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terça-feira, 9 de julho de 2019

Polícia Civil cumpre mandados na sede do clube, no CT e na casa de dirigentes do Cruzeiro em Belo Horizonte; clube emite nota

A Polícia Civil cumpriu, na manhã desta terça-feira, mandado de busca e apreensão na sede do Cruzeiro, em Belo Horizonte, além do CT e da casa de dirigentes do clube. 

A informação foi inicialmente publicada pelo jornal O Tempo  e posteriormente confirmada pelo ESPN.com.br. 

O mandado se deve às denúncias de falsidade ideológica, falsificação de documentos particulares e lavagem de dinheiro que investiga membros da diretoria do clube celeste, além de empresários e membros de torcidas organizadas do clube. 

Os polícias se dirigiram à sede do clube por volta das 7h, partindo da sede do Departamento Estadual de de Investigação e Fraudes. 

Em dois dias, o Cruzeiro enfrenta seu maior rival, o Atlético-MG, em duelo pelas quartas de final da Copa do Brasil. 

Por meio de nota oficial, reproduzida abaixo, o clube mineiro declara apoio à investigação, deflagrado por conta de reportagem da Rede Globo, de 27 de maio de 2019. 

"A diretoria do Cruzeiro Esporte Clube vem a público manifestar seu apoio às apurações das denúncias feitas pelo programa Fantástico, da Rede Globo, no dia 26 de maio passado.

O Clube informa que entregou às autoridades toda a documentação solicitada para a investigação.
Lamentamos apenas que este fato esteja acontecendo exatamente às vésperas de uma decisão  importante na Copa do Brasil.

O Cruzeiro Esporte Clube informa que continuará à disposição das autoridades competentes para qualquer tipo de outros esclarecimentos necessários."

O CASO
O Cruzeiro está sendo investigado por conta de denúncias sobre falsificação de documento particular, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Para apurar tais irregularidades, a Polícia Civil de Minas Gerais instaurou um inquérito e ouviu 15 pessoas relacionadas ao Cruzeiro, que é investigado. As informações abaixo foram divulgadas em reportagem da Rede Globo. A administração do clube presidido por Wagner Pires de Sá é suspeita de graves irregularidades. O inquérito se sustenta em pagamentos feitos pelo clube durante o ano de 2018. Com contratos e planilhas de controle interno, são apontadas provas de que o Cruzeiro quebrou regras da Fifa, da CBF e do governo federal, por meio do Profut - o programa de renegociação de dívidas fiscais com clubes.

O principal caso é o de Cristiano Richard dos Santos Machado, empresário e sócio de firmas de locação de veículos e equipamentos para proteção individual. Em 1° de março de 2018, ele teria assinado um contrato no qual formalizava o empréstimo de R$ 2 milhões para o Cruzeiro. O valor seria pago em duas parcelas mensais, mas o clube não conseguiu. Alegando não ter condições financeiras para tal, a divida teria sido quitada com a cessão de direitos desportivos.

Caso seja confirmada a infração de tais regras da Fifa, o Cruzeiro pode ser proibido de transferir jogadores e ainda de registrar novos atletas.

O clube afirma que nunca firmou contrato para intermediação desportiva com o senhor Cristiano Richard. Entretanto, os contratos que a reportagem obteve foram assinados pelo presidente Wagner Pires de Sá, pelo vice de futebol Itair Machado de Souza e pelo diretor-geral Sérgio Nonato dos Reis, com os últimos dois tendo firma reconhecida em cartório.

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