Nesta segunda-feira (23), Cabo Daciolo realizou um culto dentro de um
restaurante do Itaúna Shopping, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O local
não foi alugado para a reunião, mas sim cedido por um empresário do
shopping.
Antes do evento, Daciolo chegou a divulgar um vídeo, convidando pessoas que estivessem enfrentando problemas.
– Eu conheço um Deus que cura, salva e liberta. Se você estiver
passando por momentos de depressão, angústia, medo ou ansiedade, quero
te apresentar um Deus que liberta. Vamos bater um papo sobre um Deus
vivo – declarou.
Como parte do culto, houve um momento de músicas e depois Daciolo começou a falar.
– Não estamos aqui pregando religião mas o amor de Deus – defendeu.
Em seu discurso, o ex-político afirmou ainda que “não é o homem que
tem que ser seguido, mas Jesus”. Ele disse aos presentes que esquecessem
de nomes de pastores famosos no meio evangélico e focassem em Jesus,
pois ele estava ali para o grupo.
A pregação de Daciolo foi sobre o texto bíblico de João 13:34. Ele
afirmou que existe uma guerra no mundo espiritual, mas que também há uma
senha contra as ações do mal: Jesus.
– O segredo é o amor. Precisamos aumentar nossa fé para ver milagres.
Para receber vitória, também existe uma senha: pedir orientação do
Espírito Santo. E para vencer guerra, também tem senha; jejum e oração.
Daciolo relembrou a luta de sua esposa, Cristiane, pela vida. Segundo
ele, ela estava com estado crítico de leucemia. O ex-político disse que
não aceitou a situação e foi para o monte a fim de jejuar e orar. Por
causa da fé, sua esposa foi curada. Em entrevista ao Pleno.News, Daciolo explicou que ela está em fase de tomar vacinas e no próximo encontro ela estará presente, possivelmente pregando.
O culto foi evangelístico. Foram convidadas pessoas de diferentes
crenças, como espíritas e católicos. No final, foi feito um apelo para
que todos se reconciliassem com Cristo.
– Estamos em um bar falando de Cristo, não de religião. Jesus é amor e
não está olhando para as pessoas pela religião. Ele chama a todos para o
arrependimento. Tomou sobre si as nossas dores e iniquidades –
declarou.
Em sua mensagem, Daciolo disse que não trocaria falar de Jesus por política.
– A solução da nação não está em homens, mas em clamar. Sobre planos
políticos, estamos orando ainda buscando direção. Diz a Palavra que o
homem faz planos, mas a palavra final vem do Senhor. Estamos na reserva e
levando a mensagem de Deus para as pessoas – disse. PN
Durante uma reunião no Templo de Salomão, o bispo Edir Macedo levou
sua esposa, filhas e genros para ilustrarem a pregação. Em parte dela,
ele declarou que a mulher não pode ter mais estudo que seu marido.
Citando o exemplo de sua segunda filha, Cristiane Cardoso,
o líder da Igreja Universal do Reino de Deus disse que impediu suas
filhas de entrarem para a faculdade, pois se elas assim o fizessem não
serviriam a igreja, mas sim suas profissões.
Ele também declarou que a mulher com estudo acaba optando por um
homem que tenha mais estudo que ela, o que dificultaria a escolha de um
esposo.
“Quando nós fomos morar fora, nos Estados Unidos, eu falei para elas
que elas só fariam o ensino médio. E por que vocês não vão fazer
faculdade? Porque se você se formar em uma determinada profissão, você
irá servir a si mesmo, mas vocês vieram para servir a Deus”.
Macedo disso que não é contra que seus fiéis estudem, mas que criou suas filhas para servirem ao Senhor.
“Se a Cristiane fosse uma doutora e tivesse um grau de conhecimento
elevado, e encontrasse um rapaz que tivesse um grau de conhecimento
baixo, ele não seria o cabeça, ela é que seria a cabeça”.
