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quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Fora de casa, Corinthians é derrotado pelo Atlético-PR

Na noite desta quarta-feira (21), o Corinthians entrou em campo pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2018. Na Arena da Baixada, em Curitiba, o Timão foi derrotado pelo Atlético-PR por 1 a 0. 

Corinthians escalado

O Corinthians entrou em campo com Cássio, Fagner, Léo Santos, Henrique e Danilo Avelar; Ralf, Thiaguinho, Mateus Vital e Jadson; Pedrinho e Danilo. À disposição, estavam: Caíque, Pedro Henrique, Marllon, Carlos Augusto, Gabriel, Douglas, Araos, Fessin, Clayson, Roger e Emerson Sheik. 

O jogo

Logo no primeiro minuto de partida, Vital roubou a bola pela direita no ataque e tentou cruzamento, mas a zaga tirou para escanteio. Na cobrança de Jadson, Danilo desviou de cabeça e Ralf se esticou para quase inaugurar o marcador em Curitiba.

As duas equipes alternaram a posse de bola. Aos 12 minutos, Pedrinho tabelou com Jadson e arriscou de fora da área, mas o goleiro Santos defendeu. O Alvinegro seguiu bem na marcação e explorando jogadas de contra-ataque, mas o primeiro tempo terminou em 0 a 0.

"É trabalhar bem a bola. As vezes em que chegamos ao gol deles foi quando aproximamos do lado, trocamos passes. Tem que melhorar as triangulações para a gente conseguir finalizar bem", falou Jadson, na saída de campo, após a primeira etapa.

No segundo tempo, o time da casa começou pressionando, mas logo o Corinthians devolveu, em bola parada de Jadson. Aos 6 minutos, após cobrança de escanteio pela esquerda, Leo Pereira abriu o placar para o time do Paraná.

Aos 21 minutos, Clayson entrou no lugar de Mateus Vital. Pouco depois, Jair sacou Thiaguinho e colocou Ángelo Araos. Aos 37, a última substituição do Alvinegro: Emerson Sheik foi para o jogo no lugar de Ralf. 

O Corinthians tentou o empate, explorando os avanços de Clayson, pela ponta, e com Sheik e Danilo mais centralizados. No final do jogo, Clayson fez cruzamento e encontrou Sheik na área. O atacante dominou na coxa, mas o zagueiro do Atlético afastou antes que o atacante pudesse finalizar.

Próximo jogo

O Corinthians volta a entrar em campo neste domingo (25), às 19h, contra a Chapecoense, pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Para o duelo, que também marca a despedida do Timão na Arena Corinthians nesta temporada 2018, os ingressos seguem à venda, com 15% de desconto, pelo www.ingressoscorinthians.com.

Libras pode se tornar disciplina obrigatória nas escolas públicas (vídeo)

A Língua Brasileira de Sinais (Libras) pode ser incluída como disciplina obrigatória nas escolas públicas do país. A ideia legislativa foi apresentada em março deste ano por meio do Portal e-Cidadania e, em menos de quatro meses, recebeu mais de 20 mil apoios de internautas. A proposta foi transformada na Sugestão (SUG) 15/2018 e aguarda relatório na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).

A libras é um conjunto de gestos usados por deficientes auditivos para a comunicação com outras pessoas, surdas ou não. Quem apresentou a ideia legislativa foi a pedagoga Marilei Monteiro, de São Paulo. Ela argumenta que a Libras “é a segunda língua oficial brasileira”, já que a Lei 10.436, de 2002, reconhece o sistema “como meio legal de comunicação e expressão” do país.

— Fica evidente a negligência nessa questão, pois o surdo não é alfabetizado em sua primeira língua, a libras, mas sim em sua segunda, o português. O surdo chega à escola semsaber  libras, tornando praticamente inútil o trabalho do intérprete em sala de aula — afirma Marilei.

A relatora na CDH é Ana Amélia (PP-RS). Se o parecer da senadora for favorável, a sugestão será convertida em projeto de lei. A partir daí, passa a tramitar nas comissões do Senado, que devem analisar o mérito da proposta.

Assembleia de Deus e Universal são as principais denominações na bancada evangélica

O crescimento da bancada evangélica nas eleições 2018 foi superior a 10%, registrando um aumento de 75 parlamentares eleitos em 2014 para 84 no último pleito. As duas principais denominações representadas entre os eleitos são a Assembleia de Deus e a Igreja Universal do Reino de Deus.

