titular da Universidade de São Paulo (USP) e especialista em marketing político, Gaudêncio Torquato chamou a publicação de "lamentável" e disse acreditar que Bolsonaro até poderia tecer críticas ao carnaval, mas sem compartilhar as imagens. A publicação do conteúdo teria representado uma quebra da liturgia presidencial.

— O presidente tem que cumprir uma liturgia do poder. O cargo exige comportamentos e atitudes que contemplam a cena escatológica e pornográfica. Se ele tinha a intenção de mostrar que o carnaval tem práticas como essa, não poderia recorrer a esse fato dantesco — disse Torquato.

Para o profissional, o discurso de Bolsonaro vai contra à ideia que o próprio presidente costuma defender quando afirma que a socidade brasileira não pode se dividir em grupos maioritários e minoritários, mas sim ser tratada com unidade.

— A atitude dele acirra o discurso do "nós contra eles". Separa a socidade e faz com que nasçam mais barreiras entre grupos sociais — sustenta Torquato.

Impulsividade do clã

No campo do marketing político, Roberto Gondo, professor de Comunicação Política da Universidade Mackenzie, acredita que a atitude de Bolsonaro foi inadequada e desaconselhável mas está, em partes, coerente à estratégia que o presidente e os filhos têm adotado ao utilizar as redes sociais. 

—  O clã dos Bolsonaro têm apelado muito mais para a impulsividade, usa mais a emoção do que a razão. Na tentativa de agradar a um determinado grupo, o presidente acabou se posicionando de forma agressiva para um ocupante do cargo. Mas ele e os filhos sabem exatamente o caminho que as redes percorrem, tanto que abusaram disso durante a campanha eleitoral. Seria mentira dizer que são ingênuos quando adotam posturas como essa —  defende Gondo. 

O propósito de não demonstrar uma opinião equilibrada sobre o carnaval e outros inúmeros temas é, para o docente, um reforço da imagem responsável por conquistar a preferência do eleitorado e da expressiva base de admiradores bolsonaristas: 

— A postagem o coloca ao lado dos eleitores mais cativos. Se ele deixar de posicionar como o "mito" que construiu, as pessoas podem identificá-lo como frágil. Dentro das percepções de comunicação estratégica, trata-se de um erro. Mas Bolsonaro nunca se vendeu como uma pessoa que busca o equilíbrio e tenta atender a todos os grupos — pontua Gondo.

Estado de degeneração

O assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Filipe Martins, saiu em defesa de Bolsonaro após das duas publicações. Ele comparou a postura do presidente a de Theodore Roosevelt (presidente dos Estados Unidos entre 1901 e 1909).

"Roosevelt dizia que a Presidência da República é um 'bully pulpit', uma posição pública que permite falar com clareza e com força sobre qualquer problema. Foi o que o Presidente @jairbolsonaro fez ao expor o estado de degeneração que tomou nossas ruas nos últimos dias", escreveu Martins. O Globo

Zuckerberg fala em unificar WhatsApp, Instagram e Messenger

Mark Zuckerberg confirmou nesta quarta-feira (6/3) a intenção de unificar todos os apps da empresa usados para comunicação, o que inclui WhatsApp, Messenger e Instagram. O projeto foi citado num longo texto publicado no perfil do executivo que tenta delinear o futuro da rede social no segmento de mensagens privadas.

A ideia é que cada usuário em um serviço possa se comunicar com usuários dos outros apps. Por exemplo, um usuário de WhatsApp mandar uma mensagem diretamente para um perfil no Instagram. O plano envolve também a possibilidade de respodner mensagens SMS por meio dos apps da empresa.

Zuckerberg não deu data para a integração – em janeiro último, o New York Times afirmou que a companhia já trabalha no projeto. Isso levou reguladores europeus questionarem a empresa, pois consideram que isso pode afetar a privacidade dos usuários.

Por enquanto, o executivo diz apenas que as pessoas poderão optar ou não por participar dessa plataforma mais ampla, e que os usuários poderão manter ativas suas contas em cada um de seus serviços.

