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sexta-feira, 20 de março de 2020

Justiça nega pedido feito pelo MPRJ e mantém cultos de Silas Malafaia em meio a pandemia

A Justiça do Rio de Janeiro negou pedido feito pelo Ministério Público estadual (MPRJ) e manteve a realização de cultos ministrados pelo empresário e pastor Silas Malafaia. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (19) pelo juiz Marcello de Sá Baptista, do Plantão Judicial.

"O Poder Executivo não determinou a interrupção de cultos religiosos até o momento. O Poder Legislativo não criou lei neste sentido. Não pode o Poder Judiciário avocar a condição de Legislador Positivo e regulamentar uma atividade, em atrito com as normas até agora traçadas pelos órgãos gestores da crise existente", justificou o magistrado.

Também nesta quinta, o MPRJ moveu uma ação civil pública contra pastor pedindo a suspensão dos cultos em meio à pandemia de coronavírus. Além da paralisação, o órgão também solicitou à Justiça que fosse imposta uma multa de R$ 10 mil caso os eventos fossem realizados. 

Na decisão, o juiz também afirma que, "o direito à participação em cultos religiosos não foi afastado, até o momento, através do Decreto do Estado do Rio de Janeiro, que constitui um dos fundamentos do pedido [do MPRJ]". 

Ao deliberar sobre o pedido, o magistrado também afirmou que "naturalmente, todos os cidadãos deveriam seguir as recomendações previstas, para que seja contida a transmissão em massa do vírus, que provoca a Covid-19". 

"Não podemos perder de vista, o que é uma recomendação e um dever imposto ao cidadão", escreveu Sá Baptista.G1

quinta-feira, 19 de março de 2020

Bolsonaro acha que país volta ao normal em 6 meses e adia notícias para SBT

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) declarou hoje, em sua live semanal no Facebook, que o Brasil deve se recuperar do surto do coronavírus em seis ou sete meses.

Na live, Bolsonaro decidiu adiar novidades sobre como o governo está enfrentando a doença e repercutiu apenas as medidas que já tinham sido anunciadas na coletiva que realizou ontem com os ministros.

Ele disse que revelou novidades sobre o covid-19 no Brasil em uma entrevista ao SBT que vai ao ar amanhã no programa do Ratinho, às 22h30.

"A gente espera, acha, que três ou quatro meses essa crise, esse pico do vírus, diminuirá e a partir de uns seis ou sete meses os países, o Brasil no caso, entra na normalidade", disse o presidente.
 
Bolsonaro ainda afirmou que conversou com o ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Augusto Heleno, que foi diagnosticado nesta semana com a covid-19.

"Conversei com o general, que está no 4º dia que deu positivo nele. Eu falei: 'como você está se sentido, general?'. E ele: 'nada, inclusive fiz 50 minutos de bicicleta'", contou o presidente. uol

EUA aprovam remédio antimalária em tratamento contra coronavírus

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a aprovação do uso de medicamento antimalárico no tratamento contra o novo coronavírus, que é responsável por causar a covid-19. O comunicado aconteceu nesta quinta-feira (19) durante entrevista coletiva na Casa Branca, em Washington.

Trump disse que o cloroquina, ou hidroxicloroquina, “mostrou resultados preliminares muito encorajadores” e, ainda, que a disponibilização do medicamento poderia ser realizada “quase imediatamente”. O líder norte-americano ressaltou também a possibilidade disso representar “um divisor de águas” diante da pandemia.

Pesquisadores na China rescobriram, recentemente, que o uso de cloroquina em pacientes com pneumonia associada à covid-19 apresentaram melhora e indíces menores de internação hospitalar.

O medicamento, que já vinha apresentando bons resultados no tratamento da SARS (Síndrome Respiratória Aguda Severa), agora, tem mostrando resultados "encorajadores" nos primeiros testes realizados. 

Durante a coletiva, o governo norte-americana cobrou que a FDA (Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos) agilize os processo para acelerar o desenvolmento de tratamentos contra o novo vírus. "Temos que remover todas as barreiras", disse o presidente.

Combate à pandemia

Cientistas do mundo inteiro seguem na luta pelo melhor tratamento e uma possível cura do novo coronavíris. No entanto, um estudo publicado no periódico científico The New England Journal of Medicine, na quarta-feira (18), concluiu que medicamentos contra o HIV para tratar alguns pacientes com covid-19 não se mostraram eficientes

Não existem medicamentos específicos contra o novo coronavírus. A combinação de drogas contra o HIV era uma esperança de cientistas e médicos.

 R7

Pastor da Coréia do Sul pede desculpas por propagar coronavírus

Lee Man-Hee, considerado o mais poderoso pastor pentecostal da Coréia do Sul, ajoelhou-se e implorou perdão em uma entrevista coletiva. O líder religioso é responsável por 60% dos mais de 8 mil casos confirmados de coronavírus no País. 

As mortes na Coréia já passam de 90 e a maior parte dos infectados fazem parte da seita religiosa de Lee. Em janeiro, ele enviou um grupo de sua igreja para Wuhan, epicentro da pandemia do Covid-19, prometendo curar os chineses infectados. A situação é tão gravo que o pastor está prestes a ser indiciado por homicídio culposo. 

