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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Abusos, anorexia, suicídios: a ordem religiosa em que freiras eram escravas sexuais na França

Suicídios, abusos físicos e mentais, antidepressivos e anorexia faziam parte do cotidiano de uma ordem religiosa na França onde freiras foram transformadas em "escravas sexuais" por padres da congregação – caso que veio à tona após declaração do papa Francisco. 

O papa reconheceu, na terça-feira, que padres cometem abusos sexuais contra religiosas. "Há sacerdotes e bispos que fizeram isso e ainda fazem", declarou o pontífice. 

A Comunidade de Saint Jean – apontada pelo Vaticano como uma ordem onde as freiras foram escravizadas, até sexualmente – foi fundada em 1975 pelo padre francês Marie-Dominique Philippe.
Autor da "teoria do amor de amizade", que ele utilizava para assediar religiosas e justificar os abusos, o padre Philippe, falecido em 2006, foi acusado por autoridades da Igreja de "desvios afetivos e sexuais". 

A revelação de abusos praticados na Comunidade de Saint Jean, em 2013, feita pelo superior que assumiu o comando da ordem, encerrou definitivamente o processo de beatificação do padre Philippe. 

"Há sacerdotes e bispos que fizeram isso e ainda fazem", declarou o Papa Francisco, ao falar da ordem  

Vários padres da Comunidade de Saint Jean (apelidados de "cinzinhas" por causa da cor de suas batinas) foram julgados na França por agressões sexuais, incluindo pedofilia. 

Os rumores existiam há anos. Iniciativa rara no meios religiosos, o padre Thomas Joaquim, que dirige a ordem desde 2010, alertou internamente os membros da congregação que seu fundador e outros religiosos cometeram "gestos contrários à castidade". 

Em um "livro negro da fraternidade de Saint Jean", realizado pela associação de Ajuda às Vítimas de Desvios de Movimentos Religiosos na Europa (Avref), há depoimentos de vítimas do padre Philippe e de outros clérigos.

Segundo a associação, havia um processo de manipulação mental, misturado à religião, para assediar as freiras e culpabilizá-las. 

"Levei 15 anos para assumir que esse herói da minha vida era um doente. Para entender também que não era estupidez da minha parte, mas sim manipulação, domínio e lavagem cerebral", diz uma das vítimas no relatório da associação, que aponta ainda casos de suicídios na congregação. 

Padres também relataram ter sofrido abusos sexuais. O irmão do fundador da Saint Jean, padre Thomas Philippe, foi acusado de práticas do mesmo tipo.

Freiras da ordem acusadas de tiranizar outras religiosas foram expulsas da Igreja

Seita

Esse não foi o único problema da Comunidade de Saint Jean para o Vaticano. Freiras acusadas de tiranizar outras religiosas foram expulsas da Igreja e ramificações da ordem foram extintas. 

A Comunidade de Saint Jean possui três congregações : Os Irmãos de Saint Jean, As Irmãs Contemplativas, fundada em 1982, e As Irmãs Apostólicas, criada em 1984.

Pressões psicológicas, ausência de cuidados médicos, substituídos por sessões de exorcismo, isolamento e ruptura dos laços familiares eram algumas das práticas recorrentes sofridas pelas freiras das Irmãs Contemplativas. 

Para vítimas desse abuso mental, que deviam ter uma "obediência cega" às freiras superiores, as práticas da congregação eram as mesmas de uma seita. 

"As consequências psicológicas do abuso espiritual são as mesmas do abuso sexual porque há uma violação da intimidade", afirma a associação Avref. 

Segundo o jornal francês A Vida, que trata de temas ligados ao catolicismo, em um dos monastérios de Saint Jean o consumo de remédios antipsicóticos e ansiolíticos chegava a mil euros (cerca de R$ 4,4 mil) por mês. 

Em 2005, um ramo das Irmãs Contemplativas foi dissolvido pela Arquidiocese de Lyon, um medida rara, após acusações e queixas na Justiça de abuso psicológico.