Na visão de Edir Macedo,
quando a mulher é a cabeça da casa, ela não serve para fazer a vontade
de Deus. “O homem tem que ser o cabeça, se ele não for o cabeça o
casamento estará fadado ao fracasso”. JM
Nesta segunda-feira (23), Lionel Messi, de 32 anos, foi eleito o
melhor jogador do mundo pela sexta vez e tornou-se o maior vencedor do
troféu no futebol masculino.
O argentino do Barcelona volta ser escolhido para o prêmio
após quatro temporadas e quebra o domínio recente de seu maior
concorrente, Cristiano Ronaldo, e do maior rival do seu clube, o Real
Madrid. Também concorreu ao prêmio em 2019 o zagueiro Virgil Van Dijk,
de 28 anos, do Liverpool.
Cristiano, de 34 anos, venceu duas das últimas três eleições (2016 e
2017), todas elas atuando pelo Real. Em 2018 o vencedor foi o também
merengue, Luka Modric, então vice-campeão mundial com a Croácia.
A cerimônia de premiação do The Best 2019 aconteceu no Teatro alla
Scala, em Milão, na Itália. Votaram os técnicos das seleções nacionais,
seus capitães e jornalistas esportivos de diferentes países.
Com o prêmio, Messi iguala a marca de Marta entre as mulheres e
desempata a disputa com Cristiano pelo título de mais vezes escolhido
melhor jogador do mundo. O primeiro deles a ser eleito foi o português,
em 2008. O argentino venceu em 2009, iniciando uma sequência quatro
títulos seguidos.
Com quatro vitórias em seis anos (2013, 2014, 2016 e 2017), Cristiano
Ronaldo conseguiu empatar a disputa com Messi em cinco prêmios para
cada.
Essa também é a primeira vez desde 2013 que um não campeão da
Champions League é eleito melhor jogador do mundo. Na ocasião, a decisão
do torneio teve vitória do Bayern de Munique sobre o Borussia Dortmund;
Cristiano acabou sendo escolhido pela Fifa, mesmo com a queda de seu
Real Madrid para os vice-campeões, na semifinal.
MULHERES
Entre as mulheres, quem ficou com o título de melhor do mundo foi Megan
Rapinoe, de 34 anos, dos Estados Unidos. Ela é uma das líderes da
seleção que foi campeã do mundo em 2019 e ícone na luta por direitos
iguais dentro e fora do esporte.
Durante o Mundial da França, chegou a criticar o presidente Donald
Trump e trocar farpas públicas com ele. A atacante é abertamente gay e
defensora da igualdade racial e de gênero. Também como forma de
protesto, ela não canta o hino de seu país durante a tradicional
execução antes das partidas.
Mesmo antes do título dos Estados Unidos na França ela já havia
declarado que não iria à Casa Branca visitar o presidente, caso sua
equipe fosse campeã.
Apesar de não ter concorrido ao posto mais alto da noite, Marta, de
33 anos, ficou na seleção do ano. Única jogadora brasileira entre as 11
escolhidas, formou o trio de ataque das onze melhores com Alex Morgan e
Rapinoe, ambas dos Estados Unidos.
BRASILEIROS
Outro brasileiro que foi premiado foi Alisson, de 26 anos, da seleção
brasileira e do Liverpool, e que foi eleito melhor goleiro do ano. Entre
as mulheres, o título foi para a vice-campeã do Mundial, a holandesa
Seriv Veenendaal, de 29.
Foi a brasileira Silvia Grecco que ficou com o inédito título de
torcedora do ano. Palmeirense, ela leva seu filho adotivo Nickollas, que
tem autismo e é deficiente visual, para as arquibancadas do Allianz
Parque e narra para ele o que acontece dentro do gramado.
Alisson retornou ao palco para a cerimônia de premiação dos 11
melhores jogadores do ano, que também teve o brasileiro Marcelo na
lateral-esquerda. Cristiano Ronaldo, que concorria também como melhor do
mundo e que entrou no time da temporada, sequer compareceu à cerimônia.
