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sábado, 4 de abril de 2020

Brasil deve ter a pior década econômica da história por causa de pandemia

O período de dez anos que se encerra em 2020 poderá registrar a maior queda da renda per capita da história republicana do país, superando até mesmo a contração dos anos 1980, que ficaram cunhados como a década perdida brasileira.

Uma contração do Produto Interno Bruto (PIB) superior a 2% neste ano – que vários analistas já consideram factível – levaria o rendimento médio da população a recuar mais do que o 0,43% amargado entre 1981 e 1990, segundo cálculos de Fernando Montero, economista-chefe da corretora Tullett Prebon.

As medidas necessárias para conter a expansão da Covid-19 já têm surtido efeito, fortemente recessivo. Isso não é exclusividade do Brasil.

O problema, no caso brasileiro, é que o quadro negativo da atividade não se restringe a este ano atípico. O país enfrentou uma severa e longa recessão entre o segundo trimestre de 2014 e o fim de 2016.

Depois, veio uma recuperação lenta, que, ano após ano, vinha surpreendendo os analistas negativamente.

"A crise atual é muito forte, abrupta, e pega uma economia com uma baixa dinâmica de crescimento, logo no início do ano", diz Montero.

A debilidade econômica dos últimos anos já fazia com que especialistas comparassem o quadro de estagnação da renda média da população brasileira nesta década com o registrado nos anos 1980, quando a economia foi assolada por hiperinflação e crises da dívida externa.

Até recentemente, as projeções de crescimento entre 1,5% e 2% da economia previstos para 2020 indicavam que o desempenho do período de 2011 a 2020 seria ligeiramente melhor do que a contração de 0,43% da renda per capita, verificada entre 1981 e 1990.

Mas, após a eclosão da crise da Covid-19, as estimativas do PIB para este ano se deterioraram rapidamente, passando de uma expectativa média de alta de 1,5% para outra de queda de 0,5%.

A tendência, segundo analistas, é que essa projeção média de contração mais recente continue a cair nas próximas semanas.

Grandes bancos como Bradesco, Itaú Unibanco e UBS revisaram seus números para baixo. As duas instituições esperam, respectivamente, contrações de 1%, 0,7% e 2% em 2020.

Na quinta-feira (2), o BofA (Bank of America) afirmou esperar quedas severas da atividade em toda a América Latina neste ano, com contrações de 3,5% e 8% das duas maiores economias da região – a brasileira e a mexicana –, respectivamente.

Para Montero, sua estimativa atual, de uma queda de 2,5% do PIB do Brasil em 2020, já é uma espécie de cenário menos drástico possível.

"Conforme os números de contágio pelo vírus pioram e aumentam os riscos de uma quarentena mais extensa, talvez até recorrente, uma queda de 2,5% começa a parecer otimista", afirma.

Per capita
Se o PIB recuar 2,5% neste ano, a queda da renda per capita na década será de 0,48%.

Montero ressalta que um agravante do cenário atual brasileiro é o fato de o colapso econômico recente ter se concentrado em um intervalo de poucos anos, a partir de 2014.

"Chamam a atenção não apenas a intensidade e a sequência das quedas anuais mas também a ausência de qualquer recuperação significativa no intervalo dos últimos anos."

A magnitude dos efeitos da Covid-19 sobre a atividade econômica ficará mais clara nas próximas semanas à medida que indicadores da produção e do consumo forem divulgados.

Mas dados preliminares mostram um impacto negativo significativo da pandemia sobre a atividade econômica.

O Índice Gerentes de Compras (PMI, em inglês) mostrou uma queda de 3,9 pontos da atividade industrial no Brasil em março, o pior desempenho desde fevereiro de 2017. Com esse recuo, o nível de produção passou de 52,3 para 48,4 (números abaixo de 50 indicam contração).

No caso do setor de serviços, o desempenho capturado pelo PMI foi ainda pior: uma queda de 15,9 pontos para 34,5 em março, o menor nível e a maior queda desde que a série começou, no início de 2008.

O PMI é bastante acompanhado por economistas porque se baseia em entrevistas com executivos do segmento manufatureiro que focam indicadores como nível de novas encomendas, variações em custos e ajustes de estoques.

