O presidente Jair Bolsonaro confirmou mais um ministro infectado com o
novo coronavírus. Bento Albuquerque, da pasta de Minas e Energia, é o
17º integrante da comitiva presidencial que viajou aos Estados Unidos a
apresentar a doença e o segundo ministro, ao lado de Augusto Heleno, do
Gabinete de Segurança Institucional.
A informação foi um dos
destaques de uma coletiva concedida na tarde de hoje (18) pelo
presidente, ao lado de parte de seu gabinete ministerial. No início do
dia, Bolsonaro enviou um pedido de reconhecimento de calamidade pública
para o Congresso.
A medida encontra apoio nos presidentes da
Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Teste feito em Alcolumbre confirmou que o senador está infectado pelo
coronavírus. A mesa diretora da Casa será comandada por Antonio
Anastasia (PSDB-MG).
Caso o Congresso confirme o pedido, a União
não será obrigada a cumprir a meta fiscal de 2020, prevista pelo
Orçamento, além de dispensar o governo do cumprimento de requisitos da
Lei de Responsabilidade Fiscal. A meta do resultado primário de R$ 124
bilhões também fica suspensa.
O ministro da Saúde, Luiz Henrique
Mandetta, confirmar mais duas mortes em São Paulo. São três mortes em
decorrência de Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, todas na capital paulista.
O
Brasil começou o dia com 291 pessoas contaminadas e 2.064 casos sendo
investigados, aguardando resultado de exames. Não houve, até o momento
da entrevista, atualização dos números para esta quarta.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou outro conjunto de medidas sobre a pandemia de
coronavírus. Ficou previsto um programa de ajuda para trabalhadores
autônomos de R$ 200 por beneficiário, totalizando R$ 5 bilhões por mês,
por três meses. A medida visa a dar o mínimo de proteção para este
setor, que tende a ser o mais impactado pela paralisia econômica.
“Foi
a melhor resposta técnica para evitar o contingenciamento, o que seria
dramático”, disse Guedes, prevendo um contingenciamento de cerca de R$
37 bilhões. O governo ainda se recusa a ouvir os clamores da sociedade pela revogação da Emenda Constitucional 95, que impõe teto de gastos públicos.
Questão de Saúde
Mandetta
reafirmou que o número de casos deve crescer em espiral nos próximos
dias. “Teremos dias duros, semanas cansativas, aonde esse assunto vai
nos trazer extremo estresse (…) Vamos passar. Teremos dias difíceis. O
Brasil já passou por momentos mais dramáticos, muito mais.”
Sobre
os casos de Covid-19 em membros do ministério, Mandetta afirmou que são
parte de um grupo de risco. “Nós vamos nos testar caso tenhamos
qualquer sinal ou sintoma. Podemos ter contato próximo. Tivemos contato
próximo com um ministro de nossa convivência intensa. Exame negativo não
é certificado. É uma foto do momento. Posso testar negativo hoje e
daqui 24h, 48h.” redebrasilatual
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