No duelo de técnicos da Premier League, Jürgen Klopp, campeão da
Champions League com o Liverpool, ficou com o título de melhor
treinador. O alemão superou o outro finalista europeu, Mauricio
Pochettino do Tottenham, e o campeão inglês Pep Guardiola, do Manchester
City.
A melhor treinadora foi Jill Ellis, que conquistou a Copa do Mundo de
2019 com os Estados Unidos. O prêmio Puskas, que elege o gol mais
bonito da temporada, foi para o romeno Daniel Szori, que na partida
entre os húngaros Debrecen (seu time) e Ferencváros, balançou as redes
de bicicleta.
Marcelo Bielsa e o Leeds United ficaram com o prêmio de fair play da
temporada. O técnico ordenou que seus jogadores deixassem o Aston Villa
empatar a partida entre as duas equipes, após o Leeds sair na frente com
um gol marcado enquanto o adversário pedia a paralisação do jogo para
um atendimento médico.
Com o empate, que se confirmou ao término do jogo, o Leeds perdeu a
chance de uma vaga automática na Premier League e sequer conseguiu,
posteriormente, a ascensão pelo mata-mata.
A cantora Sarah Farias segue em alta no YouTube por causa do clipe de Coisas Maiores, lançado no dia 10. Em entrevista ao Pleno.News, ela revelou momentos marcantes nos bastidores da gravação.
Durante a conversa, também falou sobre sua trajetória, sobre quase
desistir da música, família e depressão. Confira na íntegra abaixo.
Sarah, queria começar falando sobre seu recém-lançado clipe
de Coisas Maiores. Apenas 24 horas depois, já havia ultrapassado 200 mil
visualizações. Como é para você chegar no topo dos vídeos mais
acessados do YouTube? Como essa repercussão bate na sua emoção?
A gente fica muito feliz. O Coisas Maiores já estava em alta apenas três
horinhas depois que estreou, entre um dos mais assistidos no dia no
YouTube, ocupando a nona posição. Até 24 horas depois ele ainda estava
em alta, no 22º lugar. Então é muita emoção, Deus está superando as
nossas expectativas.
Eu assisti o clipe e é muito lindo, aquelas pessoas atrás de
você louvando junto como uma congregação. Quem são aquelas pessoas? Como
foi a dinâmica da gravação com tanta gente?
Ali todo mundo é de Maceió. Eu sou alagoana. Assim que a
gravadora ouviu a música já quis mandar direto para a produção. E o que a
gente podia fazer para ser muito rápido era gravar em Maceió mesmo.
Gravamos naquele galpão e até o dono, que não tem religião, é agnóstico,
se arrepiava e chorava. Ele dizia: “eu não sei o que está acontecendo
comigo”. Você falou que era como uma congregação e era culto mesmo.
Tiveram momentos em que tivemos que parar a produção porque estava todo
mundo chorando e não tinha como continuar a gravação. Então a gente
parava, retocava a maquiagem e “vamos continuar”. De todos os clipes que
nós fizemos, esse foi o que eu mais vi impactar as pessoas que estavam
envolvidas trabalhando. No meio daquelas pessoas estão filhos
espirituais, primos, filhos de minhas amigas, uma irmã minha e pessoas
que fazem parte dos intercessores lá de Maceió. Fãs. A gente falou que
precisava de uma quantidade de pessoas e o pessoal foi e se inscreveu.
E você falou do dono do galpão, né, que é agnóstico. Como foi a aproximação com ele e com o local?
Coincidiu que o dia da nossa gravação era um feriado em Maceió e
nenhum funcionário estava lá. Então o próprio dono foi lá e ficou
conversando com a gente. Ele nem é brasileiro, se não me engano é
italiano, e ficava tentando arrumar palavras para explicar o que estava
sentindo porque ele nunca havia se visto daquela forma. Eu tive uma
ideia do possível impacto que a música teria na vida das pessoas.
Ele sabia que era a gravação de um clipe de música gospel?