O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) realizou um estudo sobre os parlamentares eleitos e destacou o crescimento na Câmara dos Deputados e também no Senado, onde o grupo dobrou de tamanho, apesar da derrota de Magno Malta (PR-ES).

“O DIAP classifica como integrante da bancada evangélica, além dos que ocupam cargos nas estruturas das instituições religiosas — como bispos, pastores, missionários e sacerdotes — e dos cantores de música gospel, aquele parlamentar que professa a fé segundo a doutrina evangélica ou que se alinha ao grupo em votações de temas específicos”, explica o relatório do levantamento.

O ritmo de crescimento diminuiu, segundo o DIAP, em comparação com as eleições anteriores a 2010. Porém, o número de parlamentares evangélicos alcançou seu maior patamar na história, com destaque para campeões nacionais de votos, como os deputados Eduardo Bolsonaro e Joice Hasselman, ambos ligados à Igreja Batista e filiados ao PSL-SP, que juntos somaram quase três milhões de votos.

“Apesar de o aumento no quantitativo ter sido de apenas 9 nomes, entre os 40 reeleitos e 44 novos parlamentares, há campeões de votos em seus estados”, destaca o DIAP.

Rival de Trump chama Haddad para “luta contra a direita”

Derrotado no segundo turno das eleições presidenciais, Fernando Haddad foi convidado pelo senador americano Bernie Sanders e pelo ex-ministro das Finanças da Grécia, Yanis Varoufakis, para integrar a Frente Progressista Internacional. O movimento tem intenção de se contrapor ao que eles chamam de “avanço da extrema-direita por toda a parte”. O petista irá participar do lançamento da coalizão internacional no dia 1º de dezembro, em Nova Iorque.

O convite foi feito a Haddad no dia 16 de novembro por Varoufakis. Na carta enviada, o ex-ministro afirmou que ficaria muito feliz e honrado em encontrar alguém com imenso respeito por suas lutas no Brasil. A cerimônia de lançamento da Frente Progressista Internacional servirá para fortalecer o nome de Bernie Sanders como candidato às eleições de 2020, nos Estados Unidos, pelo Partido Democrata.

Denunciado pelo Ministério Público por lavagem de dinheiro, Fernando Haddad tenta a disputa para assumir a presidência do Partido dos Trabalhadores no lugar de Gleisi Hoffmann. Entretanto, o ex-prefeito de São Paulo deverá disputar espaço com a ex-presidente Dilma Rousseff, que promete aliança até com o diabo contra Bolsonaro, e o senador pelo Rio de Janeiro, Lindbergh Farias. E é quase certo que Gleisi tentará a reeleição. Informações pleno.news

EXPLOSÃO DE MILAGRES : Ev. Maria Lorena em Vitória da Conquista.

A Igreja Pentecostal Deus é Amor , estará completando  no dia 25 de Novembro, 41 anos em Vitória da Conquista, e na oportunidade realizará um grande culto de explosão de milagres, com o tema: O Dia Do Meu Milagre.

Local : Ginásio de Esportes Raul Ferraz  ( próximo ao hospital Samur)
Horário : 13:00Hs ( Uma hora da tarde)
Preletora :  Evangelista Maria Lorena , de São Paulo (SP).

Maiores informações ligue : 77-3421-0501

Conheça sobre a Irmã Maria Lorena
Irmã Lorena é uma fervorosa missionária cristã evangélica descendente de alemães, sua família fugiu da Europa durante a ascensão de Hitler na Alemanha nazista e se refugiou em terras curitibanas no Brasil.

Ainda na sua juventude ela foi diagnosticada com uma doença incurável que lhe fez entrar em profundo combate entre a vida e a morte, segundo os médicos, sua enfermidade era fatal e não havia recursos para cura. A jovem então resolveu fazer um voto a Deus, que se ele a curasse ela entregaria sua vida a ele para sempre.

Na mesma noite, em um sonho, um homem lhe apareceu, com trajes de um médico lhe dizendo que havia ouvido sua oração e que curaria sua enfermidade e a levaria ao mundo inteiro para pregação do evangelho, aquele homem se identificou como Jesus.

Milagrosamente no dia seguinte, Lorena estava completamente curada.
Sem saber como pagar seu voto, ela orou a Deus que direcionasse o seu caminho. Meses depois ela recebeu um convite para pregar a palavra na Índia onde evangelizou pela primeira vez em terras internacionais.