“Há muitas questões aqui que demandam mais consultas e discussões. Porém, se pudermos implementar isso, poderemos dar para mais pessoas a escolha de usar seu serviço preferido para fazer com segurança contato com as pessoas que quiserem”, observou.

Privacidade dos usuários
Para o executivo, parte do desafio para tornar a unificação realidade é manter a privacidade dos usuários – boa parte do texto se debruça sobre como o Facebook pode preservar a privacidade dos usuários. Ele diz que planeja implementar criptografia em todos os seus apps, recurso existente apenas no WhatsApp atualmente. Porém, ele diz que é necessário encontrar um equilíbrio para identificar criminosos na plataforma.

“Compreendo que muita gente não acredita que o Facebook poderia ou gostaria de construir uma plataforma focada em privacidade – porque, francamente, não temos uma forte reputação para construir serviços que protegem a privacidade, e historicamente focamos em ferramentas mais abertas”, disse. Metropole

Bolsonaro decide processar José de Abreu após provocação

O presidente Jair Bolsonaro decidiu processar o ator José de Abreu, nesta quarta-feira de Cinzas (6). Através do Twitter, o ator global, que se autoproclamou presidente da República, provocou Bolsonaro e o chamou de fascista.

Em resposta, o presidente eleito disse que está processando alguns opositores e que o ator será o próximo. Zé de Abreu convocou a população para sua “posse” na próxima sexta-feira (8). A deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) se autodeclarou vice-presidente do Brasil.

A provocação de José de Abreu foi em resposta a Juan Guaidó, que se declarou presidente da Venezuela e recebeu apoio do presidente do Brasil. Nas redes sociais, Zé de Abreu sempre se mostrou opositor direto do atual governo. pleno.news

“Não houve intenção de criticar o carnaval de forma genérica”

Após publicar um vídeo polêmico nas redes sociais nesta terça-feira (5), o presidente Jair Bolsonaro esclareceu que em nenhum momento quis criticar o carnaval.

– Não houve intenção de criticar o carnaval de forma genérica, mas sim caracterizar uma distorção clara do espírito momesco, que simboliza a descontração, a ironia, a crítica saudável e a criatividade da nossa maior e mais democrática festa popular – informou o líder por meio de nota divulgada pelo Palácio do Planalto.

Na noite desta terça, Bolsonaro divulgou um vídeo com conteúdo pornográfico para criticar o comportamento de algumas pessoas no carnaval. A publicação dividiu a opinião dos seus seguidores na internet. pleno.news

Aline Barros vence na justiça ex-backing vocal que lhe acusou de “homofobia”

O juiz da 4ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro negou o pedido de indenização de R$ 1 milhão de reais feito pela defesa de Rejane Silva, que prestou serviço de backing vocal para a cantora Aline Barros durante os anos de 2005 e 2015.

A ex-funcionária de Aline Barros alegou que foi demitida da função por ser gay, acusando a cantora gospel de “homofobia”, o que não foi reconhecido pelo magistrado, que além de negar a indenização, também determinou que Rejane pague os custos advocatícios do processo.

“Comunicamos que após oferecer todas as informações e provas solicitadas nos autos daquela ação judicial, no dia 31/01/2019, o excelentíssimo Juiz da 4ª Vara do Trabalho proferiu sentença através da qual julgou IMPROCEDENTES TODOS OS PEDIDOS FORMULADOS PELA SRA. REJANE”, diz uma nota enviada pela assessoria de Aline Barros.

O texto explica que a decisão do juiz terminou condenando Rejane, “inclusive, ao pagamento de custas judiciais e expressivos honorários advocatícios sucumbenciais, algo que pode ser facilmente verificado através de simples consulta feita junto ao site do TRT da 1ª Região.”.

O valor total dos custos chega a R$ 20.000,00. A nota também destaca a precisão da análise feita por um escritório de advocacia, ao comprovar que não houve, de fato, atos ilícitos cometidos por Aline Barros, sendo infundada a acusação contra ela.

