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quinta-feira, 2 de abril de 2020

Bolsonaro atende a pastores e “proclama” jejum contra o coronavírus (vídeo)

O presidente Jair Bolsonaro “proclamou” um dia nacional de jejum no Brasil neste domingo (5). Em conversa com pastores na saída do Palácio da Alvorada, o presidente ouviu palavras proféticas e recebeu orações.

Um dos pastores que estava no grupo, disse ao presidente que ele tinha “autoridade” e pediu que ele convocasse a nação para um jejum em meio à crise e pandemia de Covid-19.

Outro pastor lembrou ao presidente sobre “um povo” que está clamando aos céus pela resposta divina e fez declarações ao presidente – parafraseando versos bíblicos, dizendo que “pelejarão contra ti, mas não prevalecerão”.

Ao responder os pastores e agradecer aos evangélicos que tem orado pela nação e por sua liderança, o presidente afirmou que “com Ele ao nosso lado… o Brasil saíra dessa muito mais forte”.
Concluiu dizendo que “para quem tem fé e acredita, domingo é dia de jejum”.

Fonte: Gospelprime

Justiça determina que cultos religiosos não sejam considerados serviços essenciais

Decisão é de juiz federal de primeira instância do DF, e contraria decreto de Bolsonaro que incluiu atividades religiosas como serviços essenciais.

Um juiz federal de Brasília determinou à União que exclua as atividades religiosas do rol de serviços considerados "essenciais" durante a pandemia do novo coronavírus.

Serviços considerados essenciais são aqueles que podem continuar em funcionamento durante a crise - no último dia 20 de março, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) editou um decreto para incluir nesta categoria as atividades religiosas e as casas lotéricas, entre outras atividades.

A decisão tem caráter liminar (provisório) e é assinada pelo juiz federal Manoel Pedro Martins de Castro Filho, da 6ª Vara da Justiça Federal do DF.

No despacho, o juiz cassa o trecho que do decreto de Bolsonaro que considera as "atividades religiosas de qualquer natureza" como um serviço essencial.

Para o juiz, o decreto presidencial "não se coaduna com a gravíssima situação de calamidade pública decorrente da pandemia que impõe a reunião de esforços e sacrifícios coordenados do Poder Público e de toda a sociedade brasileira para garantir, a todos, a efetividade dos direitos fundamentais à vida e à saúde previstos (...) na Constituição Federal".

"Defiro a tutela, determinando à União Federal que adote as medidas necessárias, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, a fim de impedir que 'atividades religiosas de qualquer natureza' permaneçam incluídas no rol de atividades e serviços essenciais para fins de enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus", diz a decisão judicial.

A decisão do juiz decorre de uma Ação Civil Pública (ACP) formulada pelo pelo procurador da República Felipe Fritz Braga, da Procuradoria da República no Distrito Federal (PRDF).

No despacho, o juiz de Brasília também menciona uma decisão anterior no mesmo sentido, tomada por outro juiz de 1ª instância no município de Duque de Caxias (RJ) - e que continua em vigor. uol

Bolsonaro: 'Desconheço qualquer hospital que esteja lotado, desconheço'

O presidente Jair Bolsonaro declarou nesta quinta-feira, 2, que desconhece hospitais lotados no Brasil por conta da covid-19 e que a doença "não é tudo isso que estão pintando".

"Eu desconheço qualquer hospital que esteja lotado. Desconheço. Muito pelo contrário", afirmou para apoiadores na frente do Palácio da Alvorada. O presidente citou caso de hospital no Rio de Janeiro para exemplificar sua opinião: "Tem um hospital no Rio de Janeiro, um tal de Gazolla (Hospital Municipal Ronaldo Gazolla), que se não me engano tem 200 leitos, só tem 12 ocupados até agora". Bolsonaro justificou que o Brasil é um caso "diferente".

Nesta quinta-feira, o País registrou 299 mortes por covid-19 e 7.910 casos confirmados. Em todo o mundo, são cerca de 37 mil mortes e mais de 783 mil casos confirmados, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). "O vírus é uma coisa que 60% (da população) vai ter ou 70%", declarou Bolsonaro. 

