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terça-feira, 5 de maio de 2020

Aras concorda com a divulgação do depoimento de Moro à PF

O pedido formalizado pelos advogados do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, para que o depoimento prestado pelo ex-juiz seja divulgado na íntegra conta com a anuência do procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, segundo informações do G1.

O levantamento do sigilo foi solicitado pois alguns trechos do depoimento já estariam sendo divulgados e existe a preocupação de que eles sejam tirados de contexto.

Caberá ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, decidir sobre a divulgação do depoimento e se os três ministros do governo: Braga Netto (Casa Civil), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria do Governo) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) serão ouvidos no inquérito.

Cabe ressaltar que o PGR já solicitou que a gravação citada por Moro, na qual Bolsonaro ameaça demiti-lo caso não fossem feitas mudanças na Polícia Federal (PF), e que foi testemunhada pelos três ministros. Fonte: G1.

segunda-feira, 4 de maio de 2020

Moro pede ao STF para divulgar depoimento que prestou à Polícia Federal

A defesa de Sergio Moro pediu nesta segunda-feira, 4, que o Supremo Tribunal Federal (STF) autorize a divulgação na íntegra do depoimento de mais de oito horas que o ex-juiz deu à Polícia Federal no último sábado.

Os advogados alegam que a imprensa “vem divulgando trechos isolados do depoimento” e por isso, “com intuito de evitar interpretações dissociadas de todo o contexto das declarações e garantindo o direito constitucional de informação integral dos fatos relevantes – todos eles de interesse público – objeto do presente Inquérito, não se opõe à publicidade dos atos praticados nestes autos, inclusive no tocante ao teor integral do depoimento prestado”.

A solicitação foi enviada ao ministro Celso de Mello, relator do inquérito que investiga as possíveis interferências do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal.
Exame

Populações mais pobres devem ser testadas com prioridade, alerta OMS

A OMS alerta que populações mais pobres - e justamente aqueles com maior dificuldade de manter quarentenas e distanciamento social - devem ser testados com prioridade, inclusive para garantir que toda a sociedade e inclusive os mais ricos sejam protegidos.

No Brasil, dados começam a revelar que a aceleração dos casos do coronavírus ocorre principalmente em populações mais vulneráveis. De acordo com o Centro de Controle de Doenças da UE, o Brasil já tem o quarto maior número de novos casos no mundo nas últimas duas semanas.

Sem citar o nome do Brasil e respondendo a uma pergunta geral, o diretor de operações da OMS, Michael Ryan, indicou que governos precisam garantir o teste em locais mais pobres, periferias, entre indígenas e populações vulneráveis.

"Ninguém está seguro até que todos estejam seguros", disse. Para ele, testar todos "é importante" e tal instrumento não pode existir apenas para quem os pode comprar.

De acordo com Ryan, tal negligência seria uma "distorção" dos objetivos do teste. "É importante saber onde o vírus está", afirmou. "O teste é para saber a tendência do vírus", disse.

Em sua avaliação, a questão de não testar os pobres "não é apenas desigual", mas também precisa ser considerado como "perigoso em termos de saúde pública"

Ryan acredita que governos precisam focar seus esforços de testes justamente nas populações que, em periferias de cidades ou moradias inadequadas, têm mais dificuldades para manter o distanciamento fisico sugerido pela OMS.

Para ele, governos precisam "priorizar testes onde há pobreza", além de comunidades indígenas e grupos mais vulneráveis. Segundo Ryan, esse grupo já demonstrou ter uma taxa de mortalidade superior.

Caso um governo siga tal postura, Ryan acredita que essa seja "uma direção muito errada". "Não vai saber onde o vírus está", completou.

Maria von Kerkhove, diretora técnica da OMS, também insistiu que a habilidade de suprimir o vírus depende de teste e do isolamento de casos. uol

Vespas assassinas chegam aos EUA e preocupam população

Nos Estados Unidos, cientistas estão preocupados com o aparecimento repentino de vespas asiáticas, conhecidas como vespas assassinas. O inseto foi visto pela primeira vez no país final de 2019, em Washington.

Um apicultor do estado contou para o The New York Times que encontrou diversas abelhas com as cabeças arrancadas de seus corpos. Ele disse que, de início, não entendeu do que se tratava, mas que logo começou a suspeitar das vespas asiáticas.