Posteriormente Maria Lorena seria missionária em tempo integral, passando por quase todos os continentes do mundo. Sendo perseguida em Cuba pelo ditador Fidel Castro, perseguida por muçulmanos na África, esteve em meio a guerra civil em Luanda, foi acometida de malária e cólera em terras africanas entre muitos outros fatos, mas ela afirma que nunca desanimou, independente das circunstâncias.

Fazendo um balanço geral, a missionária já percorreu umas 5 voltas ao mundo levando a mensagem de amor aos que mais necessitam de paz em seus mais de 40 anos de dedicação ao trabalho missionário.

Ouça o programa Voz da Libertação na Brasil Fm 107,7 todos os dias -06: 00 da manhã e 13:00Hs.

Por Mateus Araujo – 7799210- 1077

Pastor diz que evangélicos devem se afastar dos extremos da esquerda e da direita no Brasil

O pastor Valdinei Ferreira, titular da Primeira Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo, o mais antigo templo protestante da capital paulista, inaugurado em 1865, concedeu entrevista falando sobre o cenário político que se desenha no Brasil após a vitória de Jair Bolsonaro (PSL), e declarou que os evangélicos precisam evitar extremos da esquerda e também da direita.

Ferreira, que integra o movimento político Reforma Brasil, admitiu que o apoio maciço dos evangélicos ao presidente eleito é legítimo, pois o candidato reuniu propostas que atendiam aos anseios da população em áreas relevantes da sociedade.

“As razões pelas quais as pessoas votaram são legítimas. Querem uma sociedade mais segura, e Bolsonaro canalizou isso. Votaram contra o sistema, e ele também conseguiu personificar isso. Acredito que o fator decisivo foi o discurso em torno da família tradicional. Um negócio que vai demorar muito tempo para se esclarecer é toda essa narrativa a respeito de “kit gay”, discussões de gênero. Isso teve um efeito grande nas igrejas em geral”, declarou o pastor presbiteriano, em entrevista à jornalista Anna Virginia Balloussier, da Folha de S. Paulo.

Sobre as queixas de conservadores contra as exigências de progressistas, a chamada “luta de classes” que a esquerda conseguiu instalar na sociedade em todo o mundo através do discurso de diferenciação de vários segmentos, o pastor descreveu a situação como um verdadeiro desafio que a democracia, enquanto conceito, tem pela frente.

“Parte das minorias não se sente representada, e parte da maioria se sente acuada pela emergência das minorias. É algo novo na sociedade brasileira, e também na Europa, nos EUA. Nossa democracia está buscando jeitos de conciliar interesses conflitantes. Por exemplo, uma fronteira é a questão do papel do Estado, da escola e da família na esfera íntima que é a orientação sexual. A gente não vai sair disso sem bom senso”, alertou.

Confira a íntegra da entrevista, com críticas do pastor ao projeto Escola Sem Partido, lideranças neopentecostais e à bancada evangélica:

Da internet às ruas, há muita hostilidade no ar. Como retomar o diálogo entre quem pensa diferente?

Agostinho diz que a verdade não pode ser minha nem sua, tem que ser nossa. O próprio cristianismo tem recursos para que as partes se ouçam e cedam mutuamente. É voltar para aquilo que é a tradição cristã: tolerância. Difícil é enfrentar esses esquemas conspiratórios.

E quais seriam? 

Pega gente da direita que fala em Ursal, Foro de São Paulo, tudo como se fosse um grande plano em marcha. O mesmo se aplica à esquerda que diz que a Lava Jato é ação do FBI, que o Moro foi treinado pelos americanos. Uma simplificação que faz a pessoa perder a capacidade de entender o que se passa.
O sr. fala em “apoio estridente” do bloco evangélico a Bolsonaro. Seriam cerca de 70%. A que atribui isso?

As razões pelas quais as pessoas votaram são legítimas. Querem uma sociedade mais segura, e Bolsonaro canalizou isso. Votaram contra o sistema, e ele também conseguiu personificar isso. Acredito que o fator decisivo foi o discurso em torno da família tradicional. Um negócio que vai demorar muito tempo para se esclarecer é toda essa narrativa a respeito de “kit gay”, discussões de gênero. Isso teve um efeito grande nas igrejas em geral.

Como conciliar, numa democracia, direitos de minorias e daqueles que querem preservar um núcleo familiar que veem como biblicamente correto? 

