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sábado, 17 de novembro de 2018

Ressentimento com Deus afasta as pessoas da Igreja e da fé, alerta pastor

A incompreensão e frustração muitas vezes levam cristãos a nutrir ressentimentos em relação a Deus, embora poucos admitam. Um pastor e escritor abordou o tema em um livro, com o propósito de encorajar irmãos na fé a se abrirem sobre o assunto, e estimular que igrejas continuem lutando para ajudar os fiéis a superarem o sentimento.

John I. Snyder, um pastor da Igreja Presbiteriana (EUA), tem experiência de ter servido em missões ao redor do mundo e palestrado em conferências nos Estados Unidos e Europa. Toda essa bagagem foi usada na construção do livro Resenting God: Escape the Downward Spiral of Blame (“Ressentido com Deus: Escape da espiral descendente de culpa”, em tradução livre).

O pastor argumenta que ressentimento e raiva são sentimentos em ascensão no clima social de hoje, e se aprofunda no assunto ao descrever as formas como as pessoas lidam com a crescente confusão, injustiça e depressão que tem levado muitos a culpar Deus por sua dor. Uma das consequências, segundo o pastor, é que alguns cristãos estão se desiludindo e se afastando completamente da fé.

De acordo com informações do portal The Christian Post, o livro aborda as várias razões pelas quais as pessoas ficam ressentidas com Deus, desde orações aparentemente sem resposta até perda e sofrimento, e como isso afeta a vida de uma pessoa, com os efeitos negativos se espalhando para o resto da sociedade também.

O autor, que lecionou estudos sobre o Novo Testamento em New College, Berkeley, Califórnia, compartilha de sua própria tristeza, frustração e confusão quando passou por dificuldades significativas e perdeu a maior parte de sua visão por vários anos.

Um grande desafio foi que seus amigos cristãos e pastores consideraram sua “resposta bruta” inaceitável para um crente, uma atitude que Snyder adverte que continua a se manifestar em muitas igrejas, isolando os cristãos que estão lutando. O livro, que foi publicado em 16 de outubro, argumenta que muitas dessas atitudes derivam de uma visão imprecisa de Deus que interpreta mal o papel do sofrimento na fé e defende a importância de um bom ensino bíblico.

“Todos nós já estivemos lá ou estamos lá. Pode atacar qualquer pessoa, a qualquer hora, em qualquer lugar. Se baixarmos a guarda e começarmos a ceder, seremos puxados para uma poderosa espiral descendente que não podemos escapar por nossa própria força”, comentou o pastor sobre a força do ressentimento. “Nós nos perguntamos: ‘Como posso perdoar quando a dor é tão grande? Perdoar significa que eu tenho que esquecer o passado? E se eu escolher não perdoar?'”

O livro investiga as vidas e as várias experiências de cristãos ao redor do mundo, incluindo aquelas que sofrem perseguição severa e diária na Coreia do Norte, e como sua visão sobre o sofrimento difere de muitas no Ocidente.

Ainda assim, o livro oferece esperança e inspiração para aqueles que sentem que sua igreja não os entende e sentem que estão sendo punidos por Deus, afirmando que Deus sabe o que as pessoas estão passando e não se afastará delas.

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