As vespas possuem mais de 5 centímetros de comprimento, sua picada é dolorosa e, muitas vezes, pode ser letal para o ser humano. Só no Japão, em média, 50 pessoas morrem por ano por causa da picada do inseto. Os especialistas ainda não descobriram como o animal chegou a América do Norte.
PN

PCDF vai investigar agressão a jornalistas em ato pró-Bolsonaro

A Polícia Civil do DF vai investigar a agressão sofrida por jornalistas na Esplanada dos Ministérios. Entre eles, está o fotógrafo Dida Sampaio, do jornal O Estado de S. Paulo. A investigação será conduzida pela 5ª Delegacia de Polícia (área central).

Dida prestou depoimento e informou características dos suspeitos. Fotos e vídeos da violência também serão analisados. Os jornalistas viraram alvos dos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante manifestação pró-governo na Praça dos Três Poderes, realizada nesse domingo (03/05). Os profissionais levaram socos, chutes e empurrões de participantes do ato, além de serem atacados verbalmente.

O fotógrafo do Estadão fazia imagens do presidente em frente à rampa do Palácio do Planalto quando foi agredido. Ele usava uma escada para registrar o momento e foi empurrado e socado por algumas pessoas. Caiu e acabou sendo chutado.

O também fotógrafo Orlando Brito, 70, um dos mais premiados e respeitados fotojornalistas do país, foi ajudá-lo. Acabou atacado sob gritos em coro: “Lixo, lixo, lixo”.

As equipes da Folha de São Paulo e do Poder360 também foram agredidas, física e verbalmente.

O motorista do jornal O Estado de São Paulo Marcos Pereira chegou a levar uma rasteira. A equipe do Estadão recorreu à Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) para deixar o local em segurança.

Outros jornalistas, entre eles os do Metrópoles, que acompanhavam a manifestação também foram hostilizados verbalmente.

A Polícia Militar acompanhou toda a manifestação. Foi chamada, mas não interveio imediatamente. Os policiais acabaram se aproximando e cercando os profissionais de imprensa quando a multidão seguia com a hostilidade e tentava expulsar os jornalistas. O grupo foi retirado da área escoltado. Ninguém foi preso.

 Metropoles

Brasil fica de fora de ação mundial para acelerar vacina e apoiar OMS

O governo brasileiro ficou de fora de uma aliança mundial para dar uma resposta à pandemia e acelerar a produção de uma vacina. Nesta segunda-feira, convocados pela UE e pela ONU, governos de todo o mundo anunciaram doações e o compromisso de agir de forma conjunta.

A ideia é de que a comunidade internacional apenas conseguirá se proteger do vírus quando uma vacina for produzida e distribuída.

O projeto contou com a liderança da França, Alemanha, Japão, Omã, Noruega, Canadá, Espanha, Reino Unido e Itália. Mas o processo também foi apoiada por China, Jordânia, México, Austrália, África do Sul, Arábia Saudita, Mônaco, Turquia, Suíça, Israel, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Coreia do Sul, Suécia, Dinamarca, Luxemburgo, Hungria, Polônia, República Tcheca, Sérvia, Bulgária, Bélgica, Malta, Áustria, Grécia, Irlanda, Portugal, Estônia, Croácia e Holanda, além do Banco Mundial, Fórum Econômico Mundial e outras instituições.

Procurado nos últimos dias pela reportagem, o Itamaraty sequer deu uma resposta sobre o evento. O Ministério da Saúde também ficou em absoluto silêncio. Nas últimas semanas, o governo brasileiro tem criticado a OMS, se distanciando de iniciativas globais e causando sérias preocupações internacionais.

Já o chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, foi alvo de chacota nos bastidores das agências internacionais ao apontar para o risco de um "plano comunista" diante da pandemia.

Ao longo das últimas décadas, o governo brasileiro passou a ser um dos principais atores na defesa do acesso a medicamentos, um dos pontos centrais da reunião virtual realizada nesta segunda-feira. Entidades lamentaram a ausência e a transformação na postura do país.

Além do Brasil, a ausência dos EUA também evidenciou a dificuldade de unir o planeta por uma ação coordenada. O plano tampouco contou com Rússia e Índia.

O governo do México indicou que vai tentar coordenar a região latino-americana para apoiar a iniciativa. Mas não indicou quais países fariam parte.

Ainda assim, algumas das maiores democracias do mundo mostraram seu engajamento num compromisso para acelerar o desenvolvimento de vacinas e tratamentos, além de uma garantia de que haverá um acordo de distribuição para os países mais pobres.

Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, abriu a conferência com a promessa de que o evento iria "unir o mundo, nos quatro cantos do planeta". "Esse dia vai ser marcado como um ponto de virada na luta contra a pandemia", afirmou.