O presidente reforçou o posicionamento contra o isolamento social. Ele destacou que desde o começo defendeu que a população "não pode deixar de trabalhar" em meio a crise. "A segunda onda que vem em função do desemprego vai ser terrível", declarou. Segundo ele, o País ainda terá "muita tormenta", mas sairá "muito mais forte" da crise. uol

Bolsonaro diz que coronavírus "não é isso tudo que estão pintando"

Em conversa com pastores na entrada do Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (02) que desconhece hospitais que estejam lotados por conta da doença e que o coronavírus ‘não é isso tudo que estão pintando’: “O vírus é uma coisa que 60% vai ter ou 70%. Não vai fugir disso. A tentativa é de atrasar a infecção para os hospitais poderem atender. Eu desconheço qualquer hospital que esteja lotado. Desconheço. Muito pelo contrário. Tem um hospital no Rio de Janeiro, um tal de Gazolla [Hospital Municipal Ronaldo Gazolla], que se não me engano tem 200 leitos,  só tem 12 ocupado até agora. Então, não é isso tudo que estão pintando até porque, no Brasil, a temperatura é diferente, tem muita coisa diferente aqui”, apontou.

O presidente disse ainda que é necessário convencer governadores a não continuarem sendo radicais. Ele voltou a atacar o governador de São Paulo, João Doria, dizendo que ele ‘acabou com o comércio’. “O governador Doria acabou de fazer um vídeo agora. Um vídeo assinado pelos governadores do Sul e Sudeste dizendo que eu sou responsável e tenho que resolver o problema de arrecadação deles. Eles acabaram com o comércio. O Doria acabou com o comércio na estrada. Não pediu para mim, não conversou comigo, para fazer aquela loucura. É aquela história: o corpo está doente, vamos dar o remédio. Agora, se der três ou quatro vezes a dose a mais, é veneno. É o que o governador fez em São Paulo: um veneno. Acabou ICMS, vai ter dificuldade para pagar a folha agora, com toda certeza, nos próximos um ou dois meses... E quer agora vir pra cima de mim?Não.

Tem que se responsabilizar pelo que ele fez. Ele tem que ter uma fórmula agora de começar a desfazer o que ele fez de excesso há pouco tempo. Não vai cair no meu colo essa responsabilidade. Desde o começo, eu estou apanhando dele e mais alguns exatamente por falar isso." 

Bolsonaro também comentou sobre as críticas que recebeu sobre a visita que fez a regiões de Brasília no último dia 30 e desafiou governadores a fazerem o mesmo para conhecerem a realidade dos trabalhadores informais. 

“Duvido que um cara desses, um governador desses, um Doria da vida, um Moisés [Carlos], vai no meio do povo. Não vai. Algumas outras autoridades que me criticam, vai lá conversar com o povo. A justificativa é: 'não vou porque posso pegar...'. Tá com medinho de pegar vírus? Tá de brincadeira”, concluiu.

Os pastores oraram por Bolsonaro e pediram uma linha de crédito para igrejas. CB

Pastor orienta que fiéis usem seus dízimos para comprarem alimentos para quem precisa neste momento de pandemia

Assista logo abaixo um vídeo onde o pastor Daniel Zimmermann da igreja evangélica Céu na Terra de Goiânia (GO) orienta fiéis de sua congregação para que usem seus dízimos para ajudar pessoas que estão precisando, neste momento de pandemia. “Não feche os olhos para o quadro geral“, disse Zimmermann.

Pare de assistir lives de pessoas que estão querendo se beneficiar em cima da tragédia e desgraça que estamos passando“, exortou o líder evangélico.

Eu fiquei sabendo que um cantor secular fez uma live ontem e arrecadou mais de R$ 100 mil, parece, para doações. Toneladas de alimentos, mais de 750 mil pessoas. E aí, é um cantor que a gente chama de mundano, que a gente fala que não tem vida com Deus, faz uma live pra arrecadar dinheiro pra doar pras pessoas e os pastores e líderes evangélicos fazem live pra arrecadar dinheiro.

Pra que, gente? Pra quê? Meu coração queima com isso“, disse o pastor, fazendo uma referência ao cantor Gusttavo Lima que fez uma live no último dia 28 com o seu “show caseiro” ao vivo, em sua fazenda, batendo recorde de visualizações e arrecadando toneladas de doações e valores em dinheiro.

Ainda segundo orientações dadas pelo pastor Daniel, “se você souber de alguma pessoa que está ao seu lado passando fome por causa dessa situação que estamos vivendo – porque é uma situação atípica – você pega teu dízimo, compra um alimento e abençoa essa vida e ninguém vai passar fome do teu lado“. portalpapoaberto
 
“Eu estou falando isso pra comunidade que nós pastoriamos, não pra outras pessoas“, enfatizou.


Mandetta anuncia contrato de R$ 1,2 bi para compra de respiradores

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, anunciou nesta quinta-feira (2) a assinatura de contrato de R$ 1,2 bilhão para compra de respiradores. Ele disse também que o governo já tem esquema de logística montado para buscar equipamentos de combate ao novo coronavírus na China.