Segundo a consultoria IHS Markit, que calcula o PMI, "as medidas de saúde pública para deter a propagação da Covid-19 levaram a uma demanda mais baixa tanto no mercado interno quanto no externo".

A consultoria destacou que os entrevistados relataram cortes de mão de obra que, como um todo, causaram a maior perda mensal de empregos no setor industrial em mais de três anos.

Além da queda de novas encomendas, os empresários mencionaram maior pressão sobre seus custos, causada por fatores como a desvalorização do real em relação ao dólar (leia texto abaixo).

As medidas de isolamento também tiveram efeito sobre os prazos de entregas de insumos. O subíndice do PMI da indústria que mede isso caiu 4,3 pontos, a maior contração mensal desde a greve dos caminhoneiros, que paralisou o Brasil entre maio e junho de 2018.

Outro efeito já capturado no fim de março foi um forte recuo nos emplacamentos de carros.

Indicadores da confiança de consumidores e empresários, compilados pela FGV (Fundação Getulio Vargas), também mostram uma deterioração abrupta do cenário econômico nas últimas semanas.

Alguns desses índices vinham se recuperando, embora ainda não tivessem voltado para os níveis de otimismo anteriores à recessão despencaram.

Agora, houve uma nova reversão de tendência. O indicador que mede a confiança de empresários de quatro setores –indústria, comércio, serviços e construção civil– recuou 6,5 pontos em março, para 89,5 (patamares abaixo de 100 denotam pessimismo).

As sondagens da FGV são formadas por dois componentes principais, um que indica a percepção de empresários em relação ao presente e outro que revela suas expectativas para o futuro.

O índice que aponta as tendências esperadas no ambiente de negócios nos próximos meses recuou 14,9 pontos, a maior queda desde outubro de 2008, quando eclodiu a crise financeira global.

A confiança do consumidor brasileiro também registrou forte recuo em março, atingindo 82, o menor patamar da série desde janeiro de 2017, quando o país começava a sair da recessão.
 otempo

Uso de máscaras por toda a população passa a ser recomendada

Depois de repetirem que o uso de máscaras de proteção contra o novo coronavírus era ineficaz em pessoas saudáveis, vários países mudaram de discurso nesta semana e recomendaram o uso por todos, o que gerou confusão.

A mudança de estratégia mais surpreendente ocorreu ontem nos Estados Unidos, quando o presidente Donald Trump anunciou que as autoridades de saúde aconselham, agora, que todos os cidadãos cubram o rosto ao saírem de casa.
 
"Houve uma inflexão nos Estados Unidos, e a OMS está revisando suas recomendações", indicou o professor KK Cheng, especialista em saúde pública da Universidade de Birmingham (Reino Unido), favorável ao uso generalizado da máscara.

Desde o começo da pandemia, a OMS e vários governos vinham repetindo que as máscaras eram indicadas apenas para funcionários da área de saúde, doentes e pessoas próximas a eles, citando dados científicos. Mas para especialistas que são favoráveis a seu uso por todos, este discurso tinha como objetivo evitar que as pessoas corressem para comprar máscaras reservadas aos profissionais de saúde, que estão em falta em diversos países. 

Na Ásia, onde o uso deste tipo de proteção é muito comum, a reticência dos países ocidentais surpreendeu. "O grande erro de Estados Unidos e Europa, para mim, é as pessoas não usarem máscaras", disse recentemente o chefe do Centro chinês de Controle e Prevenção de Doenças, Gao Fu, em entrevista à revista "Science". Desde então, as posições oficiais foram evoluindo, deixando a população confusa.

Ar exalado
Ganha peso a hipótese de que o novo coronavírus poderia ser transmitido através do ar exalado, o que ainda não foi comprovado cientificamente. Mas se suspeita de que "o vírus também pode se propagar quando as pessoas falam, não apenas tossem ou espirram", disse ontem à rede de TV Fox News o especialista Anthony Fauci, assessor de Donald Trump.

Caso isto fique confirmado, explicaria por que o vírus é tão contagioso e transmitido por pessoas infectadas que não apresentam sintomas.

Para que não se esgotem os equipamentos médicos, podem ser usadas máscaras artesanais. Segundo cientistas, elas servem para evitar que outras pessoas se contaminem, mas não para se proteger da doença.

