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domingo, 18 de novembro de 2018

PROJETO APOCALIPSE | Entrevista com Climério Fonseca - Cê Viu? (Vídeo)

O Projeto Apocalipse, estreou no dia 15 de novembro, sua 5ª edição na 2ª Igreja Batista Getsêmani, localizada na rua F, nº 80, bairro Conquista VI, em Vitória da Conquista, que traz o tema: "O DERRAMAR DOS ÚLTIMOS DIAS", o canal "Cê Viu?" esteve presente na abertura e pode apreciar o novo espetáculo.

Nos bastidores do evento, o canal Cê Viu? realizou uma entrevista com o diretor de teatro Climério Fonseca, que falou sobre a importância da temática abordada nesta 5ª edição, "O DERRAMAR DOS ÚLTIMOS DIAS", além de mensurar sobre a repercussão e aceitação do público  Conquistense, em relação ao projeto, Climério disse que a equipe envolvida no elenco dinamizou trazendo muitas novidades cênicas, cinematográficas, efeitos sensitivos e sensoriais, que proporcionam aos espectadores a sensação de realidade nas cenas do espetáculo.


O ingresso para o espetáculo tem o valor simbólico, e pode ser adquirido na portaria da igreja que fica ao lado do posto de saúde local. A 5ª edição do Projeto Apocalipse encerra no dia 24 de novembro.

Fonte: Cê Viu?


Assista ao vídeo e confira a entrevista na integra

sábado, 17 de novembro de 2018

Ressentimento com Deus afasta as pessoas da Igreja e da fé, alerta pastor

A incompreensão e frustração muitas vezes levam cristãos a nutrir ressentimentos em relação a Deus, embora poucos admitam. Um pastor e escritor abordou o tema em um livro, com o propósito de encorajar irmãos na fé a se abrirem sobre o assunto, e estimular que igrejas continuem lutando para ajudar os fiéis a superarem o sentimento.

John I. Snyder, um pastor da Igreja Presbiteriana (EUA), tem experiência de ter servido em missões ao redor do mundo e palestrado em conferências nos Estados Unidos e Europa. Toda essa bagagem foi usada na construção do livro Resenting God: Escape the Downward Spiral of Blame (“Ressentido com Deus: Escape da espiral descendente de culpa”, em tradução livre).

O pastor argumenta que ressentimento e raiva são sentimentos em ascensão no clima social de hoje, e se aprofunda no assunto ao descrever as formas como as pessoas lidam com a crescente confusão, injustiça e depressão que tem levado muitos a culpar Deus por sua dor. Uma das consequências, segundo o pastor, é que alguns cristãos estão se desiludindo e se afastando completamente da fé.

De acordo com informações do portal The Christian Post, o livro aborda as várias razões pelas quais as pessoas ficam ressentidas com Deus, desde orações aparentemente sem resposta até perda e sofrimento, e como isso afeta a vida de uma pessoa, com os efeitos negativos se espalhando para o resto da sociedade também.

O autor, que lecionou estudos sobre o Novo Testamento em New College, Berkeley, Califórnia, compartilha de sua própria tristeza, frustração e confusão quando passou por dificuldades significativas e perdeu a maior parte de sua visão por vários anos.

Um grande desafio foi que seus amigos cristãos e pastores consideraram sua “resposta bruta” inaceitável para um crente, uma atitude que Snyder adverte que continua a se manifestar em muitas igrejas, isolando os cristãos que estão lutando. O livro, que foi publicado em 16 de outubro, argumenta que muitas dessas atitudes derivam de uma visão imprecisa de Deus que interpreta mal o papel do sofrimento na fé e defende a importância de um bom ensino bíblico.

“Todos nós já estivemos lá ou estamos lá. Pode atacar qualquer pessoa, a qualquer hora, em qualquer lugar. Se baixarmos a guarda e começarmos a ceder, seremos puxados para uma poderosa espiral descendente que não podemos escapar por nossa própria força”, comentou o pastor sobre a força do ressentimento. “Nós nos perguntamos: ‘Como posso perdoar quando a dor é tão grande? Perdoar significa que eu tenho que esquecer o passado? E se eu escolher não perdoar?'”

O livro investiga as vidas e as várias experiências de cristãos ao redor do mundo, incluindo aquelas que sofrem perseguição severa e diária na Coreia do Norte, e como sua visão sobre o sofrimento difere de muitas no Ocidente.

Ainda assim, o livro oferece esperança e inspiração para aqueles que sentem que sua igreja não os entende e sentem que estão sendo punidos por Deus, afirmando que Deus sabe o que as pessoas estão passando e não se afastará delas.