“A clareza e firmeza com as quais a justiça apreciou e analisou os fatos e provas levados aos autos do processo pelo escritório Jorge Vacite Neto Advogados foi tamanha, que a Sra. Rejane sequer lançou mão de qualquer recurso, tendo àquela sentença transitado em julgado no último dia 18/02/2019, quando o referido processo foi arquivado de forma definitiva”, conclui a nota. Gospel+

Filha de pastor desfila pelada no carnaval: “Não estou com vergonha”

A decisão de um cristão participar do carnaval é condenada pela absoluta maioria das igrejas evangélicas. É consenso entre os pastores que essa festa anual contraria diversas doutrinas do cristianismo, fundamentadas na Bíblia Sagrada, uma vez que promove práticas e valores destrutivos para a vida espiritual e física do ser humano.

Apesar disso, alguns evangélicos dizem ser possível estar presente no carnaval. Entre esses, a maioria diz querer levar a mensagem do Evangelho através de blocos gospels, se diferenciando da multidão com músicas e trajes típicos que fazem referência a Cristo, tendo como objetivo alcançar outras pessoas.

Mas também há quem diga ser possível participar do carnaval, sendo evangélico, em nome da “arte”. Esse é o caso de Simone Cerqueira, que este ano desfilou praticamente nua pela escola de samba Beija-Flor, na celebração dos 70 anos da agremiação no Carnaval do Rio de Janeiro.

Utilizando apenas uma sandália de dedo e uma calcinha dourada, deixando os seios completamente expostos, a jovem virou notícia nas mídias, em particular, por ser filha de um pastor evangélico.

Segundo informações do portal UOL, Simone parece acreditar que seu desfile no carnaval pode ser justificado por se tratar de um trabalho, onde a nudez, neste caso, é compreensível devido ao “contexto”.

Políticos dizem que Gaviões da Fiel cometeu crime e prometem providências

A polêmica envolvendo a escola de samba Gaviões da Fiel, que no último domingo desfilou em São Paulo exibindo a encenação de uma luta entre Jesus Cristo e o diabo, deverá ganhar novos capítulos nos próximos dias. Isso porque, segundo uma nota da Bancada Evangélica do Congresso Nacional, o ato não pode ser considerado arte, mas sim um crime.

No enredo da Gaviões da Fiel, a figura de Jesus aparece sendo massacrada e morta pelo diabo e seus demônios, em uma clara afronta aos textos bíblicos que fundamentam a fé da maior religião do planeta, o cristianismo, o que para a Bancada Evangélica constitui um crime.

“A Frente Parlamentar Evangélica – FPE manifesta profunda indignação e repúdio ao espetáculo da “Gaviões da Fiel”, no carnaval de São Paulo, com uma apresentação pública ofensiva e desrespeitosa a todos nós, cristãos, ao vilipendiar e escarnecer o Senhor Jesus Cristo e a nossa fé”, diz o início da nota, segundo o Gospel Prime

“Entendemos que aquela apresentação não é arte, é crime”, continua a nota, explicando que a liberdade de expressão, na qual se inclui a artística, possui limites, não podendo ser utilizada para ferir o sentimento religioso de pessoas, por exemplo, como neste caso em particular.

“Nenhum direito é absoluto, logo o direito à manifestação artística não se sobrepõe à inviolabilidade da consciência e da crença”, diz a nota, citando em seguida uma entrevista dada pelo coreógrafo da Gaviões, onde ele deixa claro que a intenção foi mesmo “chocar” e atingir a fé alheia, obviamente a dos cristãos.

“O foco era chocar. … Alcançamos nosso objetivo que era mexer com a polêmica Jesus e o diabo e a fé de cada um”, disse o coreógrafo Edgar Júnior.

Por fim, a bancada promete que tomará “as medidas cabíveis” contra a Gaviões da Fiel, especialmente porque o ato foi realizado com parte do dinheiro público.

Um dos integrantes da Frente Evangélica, o pastor e deputado federal Marco Feliciano, também se manifestou deixando claro que não se trata de uma defesa religiosa, mas cidadã, em nome do direito público.

“O meu Jesus não precisa de defesa, ele é a própria justiça. Mas eu tenho todo direito de ficar indignado e como legislador, isso não é o que quer o povo que represento”, disse o pastor.
 Fonte: Gospel+