"Muitas pessoas acham que usar máscara as protege do contágio, mas, na verdade, permite reduzir as fontes de transmissão", explicou o professor Cheng. "Funciona se todo mundo usar, pois, neste caso, uma máscara muito básica é suficiente, já que um pedaço de tecido pode bloquear as projeções emitidas por um doente. Não é perfeito, mas é melhor do que nada."

Em casa
Na Alemanha, o instituto Robert Koch, responsável pela luta contra a pandemia, incentivou ontem os cidadãos a usarem máscaras feitas em casa. "Ainda não há provas científicas de que limitam a propagação do vírus, mas parece plausível", estimou seu presidente, Lothar Wieler.

Na França, a Academia de Medicina também considerou ontem que o uso de máscara por toda a população deveria ser obrigatório no exterior durante e após o confinamento.

No Leste Europeu, esta proteção também ganha espaço. É obrigatória na República Tcheca e Eslovênia, e, na Áustria, para entrar em supermercados.

A OMS, no entanto, mantém sua posição inicial, temendo que o uso de máscaras dê uma "falsa sensação de segurança" e faça as pessoas se esquecerem das medidas mais importantes, como o distanciamento social e lavar as mãos.

O diretor geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, reconheceu, no entanto, que segue "avaliando o uso potencial das máscaras de forma mais ampla."

Segundo um estudo publicado ontem pela revista "Nature", o uso da máscara cirúrgica reduz a quantidade de coronavírus no ar exalado pelos doentes. O relatório foi feito a partir de outros coronavírus, que não o atual, Sars-CoV-2. otempo

Coronavírus: Polícia impede pessoas de irem à praia e parques pelo Brasil

Agentes de segurança pública rondaram na manhã de hoje praias e parques públicos para impedir a movimentação de pessoas em cidades do país, em uma ação de combate à propagação do novo coronavírus.

No último balanço divulgado, o Ministério da Saúde anunciou que subiu para 359 o número de mortes em decorrência do novo coronavírus no Brasil — aumento de 60 mortes confirmadas nas últimas 24 horas.

No total, são 9.056 casos oficiais confirmados no país até agora, segundo o governo — 1.146 casos novos de ontem para hoje — com uma mortalidade de 4%.

Praia interrompida no Recife e no Rio

Agentes da Polícia e da Guarda Municipal de Recife orientaram banhistas a voltarem para suas casas na Praia de Boa Viagem, na zona sul de Recife (PE). Ontem, o decreto assinado pelo governador Paulo Câmara (PSB) determinou que todas as praias e parques de Pernambuco fiquem fechados até a próxima segunda-feira (6).

O decreto também mantém a suspensão do comércio, serviços públicos e demais atividades consideradas não essenciais até 17 de abril. A intenção e tentar controlar o avanço do novo coronavírus no estado.

Já no Rio, na praia de Copacabana, policiais divulgavam uma gravação que avisava sobre a proibição de permanência na praia. Os agentes abordaram e tiraram dezenas de banhistas da areia.

Parque fechado em Londrina

Após primeira morte por covid-19 em Londrina, interior do Paraná, a prefeitura prolongou quarentena por mais uma semana e fechou praças e parques da cidade.

A Guarda municipal interditou academias ao ar livre, parquinhos e orientou desavisados a irem para suas casas.

Já em Santos, litoral sul de São Paulo, agentes da Guarda Municipal foram a pontos estratégicos do calçadão para abordar e orientar as pessoas sobre a importância do isolamento social.

A prefeitura de Santos emitiu decreto que proíbe a circulação de pessoas no calçadão da orla da praia entre a Ponta da Praia e o Emissário Submarino com o objetivo de incentivá-las a ficar em casa durante a pandemia do novo Coronavírus.

A ciclovia ficará restrita para quem estiver indo trabalhar nos serviços essenciais.

Ronaldinho Gaúcho completa um mês de prisão no Paraguai

Ronaldinho Gaúcho cumpre um mês preso no Paraguai, país em que chegou com supostos fins beneficentes e acabou detido em um quartel da polícia em Assunção, acusado, junto com o irmão Assis, de uso de passaportes falsos.

Os irmãos aguardam julgamento e podem receber pena de até cinco anos de prisão pelo uso de documento original com conteúdo falsificado.

