As contas de luz terão bandeira verde em abril, sem taxa extra nas
tarifas de energia, anunciou nesta sexta-feira, 27, a Agência Nacional
de Energia Elétrica (Aneel). Em março, também vigorou a bandeira verde.
De
acordo com a Aneel, ao longo do mês, as chuvas contribuíram para
recuperar os níveis dos principais reservatórios de hidrelétricas do
Sistema Interligado Nacional (SIN).
A previsão, segundo a agência, é que as condições hidrológicas se
mantenham favoráveis em abril, ainda que seja um mês em que se inicia a
transição entre o período úmido e o seco.
A Aneel informou ainda que a definição da bandeira considerou as medidas de combate ao avanço da pandemia do novo coronavírus em todo o País.
"Além disso, foram consideradas novas previsões de consumo de
energia, em face das medidas de combate à propagação da pandemia da
Covid-19 no País, com indicativo de redução da carga de energia em abril
e maio", diz a nota.
Essa perspectiva, de acordo com a Aneel, se
refletiu na redução do preço da energia no mercado de curto prazo (PLD) e
dos custos relacionados ao risco hidrológico (GSF). O PLD e o GSF são
as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada.
No
sistema de bandeiras tarifárias, em vigor desde 2015, a cor verde não
tem cobrança de taxa extra, indicando condições favoráveis de geração de
energia no País. Na bandeira amarela, a taxa extra é de R$ 1,343 a cada
100 kWh consumidos.
Já a bandeira vermelha pode ser acionada em
um dos dois níveis cobrados, dependendo da quantidade de termelétricas
acionadas. No primeiro nível, o adicional é de R$ 4,169 a cada 100 kWh.
No segundo nível, a cobrança extra é de R$ 6,243 a cada 100 kWh.
As
bandeiras tarifárias indicam o custo da energia gerada e possibilitam o
uso consciente por parte dos consumidores. Antes do sistema, o custo da
energia era repassado às tarifas no reajuste anual de cada empresa, com
incidência da taxa básica de juros. Estadão
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