Aí que os extremos atrapalham. Parte das minorias não se sente representada, e parte da maioria se sente acuada pela emergência das minorias. É algo novo na sociedade brasileira, e também na Europa, nos EUA. Nossa democracia está buscando jeitos de conciliar interesses conflitantes. Por exemplo, uma fronteira é a questão do papel do Estado, da escola e da família na esfera íntima que é a orientação sexual. A gente não vai sair disso sem bom senso.

Nesse contexto, como vê o Escola Sem Partido?

Uma bobagem. É legítimo reivindicar que não se tenha doutrinação, no sentido de quase que um aliciamento por partidos ou movimentos sociais. Agora, qual a linha a julgar que o professor, ao passar conteúdo de marxismo, parte da história do Ocidente, induziu o aluno a integrar movimentos de esquerda? Dou aula na nossa faculdade. “Manifesto Comunista” é leitura obrigatória. É entender o papel de Marx no capitalismo. Vamos criar um índex do que não se pode ler? Entrei na Universidade Estadual de Londrina nos anos 1980. Só Marx, tudo Marx. Daí fui para a USP, e a briga maior era para ensinar Max Weber. Quem defende o Escola Sem Partido faria um favor à sociedade se criasse institutos para promover pensamentos que divergem da esquerda. O que vale é o debate de ideias.

Há uma minoria evangélica mais progressista. Como é a divisão no segmento?

O segmento é conservador. Agora, isso não significa ser contra minorias, preconceituoso. Você conserva a manutenção da sua vida, sem que isso tenha que ser imposto aos outros. Uma das bandeiras do protestantismo: não teríamos igrejas protestantes se você não tivesse liberdade de escolher a que igreja pertencer. Conservadorismo não é necessariamente ser intolerante, e progressismo não é necessariamente ser tolerante.

Hoje alas da esquerda avaliam se não trataram mal evangélicos e agora perderam esse eleitorado. É preciso frisar: aqueles que deram apoio estridente a Bolsonaro também estiveram nos palanques de Lula e Dilma [Edir Macedo, Silas Malafaia etc.]. Existe um setor evangélico muito bem articulado politicamente, que tem compromisso com o poder. Agora, a esquerda muitas vezes tem preconceito em relação à religião. Uma coisa que as pentecostais têm muito forte é a sensibilidade social. Há um esforço social forte com viciados, moradores de rua. Nesse sentido, a esquerda poderia manter diálogo muito maior com as igrejas. Quando ela se identificou com essas bandeiras identitárias, sejam mulheres, LGBTs, não fazia uma coisa errada. Mas, ao colocar o acento de uma forma mais forte nisso, criou esse sentimento “olha, [evangélicos] não somos representados por eles adequadamente”.

Recurso usado por pastores de frentes progressistas é frisar que nenhum cristão apoiaria frases como “bandido bom é bandido morto” ou falas de Bolsonaro como “prefiro que um filho meu morra num acidente do que apareça com um bigodudo por aí”. Por que isso não teve impacto no segmento? 

Você tem declarações de natureza anticristã, claramente. Mas precisa separar o seguinte: a igreja enquanto instituição não deve apoiar ou vetar qualquer candidato. Agora, [fiéis], de acordo com sua sensibilidade, filtram esse tipo de declaração, decidem se é impeditivo de votar no candidato ou se merece ser relevado no contexto político. Quem está do outro lado também usa raciocínio para vetar nomes da esquerda, como evocar o “kit gay”. Bolsonaro tem a oportunidade de amadurecer. A Constituição prevê o direito de minorias. Se não conseguir lidar com isso, serão quatro anos terríveis, de turbulência.

Qual papel a igreja deve ter no Estado e na educação? 

Precisa participar. A laicidade é vista como “todos os argumentos valem, menos o religioso”. Isso empobrece a diversidade. O desafio das igrejas é aprender a separar o que, do ponto de vista da doutrina, é imoral do que é ilegal. Você não pode, numa sociedade plural, se apropriar de mecanismos do Estado para impor determinado conteúdo. E não faz sentido nenhum, todo tipo de obediência só faz sentido se for livre, se for de coração, e não por constrangimento de qualquer natureza.

O sr. diz que, após a eleição de Bolsonaro, cabe zelar “de modo intransigente” pela “institucionalidade democrática”. Até aqui, acha que ele dá sinais disso? 