Para lidar com a crise, a UE coletou doações no valor de mais de 7,4 bilhões de euros para acelerar pesquisas e garantir tratamento e vacinas. Também houve um compromisso de que, uma vez produzida, vacina será distribuída a todos os que necessitam.

Mas também ficou claro que a conferência era um ato político de chancela à OMS, duramente criticada pelos EUA e por governos como o de Jair Bolsonaro. A entidade registrou um corte de recursos por parte de Donald Trump, o maior doador da agência.

Durante o evento, porém, vários foram os governos que saíram ao resgate da entidade e prometeram criar uma frente comum para desenvolver a vacina.

Emmanuel Macron, presidente da França, anunciou mais recursos para a OMS e 500 milhões de euros para o novo fundo. "Precisamos de mais OMS", indicou. Segundo ele, seria um "erro maior" tomar medidas isoladas. "Só sairemos dessa situação se estivermos juntos", disse.

Para o francês, a nova aliança tem como objetivo ainda garantir que a vacina, uma vez produzida, não seja apenas entregue a quem pagar mais por ela.

Tedros Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, alertou que o maior teste para o mundo não é apenas produzir a vacina. Mas garantir que ela chegue a todos.

Angela Merkel, chanceler da Alemanha, usou seu discurso para reforçar a ideia de apoiar o multilateralismo. O primeiro-ministro do Japão, Shinzu Abe, anunciou milhões de euros em apoio.

Erna Solberg, primeira-ministra da Noruega, alertou que "só parcerias e entidades multilaterais" poderão dar uma resposta e prometeu mais dinheiro para a OMS. Justin Trudeau, primeiro-ministro do Canadá, defendeu que haja uma "resposta global". "Não podemos nos isolar. É o momento de liderança global", disse. Pedro Sanchez, presidente do governo da Espanha, anunciou 150 milhões de euros em doações e fez um alerta: "quanto mais dividimos estivermos, maior será o risco".

Boris Johnson, primeiro-ministro britânico, foi outro que alertou que nenhum país terá "êxito se agir sozinho". Para o chefe-de-governo em Londres, países precisam se unir para "criar um escudo" em suas populações.

As autoridades sauditas, presidentes do G-20, também participaram e anunciaram US$ 500 milhões à iniciativa. Mas usaram seu discurso para pedir uma "resposta global". No G-20, os sauditas não conseguiram garantir o estabelecimento de um plano mundial contra a pandemia.

Giuseppe Conte, primeiro-ministro italiano e próximo presidente do G-20, deixou claro que o multilateralismo será sua prioridade no comandado grupo. "O mundo só tem uma alternativa: a cooperação", disse o italiano, prometendo aumentar recursos para a OMS.

A iniciativa ainda reuniu num só evento rivais políticos. Rei Abdullah II da Jordânia pediu o fortalecimento de uma nova vertente de integração para garantir uma "interdependência positiva" entre os países. Recep Erdogan, presidente da Turquia, pediu "responsabilidade global". O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, defendeu uma "parceria global". "Só estamos no final do começo", alertou.

Cyril Ramaphosa, presidente da África do Sul e falando em nome da União Africana, também anunciou contribuições financeiras.

Antonio Costa, primeiro-ministro de Portugal, alertou que a crise "expõe o óbvio: somos uma só humanidade vivendo num único mundo". O país prometeu 10 milhões de euros para acelerar a produção da vacina, um euro por cada habitante do país.

Para o secretário-geral da ONU, Antônio Guterres, "esse é a liderança que o mundo precisa hoje". Ele, porém, insistiu que a nova vacina se transforme em um bem público mundial. UOL

Jogadores do Flamengo vão reduzir salários para ajudar funcionários

Pessoas próximas aos jogadores do Flamengo afirmam que os jogadores aceitaram uma redução salarial para ajudar os funcionários que perderam seus empregos. O clube demitiu 62 funcionários na última quinta-feira.

Segundo apuração de Mauro Cezar Pereira, ainda não foi decidido como será o acordo, por conta da recente mudança no formato de pagamento dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro comunicada pela TV Globo.

“O grupo está em busca de mais informações para tudo ser feito da melhor forma. Eles estão negociando e esperando o Flamengo há mais de 10 dias, mas nada foi resolvido ainda”, disse uma das fontes ouvidas pelo blog.

Mauro Cezar ainda informa que os jogadores ficaram sabendo das demissões pela imprensa, e não pelo clube.
 Metropoles