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

CULTO DE MISSÕES | Assembleia de Deus Ministério Deus Proverá

Mogi das Cruzes (SP) | A igreja Assembleia de Deus Ministério Deus Proverá, presidida pelos pastores Ademir e Viviane, realiza neste sábado 17 de novembro, a partir das 19hs, Culto de Missões. Confira a programação:

Direção: Presbítero Edson Cassiano
Preletor: Pastor Marcelo Lima

Participação:

Cantora Mirian
Cantora Elly Bispo
Grupo de Louvor
Pr André Luís
Levita Carol
Cantor Nithael
Cantora Amanda
Levita Edinilson

A igreja Assembleia de Deus Ministério Deus Proverá, está localizada na Av. Japão, Jardim Lair, nº 3534, ao lado da antiga Curva da Morte. Entrada livre.

Projetos inovadores ressocializam jovens em conflito com a Lei

Diversos projetos inovadores e educativos desenvolvidos pela Justiça buscam ressocializar jovens em conflito com a Lei. Hoje, 22 mil estão internados nas 461 unidades socioeducativas em todo o Brasil. Histórias de sucesso incluem um embaixador da ONU, prêmios internacionais e parcerias para inclusão profissional dos adolescentes atendidos.

Aos 16 anos e cumprindo medida semiaberta no sistema socioeducativo, Lucas* decidiu mudar de vida: quer voltar a estudar e começar a trabalhar. O motivo da mudança é a sua participação no Programa Central de Aprendizagem, da Corregedoria do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), que tem por objetivo dar uma oportunidade de emprego a jovens em situação de vulnerabilidade social – tanto aqueles que cumprem medidas socioeducativas, quanto os que vivem afastados de suas famílias em instituições de acolhimento. 

Os adolescentes são encaminhados à Central de Aprendizagem por profissionais das Varas de Infância que indagam, durante as audiências, se querem participar do programa, identificando as áreas de interesse de cada um. Os juízes responsáveis também fazem contato com as respectivas famílias para explicitar a importância do programa e do engajamento de todos os envolvidos.

A Central de Aprendizagem, que começou em junho de 2017, criou uma plataforma com o banco de dados dos jovens para facilitar o contato com empresas fluminenses – em especial, aquelas indicadas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) por precisar cumprir a cota de aprendizagem estabelecida por lei. Atualmente, estão cadastrados 1.371 jovens de 14 a 24 anos e 58 deles foram contratados como aprendizes. “O número é pequeno, mas bastante significativo. Nenhum dos adolescentes que ingressou no mercado de trabalho voltou a reincidir no crime”, diz Alessandra Anátocles, diretora-geral de Administração da Corregedoria do TJRJ, que coordena a Central de Aprendizagem.

Além de fazer a ponte com as empresas, a Central também auxilia os adolescentes a regularizar seus documentos básicos – dos 1.371 inscritos, apenas 414 deles os tinham – e começou a oferecer cursos de preparação para o mercado de trabalho. A primeira turma conclui em breve um curso com carga horária de 132 horas, realizado em parceria com a Amil, que pretende contratar alguns desses jovens.
Ao longo de três meses e 33 horas, os jovens tiveram aulas que abordaram temas como Noções de mercado de trabalho, Comportamento e Elaboração de currículo. A turma começou com 25 alunos e terminou com 18. Lucas* foi um dos que persistiu até o fim.

E não foi uma jornada simples: todos os dias, o rapaz deixa o sistema socioeducativo às 11h, pega um ônibus, um trem e um metrô para chegar às 14h na Central de Aprendizagem, que fica na Escola de Administração Judiciária (Esaj), no centro do Rio. Depois da aula na Central, o rapaz caminha 40 minutos, para economizar a passagem, até a escola. De lá, retorna às 22h para o sistema socioeducativo. “É cansativo, mas está valendo à pena. É muito difícil as pessoas darem uma oportunidade, uma segunda chance”, diz.

Depois que passou a frequentar o curso na Central de Aprendizagem, o jovem diz ter “despertado para o estudo”. “Voltei a estudar, estou concluindo o Ensino Fundamental. Minha família está muito feliz, acreditando na minha mudança”, diz o garoto, que, após o cumprimento da medida, deverá voltar a morar com os pais em Belford-Roxo, na baixada fluminense.

Perfil

Levantamento feito pelo Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e das Medidas Socioeducativas do Conselho Nacional de Justiça (DMF/CNJ) sobre o quantitativo de adolescentes infratores em regime de internação no Brasil mostra que o Rio de Janeiro ocupa o segundo lugar no número de jovens internados, perdendo apenas para São Paulo, que possui mais de seis mil internos. No entanto, o estado do Acre é o que chama mais atenção: apesar de ter apenas 545 adolescentes internados, estes correspondem a 62,7 de cada 100 mil habitantes no estado.

