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quinta-feira, 2 de abril de 2020

Mandetta anuncia contrato de R$ 1,2 bi para compra de respiradores

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, anunciou nesta quinta-feira (2) a assinatura de contrato de R$ 1,2 bilhão para compra de respiradores. Ele disse também que o governo já tem esquema de logística montado para buscar equipamentos de combate ao novo coronavírus na China.

As informações foram apresentadas após reunião com o procurador-geral da República, Augusto Aras. O ministro não informou quantos equipamentos serão adquiridos.

No encontro, eles assinaram um acordo para integrar o trabalho dos Ministérios Públicos Federal e dos Estados com o Ministério da Saúde e os conselhos de secretários estaduais e municipais de Saúde.

Ao falar com a imprensa, Mandetta explicou que tem enfrentado dificuldades para encontrar empresas que estejam vendendo máscaras, luvas e outros materiais de seguranças.

"Se tiver necessidade de buscar lá fora, o ministro Tarcísio [de Freitas, da Infraestrutura] já está preparado para a logística internacional", afirmou.

"Se tivermos de ir à China, a Wuhan [que também foi o epicentro da epidemia no país asiático], local que mais produz esses equipamentos, temos condições e ele já tem plano de logística", disse.

O ministro ressaltou que, para comprar os respiradores, teve de contratar a empresa que fez a quinta melhor proposta.

"Conseguimos fazer uma compra. Quem ficou em primeiro e em segundo na concorrência avisou que não conseguiria fazer a entrega. Tivemos de comprar da empresa que ficou em quinto lugar e prometeu entregar em 30 dias", disse.

Segundo Mandetta, 90% dos EPIs (equipamentos de proteção individual) do mundo são produzidos na China. De acordo com ele, após a pandemia, o mundo terá de discutir uma regulação no mercado para que esse tipo de produção não fique concentrada em um único país.

O ministro também garantiu que não há risco no momento de desabastecimento de EPIs na rede pública de saúde. Ele citou, porém, os problemas de negociação que tem enfrentado para conseguir realizar as compras necessárias.

"Temos um momento intenso de ajuste de toda produção e logística. Às vezes a pessoa fala: 'Tenho recurso, eu compro'. E a empresa responde: 'Eu te vendo, mas não tenho avião'. Então, você tem de descer em outro aeroporto, transportar a carga. Querem pagamento à vista. O mercado mudou muito", disse.

"A gente está conseguindo manter todos os estados abastecidos em um bom grau. Tem estado que pediu para pararmos de entregar equipamentos porque não tem uma central de estoque, um almoxarifado."
Aras disse que o Gabinete de Integração e Acompanhamento da Epidemia do Covid-19 da PGR irá trabalhar em parceria com o Ministério da Saúde.

"Hoje subscrevemos o acordo de cooperação e integração dos órgãos de saúde do MP brasileiro de forma que todos os estados do Brasil que receberem demandas irão transmitir as informações para o gabinete de integração que irá fazer a interlocução com os ministros Mandetta, Braga Netto [Casa Civil], Ernesto Araújo [Relações Exteriores] e todos os órgãos competentes, como a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)", afirmou.

Mandetta também ressaltou a necessidade de os órgãos atuarem juntos para evitar que iniciativas regionais sejam tomadas pelo MP sem um olhar do problema do país todo.

"A gente formalizou hoje uma maneira de os conselhos de secretários estaduais e municipais e o Ministério da Saúde, que formam o triângulo do SUS, trabalharem em conjunto com MPs Federal e estadual. Com isso, a gente consegue ter mais informações e diminuir ordens judiciais que, às vezes, são dadas na melhor das intenções, por estar vendo a situação do local, mas é necessário pensar no nacional", disse Mandetta. otempo

Mourão: Temos que continuar com isolamento para atravessar abril

O vice-presidente, Hamilton Mourão, defendeu nesta quinta-feira (2/4), a manutenção da política de isolamento social para achatar a curva da propagação do novo coronavírus em abril, quando deve acontecer o pico da epidemia no Brasil. Segundo ele, assim como outros países, o Brasil julgou a velocidade de propagação do vírus.

"Ainda estamos naquele momento pré-pico. A avaliação é que nós temos que continuar com a política de isolamento, no sentido de atravessarmos esse abril, quando se espera que pico da doença comece a ocorrer a partir do dia 20, 25. (...) De modo que nosso sistema de saúde e, principalmente, a chegada de insumos que estão sendo comprados, permita que a gente supere esse momento", afirmou em entrevista ao vivo transmitida pelo BTG Pactual.

Sobre as medidas econômicas de apoio à população, o vice-presidente afirmou que há um limite financeiro que pode ser gasto pela União. Questionado sobre a postura do Congresso Nacional, Mourão afirmou que é necessário ter cuidado para que não haja desperdícios e que os gastos sejam, efetivamente, para combate ao coronavírus e seus efeitos e não permanentes. CB

Pesquisa aponta que pessoas veem pandemia como oportunidade de se achegar a Deus

Uma oportunidade de dar ouvidos à Palavra de Deus. É assim que grande parte das pessoas estão olhando para a crise do coronavírus ao redor do mundo.