Em 2009, a madre superiora, irmã Alix, considerada tirânica, e outras três principais responsáveis, foram expulsas da Igreja Católica. Elas se instalaram na Espanha, em 2012, com uma centena de religiosas dissidentes, mas o Vaticano dissolveu a comunidade.

Segundo jornal francês, num dos monastérios de Saint Jean o consumo de antipsicóticos e ansiolíticos chegava a mil euros por mês

Exorcismo

Uma ex-freira das Irmãs Contemplativas de Saint Jean decidiu expor publicamente as torturas mentais, contadas no livro O Silêncio da Virgem

Marie Laure Jansenss, hoje casada e com filhos, diz ter vivido "11 anos em uma seita". Ela não menciona eventuais abusos sexuais. 

"Era preciso pedir permissão para tudo, até para tomar uma aspirina. Perdemos nossa personalidade e nosso discernimento. Uma armadilha mental se fecha sobre nós", diz.

No livro, ela conta sobre casos comentados na época de freiras anoréxicas e que tentaram se matar. Jansenss afirma que as religiosas não podiam conversar sobre assuntos pessoais entre elas e viviam isoladamente seus problemas. 

Janssens afirma que as manipulações sofridas tinham sempre uma dimensão espiritual.
"Elas utilizavam minha vontade de ser fiel a Deus para me manipular. Se eu andasse rápido, não era fraterna com as irmãs. Se questionava um curso, eu era crítica e estava agindo com o demônio", afirma. 

A ex-freira foi diagnosticada com um tumor no estômago, mas, em vez de ter cuidados médicos, ela teve de consultar um padre exorcista, afirma. 

Após deixar a congregação, ela teve acompanhamento psicológico. De acordo com Janssens, a Igreja pediu que ela não revelasse o que viveu na ordem de Saint Jean.

Segundo a associação Avref, de apoio às vítimas de movimentos religiosos, a Comunidade de Saint Jean perdeu centenas de padres e freiras pelo mundo após a revelação dos escândalos de abusos sexuais e mentais.
 BBC

Desenvolvimento Social estuda parceria com Sebrae para incluir famílias de baixa renda

Brasília - O secretário especial do Desenvolvimento Social do Ministério da Cidadania, Lelo Coimbra, se reuniu nesta terça-feira (5), em Brasília, com representantes do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) para dar continuidade e ampliar parcerias para inclusão produtiva de famílias de baixa renda em todo o país. O objetivo, segundo o secretário, é proporcionar geração de renda e acesso ao mercado de trabalho, com ações em diversas áreas.

Atualmente, o Plano Progredir já conta com o apoio do órgão com cursos de capacitação profissional voltado para pessoas que fazem parte do Cadastro Único para Programas Sociais. Outros programas – como Fomento Rural, Cisternas, de Aquisição de Alimentos, Bolsa Família e Criança Feliz - foram detalhados para os técnicos do Sebrae para que ações conjuntas possam ser desenvolvidas nos próximos meses. “O Sebrae tem uma experiência de empreendedorismo, de formação e estímulo dos micronegócios, inclusive fora dos grandes centros. Procuramos assistir as pessoas prontas para receber essa oportunidade, mas também construir oportunidades para que esse público mude suas histórias de vida e de suas famílias”, apontou Lelo Coimbra.

Após conhecer as ações desenvolvidas pela Secretaria Especial do Desenvolvimento Social, o diretor técnico do Sebrae nacional, Vinícius Lages, ressaltou que a parceria é um grande desafio.

“Dentro de uma política de desenvolvimento social, de desenvolvimento cidadão, devemos juntar a qualificação profissional e empreendedora com a oportunidade de ampliar acessos a políticas e aos instrumentos de desenvolvimento humano, para que possamos ter um Brasil menos desigual, mais produtivo e mais inclusivo. Essa aliança com o Ministério da Cidadania tem tudo para prosperar”. 