Sim, ele sabia. Mas tentava arrumar palavras, ficava dizendo “que
energia”, “o que é isso que estou sentindo?”, ficava tocando no braço e
se arrepiando… Foi bem interessante.
Em vídeos na sua rede social, você mostra uma dessas cenas
que falou em que as pessoas estão chorando, se abraçando e louvando. O
que acontece com esse pessoal que está trabalhando, mas consegue se
deixar levar pela emoção da música?
Nesse momento a gente estava em um intervalo e uma amiga me abraçou.
Nisso ela colocou a mão no meu ventre e falava algumas palavras
proféticas de que Deus estava me levantando como mãe espiritual de
muitos jovens. E todo mundo começou a ser contagiado, porque ninguém
esperava. Ela é mãe de duas adolescentes e uma delas me abraçou e me
agradeceu por eu me deixar ser usada por Deus para criar essa música
(Coisas Maiores). E isso já tem acontecido. O que eu mais tenho recebido
são directs de jovens pedindo oração. E isso é maternidade espiritual.
Sobre outra música, Sobrevivi. Uma música muito forte e há
uma história que eu queria relembrar. Uma menina de 10 anos chamada
Mariany Oliveira Gomes que sofria de dengue hemorrágica e cantou sua
música e o vídeo se espalhou nas redes sociais. Ela estava comemorando
que tinha sido tratada. Como você se sente quando recebe esse tipo de
história?
É uma conexão que só Deus pode fazer porque é feito com muita verdade.
Quando eu escrevi a Sobrevivi eu estava com esse mesmo sentimento de
sobreviver, de lutar, de não parar. Estava cheia de questionamentos e
lembro claramente que, quando eu comecei a escrever a música, Deus falou
comigo que melhor do que entender era sobreviver. Às vezes nós perdemos
muito tempo tentando entender. E assim a gente entra numa depressão,
numa síndrome do pânico, para de guerrear. Mas quando você foca em
sobreviver, no final você entende. Por causa disso eu vejo que as
pessoas sentem o mesmo impacto na vida delas. E quando eu ouvi aquele
testemunho me emocionei. E pensei: “como é bom fazer algo verdadeiro”.
Porque as pessoas sentem o que é verdadeiro e foi o que aconteceu com
ela. Eu dou glória a Deus por isso.
Como é o seu processo de escrever as músicas? Por que elas são muito fortes mesmo e muito pessoais.
No dia a dia vou vivendo. Sou muito observadora e vou vendo as pessoas,
às vezes faço perguntas para ver se o que elas estão sentindo eu já
senti. Eu converso muito. Nos eventos em que vou, sempre converso muito
com as pessoas. E isso coincide com o que eu passo também. Quando não é
assim é baseada em alguma oração, alguma palavra, reflexão bíblica que
eu preguei na igreja. E também a pregação que eu escuto de outros
pastores.
É tudo uma conexão, né? Voltando para Coisas Maiores, como foi fazer a gravação do vídeo com o áudio junto?
Isso é muito difícil. Inclusive eu fiquei muito nervosa porque, no mês
que eu gravei, eu havia cantado 25 vezes. E preocupada com minha voz.
Mas conseguimos fazer e captamos ao vivo (o áudio) para ter aquele clima
de ministração e foi uma experiência extraordinária. Fiquei nervosa
porque você fica preocupada com a qualidade da voz, mas deu certo,
graças a Deus.
Você nasceu num lar evangélico e cresceu na igreja. Mas como foi sua iniciação na música gospel?
Eu canto desde os 5 anos na igreja. Em cantatas de Natal, coral de
Natal. Naquela época nem se chamava “gospel”, que é uma junção de God (Deus) com spell
(palavra) da música negra americana. Eram hinos. Com 11 anos eu entrei
num grupo infantil que existia em Maceió, da tia Elielza, nós gravamos
três discos vinil.
