A Justiça do Paraguai aceitou nesta terça-feira 7 o pedido de prisão domiciliar de Ronaldinho Gaúcho e Roberto de Assis
Moreira, seu irmão e empresário. O juiz Gustavo Amarilla aceitou os
termos e os irmãos terão de desembolsar 1,6 milhão de dólares (cerca de
7,8 milhões de reais) de fiança para deixar o Grupamento Especializado
da Polícia Nacional. Ronaldinho e Assis, no entanto, não poderão
retornar ao Brasil imediatamente. Os dois ficarão detidos
preventivamente em um hotel de luxo na capital Assunção, em quartos separados e sob monitoramento policial constante.
Os irmãos Assis Moreira completaram na segunda 6 um mês de
detenção, sob acusação de terem usado passaportes falsos para ingressar
no país em 4 de março. Os advogados de Ronaldinho já haviam tentado a
prisão domiciliar, mas o juiz Amarilla havia indeferido o pedido,
considerando a possibilidade de fuga – caso retornassem ao Brasil, os
irmãos não seriam extraditados ao Paraguai – e aguardando a perícia nos
telefones celulares do ex-jogador e de Assis.
Embora o dinheiro para o pagamento da fiança saia direto de uma conta
particular de Ronaldinho, uma empresa paraguaia, de nome M360 e de
propriedade de um de seus advogados, servirá como intermediadora da
transação. O Ministério Público paraguaio disse não se opor ao pedido de
prisão domiciliar dos brasileiros pois a perícia nos celulares de
Ronaldinho e Assis foi concluída. Os promotores dizem que, apesar da
decisão, a investigação sobre a participação da dupla em outros crimes
seguirá.
Ronaldinho e Assis foram informados por WhatsApp da decisão tomada no Palácio
da Justiça de Assunção e concordaram com a decisão do juiz Amarilla,
devendo seguir para o Hotel Palmaroga, localizado no centro da capital
paraguaia e recém inaugurado. Veja
El Juez Amarilla chalando con @10Ronaldinho y Assis en presencia de sus abogados comunicándoles la decisión y ellos aceptan pic.twitter.com/tTnxwJKrXs— Edgar Cantero (@edgar_cantero) April 7, 2020
0 comentários:
Postar um comentário