Nos próximos dias, deve haver nova reunião entre representantes do Ministério da Cidadania e do Sebrae nacional para discutir ações em conjunto e formalizar a parceria. MDS

Dança das cadeiras no Senado Federal

12 senadores já trocaram de partido desde outubro do ano passado, promovendo uma intensa dança das cadeiras no Congresso.

O troca-troca partidário mudou a dinâmica de forças entre as bancadas do Senado.
Siglas tradicionais, como o PSDB, presenciaram uma redução na sua influência política, enquanto outras, como o PSD e Podemos, saíram fortalecidas da dança das cadeiras.

As trocas partidárias envolvem tanto figuras tradicionais, como o ex-presidente Fernando Collor (AL), como os estreantes Jorge Kajuru (GO) e o Capitão Styvenson (RN).

Segundo o Estadão, com as mudanças, cinco siglas ficaram sem nenhum representante no Senado: PTC, PRP, PHS, PTB e Solidariedade.

Em outubro, o Senado renovou 2/3 de seu plenário – 54 parlamentares foram eleitos. Foi a maior renovação desde o fim da ditadura militar, com a entrada de 46 novos senadores. Dos 32 parlamentares que tentaram a reeleição, somente oito conseguiram novo mandato.

Após nova condenação, esperança para Lula é prisão domiciliar

A jornalista Mônica Bergamo publicou nesta quinta (7) uma coluna informando que a defesa de Lula não teme que o ex-presidente seja transferido para a prisão comum após ter sido condenado no caso Atibaia a 12 anos e 11 meses. Mas o entendimento de Lula dificilmente sairá da cadeia nos próximos anos faz a “esperança” recair, agora, sobre “a possibilidade de uma prisão domiciliar”.

A juíza Gabriela Hardt foi a responsável pela condenação de Lula. Somadas as penas proferidas em Curitiba, Lula foi sentenciado a cerca de 25 anos de prisão.

Em nota à imprensa, a defesa de Lula expôs as fragilidades na sentença da substituta de Moro, que seguiu os passos do antecessor e utilizou majoritariamente delações premiadas para condenar o petista por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

A exemplo do que ocorreu com o apartamento no Guarujá, Hardt admitiu que a Lava Jato não conseguiu provar que Lula era dono do sítio. Mas considerou que o petista foi o beneficiado com reformas feitas pela OAS e Odebrecht.

A força-tarefa não conseguiu provar também o elo direto entre as reformas e 7 contratos das duas empreiteiras com a Petrobras. Porém, Hardt considerou que em outras ações penais, o pagamento de propina ao PT e agentes da estatal, em cima desses contratos, ficou comprovado em delações. E, como era presidente, Lula teve de ser responsabilizado pelo esquema.

Há algumas semanas, a imprensa especulou sobre um eventual pedido de prisão domiciliar por parte de Lula. Mas interlocutores do ex-presidente avisaram que ele não quer ceder à Lava Jato. Jornal GGN

Jucá e Padilha perdem foro e investigações vão para a 1ª instância

Brasília — Duas investigações que tramitavam no Supremo Tribunal Federal (STF) e têm como alvos, separadamente, o ex-ministro da Casa Civil Eliseu Padilha e o ex-senador Romero Jucá foram enviadas à primeira instância da Justiça pelos ministros Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio Mello, em decisões publicadas nesta terça-feira (5).

Com parlamentares não reeleitos e a Esplanada dos Ministérios com chefias renovadas, começaram a ser enviadas à primeira instância investigações que tramitavam até então no STF em função do foro especial.

Na segunda (4), o mesmo aconteceu com o ex-presidente Michel Temer, quando o ministro Luís Roberto Barroso remeteu para a Justiça Federal do Distrito Federal inquérito que apura o envolvimento de Temer em esquema de corrupção que favoreceu empresas do setor portuário.

A investigação envolvendo Jucá, que não conseguiu se reeleger no ano passado, também foi enviada para a Justiça do DF. O caso é uma ação penal que estava sob relatoria do ministro Marco Aurélio Mello, cuja denúncia foi recebida pela Primeira Turma do STF em março do ano passado.