A equipe enviada por Lee não só não curou chineses, como voltaram infectados para Coréia e espalharam o coronavírus. As autoridades sanitárias do país já identificaram que em média, três a cada cinco pacientes carregam herdeiros do vírus importado pelo grupo religioso.
As informações são da BBC News.

Polícia vai poder fechar igrejas e templos que abrirem no DF

O governador Ibaneis Rocha (MDB) vai publicar novo decreto nesta quinta-feira (19/03) para combater a proliferação do coronavírus na capital. Depois de o número de infectados disparar em Brasília, com crescimento de 36 para 61 casos, o chefe do Executivo local decidiu tomar novas medidas para que as pessoas mantenham o isolamento e fiquem em casa.

Assim, divulgará decreto no Diário Oficial (DODF) autorizando a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) a fechar portas de igrejas e templos religiosos que fizerem cultos e missas, possibilitando a aglomeração de pessoas. As informações são do site Metrópoles.

No último domingo, alguns templos religiosos obedeciam recomendação de não abrir. A Assembleia de Deus de Madureira, da Igreja Adventista e também a Comunidade Espírita estavam fechadas. Outras optaram, durante as celebrações, a orientar os fiéis em relação à prevenção contra proliferação do Covid-19.

Até o último boletim da Secretaria de Saúde do DF, 235 pessoas eram suspeitas de ter o coronavírus e 134 tinham sido descartados. Cinco deles foram considerados como contaminação entre moradores de Brasília, a chamada contaminação local.JM

2º pedido de impeachment contra o Presidente Jair Bolsonaro é protocolado (vídeo)

O deputado federal Alexandre Frota (PSDB=SP) protocolou hoje na Câmara dos Deputados o pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Ex-aliado de Bolsonaro, Frota aponta que o pedido conta com 38 páginas e seis crimes cometidos pelo atual presidente. "Não importa se você é de direita, de esquerda, de centro. Não importa religião, cor, sexo... o importante é que todos estejam juntos este momento", disse o deputado.
"Não é possível mais que este homem fique comandando a nação brasileira. E por isso eu conto com todos vocês, com o Brasil", completou.

Frota tinha anunciado semana passada que entraria contra o presidente da República. O parlamentar justifica que Bolsonaro cometeu crimes de responsabilidade e contra a saúde pública durante os protestos deste domingo (15).
A peça que Frota montou acusa o presidente de atentar contra os poderes da União, quando convocou protestos para o último domingo, e à administração pública.

O documento também se baseia em ataques à imprensa e jornalistas. Outro ponto é sobre a circulação de Bolsonaro em meio aos manifestantes, contrariando as orientações do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

O parlamentar que se elegeu em palanque com Bolsonaro, rompeu com o presidente ano passado e chegou a ser expulso do PSL, então partido de Bolsonaro. uol

Brasil decide fechar fronteiras com 8 países por 15 dias

O governo brasileiro decidiu restringir por 15 dias a entrada, apenas por via terrestre, de estrangeiros de oito países que fazem fronteira com o Brasil como medida de contenção ao avanço no novo coronavírus.

São eles Argentina, Bolívia, Colômbia, Guiana Francesa, República Cooperativa da Guiana, Paraguai, Peru e Suriname.

Como já tinha sido anunciada medida semelhante para a Venezuela, com isso, fica restrito o acesso de estrangeiros em todas as fronteiras terrestres do Brasil, à exceção do Uruguai.

“Fica restringida, pelo prazo de quinze dias, contado da data de publicação desta portaria, a entrada no país, por rodovias ou meios terrestres, de estrangeiros oriundos dos países mencionados”, diz a portaria.

O texto esclarece ainda que o prazo poderá ser prorrogado de acordo com recomendações da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

A decisão foi determinada em portaria que será publicada nesta quinta-feira (19). O governo informou ainda que será feita uma determinação específica para o Uruguai, que deve ser publicada também nesta quinta.

A decisão foi tomada conjuntamente pelos ministérios da Defesa, Justiça e pela Casa Civil da Presidência da República. A portaria foi divulgada após reunião do comitê de crise criado pelo governo para tratar do impacto do avanço do novo coronavírus no país.

De acordo com a portaria, a medida não será aplicada a brasileiros, tanto nascidos em território nacional quanto naturalizados.

Os estrangeiros nas seguintes condições também não serão atingidos pela decisão do governo: imigrantes com prévia autorização de residência definitiva em território brasileiro, profissional estrangeiro em missão a serviço de organismo internacional, desde que devidamente identificado, e funcionário estrangeiro acreditado junto ao governo brasileiro, caso de integrantes de corpos diplomáticos de outros países, por exemplo.

A portaria esclarece ainda que a restrição não impedirá “o livre tráfego do transporte rodoviário de cargas, nem a execução de ações humanitárias transfronteiriças previamente autorizada pelas autoridades sanitárias locais; assim como o tráfego de residentes de cidades gêmeas com linha de fronteira exclusivamente terrestre”.

Em caso de descumprimento, a portaria prevê como punições a responsabilização civil, administrativa e penal e a deportação imediata, acrescida da inabilitação de pedido de refúgio.
*Folhapress