Disco de vinil é onde a música fica melhor…
É verdade. E depois disso foi quando eu lancei meu primeiro álbum solo
(Dono do Tempo). Foi um pouco frustrante, mas eu precisava passar por
aquela frustração. E depois que eu me frustrei naquele primeiro álbum eu
fiquei num hiato de seis anos, quando eu desisti da música. Não queria
gravar mais nada. Por fim, em 2007 eu lancei meu álbum De Joelhos,
independente, e foi através dele que as portas começaram a se abrir. Em
2014 (sic) lancei Vivendo a Novidade e em 2015 nós lançamos a (música)
Deixa Eu Te Usar, que já vai para quase 200 milhões de visualizações.
Quando foi que você percebeu que as músicas que você cantava e compunha podiam se tornar a sua carreira?
Não foi logo. Foi depois do álbum De Joelhos. Quando as agendas
começaram, eu trabalhava. Eu sou publicitária e trabalhava com agência e
não com produtora. Eu não conseguia mais conciliar as agendas para
cantar com o meu trabalho, então teve uma hora em que eu tive que
escolher. Comecei a ver que o meu futuro era ali. Me fazia muito feliz e
estava dando para me sustentar. Já estava dando para pagar as contas.
E sua família sempre te incentivou nesse processo?
Minha mãe sempre me incentivou, meu pai não. Ele fez um curso de
Engenharia Técnica por correspondência. A gente morava no interior de
Alagoas. E ele tinha os empregos certos dele, trabalhou e usinas e se
aposentou na Braskem, que é do grupo Odebrecht. Para ele, emprego é
carteira assinada, estabilidade. Então sempre quis assim para mim: ou
faz concurso ou trabalha em algo de carteira assinada que seja fixo. Ele
nunca quis que eu viesse para a música. Mas minha mãe sempre foi mais
emoção, o sonho dela era ser cantora e de uma certa forma ela se
realizava em mim. Mas quando meu pai viu que eu estava bem encaminhada,
hoje é um dos maiores apoiadores.
E vamos falar do seu marido. Como você conheceu o Davi (Marau)?
Conheci meu marido no Rio de Janeiro, ele é carioca. Eu vim cantar
numa igreja em 2009 e meu esposo estava de férias. A igreja perguntou se
ele poderia ajudar no translado, então ele foi quem ficou dirigindo
para a gente, foi assim que a gente se conheceu. E eu digo para as
pessoas que eu via ele dirigindo e pedia: “Jesus, mostra a mão esquerda
naquele volante”. E quando eu olhei e não tinha nenhuma aliança, eu
falei “o caminho está livre, glória a Deus” (risos). E aí a gente se
apaixonou.
Foi amor à primeira vista?
Eu acho que sim. É que a gente tem um certo preconceito com o amor à
primeira vista, mas a gente se conheceu e já se interessou um pelo
outro. E ele fez uma pergunta para mim no dia em que eu fui embora, se
ele tinha o perfil para ser o meu esposo. Bem objetivo. E hoje ele conta
que esperava que eu fosse dizer para a gente orar três meses (risos),
mas eu falei “tem sim” e já saí do Rio de Janeiro com tudo amarradinho.
Com um ano e três meses nós casamos e temos uma filha de 5 anos. Estamos
juntos há nove anos.
E como vocês três são como família?
Eu me mudei para São Paulo justamente por causa deles. Em morava em
Maceió e a ponte aérea de lá é muito limitada. Então, dependendo do
lugar em que eu fosse cantar, eu passava muitos dias fora de casa.
Visando a família, eu me mudei para São Paulo. Faz dois anos que a nossa
qualidade de vida familiar subiu muito, porque onde eu mais canto é em
São Paulo. Nas agendas de São Paulo eles vão comigo. A gente conversa
muito, os três. Os três falam muito (risos) e, por conta disso, a gente
não tem segredos. Somos muito transparentes, inclusive com a Ana
Vitória. E hoje eu não fico mais de três dias fora de casa, com algumas
exceções.
E ela pede um irmãozinho?
Pede. Eu achava que ela não ia pedir, mas chegou a fase em que ela pede.