As informações foram apresentadas após reunião com o procurador-geral da República, Augusto Aras. O ministro não informou quantos equipamentos serão adquiridos.

No encontro, eles assinaram um acordo para integrar o trabalho dos Ministérios Públicos Federal e dos Estados com o Ministério da Saúde e os conselhos de secretários estaduais e municipais de Saúde.

Ao falar com a imprensa, Mandetta explicou que tem enfrentado dificuldades para encontrar empresas que estejam vendendo máscaras, luvas e outros materiais de seguranças.

"Se tiver necessidade de buscar lá fora, o ministro Tarcísio [de Freitas, da Infraestrutura] já está preparado para a logística internacional", afirmou.

"Se tivermos de ir à China, a Wuhan [que também foi o epicentro da epidemia no país asiático], local que mais produz esses equipamentos, temos condições e ele já tem plano de logística", disse.

O ministro ressaltou que, para comprar os respiradores, teve de contratar a empresa que fez a quinta melhor proposta.

"Conseguimos fazer uma compra. Quem ficou em primeiro e em segundo na concorrência avisou que não conseguiria fazer a entrega. Tivemos de comprar da empresa que ficou em quinto lugar e prometeu entregar em 30 dias", disse.

Segundo Mandetta, 90% dos EPIs (equipamentos de proteção individual) do mundo são produzidos na China. De acordo com ele, após a pandemia, o mundo terá de discutir uma regulação no mercado para que esse tipo de produção não fique concentrada em um único país.

O ministro também garantiu que não há risco no momento de desabastecimento de EPIs na rede pública de saúde. Ele citou, porém, os problemas de negociação que tem enfrentado para conseguir realizar as compras necessárias.

"Temos um momento intenso de ajuste de toda produção e logística. Às vezes a pessoa fala: 'Tenho recurso, eu compro'. E a empresa responde: 'Eu te vendo, mas não tenho avião'. Então, você tem de descer em outro aeroporto, transportar a carga. Querem pagamento à vista. O mercado mudou muito", disse.

"A gente está conseguindo manter todos os estados abastecidos em um bom grau. Tem estado que pediu para pararmos de entregar equipamentos porque não tem uma central de estoque, um almoxarifado."
Aras disse que o Gabinete de Integração e Acompanhamento da Epidemia do Covid-19 da PGR irá trabalhar em parceria com o Ministério da Saúde.

"Hoje subscrevemos o acordo de cooperação e integração dos órgãos de saúde do MP brasileiro de forma que todos os estados do Brasil que receberem demandas irão transmitir as informações para o gabinete de integração que irá fazer a interlocução com os ministros Mandetta, Braga Netto [Casa Civil], Ernesto Araújo [Relações Exteriores] e todos os órgãos competentes, como a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)", afirmou.

Mandetta também ressaltou a necessidade de os órgãos atuarem juntos para evitar que iniciativas regionais sejam tomadas pelo MP sem um olhar do problema do país todo.

"A gente formalizou hoje uma maneira de os conselhos de secretários estaduais e municipais e o Ministério da Saúde, que formam o triângulo do SUS, trabalharem em conjunto com MPs Federal e estadual. Com isso, a gente consegue ter mais informações e diminuir ordens judiciais que, às vezes, são dadas na melhor das intenções, por estar vendo a situação do local, mas é necessário pensar no nacional", disse Mandetta. otempo

Mourão: Temos que continuar com isolamento para atravessar abril

O vice-presidente, Hamilton Mourão, defendeu nesta quinta-feira (2/4), a manutenção da política de isolamento social para achatar a curva da propagação do novo coronavírus em abril, quando deve acontecer o pico da epidemia no Brasil. Segundo ele, assim como outros países, o Brasil julgou a velocidade de propagação do vírus.

"Ainda estamos naquele momento pré-pico. A avaliação é que nós temos que continuar com a política de isolamento, no sentido de atravessarmos esse abril, quando se espera que pico da doença comece a ocorrer a partir do dia 20, 25. (...) De modo que nosso sistema de saúde e, principalmente, a chegada de insumos que estão sendo comprados, permita que a gente supere esse momento", afirmou em entrevista ao vivo transmitida pelo BTG Pactual.

Sobre as medidas econômicas de apoio à população, o vice-presidente afirmou que há um limite financeiro que pode ser gasto pela União. Questionado sobre a postura do Congresso Nacional, Mourão afirmou que é necessário ter cuidado para que não haja desperdícios e que os gastos sejam, efetivamente, para combate ao coronavírus e seus efeitos e não permanentes. CB