"Eles ficarão no país o tempo que for necessário", declarou o promotor Federico Delfino a jornalistas, explicando que Ronaldinho e o irmão estão envolvidos em uma investigação de produção e tráfico ilegal de passaportes que já prendeu 16 pessoas.

Outros detentos afirmaram que, há alguns dias, o ex-craque da Seleção, campeão do mundo com o Brasil em 2002, perdeu uma partida de futevôlei dentro da prisão contra outros dois presos, um sentenciado por assassinato e outro por roubo. A informação e as imagens da partida viralizaram nas redes sociais.

Ninguém se responsabiliza pelas informações e imagens que vazam das atividades de Ronaldinho dentro da prisão. Tanto guardas como detentos temem uma punição por violar o regulamento interno.

Mas o ex-companheiro de Barcelona de Ronaldinho, o ex-zagueiro espanhol Carles Puyol, admitiu publicamente que conversou por celular com o amigo, o que coincide com informações de que o Ministério Público devolveu o aparelho ao astro brasileiro ao fim da perícia ao qual foi submetido.

O aniversário de 40 anos de Ronaldinho, em 21 de março, também não passou despercebido. Teve churrasco dentro da cadeia e vários de seus amigos do futebol lhe deram parabéns por Facebook e Instagram.

Já é de conhecimento público que detentos e policiais que convivem com Ronaldinho na prisão o adoram e fazem de tudo para deixá-lo à vontade e confortável.

Calvário
Em 4 de março, Ronaldinho, ex-atacante do Grêmio, PSG, Barcelona, Milan, Flamengo e Atlético, entre outros clubes, foi recebido com festa na aeroporto internacional de Assunção.

Cerca de 2.000 crianças gritavam seu nome no momento em que apareceu na salão de desembarque. Muitas vestiam a camisa da seleção brasileira com o número 10 nas costas que Ronaldinho usava nos tempos de jogador.

O craque havia sido recrutado pela fundação Fraternidad Angelical, encabeçada pela empresária paraguaia Dalia López.

Mas, naquela mesma noite, começou o calvário de Ronaldinho. Uma comitiva policial e judicial foi até seu hotel e confiscou os celulares e os documentos do ex-jogador e de seu irmão e empresario Assis.

No dia 5 de março, os dois irmãos foram até a sede do Ministério Público do Paraguai para depor durante oito horas. Ao fim do interrogatório, o promotor responsável pelo caso recomendou ao juiz que os brasileiros respondessem às acusações em liberdade, com a condição de que admitissem terem usado passaportes adulterados e que pagassem fiança.

O promotor Federico Delfino argumentou que Ronaldinho e Assis "foram enganados em sua boa fé" a apresentar passaportes adulterados, uma declaração que encadeou uma crise interna e levou à renúncia do diretor de Imigração do Paraguai.

Baseado no depoimento do promotor o juiz determinou a liberdade condicional de Ronaldinho, mas repassou o caso para a Procuradora-Geral do Estado, Sandra Quiñonez.

Desde então, tudo mudou. Agentes uniformizados foram até o hotel na noite de sexta-feira (6) e prenderam Ronaldinho e seu irmão, levados ao Grupamento Especializado da Polícia.

Perigo de fuga

Algemados, Ronaldinho e Assis compareceram ao tribunal diante da juíza Clara Ruiz Díaz, que manteve as prisões. "Eles cometeram um crime punível grave. Estão reunidos os requisitos exigidos para a prisão preventiva", sentenciou a juíza.

Na terça-feira (10), o juiz de apelação, Gustavo Amarilla, determinou que os irmãos Assis Moreira permanecessem presos alegando "perigo de fuga".

Desde então, 30 dias depois de sua chegada ao Paraguai para cumprir uma suposta agenda com fins beneficentes, à espera de sua liberdade, Ronaldinho passa os dias na prisão entre churrascos, futebol de salão ou futevôlei e rodeado de outros prisioneiros que o idolatram.

"Ele nunca deveria ter sido preso", declarou à AFP Rogelio Delgado, líder do sindicato de jogadores do Paraguai.