Ela pede um irmão ou irmã, não diz se prefere menino ou menina, mas diz
que quer. Mas eu digo “ai Jesus”, mas se for para ter, vamos lá.
Você falou um pouco sobre ser uma mãe espiritual de jovem. E,
aproveitando que a gente está em setembro, na campanha Setembro
Amarelo, eu queria que você comentasse o que acha sobre um grande
problema entre os jovens que é a depressão. E ela pode chegar ao
suicídio.
O jovem está sem três coisas. É uma crise de propósito, amor e verdade.
Eu sempre converso com pessoas que tentaram suicídio ou com parentes que
perderam alguém que se suicidou. A maioria já vem de uma depressão, mas
também há uma quantidade muito significativa de pessoas que não estavam
em depressão e se matam. Elas não suportaram alguma coisa ou perderam o
prazer pela vida.
Eu conversei com uma pessoa que atendeu uma criança
de 6 anos que não queria viver. Ela dizia que não pediu para nascer e
não queria estar vivo.
Quem pode ajudar?
O pai, a mãe, a igreja e a sociedade. Se essa pessoa tem um contato
superficial com algum desses, ela está perdida. Porque você não vai
encontrar verdade ou amor num relacionamento superficial e não vai
encontrar propósito na superficialidade. E a internet, que é uma
ferramenta tão boa, infelizmente, tem um pouco de responsabilidade
nisso. Porque nas redes sociais nada é profundo. Porque não tem como ser
profundo. Eu não tenho como me aprofundar sem tocar, sem sentir, sem
passar tempo com aquela pessoa sem artifícios. Mas as pessoas dizem “mas
ele tinha um mãe maravilhosa, um pai maravilhoso”. Você estava dentro
da casa? Você viu como era?
E como ajudar?
É difícil ajudar uma pessoa que se fechou. Alguém que tomou a decisão do
suicídio mesmo quer passar para todo mundo que ela está bem, porque não
quer que ninguém interrompa o plano dela. O meu irmão foi convidado por
um amigo para participar de um churrasco na cidade de Arapiraca, que
tem um dos maiores índices de suicídio do Brasil. Esse rapaz convidou
meu irmão, serviu para todo mundo o churrasco e no outro dia se matou.
Essa pessoa estava decidida. Você tem que entender os primeiros sinais,
pesquisar e encontrar uma forma de alcançar o coração daquela pessoa.
Cada pessoa tem uma chavezinha diferente.
E a igreja?
Muitas pessoas ignoram, mas o caso de suicídio, muitas vezes, você só
consegue vencer espiritualmente. Porque você vai precisar de algo mais
poderoso do que a palavra, do que a interferência humana. Vai precisar
de uma interferência espiritual. Não é chegar e gritar, não é repreender
demônio, é fazer uma oração poderosa. A Bíblia diz em Tiago 5 que a
oração de um justo libertará o doente. Se ele desistiu da vida, ele está
com uma doença de propósito.
É um trabalho de formiguinha?
Um trabalhinho de formiguinha. Ir lá sempre e observar. E, para você que
é mãe e pai, presta atenção no que eles falam sem abrir a boca. As
pessoas dizem que criança não vem com bula. Manoel Carlos discorda dessa
expressão, ele diz que vem sim, só que a gente não tem paciência de
ler. É uma ação conjunta da família, da igreja e da sociedade. PN
Recentemente, alguns dos maiores influenciadores do entretenimento têm narrado sua descoberta pessoal da fé cristã.
Kanye West, um dos principais artistas de hip-hop
nos últimos 20 anos, está realizando cultos de domingo, pois rumores
dizem que seu novo álbum será intitulado “Jesus Is King” . Sua esposa,
Instagram e estrela do reality show Kim Kardashian, foi mais longe ao
dizer que Kanye “nasceu de novo” e “salva por Cristo”.
Enquanto isso, o cantor de reggaeton Almighty falou
sobre sua conversão à fé bíblica. Em seu mais novo videoclipe, ele
responde a perguntas sobre sua mudança radical de vida e fecha a música
rezando pela conversão de outras pessoas no mundo da música latina.