Bolsonaro e os filhos agem como o sujeito que atira usando um simulador. Agora ele é o presidente, o filho é senador [Flavio], o outro, deputado [Eduardo]. O que falam produz estragos reais. Tenho a impressão de que não conseguem avaliar a dimensão disso e continuam fazendo discurso como se fosse o da simulação, da campanha. Mas a fala do presidente tem peso no mundo inteiro. Exemplo foi a transferência da embaixada para Jerusalém. Imediatamente o Egito reagiu. Espero que Bolsonaro amadureça e aprenda que não há mais espaço para falas que agradam a determinado setor da população.

O que achou da ideia de transferir a embaixada, elogiada por muitos evangélicos? 

Tem que ser avaliado com cautela. O Brasil não tem o peso dos EUA. O ato atrapalha negociações sobre o status final de Jerusalém, fundamental para pacificar a região. Não contribui para uma solução que faça justiça aos palestinos.
A bancada evangélica crescerá em 2019. É um sinal da pluralidade no Brasil, que sempre teve uma cultura de esconder diferenças, a ideia do caldeirão onde se mistura tudo. Nos anos recentes, tivemos pessoas colocando a identidade: sou negro, mulher, gay. Alguém se identificar como evangélico e ter uma bancada alinhada a isso não é o problema, o problema é o que você defende enquanto evangélico.

O que quer dizer o painel “Fé Pública” em frente à igreja? 

A fé em Deus é pessoal, mas nunca individualista. Como disse Jesus: “Amarás o Senhor, teu Deus, e o teu próximo como a ti mesmo’”. A fé sempre diz respeito ao modo como trato os outros. Num segundo painel, citamos o teólogo Karl Barth: a igreja atravessa a história obedecendo e desobedecendo. Contamos quando Billy Graham [um dos maiores evangelizadores americanos, morto em fevereiro] foi convidado a pregar na África do Sul. Queriam que fizesse um encontro para brancos e outro para negros. Ele se recusou. Claro, há muitos erros por trás dos acertos. A ideia não é camuflar, dizer que a igreja sempre esteve do lado certo. Mas quem lê o Evangelho com profundidade tem capacidade de autocrítica. Nem sempre acompanhar a maioria significa ser fiel ao Evangelho.

E onde a igreja errou? 

Apoiou a escravidão, teve dificuldade em lidar com o papel das mulheres. É histórico.

CCJ da Câmara vota hoje porte de armas para advogados

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados vai votar nesta terça-feira (20), o PL 704/15, de autoria do deputado Ronaldo Benedet, que insere nos direitos dos advogados o porte de arma de fogo para defesa pessoal. Na justificativa, o deputado afirma que o que o “exercício da profissão do Advogado possui os mesmo riscos daquela desenvolvida por Juízes de Direito e Promotores de Justiça, ainda que figurem em polos diversos nas demandas judiciais” e que “o porte de arma de fogo para defesa pessoal não é obrigação e sim faculdade, podendo o cidadão, no gozo de sua profissão advocatícia, fazer tal requerimento“.

Em outubro do ano passado, o deputado Alceu Moreira, relator, apresentou parecer pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do PL e das emendas nº 1, nº 2 e nº 3, da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado e, no mérito, pela aprovação das referidas proposições, na forma do substitutivo oferecido. No relatório, o parlamentar afirmou:

“A conclusão a que se chega é que a proposta de concessão de porte de arma de defesa para advogados, constante do PL nº 704/2015, é plenamente constitucional, amparando-se tanto nos arts. 5º e 133 da Constituição Federal como no art. 6º da Lei nº 8.906/1994. Por sua vez, o substitutivo ora apresentado respeita a ideia central do projeto, apenas aprimorando seu conteúdo a fim de possibilitar maior controle e evitar o esvaziamento da norma jurídica por meio de interpretações restritivas que, no texto ora oferecido, são expurgadas pela previsão expressa na lei.

Demais disso, a igualdade tem de se aplicar naquilo que é possível, pois as funções essenciais à justiça e o exercício da jurisdição possuem diferenças, especialmente porque a carreira da advocacia pode ser pública ou privada, bem como os advogados podem também seguir pela defensoria pública. O que se quer é assegurar igualdade de tratamento no que couber, que é o direito de poder portar armas de fogo para defesa.”
 
A FAVOR


“O porte de armas para o advogado é uma necessidade, pois constantemente  o profissional da advocacia corre o risco  de vida  nas diversas situações em que  se depara no exercício da profissão”. Esta foi uma das posições apresentadas por Mansour Elias Karmouche  atual presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional de Mato Grosso do Sul que concorre a reeleição na disputa  eleitoral da entidade. Informações JMnoticias