Uma pesquisa realizada pela organização Joshua Fund, dedicada a mobilizar cristãos ao redor do mundo para abençoar Israel – mostrou que 44% das pessoas no universo pesquisado creem que a pandemia e o colapso econômico são um “alerta para que voltemos à fé em Deus” e “sinais do fim dos tempos”.

Realizada nos Estados Unidos, a pesquisa entrevistou 1.000 pessoas entre 23 e 26 de março pelo instituto de pesquisa McLaughlin & Associates, de acordo com informações do portal PR Newswire

O fundador do Joshua Fund, Joel C. Rosenberg, declarou que a pesquisa indica como a pandemia de Covid-19 aumentou o interesse das pessoas “em assuntos espirituais”.

“Os resultados são claros: essa crise global sem precedentes está fazendo com que os americanos comecem a ler a Bíblia e ouvir o ensino da Bíblia e as pregações online, mesmo que geralmente não o façam; que procurem na internet o ensino da profecia bíblica e o futuro de Deus para a humanidade; e participe de conversas mais espirituais com familiares e amigos”, disse Rosenberg.

Outro dada da pesquisa aponta que entre os que acreditam que a atual crise é um “alerta” de volta à fé em Deus, 22% não são cristãos e 40% são cristãos.

“Estes não são tempos comuns”, observou Rosenberg. “Os americanos confinados estão ansiosos, é compreensível. No entanto, milhões estão se voltando para Deus, à Bíblia e às pregações em busca de respostas. Alguns deles pela primeira vez”.

O levantamento também indica que quase um terço de todos os americanos (29%) acredita que essa crise indica que “estamos vivendo o que a Bíblia chama de ‘últimos dias’”.

O instituto McLaughlin & Associates informou que a margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, com um índice de confiança de 95%, seguindo o padrão adotado mundialmente como referência de confiabilidade. G+

Coronavírus: Sangue de pacientes curados pode ser usado para tratar infectados

Uma nova pesquisa, liderada pelo professor David Tappin, pesquisador da Universidade de Glasgow, na Escócia, e realizado com o Instituto Nacional de Pesquisa em Saúde, no Reino Unido, revelou que é possível utilizar o plasma sanguíneo de pacientes que foram curados do coronavírus para tratar de infectados.

O estudo visava verificar se o sangue de pessoas consideradas imunes ao Covid-19 poderia ser usado para curar a pneumonia de pacientes. O chamado plasma convalescente seria transferido para pacientes em Unidades de Terapia Intensivas (UTI) por pneumonia, para tratamento. 

O professor Tappin notou que pessoas que foram consideradas curadas do Covid-19 apresentam anticorpos em seus sistemas sanguíneos, o que faz com que elas sejam imunes ao vírus. 

O objetivo é encontrar, entre os curados, pessoas consideradas hiperimunes, ou seja, cujo sangue apresente uma quantidade maior de anticorpos, o que faz com que o tratamento tenha mais chances de dar certo.

Tappin afirma que os testes devem começar urgentemente. “A inicialização precisará ser mais rápida do que o normal, com a maioria dos outros testes geralmente levando meses ou anos para obter aprovações e começar. Os ensaios precisam ser realizados, caso contrário, não saberemos se essa intervenção é eficaz e vale a pena. pode não ser o ideal, ou pode funcionar, por exemplo, para conter o desenvolvimento da infecção pelo Covid-19 em contatos como profissionais de saúde e suas famílias, mas talvez não seja tão eficar para tratar pacientes gravemente enfermos sobre ventilação”, afirmou. 

A agência federal americana Food and Drug Administration já aprovou o uso de plasma sanguíneos em pacientes nos Estados Unidos. Além disso, aproximadamente 100 laboratórios começaram a produzir plasma convalescente para pacientes em UTI, medida que logo em seguida foi adotada também pelo Reino Unido. 

Arturo Casadevall, professor da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, afirmou que infusões de anticorpos podem ser eficazes quando realizadas com antecedência, evitando, assim, que o vírus cause danos graves.

Este tratamento já foi realizado e aprovado na china, mas o estudo apenas tratou de cinco pacientes.

 MBL

Rui anuncia 'perdão' de contas de água para inscritos em cadastro social da Embasa

Após anunciar na última quarta-feira (1º) a isenção de contas de energia por 90 dias para pessoas de baixa renda, o governador da Bahia, Rui Costa, afirmou nesta quinta (2) que o mesmo procedimento será tomado para as contas do consumo de água.

De acordo com o gestor, a isenção será válida por 90 dias e vai atender pessoas que estão inscritas no cadastro social da Embasa. O consumo será limitado a 25 metros cúbicos por mês.