Justin Bieber fala
sobre sua confiança em Jesus há algum tempo. O cantor foi batizado há
cinco anos na igreja Hillsong em Nova York e foi aberto sobre sua luta
pessoal com a ansiedade. A modelo e atriz Hailey Bailey e ele se casaram
em 2018, expressando sua vontade de viver uma vida cristã juntos.
Também Brad Pitt – que foi criado no que descreve
como uma “família cristã limpa e estrita” – falou sobre sua fé
recentemente. A estrela de Hollywood diz que a religião desempenha um
papel importante em sua vida novamente: “Me chamei de ateu por um tempo,
meio que sendo rebelde. Eu não estava realmente ”. Pitt, que tem sido
aberto sobre sua longa luta contra a depressão, agora diz que está
voltando a algum tipo de “fé”.
NOSSAS REAÇÕES COMO CRISTÃOS
Entre o público cristão, todas essas citações de entrevistas e
mensagens nas mídias sociais alimentam longos debates . A fé dessas
figuras conhecidas é realmente sincera? Eles têm algum interesse oculto
em aparecer como pessoas espirituais? Em que igreja eles freqüentam? E
no que eles realmente acreditam sobre Jesus e a Bíblia? Essas conversas
também podem ser transferidas para a mídia com uma perspectiva cristã.
Como informamos sobre esses casos? Acreditamos que dois princípios devem
ser levados em consideração ao comentarmos as histórias de celebridades
que falam sobre sua fé em Deus.
1. Cuidado. Em um contexto de informações
instantâneas, não há muito tempo disponível para análise. A tentação
sempre que vemos uma pessoa famosa falando sobre Deus é apresentá-la
imediatamente como um exemplo a seguir. Esquecemos facilmente a
realidade de que cada pessoa passa por um processo e que a maturidade
cristã precisa de tempo (e bons amigos). Portanto, não devemos ser
rápidos em ‘elevar aos altares’ aqueles que expressam algum tipo de
busca espiritual.
Dar a eles um status de modelo exemplar apenas coloca
mais peso em seus ombros. E as expectativas erradas geralmente se
confundem quando a nova fé acaba não sendo tão clara e sólida como
parecia no começo. Portanto, poderia fazer sentido concentrar-se em
cristãos com uma trajetória mais longa, pessoas com um registro de
atitudes e compromissos cristãos públicos. A tarefa é buscar mais
testemunhos de pessoas que se saem bem em integrar fé, trabalho e vida
pública.
2. Graça. Um erro oposto é descartar imediatamente
qualquer declaração de fé em Jesus das celebridades como falsa, não
credível ou incoerente. O ceticismo é compreensível quando vemos
jogadores de futebol que não refletem em campo a fé que dizem professar.
Ou quando um músico com um registro de sexismo e um estilo de vida
luxuoso dá “toda a glória a Deus” depois de receber um Grammy. Mas,
temos o direito de descartar a sinceridade dessas pessoas ao
considerarem a pessoa de Jesus Cristo? Julgaríamos as intenções das
pessoas em nosso bairro que visitam nossa igreja pela primeira vez? E
não somos todos nós – não importa onde estamos em nossa jornada cristã –
um exemplo de quão difícil é ser coerente com a fé que professamos? Uma
das realidades que se destaca sobre Jesus nos evangelhos é que ninguém
tem as portas fechadas para um encontro com ele.