Outra unidade que chama a atenção é o Distrito Federal, que fica em segundo lugar, a frente de estados bem mais populosos e considerados mais violentos, como São Paulo e Rio de Janeiro. Já o Estado do Amazonas possui a maior proporção de adolescentes internados por decisão provisória (sem uma sentença do juiz): 44,15% do total de internados, seguido por Ceará, Maranhão, Piauí e Tocantins.

Outra informação que consta no levantamento do DMF é de que há muito mais meninos com liberdade restrita do que meninas. No total, há apenas 841 jovens do sexo feminino hoje internadas no Brasil (excluindo Minas Gerais, Sergipe e Amazonas cujos dados não foram entregues). “Adolescentes masculinos se envolvem mais em crimes, isso é o que sempre observamos. E grande parte deles em roubos, furto e outros atos ilícitos como tráfico de drogas”, comentou Márcio da Silva Alexandre, juiz auxiliar da Presidência do CNJ designado para atuar no DMF.

Brasília 

De olho no público de jovens meninos em situação de risco ou em conflito com a Lei em Brasília, um jovem representante das Nações Unidas (ONU) faz encontros mensais, especialmente com egressos do sistema carcerário e das unidades socioeducativas. Eles formam um clube de leitura. Aos 26 anos, Jeconías Neto Lopes perdeu as contas de quantas vezes já foi preso. “Entrei para o mundo do crime aos 12 anos. Mas com oito já praticava pequenos delitos. Fui criado em um ambiente complexo. Meu irmão está preso, tenho um primo traficante. É muito difícil não se envolver quando se é criado neste meio”, explicou.

Enquanto cumpria pena no regime semiaberto, Jeconias conheceu Stephany, sua atual esposa e razão para a sua busca por uma vida melhor. Em 2012, começou a vender livros para custear os estudos. Por meio da Igreja Adventista do Sétimo Dia, entrou na Universidad Adventista del Plata, na Argentina, e se formou em Teologia no ano passado.

A participação na igreja também o levou a realizar trabalhos sociais. Hoje, Neto é responsável por auxiliar 150 famílias em Samambaia e 138 crianças em Planaltina através da Adra-Brasil, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) de objetivos assistenciais, beneficentes e filantrópicos. Ele ocupa o cargo de diretor regional.

A relação com a ONU começou por meio de uma seleção para Embaixador da Juventude da ONU. Para participar do programa, foi preciso que Jeconias fizesse uma seleção de seus projetos. A primeira etapa do concurso foi uma análise de currículo. Brasileiros de várias regiões se inscreveram e ficaram apenas 50 competidores. Na segunda etapa, a prova era enviar um vídeo explicando o porquê de ser merecedor da vaga de embaixador. O rapaz ficou entre os 20 melhores colocados.

“Agora dou palestras em todo o País contando a minha história, mostrando que é possível dar a volta por cima. Quero mudar a vida das pessoas. Tenho amigos que conseguiram sair do mundo do crime e estão muito bem. São histórias que me dão orgulho”, conta emocionado. Pelo menos uma vez por mês ele se encontra com mais cinco ex-detentos em alguma cafeteria da cidade, “para dar aquele orgulho para a autoestima” - diz, e conversam sobre algum livro. “Escolho livros que tenham relação com a nossa história. O deste mês foi Crime e Castigo, do escritor russo Fiódor Dostoiévski".
Uma ação do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) uniu estudantes de uma escola pública e jovens em conflito com a Lei. A ação conjunta dos projetos “Reescrevendo Nossa História” e “Conquistando a Liberdade” foi intitulada “Papo di Rocha” e foi realizada no mês passado, na Escola Estadual de Ensino Médio Padre Eduardo, localizada no distrito de Mosqueiro, em Belém. O encontro consiste em uma roda de conversa entre alunos e adolescentes infratores para abordar assuntos como drogas, delitos, relações familiares e a vida no cárcere.

O responsável pelo evento foi o juiz Vanderley de Oliveira Silva, da 3ª Vara da Infância e Juventude de Belém/PA. Ele é um entusiasta das medidas alternativas e de apoio à educação como formas eficientes de ressocialização. Ao constatar que cerca de 70% dos jovens que cumpriam medidas socioeducativas reincidiam no crime, o juiz ponderou que alguma coisa estava errada na aplicação dessas medidas. Além disso, era visível que os jovens infratores pertenciam quase sempre a famílias desestruturadas e muito carentes.      