"Pagamento da conta de água para todos as famílias que estão no cadastro social da Embasa e que tenham consumo de até 25 metros cúbicos no mês. Vamos mandar o projeto para garantir esse pagamento por 90 dias. Isso significa recurso imediato na mão das pessoas", disse.

De acordo com Rui Costa, 860 mil pessoas vão ser beneficiadas com a isenção. A medida busca conter o impacto econômico causado pela pandemia do novo coronavírus. BN

Estudantes da área de saúde poderão ajudar no combate ao coronavírus

Os estudantes da área de saúde estão sendo chamados para atuar no enfrentamento ao novo coronavírus (covid-19) no país. Isso está sendo feito pelo Ministério da Saúde, por meio da ação 'O Brasil conta comigo'. O edital sobre a medida está publicado no Diário Oficial da União dessa quarta-feira (1º).

O documento estabelece as providências emergenciais e traz informações sobre como os alunos de medicina, enfermagem, fisioterapia e farmácia devem proceder para atuarem no combate ao Ccovid-19 no Sistema Único de Saúde (SUS).

“Podem participar alunos matriculados em instituições de ensino superior, públicas e privadas, que integram o sistema federal de ensino, cursando o 5° e 6° ano de Medicina, além de alunos do último ano dos cursos de graduação em Enfermagem, Fisioterapia e Farmácia. Os estudantes deverão reforçar de forma prioritária a atuação na Atenção Primária à Saúde do SUS”.

De acordo com o edital, os estudantes chamados terão direito a uma bonificação, que incluem o recebimento de uma bolsa, enquanto durar a medida, de acordo com a carga horária do estágio supervisionado – de 40h no valor de um salário mínimo (R$ 1.045) e de 20h no valor de meio salário mínimo (R$ 522,50).

Eles ainda receberão 10% de pontuação no ingresso em programa de residência do Ministério da Saúde, no prazo de dois anos, além de certificado de participação. O Banco do Brasil apoiará a iniciativa do ministério, disponibilizando solução 100% digital para o pagamento das bolsas dos estudantes.

Inscrição: passo a passo

O cadastro dos alunos poderá ser feito via endereço eletrônico saude.gov.br/alunos a partir desta quinta-feira desta quinta-feira (2), com o preenchimento da Ficha do Aluno. Ao ser chamado, por meio de correspondência eletrônica, o aluno deverá se apresentar em até 48h no estabelecimento de saúde indicado. Os estudantes também poderão atuar nas áreas de clínica médica, pediatria e saúde coletiva, de acordo com as especificidades de cada curso. otempo

Concorrência entre países derruba entregas de equipamentos que Brasil comprou da China, diz ministro

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse nesta quarta-feira (1º) que a concorrência com outros países fez com que fornecedores de equipamentos na China cancelassem contratos de venda de equipamentos médicos, incluindo máscaras e respiradores.

O ministério tinha a previsão de uma entrega de 200 milhões de equipamentos de proteção que foi cancelada. Mandetta culpou a concorrência entre países, que cobrem ofertas para levar a produção já contratada por outros. 

"Às vezes chegam pessoas e falam para quem vendeu: 'olha, você vendeu por quanto? vendeu por 10. E a multa? É tanto, 20%. Bom então tá, então eu pago a multa, pago os 10 e pago mais tanto para você vender pra mim'. Então a coisa está dessa maneira", disse Mandetta. 

 "Hoje os Estados Unidos mandaram 23 aviões cargueiros para a China para levar o material que eles adquiriram. As nossas compras, que nós tínhamos expectativa de concretizá-las para poder fazer o abastecimento, muitas caíram." - Mandetta

Mandetta usou a compra de respiradores com exemplo da instabilidade nas relações de compra e venda com a China.

"Hoje, nós conseguimos fazer uma possível compra. Assinamos e empenhamos, adiantamos, uma possível compra de 8 mil respiradores. Queremos receber. Ele tem 30 dias para nos entregar. Se entregar, ótimo, ótimo. O cenário muda nos respirador, porque 8 mil respiradores, eu acalmo SP, MG, RJ. Acalmo as capitais. A coisa anda", disse. 

"(Mas) eu não quero vir aqui e falar: 'Eu tenho tanto. Está comprado'. Está havendo uma quebra entre o que você compra, assina e o que, efetivamente, você recebe", disse Mandetta. 

"O nosso problema é que este vírus ele foi extremamente duro e derrubou, machucou, inutilizou, parou a produção dos equipamentos de proteção individual que os hospitais utilizam no mundo todo", disse Mandetta. 

O ministro afirma que espera a regularização do mercado. "A gente espera que a China volte a ter uma produção mais organizada e a gente espera que os países que fizeram, que exercem o seu poder de compra, que eles já tenham se organizado, e tenham se saciado das suas necessidades para que o Brasil possa entrar e comprar também para proteger o nosso povo", disse o ministro.G1