Colocar a própria vida
em ordem não é um pré-requisito que Ele exige de nós antes que possamos
nos aproximar dele. Devemos tomar cuidado para não agir como os
habitantes de Jericó, que não podiam aceitar que Jesus entraria na casa
de Zaqueu, o cobrador de impostos. Ou aqueles que duvidavam que a mulher
pecadora que derramou aquele perfume muito caro aos pés de Jesus
estivesse sendo sincera (‘Se Jesus soubesse quem é essa pessoa e o
estilo de vida que ela tem …’)
UMA CONVERSA ENCORAJADORA
Em resumo, os grandes influenciadores de hoje têm o direito de
expressar suas idéias sobre a fé cristã? Sim, claro. Isso ajuda a abrir
conversas públicas sobre fé? Claramente sim. É cada pessoa que menciona o
nome de Deus um autêntico seguidor de Jesus? Evidentemente, não. Como
plataforma de mídia que visa construir pontes entre igreja e sociedade,
não podemos simplesmente ignorar essas interessantes jornadas pessoais
de figuras públicas, porque elas representam uma realidade mais profunda
acontecendo. Há um enorme supermercado de espiritualidade por aí, e as
pessoas estão procurando um autêntico significado da vida. Agradeça a
Deus por todo indivíduo que encontrar a verdade do Evangelho. E agradeça
a Deus por toda celebridade que realmente encontra Jesus. (Com Foco Evangélico)
Em mais um desdobramento do caso envolvendo a morte do
pastor Anderson do Carmo, a deputada Flordelis afirmou, em entrevista,
que foi vítima de uma tentativa de extorsão por um suposto advogado e um
suposto policial civil durante o andamentos das investigações que
apuram a morte de seu marido.
A parlamentar informou que gravou áudios das conversas que teve com
os dois homens acusados por ela. Em um dos arquivos, divulgado pelo
programa Fantástico, da TV Globo, o suposto policial diz que a intenção
dele com ela “seria o dinheiro”.
Na versão apresentada por Flordelis, o policial e o advogado queriam
trocar informações privilegiadas das investigações por dinheiro. O
suposto policial afirmou, inclusive, que poderia influenciar na apuração
do caso.
Em outro ponto da reportagem exibida neste domingo (22), a deputada
afirma que recebeu uma carta do filho Lucas, que foi entregue pela
mulher de um preso, em que ele acusa outro filho da parlamentar pela
autoria do crime, o vereador Misael da Flordelis (MDB-RJ). Misael,
porém, negou qualquer ligação dele ao crime e disse que essa é uma
tentativa de confundir as investigações.
Sobre a acusação de extorsão, a Polícia Civil informou que um
inquérito sigiloso foi aberto para averiguar a suposta tentativa de
extorsão e que deputada federal jamais comunicou essa informação à
delegacia.
O CASO
O pastor Anderson do Carmo foi assassinado na madrugada do dia 16 de
junho, na garagem de casa, em Pendotiba, Niterói (RJ). O laudo mostrou
30 perfurações pelo corpo, a maior parte nas costas, peito e região da
virilha. Anderson era casado há 25 anos com Flordelis, pastora e
deputada federal pelo Rio de Janeiro. Sempre ao lado da esposa, ele
atuava como secretário-geral do PSD no Estado.
Dois filhos da pastora estão presos preventivamente, Lucas dos
Santos, de 18 anos, e Flávio dos Santos Rodrigues, de 38 anos. O mais
velho assumiu ter efetuado seis tiros. Lucas teria ajudado comprando a
arma, mas não estaria em casa no momento dos disparos. Os agentes ainda
estão investigando os pontos contraditórios.
Um terceiro filho teria afirmado, em depoimento, que não ouviu
discussão, barulho de carro ou moto em fuga. Que quando chegou na cena
do crime encontrou o irmão Flávio próximo ao pai, caído. Ele garantiu
ainda que o celular de Anderson, que está sumido, foi entregue a
Flordelis.
Ainda em depoimento, o filho disse que o pastor já recebeu uma
mensagem com ameaça de morte e uma das irmãs ofereceu R$ 10 mil a Lucas
para que cometesse o crime. Flordelis e três filhas já teriam colocado
remédios na comida de Anderson, por isso, sua saúde estava debilitada.
Gabigol comemora gol usando a Libras (Língua Brasileira de Sinais) na vitóra do Flamengo sobre o Cruzeiro, no último domingo. A primeira-dama, Michelle Bolsonaro por meio das redes sociais teceu elogios sobre atitude do jogador.