"Ronaldinho e Assis não sabiam que os passaportes eram irregulares, para eles eram legais", declarou em seu turno o advogado brasileiro Sergio Queiroz, integrante da equipe jurídica que tentará libertar o melhor jogador do mundo de 2005. otempo

Câmara rejeita redução no salário dos servidores públicos

Foram rejeitadas as duas emendas feitas ao “Orçamento de Guerra” que previam a redução salarial dos servidores públicos. A Câmara dos Deputados segue em votação, nesta sexta-feira (dia 3), da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 10/2020 que permite a ampliação das despesas públicas para conter o coronavírus, sem as barreiras constitucionais que atualmente restringem os gastos federais.

O texto permite que o governo gaste mais para conter o avanço da Covid-19, além da adoção de medidas econômicas relacionadas à pandemia.

As emendas rejeitadas são de autoria do partido Novo, com a autoria liderada pelo deputado federal Alexis Fonteneye (Novo-SP e previam a suspensão do trecho da Constituição que trata do princípio de irredutibilidade dos subsídios e dos vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos, enquanto durasse a calamidade pública ou financeira.

As modificações diziam que para que União, estados, Distrito Federal e municípios atingissem o limite determinado por lei complementar para a despesa com pessoal ativo e inativo, poderia haver a redução temporária de 26% até 50% nos subsídios e nos vencimentos, com adequação proporcional, quando possível, da jornada de trabalho.

(Com Extra)

CPI é prorrogada por 180 dias e investigará fake news sobre coronavírus

Deputados e senadores decidiram, na última quinta-feira (2), prorrogar por mais 180 dias a Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga notícias falsas na internet (CPI das Fake News). O novo prazo começa a ser contado no dia 14 de abril, um dia após a data prevista para o encerramento das atividades do colegiado. O requerimento contou com 209 assinaturas de deputados e 34 de senadores. 

O presidente da CPI, senador Angelo Coronel (PSD-BA), afirmou que a prorrogação permitirá aos parlamentares uma terceira etapa de trabalho, aprovando os requerimentos já apresentados e fazendo as audiências necessárias para conclusão das investigações.

— Esperamos abrir um foco de Investigações em cima de perfis que estão utilizando neste momento de pandemia para passar falsas informações e atentando contra a vida das pessoas. São verdadeiros marginais das redes sociais, que utilizam do anonimato, achando que jamais serão descobertos — declarou o senador.

Para Angelo Coronel, esse último turno da CPI servirá para aprovar o relatório da deputada Lídice da Mata (PSB-BA). Ele exaltou a necessidade dos trabalhos da comissão para combater as notícias falsas.

— Vamos colocar nossa parte técnica para descobrir quem são os patrocinadores dessas pessoas que utilizam de perfis falsos para poder usar as redes socais para depreciar as instituições, depreciar famílias, atentar contra a vida e agora estão atentando com falsas informações a respeito do coronavírus. Nós temos que banir, das redes sociais, os marginais digitais e também punir os seus financiadores — ressaltou o parlamentar.

Uma CPI pode ser prorrogada mediante assinatura de 27 senadores e 171 deputados. As atividades estão interrompidas desde 17 de março, quando, em decorrência da covid-19, foi cancelada a última reunião prevista. Pela primeira vez uma comissão de inquérito foi prorrogada por manifestação de parlamentares por meio remoto.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Fonte: Agência Senado

sexta-feira, 3 de abril de 2020

Ator Carlos Vereza rompe com Bolsonaro: ‘Irresponsável e em eterna campanha’ 'Sonhei um sonho errado'

Apoiador de primeira hora de Jair Bolsonaro, o ator Carlos Vereza tirou o time. Vereza criticou o presidente por ter desautorizado o ministro da Saúde, Henrique Mandetta. Bolsonaro afirmou que “falta humildade” ao ministro.

Em posts nas redes sociais, Vereza chamou Bolsonaro de “irresponsável” por suas ações diante da pandemia do novo coronavírus. “Desautorizar publicamente o ministro da Saúde por ciúmes não dá mais; tirei o time.”
No Facebook, o autor escreveu: “Estava tentando defender Bolsonaro, não tanto por ele, mas pela normalidade das instituições. Mas ele desautorizar publicamente o ministro da saúde por ciúmes, não dá mais: tirei o time”.
Estava tentando defender Bolsonaro, não tanto por ele, mas pela normalidade das instituições. Mas ele desautorizar publicamente o ministro da saúde por ciúmes, não dá mais: tirei o time.
Publicado por Carlos Vereza em Quinta-feira, 2 de abril de 2020