Com o intuito de recuperar esses jovens e, ao mesmo tempo, integrá-los na família e na comunidade, o magistrado idealizou o projeto "Escrevendo Nossa História", que funciona atualmente em dois núcleos: em Belém e em Jacundá, município a 400 quilômetros da capital paraense. Por meio da parceria com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e da iniciativa privada, os jovens passaram a contar com um espaço destinado a cursos profissionalizantes para inserção no mercado de trabalho nas empresas parceiras, além de aula de música e esportes.

No ano de 2017, o projeto atendeu 600 pessoas e, neste ano de 2018, já atendeu mais 500, que fazem vários cursos, entre eles: corte e costura, informática, gastronomia e musicalização (em parceria com o Instituto de Música Carlos Gomes), e ainda praticam esportes e têm atendimento multidisciplinar. Participam tanto os socioeducandos que cumprem medidas em meio aberto, quanto aqueles que estão em meio fechado – nesse caso, sob monitoramento dos agentes socioeducativos. Em caso de descumprimento de regras do projeto, os jovens são levados a uma audiência para avaliar o desligamento.

Música 

Um festival de artes desenvolvido na Unidade de Internação de Santa Maria (UISM/DF) foi premiado pelo Unicef este ano. Chamado de Ressocialização, Autonomia e Protagonismo (RAP), o projeto oferece aos internos atividades relacionadas à arte e que são realizadas ao longo do ano.

Pedro*, 17 anos, nunca teve contato com a arte até ser sentenciado a cumprir medida socioeducativa na UISM. Há um ano, é presença certa nas oficinas de violão, oferecidas pela administração. “Por meio das minhas músicas, eu consigo expressar o que vivo, o que passo. Minha maior inspiração é a vontade de recomeçar longe daqui”, conta ele, criado em Samambaia, no Distrito Federal.

O Festival é resultado de uma parceria entre a Secretaria de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude do DF (Secria), a Secretaria de Estado de Educação (SEE-DF), o Núcleo de Ensino da UISM, o Projeto RAP, a Coordenação Regional de Ensino de Santa Maria, o Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) e a Associação Respeito e Atitude (Area). O projeto foi selecionado pelo Prêmio Itaú-Unicef no Distrito Federal. A indicação já rendeu R$ 20 mil aos cofres da instituição, verba a ser aplicada em atividades pedagógicas.

*Os nomes foram alterados para preservar a identidade dos jovens.

CNJ

Cássio: “Temos que unir nossas forças para buscar uma grande vitória em casa”

Na tarde desta sexta-feira (16), no CT Dr. Joaquim Grava, o elenco e a comissão técnica do Corinthians fazem o último treinamento antes do duelo contra o Vasco pelo Brasileirão. Antes da atividade, o goleiro Cássio concedeu entrevista coletiva.

“Não podemos pensar nos quatro jogos. Temos que focar no jogo contra o Vasco, pois será difícil e precisamos vencer. Contamos com o apoio da torcida nos 90 minutos. Se não der para ganhar na qualidade, tem de ser na vontade e dedicação” disse o goleiro.

"Não é o momento mais difícil porque o Corinthians ainda depende de suas próprias forças, não depende de outros resultados. Se a gente se conscientizar disso, tem totais condições de somar os pontos que precisamos”, prosseguiu.

Determinado a melhorar o desempenho da equipe nas últimas rodadas, completou: “Temos que corrigir erros, em 15 ou 20 dias acabou o campeonato. Precisamos de todo mundo. A torcida está chateada por não termos as vitórias, mas precisamos deles, precisamos se unir e fazer um caldeirão. Temos de buscar uma vitória contra o Vasco.”

Próximo Compromisso
As entradas para o duelo entre Corinthians e Vasco, válido pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro, que será realizado neste sábado, às 19h, na Arena Corinthians, estão disponíveis através do site www.ingressoscorinthians.com.br ou nas bilheterias da Casa do Povo.

Umbandistas pedem ao MP abertura de ação penal contra evangélicos por intolerância

RIO - O babalaô Ivanir dos Santos, interlocutor da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, deu entrada com uma representação criminal junto ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ)  pedindo a instauração de ação penal para apurar responsabilidades criminal de integrantes da Igreja Ministério Redenção, no bairro do Barreto, em Niterói. O grupo é acusado pelos umbandistas de formação de quadrilha, perturbação de culto e intolerância religiosa.