O julgamento marcou o primeiro inquérito aberto com base nas delações da Odebrecht que evoluiu para uma ação penal.

O processo investiga se Jucá solicitou propina no valor de R$ 150 mil para atuar em favor da Odebrecht na tramitação das Medidas Provisórias 651/2014, conhecida como “Pacote de Bondades”, e da 656/2014, que trata da redução para zero da alíquota de PIS e Cofins.

Por isso, o então parlamentar se tornou réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Advogado do ex-senador, Antônio Carlos de Almeida Castro afirmou que a procuradoria fez uma “leitura mais grave” da delação da Odebrecht.

“A delação não imputa ao Romero nenhuma irregularidade. Apenas relata encontros que ocorreram e que são normais dentro do Parlamento”, disse, afirmando ser um caso de criminalização da política.

Crime ambiental

No caso de Padilha, a decisão foi tomada pelo ministro Ricardo Lewandowski. O inquérito investiga suposto crime ambiental, em função de uma construção de um valo que teria causado degradação ambiental em uma região do Rio Grande do Sul.

O ministro decidiu enviar o inquérito para a 7ª Vara Federal da Seção Judiciária de Porto Alegre.
Por outro lado, a defesa do ex-ministro alega que os fatos investigados já estão prescritos, o que embasou um pedido de arquivamento feito à Corte, corroborado pela PGR.

Isso, no entanto, não foi analisado por Lewandowski, em função da perda de competência. Procurado, o advogado de Padilha, Daniel Gerber, afirmou ser “uma decisão absolutamente correta e esperada, pois a competência realmente cessou ao fim da função”. EXAME

RJ | bombeiros trabalham no resgate de ônibus soterrado (vídeo)

O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro tenta liberar um ônibus que foi soterrado durante a tempestade que atingiu a cidade nesta quarta-feira (6). Eles buscam por desaparecidos que podem estar dentro do veículo.

Duas retroescavadeiras auxiliam a retirada de terra. Os bombeiros usam cabos para tentar tirar uma árvore de cima do ônibus, exatamente no local onde estaria uma pessoa. O motorista conseguiu sair do local e avisou que haviam dois passageiros. Mais cedo nesta quinta, uma mulher foi retirada sem vida.

Além dessa, outras quatro pessoas morreram por causa do temporal. O ônibus foi atingido por terra após o deslizamento de um barranco ao lado da Avenida Niemeyer, próximo à ciclovia. O prefeito Marcelo Crivella foi até o local e afirmou que demorará “mais de um dia inteiro para normalizar”. Pleno.news

Dados da Inspeção do Trabalho revelam perfil dos resgatados

Quase metade dos trabalhadores maiores de 18 anos resgatados pelas equipes de fiscalização nunca teve emprego formal. Em 2018, a fiscalização encontrou 1.723 pessoas trabalhando em condições análogas às de escravo, das quais 1.113 foram resgatadas, e os infratores pagaram R$ 3.4 milhões em verbas salariais e rescisórias.

Dados da fiscalização do combate ao trabalho análogo ao de escravo em 2018, computados pela Inspeção do Trabalho, demonstram que 45% dos trabalhadores maiores de 18 anos resgatados pelas equipes de fiscalização nunca possuíram um emprego formal antes da data do resgate, 57% deles tiveram nenhuma ou apenas uma admissão no mercado de trabalho formal e 72% obtiveram, no máximo, três admissões registradas no histórico laboral. 

As informações, que têm como base dados do seguro-desemprego do trabalhador resgatado e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), revelam também que 87% dos trabalhadores resgatados eram homens e 13%, mulheres; 22% deles tinham apenas até o 5º ano do ensino fundamental; 18% possuíam ensino fundamental completo e 11% eram analfabetos. 
Quanto à origem, 48% residiam no Nordeste, 28% do Sudeste, 13% do Norte, 10% do Centro-Oeste e 1% da região Sul. 

Os dados revelam ainda que 70% dos resgatados eram solteiros; 72% se declararam pardos, 14%, negros, 12%, brancos, 1%, indígenas e menos de 1%, de origem asiática. 

Em relação à naturalidade, os números acompanham a tendência da distribuição por residência: 57% eram naturais do Nordeste, 21% do Sudeste, 9% do Norte, 8% do Centro-Oeste, 2% do Sul e 3% desconheciam o estado onde nasceram. Metade dos resgatados em 2018 nasceu nos estados da Bahia, Minas Gerais, Alagoas, Ceará e Piauí. 

Os estados de maior residência dos resgatados foram Bahia, Minas Gerais, Alagoas, Piauí e São Paulo. Metade do total de resgatados possuía residência nesses estados. O município de maior residência dos resgatados foi Feira Grande (AL), local informado por 78 trabalhadores resgatados. 

Estatísticas – No  ano passado foram encontrados pela fiscalização 1.723 trabalhadores, dos quais 1.113 foram resgatados pelas equipes de fiscalização. Foram pagos R$ 3, 4 milhões aos resgatados em verbas salarias e rescisórias, em decorrência da interrupção imediata dos contratos de trabalho. Ocorreu a emissão de 1.048 guias de seguro-desemprego, que totalizaram R$ 2.505.040,00 de benefício especial concedido aos trabalhadores vítimas de trabalho escravo. 

Segundo o chefe da Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo (Detrae), o auditor-fiscal do Trabalho Maurício Krepsky Fagundes, os resultados indicam que a redução de trabalhadores à condição análoga à de escravo possui forte relação com a informalidade e com o desemprego. 

“Dentre aqueles resgatados que já tinham um histórico de pelo menos uma admissão em emprego formal, 64% das últimas movimentações do Caged foram demissões por iniciativa do empregador. Isso reflete uma considerável entrada de mão de obra em um sistema de exploração abaixo de patamares mínimos de dignidade, originária do desemprego involuntário. Dentre os trabalhadores estrangeiros resgatados, apenas 2% já tinham sido admitidos em um emprego formal”, ressalta Maurício Krepsky. 

Ele ressalta que, em 92% dos casos flagrados em 2018 pela Inspeção do Trabalho como condições análogas à escravidão, havia também informalidade. “A informalidade está inserida como um forte componente inicial de exploração de trabalho análogo à escravidão, sendo desde o início negados os direitos trabalhistas mais básicos, o que culmina em um conjunto de irregularidades que atingem a saúde e a segurança do trabalhador e fere também sua dignidade”. 

Trabalho contínuo – O Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM) atua em todo o território nacional desde 1995, quando o governo brasileiro admitiu a existência de trabalho escravo no país e foi iniciada a implementação da política pública de combate ao trabalho escravo. Desde então são mais de 53 mil trabalhadores e trabalhadoras resgatadas dessa condição e mais de R$ 100 milhões recebidos pelos trabalhadores a título de verbas salariais e rescisórias durante as operações. 

As ações de combate ao trabalho análogo ao de escravo são coordenadas pela Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Polícia Federal (PF), o Ministério Público do Trabalho (MPT), o Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública da União (DPU). 

As Seções de Inspeção do Trabalho, inseridas no âmbito das Superintendências Regionais do Trabalho (SRTs) e das Gerências Regionais do Trabalho (GRTs), desenvolvem atividades permanentes de combate ao trabalho escravo. No ano passado, 12 unidades regionais possuíam atividades de fiscalização formalizadas, com metas anuais: Bahia, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. As demais unidades regionais atuam no combate ao trabalho escravo por meio de denúncias, que pela gravidade do tema, recebem atendimento prioritário. 

Os dados consolidados e detalhados das ações de combate ao trabalho escravo desde 1995 estão no Radar do Trabalho Escravo da SIT, no seguinte endereço: https://sit.trabalho.gov.br/radar/

As denúncias de trabalho escravo podem ser feitas nas unidades de atendimento da Secretaria de Previdência e Trabalho em todo país e também por meio do Disque Direitos Humanos (Disque 100). 
Ministério da Economia