No dia 2 de novembro, integrantes da Tenda de Umbanda Ogum Megê faziam um culto religioso no Cemitério de Maruí Grande, no bairro de Barreto, em Niterói, quando foram abordados por 30 evangélicos. O grupo que estava uniformizado interrompeu o culto aos gritos de “macumbeiros, capeta, macumbeiros têm que morrer”; tá amarrado em nome de Jesus”; “tem que expulsar porque é demónio; e “Queima eles Satanás”. Um deles desferiu um tapa na cabeça do dirigente umbandista Allan Hansen Rosa de Souza. 

Segundo a denúncia feita ao MPRJ, durante encontro na última quarta-feira com o procurador-geral de Justiça interino, Ricardo Ribeiro Martins, a ação teria durado cerca de 30 minutos e foi assistida por 20 pessoas, além as vítimas. A sessão de humilhações e constrangimentos só foi interrompida após os umbandistas terem acionados guardas municipais. 

—Não podemos permitir que nossa crenças ultrapassem o direito religioso do outro. A fé, o modo de culto, ou de expressar a religiosidade. A intolerância, a falta de alteridade e humanidade com outro, que crê e é diferente, são os grandes entraves para a construção de uma sociedade plural onde o respeito e a tolerância possam prevalecer — afirmou Ivanir dos Santos. 

Segundo o babalaô, o procurador-geral de Justiça, Ricardo Ribeiro Martins, se comprometeu em agilizar e dar atenção para a investigação, e informou que iria encaminhar o caso para 6ª Procuradoria de Investigação Penal de Niterói da 2ª Central de Inquéritos.

Na denúncia, os umbandistas argumentam que a lei orgânica do município de Niterói prevê que nos cemitérios públicos da cidade são permitidas todas as confissões religiosas, bem como as práticas dos seus ritos. Além disso, a Lei 3.089 de 26 de junho de 2014 declara a umbanda como patrimônio imaterial daquele município. 

Na página da igreja no Facebook há várias mensagens de repúdio contra a ação dos evangélicos. “Intolerância é o que vocês pregam, não tem um pingo de amor ao próximo, e respeito com as demais religiões”, postou uma internauta. “Péssimo! Intolerância religiosa é CRIME, espero que saibam disso! Difundem o verdadeiro significado do evangélico e afastam pessoas da sua própria religião por serem ignorantes”, escreveu outra. 

Fonte: O GLOBO não conseguiu localizar os responsáveis pela Igreja Ministério Redenção.

Real Madrid barra e Brasil não terá Vinicius Jr no Sul-Americano sub-20

A Seleção Brasileira sub-20 não terá Vinicius Junior no Sul-Americano da categoria, que será realizado em janeiro, no Chile, e que dá vaga ao Mundial. Como a competição não é realizada em data Fifa, o Real Madrid optou por não liberar o jogador de 18 anos.

Quem revelou a informação foi o próprio treinador da equipe Canarinho, Carlos Amadeu. De acordo com o técnico, contudo, Vinicius será liberado pelo time merengue para atuar no Mundial, caso o Brasil se classifique.

"O Vinicius a gente já tem a certeza que não vai para o Sul-Americano, mas há a promessa do Real Madrid de ele ir para o Mundial, caso nos classifiquemos. A vontade dos jogadores é muito clara. É de estar aqui na Seleção o tempo todo. Estão conversando com os clubes, trabalhando com a direção. O próprio Vinicius não esgotou as tentativas. Estou dizendo porque estive lá, conversei com eles, me passaram isso. Mas o Vinicius me disse: 'Professor, vou insistir'", disse.
Amadeu explicou também que não é fácil conseguir a liberação de todos os atletas, dizendo que outros jogadores ainda têm a situação em aberto.

"Convocamos até 50 atletas agora (durante a preparação para o torneio) justamente porque não temos a certeza de quais são os atletas que estarão com a gente no Sul-Americano. Estamos construindo relações aqui no Brasil, com os clubes, e também com os clubes de fora. Alguns a gente já tem uma resposta positiva para o Sul-Americano, outros já uma negativa, mas um 'sim' para o Mundial. Outros a gente vai visitar agora para bater o martelo se vão ou não", afirmou.

Por fim, Amadeu contou o porquê de Vinicius Junior ter atuado no amistoso da última quinta-feira, contra a Colômbia, se não poderá jogar o Sul-Americano.

"Tivemos seis períodos de convocação até agora, agora temos a preparação final. Nos seis períodos, procurei incluir todos os jogadores que têm condições de disputar o Sul-Americano e também o Mundial. Estou convicto que vamos buscar a classificação para o Mundial. Tenho que pensar num plano macro. Tenho uma meta aqui, mas tenho o objetivo do Mundial. Tenho que procurar inserir todos os atletas", completou.
 Informações www.terra.com.br/